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Falecido nesta segunda-feira (8) aos 78 anos, o alemão Franz Beckenbauer já teve laços estreitos com o futebol pernambucano. Uma partida que nem todos lembram aconteceu no final da década de 1970, quando Beckenbauer, à época defendendo o New York Cosmos, mediu forças com o Náutico, que fazia excussão em Port Of Spain, capital de Trinidad e Tobago.

Beckenbauer já tinha 34 anos e era um jogador consagrado, tendo conquistado a Eurocopa de 1972 e a Copa do Mundo de 1974, quando os alemães venceram o “Carrossel Holandês”, comandado pelo craque Johan Cruyff na grande decisão. Além dele, o Cosmos contava com outros craques internacionais, como o goleador italiano Giorgio Chinaglia e o brasileiro Marinho Chagas, que havia passado pelo Timbu sete anos antes.

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A bola rolou no dia 7 de março de 1979, no Queen Stadium. A equipe norte-americana chegara com pompa de favorito, por ser uma verdadeira constelação de estrelas, enquanto os alvirrubros tinham os desconhecidos Didi Duarte e Campos, de 28 e 26 anos, respectivamente.

Mas o grande herói daquele dia foi o goleiro Ademar, que pegou tudo que veio à sua meta – uma delas numa defesa antológica após cabeceio de Chinaglia – e obrigou o público a deixar o estádio sem um golzinho sequer. Após o apito final, Chinaglia e Beckenbauer foram ao vestiário pernambucano cumprimentar o arqueiro. Já os alvirrubros aproveitaram o ensejo para tirar o Kaiser, como era conhecido o craque alemão.

Na mesma excursão, o Náutico derrotou a seleção do país caribenho de Barbados, por 3 x 1, além de fazer um jogo amistoso contra o Malmö, da Suécia, perdendo pelo placar mínimo.

A crônica dessa partida entre Cosmos e Náutico foi registrada pelo jornalista pernambucano Lenivaldo Aragão, para a Revista Placar, e reproduzida por Cássio Zirpoli, que na época integrava o Diario de Pernambuco. 

Um grupo de cientistas alertou nesta terça-feira (18) sobre o perigo crescente relacionado ao lixo espacial acumulado durante seis décadas de exploração do cosmos, seja por meio de satélites ou em missões com astronautas.

Em menos de um quarto do século, o número de detritos com tamanho o suficiente para destruir uma nave espacial duplicou, de acordo com informações dos participantes de uma conferência da Agência Espacial Europeia (ESA) em Darmstadt, na Alemanha.

"Estamos muito preocupados", declarou Rolf Densing, diretor de operações da ESA, que espera por uma conscientização diante de um problema que julga poder ser resolvido apenas globalmente.

O risco de colisões com lixo espacial é estatisticamente baixo. Porém, ele aumentou com as sucessivas missões espaciais iniciadas em 1957, com o lançamento do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial, pela União Soviética.

Destroços dos foguetes, satélites fora de serviço, ferramentas perdidas por astronautas: todos esses objetos se multiplicam cada vez mais sob efeito das dispersões e colisões em cadeia.

Esses resíduos são capazes de alcançar 28.000 quilômetros por hora, velocidade essa na qual até mesmo um pequeno objeto pode ser suficiente para causar enormes danos.

Em 1993, alguns radares terrestres localizaram 8.000 objetos que tinham dimensão de mais de 10 centímetros. "Hoje em dia, temos cerca de 5.000 objetos com mais de um metro de comprimento, 20.000 objetos de mais de 10 cm... e 750.000 "partículas de 1 cm" provenientes da colisão desse lixo, especificou Holger Krag, responsável pelo departamento de resíduos espaciais da ESA.

A Agência Espacial Europeia afirma receber um alerta por colisão a cada semana, relacionado apenas aos seus 10 satélites situados na baixa órbita terrestre. Esses devem efetuar manobras entre uma a duas vezes ao ano para evitar acidentes.

O astronauta francês Thomas Pesquet explicou em um vídeo que a Estação Espacial Internacional (ISS), na qual vive atualmente, é capaz de resistir ao impacto de objetos de até 1 centímetro de diâmetro.

"A estação deve realizar manobras com frequência para evitar (a colisão com) os objetos, mas precisa de 24 horas para poder ser novamente acionada", contou Pesquet diretamente da ISS. Caso a tripulação não tenha tempo de evitar que o impacto aconteça, deve "ir a seu refúgio, a nave espacial Soyuz, para poder abandonar a estação em caso de colisão", ressaltou. "Isso ocorreu quatro vezes na história da ISS", salientou.

