Tópicos | Bitcoin

Uma mensagem não autorizada publicada no perfil da comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) na rede social X nesta terça-feira (9) fez disparar o preço do bitcoin, em um mercado nervoso, que aguarda um possível anúncio histórico relacionado à criptomoeda.

Pouco depois das 18h, no horário de Brasília, a cotação da maior moeda digital em termos de circulação subiu para US$ 47.914, o preço mais alto em mais de 22 meses, recuando minutos depois.

##RECOMENDA##

A cotação disparou logo após a publicação de uma mensagem no perfil da SEC no X (antigo Twitter) indicando que o órgão regulador de Wall Street havia aprovado o tão aguardado lançamento de ETFs de bitcoin.

Minutos depois, o presidente da SEC, Gary Gensler, anunciou na mesma rede social que o perfil do órgão regulador havia sido "comprometido" e que uma publicação não autorizada havia sido feita.

"Esse tuíte não autorizado sobre ETFs de bitcoin não foi publicado pela SEC ou por sua equipe", confirmou um porta-voz à AFP.

O mercado americano especula há semanas sobre a aprovação do novo ativo, que ofereceria, pela primeira vez, uma opção de investimento que replica o rendimento do bitcoin sem que o investidor precise comprar a criptomoeda diretamente.

A SEC negou no passado pedidos para disponibilizar no mercado produtos semelhantes, mas, no fim de outubro, um tribunal federal de Washington ratificou que o órgão regulador não tinha motivos para negar à gestora de ativos Grayscale a aprovação do seu ETF.

A SEC tem até amanhã para se pronunciar sobre o pedido de aprovação mais antigo atualmente em análise, o da sociedade de investimentos 21Shares.

Hoje (3) faz 14 anos que o primeiro bloco da rede bitcoin foi minerado: o bloco Genesis. Nele, foi validada a emissão de 50 BTC (equivalente a cerca de R$4.506.088,26). O bloco bitcoin completa mais um ano como um dos ativos que já ultrapassou mais de um trilhão de dólares em capitalização de mercado. A equipe do LeiaJá separou algumas curiosidades, confira a seguir: 

A identidade do criador é desconhecida até hoje, porém, o pseudônimo Satoshi Nakamoto (suposto criador) colocou no bloco Genesis uma mensagem para o sistema monetário fiduciário, que ele considerava falido. Nakamoto se manteve ativo em fóruns e trocas de e-mails para melhorar a circulação da criptomoeda até 2010. Em meio aos códigos do primeiro bloco minerado está uma citação da matéria do The Times de 2009. A manchete do jornal britânico relatava que mais dinheiro seria impresso para “salvar” os bancos comerciais “grandes demais para falir”. Na época, o mundo tentava emergir da crise financeira global de 2008.  

##RECOMENDA##

Em setembro de 2021, a primeira estátua física em homenagem ao criador do bitcoin foi inaugurada na Hungria. Outro fato curioso é que, no documento, o termo "Blockchain" não é mencionado sequer uma vez. Ao invés disso, Nakamoto utiliza o termo servidor “Time Stamp”. Uma marca de tempo na rede que evitaria o duplo gasto da moeda após ser validada. Os chamados BIPs (bitcoin improvement proposal) surgem com a ideia de melhorar falhas na criptomoeda, que são percebidas conforme sua adoção e utilização.

As carteiras de bitcoin de 2008/2009 são chamadas de “era Satoshi” e não costumam apresentar muitas movimentações nos dias atuais. Para saber mais sobre o sistema financeiro do bloco bitcoin e como funciona sua mineração, acesse: https://youtu.be/Aa3uPTcR_T4 https://youtu.be/KSGd4hx3iAI. 

Você provavelmente já ouviu falar de bitcoin, mas não tanto do ethereum – segunda criptomoeda mais popular do universo de criptomoedas. Desenhada como uma rede descentralizada, ao contrário do bitcoin, ela abriu espaço para o que hoje se chama de finanças descentralizadas (DeFI, na sigla em inglês), em que se torna possível a realização de pagamentos com criptomoedas internas a ela. Por isso, seu escopo é muito mais amplo.

Fundada por Vitalik Buterin e Gavin Wood em 2015, a capitalização de mercado do ethereum representa cerca de 17% da circulação global de criptomoedas, que é de aproximadamente US$ 1,2 trilhão. Hoje, US$ 6 em cada US$ 10 investidos em criptos têm como destino o bitcoin ou o ethereum.

##RECOMENDA##

O ethereum se define como uma “plataforma global e descentralizada para movimentação de dinheiro e de novos tipos de aplicativos”, ou seja, é uma moeda digital que permite rodar diversos dispositivos financeiros dentro de sua rede (blockchain) – até mesmo outras criptos.

Uma rede blockchain funciona como uma espécie de livro público descentralizado onde transações são verificadas e registradas o tempo todo. Nela, cada agente tem direito a uma cópia igual de todas as movimentações, de forma que tudo o que é feito na rede permanece registrado. Por ser descentralizada, todos podem operar usando este mesmo livro, que é criptografado para garantir a segurança contra hackers.

No mercado atual, um ethereum custa em torno de R$ 1,4 mil, um valor bem abaixo do pico de US$ 4,8 mil de novembro de 2021, mas em recuperação da queda que sofreu em julho, quando quase caiu para abaixo da casa dos três dígitos. Essa retomada tem tornado o ethereum uma nova aposta dentro das criptos, já que sua irmã mais valiosa, o bitcoin, vive com a mesma irregularidade.

Chegando ao pico de US$ 68 mil em novembro de 2021, o bitcoin vale US$ 19 mil agora.

A diferença mais significativa para a atração do ethereum é sua possibilidade de rodar moedas digitais dentro da sua rede. Uma delas é o ether, o token nativo dessa blockchain que pode ser usado para comprar e vender qualquer coisa, inclusive bitcoins.

A rede também pode ser usada para armazenar dados e executar aplicativos descentralizados. Assim, ao invés de hospedar um software em um servidor operado pelo Google ou pela Amazon, por exemplo, onde uma única empresa controla os dados armazenados, o ethereum promete guardar aplicativos mantendo-os no controle, sem uma autoridade central fazendo essa regulação.

Mas um dos usos mais intrigantes possíveis com o ethereum são os chamados contratos autoexecutáveis. Nele, duas partes concordam em trocar bens ou serviços, mas, ao contrário dos vínculos convencionais, advogados não são necessários: as partes codificam o acordo na própria blockchain. Uma vez que as condições do contrato são atendidas, ele se autoexecuta e entrega o ether (a cripto) à parte apropriada.

A crescente popularidade do ethereum tem aumentado os custos de transação. Isso acontece porque, diferente do bitcoin, a rede não tem "verificadores de transação", isto é, agentes que atuam para certificar cada tipo de troca financeira dentro da rede. Então, quem paga por esse serviço são os próprios usuários.

