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O parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, encerrou temporariamente suas atividades nesse domingo (28) para dar início a um recesso que deve durar até o final de junho. De acordo com a assessoria do estabelecimento, o recesso de baixa temporada costuma acontecer apenas em fevereiro, mas, este ano, será estendido. A gerência deve aproveitar o pouco movimento entre os meses de março a maio, e retornar após as festas de São João. 

Ainda de acordo com a assessoria, durante os meses de fechamento, o parque receberá “manutenção, implantação e testes de sistemas de monitoramento dos equipamentos e instalação de novas atrações”. As atividades retornam no período das férias escolares. 

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O Mirabilândia esteve em destaque nas redes sociais nos últimos meses, após o acidente da professora Dávine Muniz, de 34 anos, no brinquedo “Wave Swinger”, em setembro do ano passado. Dávine estava a bordo da atração quando foi arremessada para longe e precisou ser imediatamente socorrida, com ferimentos graves, fraturas e quadro de traumatismo cranioencefálico. O incidente repercutiu negativamente e chegou a gerar pedidos de fechamento permanente do parque. 

A última atualização sobre o estado de saúde da professora aconteceu no último dia 14 de janeiro, quando a jovem foi transferida do Hospital São Marcos para o Hospital da Ilha do Leite, ambos na área central do Recife. Segundo apurou o LeiaJá no local, a paciente segue em estado gravíssimo e internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), corre risco iminente de óbito e não responde mais a nenhum estímulo. A família de Dávine realizou um acordo com o parque, o que envolveu não citar mais o Mirabilândia desde o dia da transferência. O estabelecimento segue prestando apoio ao tratamento. 

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A professora Dávine Muniz, de 34 anos, vítima de um acidente em um brinquedo do parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, foi transferida para um novo hospital nesta quinta-feira (11). Agora, o plano de tratamento dela seguirá em uma unidade de saúde particular na Ilha do Leite, no Recife, por conta do próprio plano de saúde. Dávine, que segue em estado gravíssimo e internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), corre risco iminente de óbito e não responde mais a nenhum estímulo, segundo informações da família no local. 

Atualmente, a casa de Dávine está sob reforma para obter as adaptações necessárias de um home care de alta complexidade. De acordo com Ricardo Lima, primo da vítima, a previsão é de que a transferência para o cuidado domiciliar ocorra entre 45 e 60 dias. 

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“Nós tínhamos programado, há mais ou menos um mês, o processo de desospitalização da Dávine. Esse processo requer tudo o que ela precisava ter feito, que são as cirurgias e procedimentos invasivos, já feitas no Hospital São Marcos. A partir daí, ela vai dar continuidade ao plano de tratamento clínico dela. Essa parte clínica será feita aqui, no hospital de transferência, e ela vai ficar sob responsabilidade do plano de saúde dela”, informou o familiar. 

Perguntado sobre a relação da família com o Mirabilândia, Ricardo informou que não a família não está mais autorizada a citar o parque, pois um acordo foi feito entre as partes e a equipe jurídica de cada um dos envolvidos se responderá de forma equivalente. Ou seja, os advogados do parque e da família se comunicam entre si, e a família, a partir de agora, pode tratar publicamente apenas sobre o estado de saúde de Dávine. 

O primo da professora também informou que mais detalhes sobre o acordo serão divulgados pelo jurídico posteriormente. Segundo ele, a partir de agora, todos os custos são por conta da família. O plano de saúde de Dávine segue sendo pago pela empresa, ainda que a vítima não possa trabalhar. Sobre os custos de coparticipação do plano, Ricardo informou que também já estão garantidos, mas não pôde dar detalhes se o desconto da coparticipação será pago pelo Mirabilândia, como parte do acordo, ou também pela empresa de Dávine.

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Estado de saúde 

A transferência de Dávine Muniz aconteceu entre dois hospitais particulares na área central do Recife, por volta das 9h45 desta quinta-feira (11). “Não houve nenhuma intercorrência, e ela está sendo agora acomodada na UTI do primeiro andar, mas o quadro dela ainda é muito grave e requer muitos cuidados. Se a casa dela estivesse pronta, possivelmente, com alguns ajustes, ela teria condições de ir para casa. Dávine não responde mais a nenhum estímulo e nem tem qualquer comunicação, hoje, conosco”, informou Ricardo Lima. 

Apesar da possibilidade de cuidado familiar, a situação da vítima não deve ser alterada. “Há previsão zero de qualquer melhora. Ela não progride mais, é cerca de 99% irreversível. Não sei nem se posso dizer que é um estado vegetativo, ela corre risco de entrar em óbito a qualquer momento. É um caso muito, muito sério”, concluiu o primo. 

O caso 

A professora de inglês Dávine Muniz, de 34 anos, ficou gravemente ferida após ser arremessada quando estava no brinquedo "Wave Swinger", no parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, em 22 de setembro de 2023. No dia do acidente, ela foi admitida no Hospital da Restauração (HR), no Recife, apresentando um quadro de traumatismo cranioencefálico (TCE) grave e fratura de membros superiores. Dávine ficou no HR por 11 dias e foi transferida para o Hospital São Marcos, no bairro da Boa Vista, no Recife, até ser transferida, nesta quinta-feira (11), para o Hospital da Ilha do Leite. 

