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Após a operação da Polícia Federal (PF), que nessa terça-feira (16) começou a investigar o desvio de recursos públicos voltados ao enfrentamento da Covid-19 em Pernambuco, as prefeituras de Paulista e do Cabo de Santo Agostinho, ambas na Região Metropolitana do Recife (RMR), garantiram que a negociação ocorreu dentro da legalidade. A fornecedora de materiais hospitalares AJS Comércio e Representações é apontada como uma empresa fictícia e não passou por licitação para fechar acordos que ultrapassam R$ 9 milhões.

Dentre as suspeitas, a PF apura o contrato de R$ 600 mil selado entre a AJS e a Prefeitura de Paulista. Entretanto, a gestão do município argumenta que o carregamento de máscaras, álcool gel, álcool 70° e luvas foi negociado por R$ 40 mil. Questionada sobre o pagamento integral, a administração não confirmou se ainda deve à empresa.

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Em nota, a Prefeitura de Paulista explica que parte do material foi repassado para que a secretaria de Educação viabilizasse a entrega dos kits alimentação. O resto dos itens adquiridos ainda não foi entregue, mas foi informado que há um planejamento para o recebê-los.

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, também na Região Metropolitana do Recife, destaca que a negociação não trouxe prejuízo aos cofres públicos. A gestão afirma que avaliou os valores praticados no mercado antes de adquirir R$ 509 mil em equipamentos de proteção individual. Todo lote já foi recebido e é utilizado por profissionais de Saúde do município, aponta a nota.

A Prefeitura de Olinda já havia se pronunciado e reiterou o compromisso com a investigação.

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