Ainda assim, o investimento na cripto é recomendável por especialistas. Primeiro, porque ela tem um valor com possibilidade de expansão para o futuro. Em segundo lugar, a blockchain pode se tornar mais atraente para o público brasileiro, assim que a regulamentação estiver mais estabelecida. E terceiro, à medida que mais pessoas utilizam aplicativos distribuídos ethereum, a demanda pode aumentar – e quem já tiver um estoque dela sairá na frente.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (22) um projeto que reconhece e regula o mercado de criptomoedas no Brasil. O colegiado acolheu o substitutivo do senador Irajá (PSD-TO) a três matérias apresentadas pelos senadores Flávio Arns (Podemos-PR), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Styvenson Valentim (Podemos-RN). Caso não haja recurso para votação em Plenário, o texto poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados.

As moedas digitais usam sistemas de criptografia para a realização de transações. Ao contrário do dinheiro soberano — emitido por governos, como o real ou o dólar —, as criptomoedas são lançadas por agentes privados e negociadas exclusivamente na internet. O detentor de uma moeda virtual só pode resgatá-la usando um código fornecido por quem vendeu.

##RECOMENDA##

Segundo Irajá, quase 3 milhões de pessoas estão registradas em corretoras de criptomoedas. O número se aproxima da quantidade de investidores na bolsa de valores.

“As empresas negociadoras de criptoativos não estão sujeitas nem à regulamentação, nem ao controle do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que torna mais difícil ao poder público identificar movimentações suspeitas”, alerta.

Em 2018, foram negociados R$ 6,8 bilhões em moedas virtuais no Brasil, tendo sido criadas 23 novas exchanges (corretoras). Em 2019 já eram 35 empresas agindo livremente, sem a supervisão ou fiscalização dos órgãos do sistema financeiro, como o Banco Central ou as bolsas de valores.

O que diz o substitutivo

O substitutivo recomenda a aprovação do PL 3.825/2019, do senador Flávio Arns. Irajá considera prejudicados os PLs 4.207/2020 e 3.949/2019, sugeridos por Soraya Thronicke e Styvenson Valentim. O substitutivo traz regras e diretrizes tanto para a prestação de serviços relacionados a ativos virtuais quanto para o funcionamento das corretoras.

Irajá entende que o criptoativo não é um título mobiliário. Portanto, não fica submetido à fiscalização da CVM, que supervisiona o mercado de ações. A exceção é para o caso de oferta pública de criptoativos para captação de recursos no mercado financeiro.

O relator considera como prestadora de serviços de ativos virtuais a empresa que executa, em nome de terceiros, pelo menos um dos serviços: resgate de criptomoedas (troca por moeda soberana); troca entre uma ou mais criptomoedas; transferência de ativos virtuais; custódia ou administração desses ativos ou de instrumentos de controle de ativos virtuais; ou participação em serviços financeiros relacionados à oferta por um emissor ou à venda de ativos virtuais.

Regulação

As propostas de Soraya Thronicke e Flávio Arns estabeleciam a Receita Federal e o Banco Central como reguladores do mercado de moedas virtuais. O relator atribui ao Poder Executivo a responsabilidade de definir quais órgãos devem normatizar e fiscalizar os negócios com criptomoedas.

O substitutivo de Irajá fixa algumas diretrizes: a regulação do mercado de criptomoedas deve promover a livre iniciativa e a concorrência; obrigar o controle e a separação dos recursos dos clientes; definir boas práticas de governança e gestão de riscos; garantir a segurança da informação e a proteção dos dados pessoais; proteger e defender consumidores e usuários e a poupança popular; e garantir a solidez e eficiência das operações.

De acordo com o texto, o Poder Executivo deve criar normas alinhadas aos padrões internacionais para prevenir a lavagem de dinheiro e a ocultação de bens, assim como combater a atuação de organizações criminosas, o financiamento do terrorismo e da produção e comércio de armas de destruição em massa. Pelo texto, cabe aos órgãos indicados pelo Poder Executivo autorizar o funcionamento das corretoras e definir quais serão os ativos regulados.

O texto admite a possibilidade de um procedimento simplificado para obtenção da licença de funcionamento. O órgão pode autorizar a prestação de outros serviços direta ou indiretamente relacionados à atividade da exchange. O regulador indicado pelo Poder Executivo pode autorizar a transferência de controle, fusão, cisão e incorporação da corretora; estabelecer condições para o exercício de cargos de direção; e autorizar a posse e o exercício de pessoas nesses cargos.

Segundo o PL 3.825/2019, o órgão fica livre para decidir se as empresas terão que atuar exclusivamente no mercado de ativos virtuais ou não. As hipóteses de inclusão das transações no mercado de câmbio e a necessidade de submissão delas à regulamentação de capitais brasileiros no exterior e capitais estrangeiros no país também precisam ser definidas pelo regulador.

De acordo com o substitutivo, o funcionamento irregular sujeita a corretora e seus donos a todas as penas previstas na lei dos crimes de colarinho branco (Lei 7.492, de 1986). O regulador deve definir condições e prazos para o registro das corretoras existentes, e elas devem se adequar em até seis meses depois que a proposta virar lei.

Lavagem de dinheiro

O órgão indicado pelo Poder Executivo deve supervisionar as corretoras e aplicar as mesmas regras que a Lei 13.506, de 2017, estabelece para as empresas fiscalizadas pela CVM e pelo Banco Central. Ele deve estabelecer normas para o cancelamento da licença de funcionamento, por iniciativa própria ou a pedido, em caso de desobediência à legislação.

O projeto também submete as corretoras às regras da lei de lavagem de dinheiro (Lei 9.613, de 1998). Elas ficam obrigadas a registrar todas as transações que ultrapassem os limites fixados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o órgão brasileiro de combate à lavagem de dinheiro.

O texto propõe que as empresas sejam consideradas instituições financeiras e submetidas a todas as normas da lei de crimes financeiros (Lei 7.492, de 1986); e também ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990).

Segundo o senador Flávio Arns, o Coaf já alertou para os riscos de lavagem de dinheiro em negócios com criptomoedas. Ele informa que, em 2017, o Ministério Público e a Polícia Civil do Distrito Federal identificaram um grupo criminoso praticando pirâmide financeira com uma moeda virtual fictícia (kriptacoin). Em 2019, a Polícia Federal no Rio Grande do Sul indiciou 19 pessoas que captavam dinheiro de prefeituras para investimento em criptomoedas, prometendo rendimentos elevados.

