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A Estônia pode ser o primeiro país do mundo a emitir sua própria moeda virtual. Batizada provisoriamente de “Estcoin”, a criptomoeda pode ser usada como forma de pagamento para empresas que possuem negócios virtuais no país, chamadas de e-residents (moradores eletrônicos em tradução livre). A conversão será feita pelo valor do euro no dia do pagamento, segundo informações da agência Reuters. Porém, a ideia não é uma iniciativa do governo do país, e sim de Kaspar Korjus, empresário do ramo de tecnologia.

A proposta foi recebida com grande entusiasmo pelo setor privado e o empresário busca apoio dos políticos nessa empreitada. O argumento é de que o investimento os e-residents vão gastar €1,8 bilhões (quase R$ 8 bilhões) no país nos próximos oito anos, conforme levantado por uma consultoria independente. “O propósito do Estcoin é acelerar isso (investimento) e, ao mesmo tempo, trazer mais interessados no desenvolvimento digital do país”, declarou o empresário.

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Entre os pontos negativos apontados pelos parlamentares da Estônia estão o fato de que empresas podem usar esse novo tipo de transação para escapar dos impostos e a declaração do Banco Central Europeu de que reconhece apenas o euro como moeda corrente no bloco. Outros países já tentaram colocar esse plano em prática, entre eles a Suécia e a Venezuela, mas sem resultados satisfatórios.

Os irmãos gêmeos idênticos que processaram Mark Zuckerberg afirmando que ele roubou a ideia do Facebook, e chegaram a ganhar US$ 65 milhões da empresa em 2011 após um processo, investiram parte da quantia na moeda virtual bitcoin e agora se tornaram um dos poucos bilionários com o ativo financeiro.

A bitcoin atingiu o valor de US$ 11.395 na semana passada. O aumento tornou muito de seus investidores milionários, mas Tyler e Cameron Winklevos são consideradas as primeiras figuras públicas a acumularem mais de US$ 1 bilhão com o investimento.

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Esse é um retorno impressionante sobre um investimento de US$ 11 milhões feito há apenas quatro anos. Os irmãos não venderam uma única unidade de seus bitcoins e esperaram pacientemente a moeda se valorizar. Quando eles apostaram no ativo, um bitcoin era negociado por US$ 120.

A quantia aplicada veio dos US$ 65 milhões que os irmãos ganharam em um processo contra o Facebook em 2011. Eles afirmaram que Mark Zuckerberg roubou sua ideia sobre a rede social, enquanto os três eram estudantes de graduação na Universidade de Harvard, nos EUA. O ocorrido foi relatado no filme intitulado "The Social Network".

A moeda digital bitcoin é muitas vezes saudada por seus apoiantes como uma nova versão de ouro. Mas a febre sobre o ativo também surge com temor por parte dos investidores. Enquanto muitos enxergam a criptomoeda como uma forma rápida de ganhar dinheiro, outros desconfiam de sua volatilidade, com intensas variações de valor apenas entre horas do dia.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste domingo que seu governo criará uma criptomoeda para enfrentar o que descreveu como um "bloqueio" financeiro ao país por parte do governo do presidente dos Estados Unidos.

Segundo o presidente, a nova moeda se chamará "petro" e terá como respaldo as abundantes reservas da Venezuela, um membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

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"Isso nos permitirá avançar rumo a novas formas de financiamento internacional para o desenvolvimento econômico e social do país e será feito com uma emissão de criptomoeda respaldada em reservas de riquezas venezuelanas de ouro, petróleo, gás e diamantes", comentou Maduro.

O presidente não detalhou em seu discurso na televisão qual será o valor da nova moeda virtual, como ela operará nem quando entrará em funcionamento.

A moeda da Venezuela, o bolívar, sofreu uma queda livre nas últimas semanas, por causa das dificuldades enfrentadas pelo país para manter seus pagamentos da dívida externa, em meio a sanções dos EUA. Fonte: Associated Press.

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