Depois de divulgar seu apoio ao quinto mandato de Joseph Blatter à frente da Fifa, argumentando que a entidade precisava de gente com experiência, Pelé, em passagem por Cuba, disse que o "o mais importante é ter gente honesta" no comando da entidade. Em entrevista à britânica BBC, Pelé, de 74 anos, disse que os casos de corrupção na Fifa não lhe dizem respeito.

"As posições que tomo são como ex-jogador. Quero que o futebol uma as pessoas e pare as guerras. É isso que o futebol consegue", disse, citando seu próprio caso quando jogou na África pelo Santos.

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Pelé não esperava pela renúncia de Blatter, anunciada na última terça-feira. "Pegou a todos de surpresa. Mas digo que nesta vida, temos sempre de mudar. Para reorganizar coisas é preciso contar com gente honesta e a Fifa precisa de boas pessoas em seu comando."

Blatter renunciou quatro dias depois de ser eleito para mais um mandato. Na semana passada, antes do início do Congresso da Fifa, em Zurique, vários membros da entidade foram presos acusados de envolvimento em casos de corrupção no futebol, entre eles o brasileiro José Maria Marin, presidente da CBF até 16 de abril.

Blatter queria continuar no poder, mas se viu compelido a deixar o cargo. Ele disse que as pessoas do futebol não o queriam mais no comando da entidade, mas negou que a Fifa e ele próprio tenham participado de qualquer ato ilícito no futebol. Porém, seu secretário-geral, Jérôme Valcke, é acusado de envolvimento em pagamento de propina de US$ 10 milhões a dirigentes caribenhos pela escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010.

Com a renúncia de Blatter, a Fifa terá novas eleições, ainda sem data definida, mas que deve ocorrer entre o fim deste ano e o início de 2016. A Fifa continua sob investigação do FBI.

COSMOS - Pelé está em Cuba como convidado do Cosmos para ver uma partida entre seu ex-clube nos Estados Unidos e a seleção nacional, disputado na última quarta-feira.

A equipe nova-iorquina goleou os cubanos por 4 a 1, no primeiro encontro entre equipes dos Estados Unidos e da ilha caribenha, depois do anúncio da reaproximação entre os dois países no fim do ano passado.

Lucky Mksona marcou dois gols para o Cosmos, que também anotou com Sebastián Guenzatti e Hagop Chirishian. Andy Vaquero diminuiu para Cuba, em duelo disputado no Estádio Pedro Marrero, em Havana. Pelé daria o pontapé inicial da partida, o que acabou não acontecendo em razão da forte chuva.

Em 17 de dezembro de 2014, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram o restabelecimento das relações entre Cuba e Estados Unidos. Desde então, o esporte tem ajudado nessa reaproximação, com os ex-jogadores de basquete Dikembe Mutombo e Steve Nash tendo visitado Cuba no final de abril. Agora uma partida de futebol foi realizada na ilha caribenha.

A grandiosidade da nova série Cosmos, uma parceria do NatGeo com a Fox que vai ao ar nesta quinta-feira, 13, se comprova antes do primeiro episódio. O remake da bem-sucedida produção dos anos 80 comandada pelo astrônomo Carl Sagan terá grandiosa estreia mundial, com exibição em 170 países e em 48 idiomas.

A atração volta repaginada, com efeitos visuais primorosos, novos questionamentos sobre o universo e nomes como Seth MacFarlane (Uma Família da Pesada) como produtor-executivo.

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Nesta quinta, 13, às 22h30, NatGeo exibe o primeiro capítulo simultaneamente com Nat Geo Wild, Fox, FX, Fox Life, Bem Simples, Fox Sports, Fox Sports 2 e Fox & Nat Geo HD. A partir do dia 20, os episódios serão exibidos às quintas-feiras no mesmo horário no NatGeo. Já nos Estados Unidos, a atração ganhou um improvável garoto propaganda: o presidente Barack Obama.

Carl Sagan (1934-1996), astrônomo, escritor e condutor televisivo, foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da série original - em 1980, Cosmos foi vista por mais de 750 milhões de pessoas - por apresentar temas complexos em linguagem simples, em um contexto em que o universo ainda era grande fonte de interesse do grande público, remanescente da guerra fria e da corrida espacial. A televisão inovava ao propor a discussão científica como entretenimento e a produção levou três prêmios Emmy.