Arns lembra que, na União Europeia, exchanges e carteiras digitais devem ser registradas nos órgãos financeiros de cada país. Estados Unidos, Japão e Austrália já regulam operações com criptomoedas e têm sistemas de licenciamento de corretoras. Além de uma série de informações sobre o negócio e os sócios, os países exigem das empresas a prevenção a fraudes e lavagem de dinheiro e mecanismos de compliance e gerenciamento de riscos, além de demonstrações contábeis auditadas.

Isenções fiscais

O substitutivo prevê a redução a zero das alíquotas de determinados tributos devidos por pessoas jurídicas. O benefício vale até 31 de dezembro de 2029 e se aplica a empresas que comprem máquinas (hardware) e ferramentas computacionais (software) para processamento, mineração e preservação de ativos virtuais.

O incentivo foi sugerido por meio de emenda do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e acolhida pelo relator, senador Irajá. Se as máquinas ou ferramentas forem adquiridas por meio de importação, serão zeradas as alíquotas de PIS, Cofins Importação, IPI Importação e Imposto de Importação. Se forem adquiridas no mercado nacional, serão zeradas as alíquotas de contribuição para o PIS, Cofins e IPI.

Têm direito às alíquotas zeradas os empreendimentos que utilizem em suas atividades 100% de fontes de energia renováveis e neutralizem 100% das emissões de gases de efeito estufa provenientes dessas atividades. Um ato do Poder Executivo deve definir a competência para autorizar e fiscalizar a concessão da isenção.

Cadastro de políticos

Uma novidade no texto foi sugerida pela senadora Soraya Thronicke e acolhida por Irajá: a criação de um Cadastro Nacional de Pessoas Expostas Politicamente (CNPEP), a ser normatizado por ato do Poder Executivo e publicado pelo Portal da Transparência. A mudança deve ser feita também na lei da lavagem de dinheiro.

Os órgãos e as entidades de quaisquer Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem encaminhar ao gestor CNPEP informações atualizadas sobre seus integrantes ou ex-integrantes classificados como pessoas expostas politicamente na legislação e regulação vigentes. O órgão gestor do CNPEP deve indicar órgãos e entidades que deixem de cumprir essa obrigação.

As instituições reguladas pelo Banco Central devem consultar o CNPEP para executar políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e avaliar o risco de crédito, por meio de convênio com o órgão responsável pelo cadastro definido em comum acordo. Outras instituições podem aderir ao convênio com o CNPEP visando combater e prevenir a lavagem de dinheiro.

Fraude

O parecer inclui na lei de crimes financeiros (Lei 7.492, de 1986) a prestação de serviços de ativos virtuais sem prévia autorização. A pena prevista é de reclusão de um a quatro anos e multa.

O texto também insere no Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) a fraude em prestação de serviços de ativos virtuais, tipificada como “organizar, gerir, ofertar carteiras ou intermediar operações envolvendo ativos virtuais, com o fim de obter vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”. A pena é de reclusão de quatro a oito anos.

Fonte: Agência Senado

O fundador da maior corretora de criptomoedas no Brasil teria registrado a empresa na Receita Federal com e-mail e telefone falsos. A Binance é alvo de inquérito policial que investiga uma movimentação atípica em torno de R$ 1,2 bilhão.

A Binance opera no Brasil desde 2020 com a B. Fintech Serviços de Tecnologia. Conforme a investigação, ela apresentou contato e e-mail que imitam o usado pela American Airlines, segundo o Globo.

##RECOMENDA##

 O CEO é Changpeng Zhao, que possui nacionalidades chinesa e canadense e também é sócio da B. Fintech.

Faraó dos Bitcoins

Desde a prisão do ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o 'faraó do Bitcoin', a Binance é investigada pelas autoridades. A Polícia Federal suspeita que ele chefie um esquema de pirâmide financeira, o qual a maior parte do dinheiro dos investidores era aplicado na empresa e, geralmente, transferido para paraísos fiscais.

No centro da discussão sobre a regulamentação do Bitcoin (BTC) estão El Salvador e a China. De um lado, o país da América Central foi o primeiro a adotar oficialmente a criptomoeda. Do outro, os asiáticos, que suspenderam a mineração e bloquearam as exchanges que operam no país. Entre os pontos de divergência, a falta de rastreabilidade e questões de sustentabilidade são discutidos e travam a ampliação das transações.

As criptomoedas são obtidas através do processo de mineração que, através das 'fazendas' de computadores, consome quantidades enormes de energia elétrica para que as máquinas realizem cálculos complexos. O estudo Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index aponta que a rede do BTC consome cerca de 121,36 terawatt-hora (TWh) ao ano, ou seja, gasta mais do que países inteiros como Argentina, Noruega e Paquistão.

##RECOMENDA##

---> Confira dicas e as vantagens de investir em Bitcoin

As fontes de energia mais utilizadas, como as atividades das hidrelétricas, usinas nucleares e termoelétricas, não são renováveis e ainda prejudicam o Meio Ambiente. Por isso, o CEO da Tesla e um dos homens mais ricos do mundo, o bilionário Elon Musk, recuou sobre a compra dos seus veículos com bitcoin.

Longe das taxas tributárias do Estado

As principais fazendas de mineração ficam na China, que tem o carvão como principal matriz energética. Nesta semana, o país interrompeu a mineração do BTC em Xinjiang e bloqueou a movimentação nas exchanges. Embora a motivação indique um reforço a proteção do Meio Ambiente, a verdadeira justificativa pode ser a falta de controle para cobrança de impostos das criptomoedas.

Especialista em contabilidade financeira Alexandro Werner em entrevista ao LeiaJá. Foto: Júlio Gomes/Leiajá Imagens

"O dinheiro está circulando lá [na exchange] e ainda não voltou para sua conta. Enquanto ele não voltar, o Governo não consegue ter rastreabilidade. Se você tem ganho financeiro, ele não vai ter recolhimento de nada", explica o especialista em contabilidade financeira Alexandro Werner.

O ataque de hackers as exchanges são inevitáveis, mas a tecnologia para evitar furos na criptografia é constantemente atualizada. Desse modo, investidores garantem que não temem as investidas contra seus investimentos guardados nas 'carteiras digitais'.

"As negativas desses países muitas vezes são por uma reserva de mercado e a insegurança ‘de onde está o dinheiro e com quem?', porque as transações entre moedas ainda não têm lastro", aponta Werner.

Sistema seguro

O fato é que o mercado de criptomoedas movimenta trilhões de dólares e já se consolidou com mais de 5.605 opções de ativos. Ele é mantido pelo sistema blockchain, que confere segurança aos usuários e permite rastrear tanto o envio, quanto o recebimento, de informações através de "pedaços de código" gerados online.

O processo pode ser descrito como uma cadeira de blocos no qual cada um contém uma hash - função matemática que pega uma mensagem ou arquivo e gera um código com letras e números que representa os dados enviados. Ele garante que as informações desse bloco não sejam violadas. Cada bloco tem uma hash que se conecta a anterior e cria uma conexão entre quem vende e quem compra.