Depois de uma breve melhora no quadro clínico, Dávine passou a reagir a estímulos e chegou a mexer os dedos e piscar os olhos. No entanto, a situação piorou à medida que contraiu algumas infecções no ambiente hospitalar, de acordo com o primo. Após conversar com os médicos, a família decidiu pelo cuidado domiciliar, mas revelou que tem dificuldades em se comunicar com o Mirabilândia, que deve auxiliar nos custos do tratamento médico. Atualmente, a família Muniz possui uma vaquinha aberta, voltada a conseguir fundos para o homecare. As doações podem ser feitas no site vakinha.com.br/4309632 ou através do PIX, 906.620.674-87, no nome de Valéria Muniz. 

 

Prestes a completar três meses do acidente que a deixou gravemente ferida, familiares de Dávine Muniz divulgaram uma vaquinha virtual para custear o tratamento domiciliar. Os parentes apontam que o parque de diversões vem ignorando os pedidos de ajuda para montar um home care.

No dia 22 de setembro, a professora de Inglês de 34 anos despencou de um brinquedo no Mirabilândia, em Olinda. Ela está internada na UTI do Hospital São Marcos depois de 11 dias no Hospital da Restauração, na área central do Recife. Nesse período, foi submetida a 10 cirurgias para tentar reverter as sequelas de um traumatismo craniano e outros problemas causados pelo incidente.

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Depois de uma breve melhora no quadro clínico, Dávine passou a reagir a estímulos e chegou a mexer os dedos e piscar os olhos. No entanto, a situação piorou à medida que contraiu algumas infecções no ambiente hospitalar, conta o primo Ricardo Lima. 

"Ela tá num quadro que não responde a nenhuma reação. Ela não tem mais nenhum estímulo, nada. Não fala, não vê, não abre a boca, não mexe nada. Tá totalmente parada, tendo frequentemente várias infecções", explicou o parente.

Ricardo disse que a condição de Dávine é irreversível e que os familiares decidiram seguir com o tratamento em casa após conversar com os médicos. 

"Hoje esse tratamento é um tratamento clínico, porém é um tratamento que não necessariamente teria que ser no hospital. O que tinha que ser feito no hospital já foi feito. O que era interessante hoje era ela ir pra um home care", indicou o primo.

A desospitalização de Dávine depende de adaptações da rede hidráulica, elétrica e física da sua casa. Segundo Ricardo, a reforma foi orçada em cerca de R$ 60 mil e levaria entre 45 e 60 dias para ficar pronta.

"A casa que ela mora hoje é no primeiro andar e o tio mora embaixo. Então, a gente teria que botar eles pra baixo e o tio pra cima. Porque a escada é muito curta, não dá pra fazer, nem uma maca entra", explicou.

A retirada da UTI ainda depende da continuidade do atendimento multidisciplinar com a atuação de, pelo menos, seis profissionais: técnico em enfermagem, enfermeira, fonoaudióloga, fisioterapeuta, neurologista e nutricionista.

A família alega que o Mirabilandia desprezou Dávine desde o primeiro momento. A direção do parque chegou a recusar o pagamento da internação na unidade particular, mas uma decisão judicial em caráter liminar manteve ela internada às custas da empresa.

"A gente tentou entrar em contato com o parque pra ver se haveria alguma negociação e o parque em momento algum se pronunciou nem dizendo que sim nem que não. Ele simplesmente ignorou", reclamou Ricardo.

Sem condições de arcar com todos os custos, a família tenta não depender do Mirabilandia e divulgou uma campanha para iniciar a reforma. As doações podem ser feitas no site vakinha.com.br/4309632 ou através do PIX, 906.620.674-87, no nome de Valéria Muniz.

Em nota, a direção do Mirabilandia informa que se mantém custeando toda a assistência de Dávine e reforça que cumprirá as responsabilidades que lhe competem para o seu tratamento.

A professora de Inglês arremessada de um brinquedo no parque Mirabilandia, em Olinda, no Grande Recife, no dia 22 de setembro, teve procedimentos cirúrgicos suspensos por apresentar instabilidade no quadro clínico. Davine Muniz Cordeiro segue internada na UTI do Hospital São Marcos, no Centro do Recife.

Em um boletim médico publicado nessa terça (24), a equipe que acompanha Davine informou que ainda não há possibilidade de realizar os procedimentos pendentes e que será aguardada a estabilização do quadro clínico para a correção definitiva das fraturas.

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A paciente de 34 anos foi submetida a uma cirurgia no cérebro no Hospital da Restauração após dar entrada com traumatismo craniano e diversas fraturas espalhadas pelo corpo. Ela segue na UTI da unidade particular, sem previsão de alta.

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A professora que foi arremessada por um brinquedo no Mirabilândia, em Olinda, no último dia 22, começou a interagir com familiares. Dávine Muniz, de 34 anos, foi transferida para um hospital particular na semana passada. Ela despencou de uma altura de 12 metros e precisou passar por cirurgia após sofrer fraturas pelo corpo e traumatismo craniano.

Transferida para o Hospital São Marcos, na área central do Recife, na terça (3), Dávine está em um quarto sem outros pacientes e é acompanhada o tempo todo por algum familiar. O primo Ricardo Lima contou que ela acordou entre a quinta (5) e a sexta (6) e que já mexe as pernas, aperta a mão e pisca os olhos.

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A professora ficou 11 dias na UTI do Hospital da Restauração (HR) e deixou a unidade após a família se manifestar contra o parque de diversões na Justiça para custear o tratamento. O Mirabilândia segue interditado desde o dia do incidente. 

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