Mais de 30 anos depois, Cosmos volta à TV sob um novo panorama. "Cosmos quer mostrar que ciência não é mais aquela matéria chata da escola que você tinha que assistir mas não via sentido prático", diz o novo apresentador da série, o astrofísico norte-americano Neil deGrasse Tyson, de 55 anos, um pupilo de Sagan.

"Em cada programa, vamos dar informações que correlacionem algo do universo, seja macro ou microscópico, com o espectador. Uma geração se passou desde que a série original foi ao ar. Estamos diante de uma nova ordem mundial, política, cultural e social. Cosmos vem pôr luz sobre alguns temas para que possamos entrar bem nesse século 21, que está apenas começando."

À altura do original em termos de carisma e didatismo, Tyson é presença constante em programas de televisão e rádio americanos como comunicador de ciência. Ann Druyan, viúva de Sagan, é a roteirista e diretora do novo programa; completa a equipe o diretor de fotografia Bill Pope, famoso pela trilogia Matrix.

Tyson, que assume o lugar de seu mentor como condutor da nave exploradora que é ponto de partida para cada aventura. Seguindo o propósito de conseguir uma audiência global e falar a um público que não necessariamente detém conhecimento teórico sem aborrecê-lo, a parceria com o estúdio Flurry Door, de MacFarlane, foi um passo essencial.

"Seth é conhecido por suas animações, mas pouca gente sabe que ele é um entusiasta da ciência", conta o produtor Mitchell Connald. ""Além disso, Seth tem muita influência em Hollywood, então ele levou o projeto à Fox e conseguiu sua atenção." Como resultado, muitas das histórias dos personagens apresentados em Cosmos são animadas, o que proporciona agilidade à atração e faz um contraponto com as amplas e profundas imagens do espaço escuro, planetas e galáxias.

O primeiro capítulo conta a trajetória do frei dominicano Giordano Bruno, que no século 16 ousou propor a ideia de uma pluralidade de mundos, e foi considerado herege pela Igreja Católica. "Foi ideia de Seth optar por animação e concordamos que seria um atrativo às novas gerações", conta Connald. "Queremos atrair essas crianças. Sou de uma geração que cresceu com as missões à lua, um tempo em que nossos heróis eram astronautas e cientistas. Hoje, os heróis dos meus filhos são atletas, atores, músicos."

Para o apresentador Neil deGrasse Tyson, Cosmos é um lembrete de que a ciência está ao nosso redor, em todos os lugares. "Além de nos posicionar no tempo e no espaço, o programa vai falar sobre o que a ciência pode fazer por nós como indivíduos e nos preparar para o futuro. Hoje, muito se discute sobre como extrairemos energia no futuro ou qual o próximo avanço da tecnologia. Queremos reinstaurar a curiosidade nas pessoas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Carlos Alberto Torres, Franz Beckenbauer e, principalmente, Pelé. Lendas do futebol vestiram a camisa do New York Cosmos entre 1971 e 1984. O fim do investimento da Warner marcou o terminou da equipe. Entretanto, nos últimos anos o britânico Paul Kemsley, ex-diretor do Tottenham, comprou a franquia e conseguiu recolocar o Cosmos novamente no calendário esportivo dos Estados Unidos.

Entretanto, as estrelas do passado não podem entrar em campo. O Rei do Futebol e os demais servem apenas como referências e embaixadores do clube pelo mundo. Dentro das quatro linhas, jogadores com menos status.

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O craque, para se ter uma ideia, é o brasileiro naturalizado espanhol Marcos Senna. Longe de ser um jogador ruim, mas ainda mais distante de ser uma lenda. Senna, hoje com 37 anos, passou 11 temporadas no Villarreal e foi campeão da Eurocopa 2008 pela Espanha.

O New York Cosmos é comando pelo venezuelano Giovanni Savaressi. E "Coach Gio", como é conhecido o técnico nos EUA, também conta com outro brasileiro no elenco: Rovérsio. Lembra dele? Zagueiro de 29 anos, revelado pelo Santa Cruz e que passou pelo Orduspor, da Turquia, e pelo Betis e Osasuna, da Espanha.

 Por enquanto, o Cosmos disputa a NASL (liga secundária do país, abaixo da MLS), mas os diretores que garantem que os planos são bem mais ambiciosos... Assim como o brilhante passado do clube.

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