Quem antes se desestimulava com a burocracia para investir nas tradicionais bolsas de valores, agora se atrai pela disparada do mercado de bitcoin (BTC), que movimentou no Brasil cerca de R$ 53.349.247.159 em 2020, de acordo com o Cointrader Monitor. Para o especialista em Contabilidade Financeira, Alexandro Werner, a facilidade em realizar operações através do celular é um dos fatores que justificam a alta procura por criptomoedas.

"É um mercado altamente acessível, não tem restrição e é mais fácil que uma corretora de bolsa de valores, que você tem que fazer o cadastro, esperar eles avaliarem sua conta, liberar o acesso e mandar uma senha", comparou Werner em entrevista ao LeiaJá.

##RECOMENDA##

Só no ano passado, a moeda valorizou 420% ao iniciar cotada em R$ 29.214,30 e chegar ao dia 31 de dezembro por R$ 151.903,59. Considerado "explosivo" e "dinâmico", o valor da bitcoin é muito volátil e também pode depreciar em questão de minutos.

[@#video#@]

Neste momento, uma unidade está cotada em R$ 193.131, mas pode ser adquirida de forma fracionada para atender ao seu bolso. Ou seja, dá para investir em BTC com apenas R$ 10, por exemplo.

"Quem investiu há cinco anos, hoje tá milionário. Lá em 2017, uma bitcoin custava U$ 1.180. Em março de 2020, custava U$ 5.000", comenta.

Com mais de 5.600 moedas virtuais em circulação, como a Ethereum e Ripple, Werner reforça que não há 'delay' para resgatar os investimentos, que podem ser transferidos na hora pelo smartphone.

--> El Salvador é 1º país a adotar bitcoin como moeda corrente

--> Bitcoin bate novo recorde e chega a quase US$ 50 mil

Quero investir, por onde começar?

A bitcoin, de fato, é a mais conhecida e mais cara. Porém, antes de iniciar as primeiras operações é importante traçar seu perfil como investidor e suas metas. Em seguida, busque por uma Exchange – plataforma de negociação de criptomoedas - que se adequa a sua realidade e não comprometa mais de 30% da sua renda variável - aquela que sobra após pagar as contas fixas – em investimentos.

"Se você vai tomar duas cervejas, você iria gastar o dinheiro de duas. Ele não volta mais. Se você economizar o valor de uma e colocar em uma criptmoeda, dependendo do ativo que você vai colocar, você tem ganho e, se você perder, já tinha projetado essa 'perda' na cerveja", aconselha o especialista, que sugere uma rotina de estudos sobre o mercado de criptmoedas antes de investir seu dinheiro.

Tenha estratégia financeira e se dedique às análises de gráficos que vão ajudar nas projeções para fugir das percas com a alta volatilidade. "É importante avaliar a liquidez da moeda investida, ou seja, se compram e vendem muito rápido e a capacidade de fazer girar", orienta.

Equilíbrio psicológico para enfrentar as variações do mercado

Outras qualidades de um investidor bem-sucedido, sem dúvidas, são a paciência e o controle emocional. Apesar da forma simplificada, investir se torna cada vez mais complexo. Altos investimentos feitos por quem não tem prática em operações podem evaporar no mercado. Por isso é importante separar uma reserva financeira de emergência.

"É um mercado que se você consultar toda hora, você vai ficar maluco. A não ser que você queira trabalhar na oscilação de vendas e comprar do mercado a curto prazo", acrescenta Werner, que apesar de não regulamentado, reforça a segurança do mercado e estimula a entrada de novos investidores.

No início deste mês, o Banco Central (BC) anunciou que em breve vai divulgar mais informações e detalhes sobre a moeda digital que será implantada no Brasil, o Real Digital. Recurso semelhante já é utilizado no exterior, com o Bitcoin. Fatores como a pandemia de Covid-19 têm acelerado o processo de digitalização dos meios de pagamentos como o Pix, recurso de transação bancária lançado em novembro de 2020. Com isso, as movimentações financeiras que envolvem dinheiro em espécie tendem a perder cada vez mais espaço no país, segundo especialistas. 

Para o economista e consultor tributário, Lamartine Dourado Cavalcante, as ferramentas de pagamento virtual fazem parte de uma nova tendência, que não inclui apenas o pagamento virtual, mas também o recebimento. “A tecnologia, os custos bancários, a abertura do mercado financeiro, a livre concorrência, bem como a terceirização de serviços bancários fizeram com que surgissem novos nichos de mercado, para atender todas as classes sociais”, aponta. 

##RECOMENDA##

O especialista lembra que, em dado momento na economia, descobriu-se que existem milhares de micro correntistas que precisam apenas de um cartão e um código identificador, como o CPF, para utilizar os recursos de movimentação financeira, seja para pagar uma conta ou transferir recursos. Desta forma, a figura do gerente, atendente, carimbo, caixa eletrônico e, portanto, o dinheiro vivo, é coisa de outro mundo. 

Diante de uma nova tendência é difícil apontar aspectos negativos, de acordo com Cavalcante. “Os pontos positivos são mais claros, porque a sociedade está mais receptiva aos avanços tecnológicos. As operações financeiras dão mais agilidade, retorno, bem como segurança, inclusive contra assaltos”. O economista explica que apesar das ferramentas à disposição serem benéficas, existem pelo menos dois fatores que fazem uma parcela da população ainda ser adepta do sistema financeiro tradicional: “Por não terem acesso às tecnologias e por se tratar de pessoas com baixa formação educacional, cujo  conhecimento e discernimento sobre tecnologia são limitados", afirma.

Quando se tratam de ferramentas disponíveis no meio financeiro, o especialista afirma que a criptomoeda, mais conhecida como “Bitcoin” (dinheiro eletrônico para transações) ganha mais espaço no cenário financeiro pelo mundo, em função da tecnologia e o crescente volume de opções para negociação. Apesar disto, “ainda requer uma base sustentável. Portanto, justifica-se sua repercussão por ser necessário criar uma garantia de retorno ou ainda existir uma maior transparência em sua divulgação como alternativa de operação de investimento”, pontua ele

Em um possível cenário em que fosse implantada a criptomoeda no Brasil, o mercado financeiro a receberia com desconfiança e resistência, uma vez que modelos econômicos tradicionais tendem a ser mais permanentes, porque buscam mais garantias ao investidor. “A sociedade brasileira ainda é muito ortodoxa e limitada aos velhos e tradicionais lastros financeiros. Correntes econômicas diversas se convergem para criticar o surgimento, divulgação de investimentos e aplicações com promessas de retorno fácil”, afirma. 

