Tópicos | comunidade Beira Rio e Bode

Cerca de 50 moradores da Comunidade Beira Rio, situada na Várzea, realizaram um protesto no final da Avenida Caxangá, no limite entre Recife e Camaragibe, na zona oeste da capital pernambucana. Vários entulhos foram queimados pelos manifestantes e o Corpo de Bombeiros foi acionado para combater as chamas na via. A manifestação deixou o trânsito lento no local. 

O grupo alega que teve as casas destruídas pela Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon), na última sexta-feira (17). "Muita gente mora na comunidade. Agora, cerca de 30 famílias estão sem casa porque o órgão da Prefeitura do Recife destruiu nossas casas sem nos avisar nada. Meus pertences ficaram jogados em frente ao barraco destruído", disse o sinaleiro Dijones Galdino, de 33 anos, que morava há um ano na comunidade. Ao todo, foram 13 barracos destruídos pelo órgão, segundo os moradores.

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No sentido cidade, duas faixas da Caxangá ficaram bloqueadas. Os condutores só conseguiram passar em uma das faixas devido à ocupação dos moradores nas vias. Já no sentido subúrbio, apenas uma faixa ficou interditada, deixando o trânsito lento na área. 

A Polícia Militar (PM), Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) e orientadores da CTTU estão no local para fazer a segurança e orientar motoristas.

Com informações de Jorge Cosme

Um protesto de moradores das comunidades da Beira Rio e do Bode interditou, no final da tarde desta terça-feira (20), a Avenida Herculano Bandeira, no bairro do Pina, zona sul do Recife, próximo a Igreja do bairro. Eles reivindicaram o direito às suas casas, já que a Prefeitura do Recife as derrubou prometendo novas moradias em conjuntos habitacionais.

“A prefeitura chega dizendo que em três dias é preciso desocupar as casas, oferecendo cinco mil reais ao pessoal, mas pra onde eles vão? Não se compra em lugar nenhum uma casa por cinco mil reais”, conta o autônomo Fernando da Silva, 26, que presenciou todo o ocorrido. “As pessoas da comunidade estão trabalhando na obra, como funcionários, para habitar no local, mas a prefeitura está dando prioridade para as pessoas de fora. Isso é errado, o certo é priorizar os trabalhadores da comunidade que estão trabalhando para ter a sua casa”, completa. 

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No local, podia ser visto os vestígios de pneus queimados e pedaços de madeira. Devido à manifestação, o engarrafamento da Agamenon Magalhães, que já é intenso nesse horário de pico, ficou pior. De acordo com os agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), eles escolhem o horário de pico para começarem o protesto. O congestionamento passou pela Agamenon, sentido Olinda-Boa Viagem, indo pelo Viaduto Capitão Temudo, até chegar na Avenida Herculano Bandeira.

O protesto terminou por volta das 19h30 e duas pessoas foram encaminhadas para a Delegacia de Boa Viagem, onde passaram por averiguação e foram liberadas após assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Segundo o autônomo, a comunidade está organizando outra movimentação provavelmente para esta semana.

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