Os portões fecharam às 8h para o primeiro dia da segunda fase do vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Poucos minutos antes, o movimento de feras é intenso.
Nas proximidades dos prédios da Unicap, o engarrafamento fez os feras descerem dos ônibus e carros e irem andando, para não perder a prova. Muitos candidatos chegaram correndo. Os pais organizaram um corredor para facilitar a entrada dos feras. Ao todo, 48,5 mil candidatos estão inscritos para concorrer a uma vaga da UFPE e fazem hoje (27) provas de português 1 (compostas por duas questões discursivas), história e química.
Confira as fotos da movimentação neste domingo.
Quando os portões foram fechados, os pais se reunião e fizeram uma oração pelos filhos. Muitos pais pretendem ficar no local até a saída dos filhos. "Não me incomodo de ficar até quase meio dia. É imporatante para passar confiança", disse Severino Carlos de Lima, pai de Giselle Roberta de Lima, 18, que faz o vestibular pela primeira vez. Conceição Costa, mãe de Patrícia de Fátima Costa, 20, que tenta pela segunda vez uma vaga para direito, já está acostumada a acompanhar a filha. "No ano passado, fiquei esperando. Neste ano, já passamos pelo Enem e vou permancer aqui até ela sair", disse ela em frente ao portão do bloco G da Unicap.
##RECOMENDA##
ATRASOS - No bloco A da Unicap, o estudante Davi Simões, que faz vestibular pela primeira vez, chegou depois que os portões foram fechados. "O ônibus atrasou e, como uso muleta, não conseguiu correr", desabafou. Outra candidata, Thayara Priscila, 18 anos, que faria vestibular para engenharia, chegou a entrar no Bloco A, mas como faria prova no bloco G, foi retirada pelos fiscais e, muito abalada, foi amparada por mães de outros feras. De acordo com a Covest, outro atraso foi registrado no bloco B da Unicap. No CAC/UFPE, um estudante também chegou depois das 8h e perdeu o exame.
CELULARES - Conforme o Manual do Candidato, os estudantes estão proibidos de terem acesso aos locais de prova portando celulares ou qualquer outro equipamento eletrônico de comunicação e transmissão de dados. Alguns estudantes que desconheciam a regra, após serem impedidos de acesar as salas de prova, deixaram os aparelhos com pais de outros alunos e até com ambulantes, para não correrem risco de serem eliminados.