Para o economista, independente da dificuldade de se traçar um prognóstico acerca da nova moeda digital, a paulatina redução do uso do dinheiro em espécie circulando na economia em detrimento do aumento do uso das plataformas digitais financeiras é uma realidade irreversível. 

Na manhã desta terça-feira (27), a Polícia Civil cumpre oito mandados de prisão em quatro municípios de Pernambuco e em São Paulo para desarticular uma quadrilha suspeita de praticar sequestros, tortura e extorsão. A investigação iniciou em março deste ano, no qual o resgate de uma vítima foi pago em bitcoins.

Além dos mandados de prisão, a Justiça expediu outros 13 mandados de busca e apreensão domiciliar para serem cumpridos em Belo Jardim, Recife, Sanharó, São Bento do Una e em São Paulo. Três veículos de luxo foram apreendidos junto com uma grande quantidade de LSD e computadores.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Segundo o inquérito, a organização criminosa é envolvida nos crimes de extorsão mediante sequestro majorado, receptação, adulteração de veículo automotor, uso de documento falso e tortura.

Ao todo, 35 policiais participaram desta que é a 29ª Operação de Repressão Qualificada no estado, nomeada "Dirty Money", que envolveu as autoridades pernambucanas e paulistas.

A Bitcoin, criptomoeda cada vez mais usada em negociações de compra e venda pelo mundo, alcançou um novo recorde. Até a manhã do último domingo (14), ela valia US$ 48,7 mil, quando valorizou, subiu de preço e fechou o dia um pouco acima dos US$ 49,7 mil. Isso comprova o que os especialistas já previam: a criptomoeda e as transações virtuais como uma tendência para 2021.

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no acumulado de janeiro a setembro de 2020, os pagamentos por meios digitais chegaram a R$ 1,38 trilhão. Foram mais de R$ 16,6 bilhões em transações, sem contar as novas movimentações feitas via sistema Pix, que catapultaram a maneira como se transfere dinheiro no modo virtual com isenção de taxas ou datas e horários pré-agendados.

##RECOMENDA##

A Tesla, empresa norte-americana que desenvolve veículos elétricos de alta performance, comprou US$ 1,5 bilhão em criptomoeda e, em breve, vai aceitá-las como forma de pagamento. E o The Bank of New York Mellon informou que já abriu uma nova unidade financeira para ajudar clientes a manter, transferir e emitir ativos digitais.

Por muito tempo, várias empresas evitaram aderir a criptomoeda na rotina financeira, porém, ela se mostra cada vez mais presente como uma ferramenta preponderante para efetuar e receber pagamentos.

Por Rafael Sales

A Tesla estremeceu o mercado financeiro nesta segunda-feira (8), após revelar que teria investido cerca de US $ 1,5 bilhão em bitcoin. A empresa do bilionário Elon Musk planeja aceitar a criptomoeda como forma de pagamento em um futuro próximo. A revelação parece atender ao pedido de clientes da empresa que tem pedido a Musk que venda seus carros aceitando a moeda.

A revelação do investimento acabou também aquecendo o mercado e fez com que o Bitcoin atingisse a marca de US$ 44 mil (aproximadamente R$ 234 mil). Musk tem se manifestado sobre apoiar a criptomoeda no Twitter. De acordo com o site The Verge, o CEO fundador da Tesla teria dito:

##RECOMENDA##

"Em janeiro de 2021, atualizamos nossa política de investimento para nos fornecer mais flexibilidade para diversificar ainda mais e maximizar os retornos sobre nosso caixa que não são necessários para manter a liquidez operacional adequada. Como parte da política, podemos investir uma parte desse dinheiro em certos ativos de reserva alternativos especificados.

Depois disso, investimos um total de US $ 1,50 bilhão em bitcoin de acordo com essa política. Além disso, esperamos começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento por nossos produtos em um futuro próximo, sujeito às leis aplicáveis ​​e inicialmente de forma limitada, que podemos ou não liquidar no recebimento".

O bitcoin, considerado a principal criptomoeda do mercado, ultrapassou a marca dos US$ 30 mil pela primeira vez neste sábado (2). Há pouco, cada bitcoin tinha preço equivalente a US$ 33.004, uma alta de 12,8% em relação ao fechamento mais recente.

A alta estende um rali que, no ano de 2020, levou o bitcoin a superar as marcas históricas de 2017, ano em que chegou a encostar na casa dos US$ 20 mil. Em dezembro de 2020, o criptoativo ultrapassou este preço pela primeira vez na história, e seguiu em alta desde então.

##RECOMENDA##

Com a forte tomada de risco nos mercados globais a partir de novembro, com a confirmação da eleição de Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos e os resultados dos testes de fase 3 de diferentes vacinas contra a covid-19, o bitcoin foi favorecido por um fluxo de compra.

Adicionalmente, boa parte da alta veio, de acordo com especialistas, da entrada de novos investidores individuais nos mercados internacionais. A criptomoeda encerrou dezembro com preços pouco acima dos US$ 29 mil.

O valor do bitcoin, a primeira criptomoeda descentralizada, ultrapassou neste sábado (2) 30 mil dólares pela primeira vez em sua história. Por volta das 14h, o bitcoin valia 31.502,77 doláres, de acordo com dados compilados pela agência Bloomberg.

O Bitcoin ultrapassou o limite de 20.000 dólares pela primeira vez em 16 de dezembro. “O apetite pelo risco” face a esta criptomoeda “continua indomável”, explicou Timo Emden, diretor da Emden Research, em nota de análise, que não descartou “novos recordes históricos” a curto prazo.

##RECOMENDA##

No final de outubro, o gigante dos pagamentos online Paypal lançou uma linha de compra, vendendo em bitcoins, o que impulsionou ainda mais essa moeda virtual. Os fundos mútuos, que por muito tempo relutaram em enfrentar essa moeda cotada ao acaso, mudaram de ideia e também aumentaram a especulação.

“Muitos investidores privados ainda não ousam, estão à espera”, acrescentou Timo Enden. Os analistas do JP Morgan alertam que "o uso do bitcoin por investidores tradicionais está apenas começando", e até comparam sua ascensão com a do ouro, o valor tradicional de porto seguro.

O Bitcoin não está vinculado a nenhum ativo ou economia nacional. Criado por uma rede anônima em 2008, é totalmente descentralizado e, portanto, não depende de nenhuma instituição. Em troca, seu valor sofre altos e baixos vertiginosos.

Tudo começou 2017 com um valor inferior a mil dólares. Entre novembro e dezembro do mesmo ano, seu preço quadruplicou. Ao longo de 2018, caiu novamente, atingindo pouco mais de 3.000 dólares.

O bitcoin bateu seu próprio recorde nesta quarta-feira (16). A criptomoeda atingiu seu valor mais alto desde que começou a ser comercializada, superando a marca de US $ 20 mil (R$ 101,9 mil, em cotação atual). Impulsionada pela demanda de grandes investidores, a moeda cibernética teve uma subida de 6,3% no seu valor de mercado e passou a custar a US $ 20.670 (cerca de R$ 105,3 mil).

Criada em 2009 por Satoshi Nakamoto, o bitcoin surgiu como uma alternativa para descentralizar moedas e evitar a intervenção de governos. Em 2020, 11 anos após seu surgimento, o bitcoin acumulou uma valorização de mais de 170%. 

##RECOMENDA##

O motivo principal é a expectativa dos investidores que a moeda possa se tornar um método de pagamento convencional no futuro. Além disso, o potencial de ganhos rápidos e a resistência à informação tornam a criptomoeda um investimento mais seguro.

É muito provável que, em algum momento da sua vida, você ouviu falar em bitcoin. Talvez um primo tenha mencionado algo durante um almoço de domingo. Ou talvez você viu algo no jornal. Pode ser até que um colega de trabalho tenha falado sobre essa misteriosa moeda.

E, apesar do termo bitcoin soar familiar, há chances de que você não saiba exatamente o que são bitcoins, como surgiram, ou como investir nessa moeda tão valiosa. Caso você tenha interesse em saber mais sobre a moeda virtual mais famosa do mundo, o Guia do Bitcoin preparou um guia completo para iniciantes em bitcoin.

##RECOMENDA##

Agora, se você já tem o conhecimento básico sobre essa criptomoeda e já sabe as vantagens e desvantagens de investir em bitcoin, chegou a hora de dar o primeiro passo em direção ao futuro e começar a realizar compras utilizando suas criptomoedas.

Ao redor do mundo, grandes estabelecimentos já aceitam pagamento em bitcoin. E a notícia boa é que no Brasil também existem marcas locais e marcas globais que recebem bitcoins — e não são apenas estabelecimentos que oferecem produtos; também existem serviços, como tatuadores e hotéis, por exemplo, que já aceitam a criptomoeda do século como forma de pagamento!

1 - Dell Inc.

Uma das primeiras grandes marcas a aceitarem a bitcoin como pagamento foi a gigante da tecnologia, Dell. Em 2014, cerca de três anos antes do boom da criptomoeda, a empresa Dell passou a receber bitcoins dos clientes que desejavam adquirir seus produtos.

Hoje, 6 anos após o início dessa política, a empresa ainda aceita bitcoins. Porém, a Dell restringiu essa forma de pagamento aos Estados Unidos. Se você for um brasileiro que mora nos EUA, já pode utilizar bitcoins na compra de um produto Dell.

A boa notícia é que o Brasil é um forte candidato a ser incluído na lista de países onde a empresa aceitará bitcoins futuramente.

2 - Wayne Tattoo

No Brasil, um dos primeiros estabelecimentos nacionais a receber bitcoins foi o estúdio de tatuagem Wayne Tattoo, em São Paulo. Os donos do estúdio decidiram inovar logo cedo, em 2013, quando a bitcoin ainda era relativamente desconhecida pelo público geral.

Outra vantagem do estúdio é que a Pundi X, desenvolvedora de pontos de vendas, instalou um ponto eletrônico de compra e venda de criptomoedas no Wayne Tattoo, ou seja, você pode realizar transações P2P diretamente no estúdio de tatuagem!

Se você estiver na capital paulista e desejar usar suas bitcoins para pagar sua próxima tatuagem, o estúdio Wayne Tattoo é uma das principais opções.

3 - Twitch

Apesar de ter sido lançado há menos de uma década, o Twitch logo se consolidou como a principal plataforma de streaming onde usuários podem assistir transmissões em tempo real de jogos e de uma variedade de coisas, como receitas culinárias e programação de códigos.

O Twitch oferece uma variedade de benefícios aos usuários Prime e também aos streamers, que recebem dinheiro através de “presentes” e das inscrições do usuários. A partir de 2019, o Twitch passou a aceitar pagamentos com bitcoin, se tornando um dos principais sites do mundo a aceitar a criptomoeda.

4 - Calvin Klein

Se você gosta de moda e também de bitcoins, temos uma ótima notícia: você pode comprar roupas de grife utilizando suas criptomoedas! Melhor ainda, você não precisa sair do Brasil para conseguir tal coisa — basta morar em, ou viajar para, São Paulo!

Através de uma parceria com a exchange brasileira Foxbit, a marca global de roupas Calvin Klein passou a aceitar bitcoins como forma de pagamento. A parceria aconteceu no finalzinho de 2018 e perdura até hoje, especialmente considerando que a bitcoin continua extremamente valiosa.

No lançamento da parceria entre a grife a exchange brasileira, quatro estabelecimentos da Calvin Klein em São Paulo passaram a oferecer a opção de pagamento com bitcoin através de QR code.

5 - Instituições de caridade

Guiados por motivos religiosos ou não, todos nós sabemos que devemos ajudar o próximo, pois essa é a única forma de fazer com que nossa sociedade continue evoluindo.

Se você possui bitcoins e deseja realizar doações para instituições de caridade, uma boa notícia é que varias instituições recebem a criptomoeda.

A instituição Save The Children, que ajuda crianças ao redor do mundo, e a Cruz Vermelha, por exemplos, são algumas das várias instituições que recebem bitcoins atualmente.

A Polícia Federal está cruzando informações encontradas nos celulares e computadores dos quatro presos na Operação Spoofing, que investiga a invasão de telefones de autoridades, com registros de corretoras de moedas virtuais - as criptomoedas. A ideia é checar se há relação entre o dinheiro identificado em contas com a eventual venda de mensagens, o que poderia configurar outros crimes, além da invasão de dispositivos informáticos. Os investigadores buscam intermediários e possíveis "patrocinadores" dessas invasões.

Em depoimento à PF, Walter Delgatti Neto, conhecido como "Vermelho", um dos presos na semana passada, afirmou que não recebeu pagamento para repassar as supostas mensagens captadas nas contas de procuradores da Operação Lava Jato ao jornalista Glenn Greenwald, cofundador e editor do site The Intercept Brasil.

##RECOMENDA##

As investigações sobre o rastro do dinheiro começaram antes da prisão de Delgatti e dos outros três suspeitos, com um pedido de informações a corretoras que atuam no setor de criptomoedas. Após a prisão, os peritos passaram a vasculhar os aparelhos atrás de e-mails e outras mensagens telemáticas que possam levar às carteiras virtuais, e aos seus donos.

As carteiras são como contas correntes abertas para realizar as operações de compra e venda das moedas virtuais. De acordo com uma fonte que teve acesso à investigação ouvida pelo jornal O Estado de S. Paulo, o objetivo é cruzar possíveis números encontrados nas mensagens com o chamado "blockchain", uma espécie de livro contábil aberto que registra transações financeiras do mercado de criptomoeda.

As transferências virtuais são registradas em um site público, mas apenas os valores e os números das carteiras ficam abertos. Os nomes dos proprietários, no entanto, só são conhecidos pelas corretoras responsáveis pelas contas.

A PF e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já receberam os dados das empresas que os suspeitos usavam para operar com a moeda virtual - Foxbit, Braziliex e Marcado Bitcoin.

Corretoras

O CEO da Foxbit, João Canhada, não quis comentar sobre o caso do hacker alegando haver "segredo de Justiça". Questionado, em tese, se é possível rastrear os pagamentos, Canhada explicou que o mercado das moedas virtuais segue padrões de controle que possibilitam identificar a origem e o destino dos recursos.

"Todas as transações são registradas nos blockchains de cada criptomoeda. É como se seu extrato bancário estivesse completamente disponível, mas sem o nome. Se você conseguir associar o número da carteira a um nome é possível saber tudo que ele fez com aquela conta desde a criação da moeda", afirmou Canhada.

De acordo o CEO da Mercado Bitcoin, a maior operadora de moeda digital do País, Marcos Alves, as comunicações de operações atípicas no setor são feitas regularmente às instituições de controle como a Receita Federal e o Coaf, além de sofreram controles internos rigorosos.

"Seguimos padrões de compliance como as principais bolsas do mundo. Qualquer tipo de operação suspeita é relatada às autoridades. Dentro do mercado de criptomoeda há sistemas que funcionam como uma espécie de Serasa que alertam para eventuais riscos nas operações", afirmou Alves, que também não quis comentar o caso da invasão dos celulares investigado pela Polícia Federal.

Bloqueio

Na sexta-feira, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal do Distrito Federal, determinou o bloqueio de ativos que os investigados pela Operação Spoofing tiverem em carteiras de criptomoedas.

Oliveira informou que a PF e o Ministério Público Federal apontaram a necessidade de obter senhas e chaves de acesso das carteiras de criptomoedas do casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira, presos na operação.

No pedido de prisão, a PF incluiu relatório do Coaf que apontou movimentações atípicas nas contas do casal, que totalizam R$ 627 mil - R$ 424 mil na de Santos e R$ 203,5 mil vinculado ao nome de Suellen. Ao mesmo tempo, a renda mensal declarada pelos dois é de cerca de R$ 5 mil. Parte dessas transações, de acordo com a versão apresentada pela defesa, tem como origem o mercado de criptomoedas.

Na decisão que autorizou a ação da PF, Oliveira aponta a necessidade de se investigar possíveis "patrocinadores" do grupo. "Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suellen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)", escreveu o magistrado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil de São Sebastião, no litoral paulista, prendeu quatro suspeitos de praticar estelionato em contas de investimento com documentos falsos. O flagrante, que teve a colaboração de policiais civis da cidade de Monte Alto, interior de São Paulo, desarticulou uma quadrilha que transformava dinheiro em criptomoedas.

Na noite da última terça-feira (2), policiais civis de Monte Alto (357 km de São Paulo), informaram aos investigadores do 1º Distrito Policial (DP) de São Sebastião que uma pessoa se passando por correntista de um banco situado na cidade litorânea tentaria sacar R$ 69 mil na quarta-feira, dia 3. Com o aviso, policiais de São Sebastião alertaram a gerência do banco sobre a possibilidade da prática criminosa. Logo na sequência, um funcionário do banco comunicou à polícia que um homem pretendia efetuar saque de R$ 69 mil após ter aberto conta na própria agência e resgatado mais de R$ 1,7 milhão da conta original, aberta na mesma instituição porém na unidade bancária que fica em Monte Alto. Ao ser preso em flagrante, o homem admitiu ter usado documentação falsa para executar o golpe, que teria sido montado por outro participante do bando. O criminoso revelou que receberia R$ 5 mil para praticar o delito.

##RECOMENDA##

Pouco tempo depois, o 1º Distrito Policial (DP) de São Sebastião recebeu nova denúncia da mesma agência. Desta vez, a suspeita recaiu sobre uma mulher que apresentou documentos falsos para tentar abrir conta. A polícia então dirigiu-se ao local e constatou relação entre os casos pelo fato da suspeita ter feito alegações semelhantes às utilizadas pelo primeiro suspeito. Ao interrogar os dois presos, as investigações chegaram a uma terceira pessoa envolvida no crime. O funcionário de um escritório de contabilidade, localizado em Caraguatatuba, também no litoral paulista, confessou envolvimento no esquema fraudulento e levou os policiais ao quarto criminoso, que idealizava os golpes.

A polícia apurou que os recursos desviados seriam transformados em criptomoedas, como o Bitcoin, por meio de uma corretora que usa servidores proxy da Ásia. Junto com os suspeitos, foram apreendidos vários documentos falsificados, além de telefones celulares e computadores. 

 

Quem nunca criou expectativa com uma mentira espalhada na internet que atire a primeira pedra. Para celebrar o 1º de abril, popularmente conhecido como Dia da Mentira, separamos cinco boatos que fizeram o coração de muita gente bater mais forte. Entre bugs e lançamentos é preciso ficar atento para não acreditar em toda história da carochinha contada online. Confira a nossa lista!

Bug do milênio

##RECOMENDA##

Em 1999 muita gente acreditava que um erro de software poderia destruir a economia mundial. Chamado de Bug do Milênio, o “defeito” começaria após a virada do século e faria com que os sistemas - inclusive bancários - passassem a ler os anos 2000 como 1900. Assim, todas as empresas com sistemas computadorizados perderiam seus dados financeiros, causando uma verdadeira catástrofe mundial. Apesar do pânico, que fez com que pessoas chegassem a estocar comida para evitar a crise, o bug só causou alguns erros pequenos.

Apagar o System32 deixa o computador mais rápido

Muitos usuários do Windows tiveram seus computadores danificados após uma brincadeira, iniciada no Facebook, que incentivava a exclusão da pasta System32. O boato é que, após ser deletada, o computador ficaria mais rápido. Acontece que a pasta System32 é muito importante para o funcionamento da máquina e a alteração de qualquer componente dela já pode causar travamentos e tela azul. Se deletada pode exigir o que o usuário reinstale todo o sistema operacional.

A criptomoeda vai substituir o dinheiro

Há cerca de cinco anos o Bitcoin começou a surgir timidamente nas contas de alguns internautas. A moeda digital, que em 2014 custava em média R$ 1,6 mil, surgia com a promessa de aposentar o dinheiro como nós conhecemos (sem a interferência de bancos ou autoridades financeiras) em pouco tempo. Apesar dos altos e baixos envolvendo golpes, pirâmides e até a supervalorização da criptomoeda (que atualmente custa 10x mais), o “dinheiro digital” ainda não conquistou totalmente a confiança do mercado.

O skate voador do McFly

Em 2015 a empresa de carros Lexus causou furor ao lançar um vídeo que mostrava o skatista Ross McGouran andando em um hoverboard, um skate sem rodinhas muito parecido com o usado por Marty McFly, no filme De volta para o futuro II. Nas imagens o objeto parecia flutuar em uma pista de skate e gerou bastante expectativa de ser disponibilizado ao mercado. Porém, apesar de o hoverboard ter sido realmente construído ele não será comercializado por não haver locais adequados para usá-la e também porque a prancha funciona com nitrogênio líquido, que não é tão fácil de ser adquirido.

Whatsapp vai ser pago

Em 2012, usuários do Whatsapp foram surpreendidos com uma mensagem de que o serviço de troca  de mensagens, gratuito, passaria a ser pago. A informação, originalmente publicada em inglês, gerou um grande número de compartilhamentos, mas nada aconteceu. Em 2017, o mesmo boato voltou a circular, com bônus de que a gratuidade só seria mantida caso fosse repassada para outros contatos do aplicativo, pois isso mostraria que o usuário estava ativo na rede. Em 2019, o serviço continua gratuito.  

Desde a última quarta-feira (13) que a Delegacia de Repressão ao Estelionato vem recebendo denúncias de vítimas que confiaram o seu dinheiro em uma empresa de investimento voltada para a moeda eletrônica Bitcoin. Elas estão denunciado um suposto golpe dado pelo empresário, dono da investidora.

O suspeito seria filho de um famoso médico ortopedista do Recife, por isso, a maioria das vítimas são médicos. Segundo fontes, o pai e a mãe do empresário ajudaram o filho a conseguir os clientes.

##RECOMENDA##

Conforme reportagem da TV Clube, o jovem pegava o dinheiro do cliente e sempre prestava contas. No entanto, nesta última semana, o rapaz não teria dado mais retorno para os investidores e teria desaparecido. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a responsabilidade criminal do suspeito.

A polícia adianta que o empresário seria corretor de ações e que fazia propostas de investimentos e gerenciamentos de valores na moeda Bitcoins. "Algumas pessoas que realizaram o investimento estão se sentindo lesadas por não conseguir contato com o agente financeiro", confirmou a Polícia Civil.

O delegado Romulo Aires é quem está a frente do caso. À TV Clube, ele diz que é muito prematuro falar que se trata de um golpe, Já que esses investimentos realizados pelo jovem já é feito há anos e existia uma planilha onde os que confiavam o dinheiro ao empresário conferiam os rendimentos.

O suspeito, até o momento identificado apenas como Thiago, teria sido diagnosticado com vício em apostas e estaria internado em uma clínica psiquiátrica. O delegado Romulo Aires esclarece que tudo é muito recente e que as possíveis vítimas vão ser ouvidas, inclusive o suspeito, para que as investigações prossigam. É indicado que as pessoas lesadas procurem a Delegacia de Repressão ao Estelionato e prestem queixa.

 

A casa de câmbio de criptomoedas Poloniex atualizou mais uma vez os seus Termos de Uso, trazendo novas incertezas sobre o seu futuro no mercado. Desta vez, ela decidiu incluir novas nacionalidades à sua lista de restrições territoriais. Chineses, paquistaneses e vietnamitas não poderão mais se registrar no sistema para negociar moedas digitais, e aqueles já registrados terão suas contas desativadas em breve.

E a corretora não parou por aí. Ela também informou aos seus usuários que não serão permitidas transações com residentes de Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão, Síria, ou outro país que venha a sofrer embargo dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia futuramente. Membros dos países citados também não poderão negociar na casa de câmbio.

##RECOMENDA##

Poloniex fortalece listagem de moedas digitais

Mesmo enfrentando uma crise de credibilidade, ainda há investidores interessados em saber como usar a Poloniex. Esta atua da mesma forma que uma casa de câmbio comum, só que com criptomoedas. Você se cadastra, transfere o montante que deseja investir, e começa a negociar comprando e vendendo moedas digitais.  

Essa corretora permite a negociação de mais de 100 moedas digitais atualmente, e continuar a adicionar novas opções à sua listagem. Decentraland (MANA) e Bancor (BNT) foram integradas recentemente, por exemplo. E a Poloniex já está oferecendo a USDC, versão digital do dólar americano que tem despertado interesse por sua estabilidade frente à usual volatilidade do setor.

http://cms.ics-digital.com/ckeditor_assets/pictures/23953/content_entrepreneur-1340649_1280.jpg

Medidas buscam atender regulamentações

Fundada em 2014 nos Estados Unidos, a Poloniex chegou de forma turbulenta, enfrentando dois ataques cibernéticos que trouxeram perdas para a empresa. Nos anos seguintes, a casa de câmbio enfrentou novos crimes digitais e mudanças de legislação que levaram a diversos contratempos e ajustes.

Fonte da imagem: Pixabay

Ainda que algumas das novidades anunciadas visem atender a regulamentações legais, elas somam à constante dúvida sobre a qualidade dos serviços prestados pela Poloniex. Muitos clientes têm reclamado da suspensão ou encerramento arbitrários de suas contas nos últimos meses, por exemplo. E esta situação parece não ter data para acabar diante dos novos Termos de Uso da empresa, (disponível em inglês aqui).

No documento, a Polionex também deixa claro que poderá suspender ou encerrar contas existentes, agrupá-las (caso você tenha mais de uma), bem como encerrar as suas atividades ou alterar o funcionamento das mesmas. Tudo isso sem a necessidade de aviso prévio ou de compensação legal.

http://cms.ics-digital.com/ckeditor_assets/pictures/23954/content_cryptocurrency-3085139_1280.jpg

Empresa já foi líder do setor

Este é outro passo para trás dessa corretora, hoje na 63ª posição após ter passado um bom tempo figurando entre as líderes do setor. E isso acontece meses após a aquisição da Poloniex pela Circle Internet, companhia que tem a gigante Goldman Sachs entre seus investidores. A transação no valor de US$400 milhões agitou o mercado e provocou uma alta de 10,22% no valor do bitcoin, criando uma expectativa de dias melhores para a corretora.

Fonte da imagem: Pixabay

A empresa também já havia se tornado impopular após fazer mudanças parecidas no ano passado. Na ocasião, os estados norte-americanos New Hampshire e Washington foram acrescentados à sua lista de restrições, a qual já contava com Nova Iorque. A empresa também informou no mesmo período que não se considera obrigada a honrar compromissos envolvendo mudanças estruturais no projeto de moedas digitais causadas pela bifurcação (geração de novas criptomoedas) das mesmas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando