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A professora Dávine Muniz, de 34 anos, vítima de um acidente em um brinquedo do parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, foi transferida para um novo hospital nesta quinta-feira (11). Agora, o plano de tratamento dela seguirá em uma unidade de saúde particular na Ilha do Leite, no Recife, por conta do próprio plano de saúde. Dávine, que segue em estado gravíssimo e internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), corre risco iminente de óbito e não responde mais a nenhum estímulo, segundo informações da família no local. 

Atualmente, a casa de Dávine está sob reforma para obter as adaptações necessárias de um home care de alta complexidade. De acordo com Ricardo Lima, primo da vítima, a previsão é de que a transferência para o cuidado domiciliar ocorra entre 45 e 60 dias. 

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“Nós tínhamos programado, há mais ou menos um mês, o processo de desospitalização da Dávine. Esse processo requer tudo o que ela precisava ter feito, que são as cirurgias e procedimentos invasivos, já feitas no Hospital São Marcos. A partir daí, ela vai dar continuidade ao plano de tratamento clínico dela. Essa parte clínica será feita aqui, no hospital de transferência, e ela vai ficar sob responsabilidade do plano de saúde dela”, informou o familiar. 

Perguntado sobre a relação da família com o Mirabilândia, Ricardo informou que não a família não está mais autorizada a citar o parque, pois um acordo foi feito entre as partes e a equipe jurídica de cada um dos envolvidos se responderá de forma equivalente. Ou seja, os advogados do parque e da família se comunicam entre si, e a família, a partir de agora, pode tratar publicamente apenas sobre o estado de saúde de Dávine. 

O primo da professora também informou que mais detalhes sobre o acordo serão divulgados pelo jurídico posteriormente. Segundo ele, a partir de agora, todos os custos são por conta da família. O plano de saúde de Dávine segue sendo pago pela empresa, ainda que a vítima não possa trabalhar. Sobre os custos de coparticipação do plano, Ricardo informou que também já estão garantidos, mas não pôde dar detalhes se o desconto da coparticipação será pago pelo Mirabilândia, como parte do acordo, ou também pela empresa de Dávine.

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Estado de saúde 

A transferência de Dávine Muniz aconteceu entre dois hospitais particulares na área central do Recife, por volta das 9h45 desta quinta-feira (11). “Não houve nenhuma intercorrência, e ela está sendo agora acomodada na UTI do primeiro andar, mas o quadro dela ainda é muito grave e requer muitos cuidados. Se a casa dela estivesse pronta, possivelmente, com alguns ajustes, ela teria condições de ir para casa. Dávine não responde mais a nenhum estímulo e nem tem qualquer comunicação, hoje, conosco”, informou Ricardo Lima. 

Apesar da possibilidade de cuidado familiar, a situação da vítima não deve ser alterada. “Há previsão zero de qualquer melhora. Ela não progride mais, é cerca de 99% irreversível. Não sei nem se posso dizer que é um estado vegetativo, ela corre risco de entrar em óbito a qualquer momento. É um caso muito, muito sério”, concluiu o primo. 

O caso 

A professora de inglês Dávine Muniz, de 34 anos, ficou gravemente ferida após ser arremessada quando estava no brinquedo "Wave Swinger", no parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, em 22 de setembro de 2023. No dia do acidente, ela foi admitida no Hospital da Restauração (HR), no Recife, apresentando um quadro de traumatismo cranioencefálico (TCE) grave e fratura de membros superiores. Dávine ficou no HR por 11 dias e foi transferida para o Hospital São Marcos, no bairro da Boa Vista, no Recife, até ser transferida, nesta quinta-feira (11), para o Hospital da Ilha do Leite. 

Depois de uma breve melhora no quadro clínico, Dávine passou a reagir a estímulos e chegou a mexer os dedos e piscar os olhos. No entanto, a situação piorou à medida que contraiu algumas infecções no ambiente hospitalar, de acordo com o primo. Após conversar com os médicos, a família decidiu pelo cuidado domiciliar, mas revelou que tem dificuldades em se comunicar com o Mirabilândia, que deve auxiliar nos custos do tratamento médico. Atualmente, a família Muniz possui uma vaquinha aberta, voltada a conseguir fundos para o homecare. As doações podem ser feitas no site vakinha.com.br/4309632 ou através do PIX, 906.620.674-87, no nome de Valéria Muniz. 

 

O brinquedo que arremessou uma mulher de 34 anos, causando traumatismo e fraturas, foi removido, na última sexta-feira (6), do local onde ficava, no parque Mirabilandia, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O equipamento foi levado para o pátio de manutenção do parque após o Instituto de Criminalística ter concluído as investigações relacionadas ao que pode ter causado o acidente com a professora Dávine Cordeiro

A desmontagem foi aparelho foi autorizada pelo delegado Rodrigo de Queiroz Leite, da Delegacia do Varadouro, em Olinda, responsável pelo caso. De acordo com a empresa que gerencia o parque, o brinquedo vai passar por uma análise detalhada. 

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O Wave Swinger foi inaugurado no Mirabilandia em novembro de 2020, na lista de brinquedos radicais. Ele gira no próprio eixo, e os usuários são colocados em balanços pendurados por cabos de aço, se movimentando por meio de força centrífuga, em uma altura de até 12 metros. 

Dávine foi arremessada contra uma haste de ferro que sustenta a cabine de controle do brinquedo, e depois caiu no chão. Ela sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas expostas no braço esquerdo.

Após uma briga na Justiça com o Mirabilandia, na tarde dessa terça (3) a família de Dávine Muniz Cordeiro conseguiu que ela fosse transferida para um hospital particular no Centro do Recife. A professora de inglês de 34 anos ficou internada na UTI do Hospital da Restauração (HR) por 11 dias, após ser arremessada por um brinquedo do parque de diversões e sofrer traumatismo craniano.

A juíza Dilza Christine Lundgren de Barros concedeu uma liminar que obrigava o Mirabilandia a custear o transporte da paciente dentro de 24h. Com o quadro estabilizado, os médicos do HR suspenderam a sedação e autorizaram a remoção de Dávine. Ela deixou a unidade e deu entrada na UTI do Hospital São Marcos por volta das 16h35.

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Familiares da professora Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, que foi arremessada de um brinquedo do Mirabilândia, em Olinda, afirmam que o parque não vai mais custear as despesas em um hospital particular. A transferência da docente, que se encontra internada no Hospital da Restauração, estava sendo tratada desde o dia 24 de setembro.

Em entrevista à TV Globo, o primo de Dávine, Ricardo Lima, afirmou que o Mirabilândia tinha se comprometido a arcar o tratamento da prima em uma unidade de saúde particular. No entanto, segundo Ricardo, desde a última segunda-feira (25), o parque estava realizando "manobras" para protelar a transferência. "Desde segunda-feira que todo dia tinha uma manobra, todo dia acontecia uma coisa diferente”, alegou.

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Ainda de acordo com o parente de Dávine, ele chegou a procurar um hospital e a diretora médica da unidade realizou a logística para a transferência, mas, ao entrar em contato com o Mirabilândia, foi informada da desistência. "Disseram que ela estava muito bem aqui na Restauração e que, quando ela melhorasse, ela fosse procurar o plano de saúde dela", acusa Ricardo.

O que diz o Mirabilândia

O LeiaJá entrou em contato com o parque, que respondeu através de nota. No comunicado, o Mirabilândia ressalta que mantém todo apoio "para proporcionar o melhor tratamento para Dávine Cordeiro, entendendo que o foco no momento é a evolução positiva na UTI do Hospital da Restauração, que dispõe de estrutura e corpo médico que vêm proporcionando resultados".

Ainda na nota, o estabelecimento pontua que a família "também se concentre nisso, interagindo mais e com objetividade com a equipe do HR, evitando prejuízos ao tratamento". No texto, o parque afirma que considerou, quando houver possibilidade, transferir Dávine para um hospital conveniado ao plano da professora, "porque em algum momento este atendimento será feito pelo plano. Mas, o suporte logístico e outros apoios, o parque já assumiu e manterá".

A professora de Inglês Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, passou por uma cirurgia no cérebro e permanece intubada na UTI do Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife. Ela sofreu traumatismo craniano e diversas fraturas na sexta (22), após um acidente no parque Mirabilândia. O balanço do brinquedo em que estava se soltou e a jovem caiu de uma altura de 12 metros.

O primo da paciente Ricardo Lima disse, nesse domingo (24), que o quadro de Dávine estabilizou. Essa melhora era aguardada pela família para que ela fosse transferida para um hospital particular.

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"A única questão que nossas advogadas falaram para os advogados do Mirabilândia foi que a gente precisa que ela saia daqui para uma unidade que tenha um suporte de neurocirurgiões 24 horas no próprio hospital. Caso haja alguma intercorrência, o tempo de resposta seja o mínimo possível. Aqui no HR temos essa estrutura", afirmou Ricardo.

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O primo de Dávine também explicou procedimentos realizados pela equipe médica que resultaram na melhora. "Nesta madrugada, fizeram uma drenagem nos coágulos e também uma descompressão no cérebro. Com isso, melhorou bastante a situação. Agora estão controlando essa alteração de pressão [intracraniana] para que ela fique estabilizada", destacou.

A direção do Mirabilândia se dispôs a pagar todo o tratamento e o parque segue fechado após interdição do Procon-PE.

Após o acidente em um brinquedo no parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, que feriu gravemente uma jovem de cerca de 22 anosnesta sexta-feira (22), o estabelecimento não teve as atividades do dia encerradas. Visitantes e usuários nas redes sociais relataram revolta e surpresa pela escolha da administração do parque, tendo apenas interditado o brinquedo em que ocorreu o incidente, o 'Wave Singer'.

Segundo a assessoria de comunicação do Hospital da Restauração (HR), no Recife, a vítima deu entrada na Unidade do Trauma, pouco antes das 16h, e foi submetida a exame de imagem. A paciente teve fraturas pelo corpo e traumatismo cranioencefálico. O estado de saúde dela é grave. 

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Revolta de usuários pelo funcionamento do parque 

“Um absurdo o Mirabilândia continuar funcionando, depois do que houve”, diz um usuário da rede social X, antigo Twitter. 

Imagem: Reprodução/X 

Outro perfil conta que estava nesta tarde no parque com amigos, e que “poderia ser qualquer um de nós”. 

Reprodução/X 

Sensação de segurança abalada 

Segundo o professor Dirney Pacífico, de 41 anos, que estava no local acompanhando sua filha, o parque não encerrou o funcionamento após o acidente, e não houve nenhum tipo de aviso ou comunicação por parte da administração aos visitantes. “Na ocasião, os brinquedos permaneceram funcionando e depois de um tempo eu fui pra outro lado e percebi que havia sido isolado o brinquedo onde ocorreu o acidente”, informou. 

Pacífico contou ainda que, mesmo com o isolamento da área, a sensação de segurança não foi retomada por todas as pessoas, principalmente pela qualidade e manutenção dos equipamentos. “Eu passei a ter mais atenção no afivelamento dos brinquedos e o que a gente vê em questão de manutenção, que foi falha no brinquedo porque o que partiu foi uma corrente de aço, então ela deve ter enferrujado, não houve a troca no tempo correto e isso fez com que o acidente acontecesse”, ele especula. 

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Outra visitante assustada com o ocorrido foi a babá Marília, de 28 anos, que esteve no parque acompanhando seu filho de 11. À reportagem, ela relatou que ficou sabendo do incidente enquanto estava andando pelo parque, mas sem ter recebido nenhum tipo de comunicado por parte dos funcionários do estabelecimento. “Ninguém comunicou nada. Ninguém falou nada. Eu até achei que iriam fechar quando eu vi a polícia, mas continua tudo normal até agora está tudo normal”, lembra. 

O 'Wave Singer' foi lançado no Mirabilândia no final de 2020, atraindo o público que buscava uma experiência mais radical, por fazer o usuário ir a uma altura de até 12 metros. O medo de Marília aumentou após o acontecimento nesta última visita, pois esse foi um brinquedo que seu filho utilizou três vezes quando compareceram ao parque em 2022. “Enfim eu mesma não sentia segurança, a prova é tanta por ele ser um brinquedo aberto, com cadeiras, tudo exposto, e que era, tipo assim, a sensação que poderia acontecer um acidente justamente das cadeiras se desprender e tipo acabar [uma pessoa] ‘voando’”, ela compartilhou. 

Ambulantes relatam o ocorrido 

Além das testemunhas oculares, que presenciaram, de maneira traumática, a queda da jovem do brinquedo, muitas pessoas acompanharam a movimentação após o incidente, do lado de fora. É o caso da ambulante Fabíola Alves, que trabalha em um ponto de venda em frente ao Mirabilândia há cerca de nove anos, e que relatou que nunca havia presenciado um acontecimento como esse. "Tem escola que chegou não sei se foram dez ônibus ou mais ou menos, mas tem uma quantidade de escola que são excursões, entraram, que por sinal, eu acho que umas três escolas devem ter saído, acho que devido à situação”, ela contou.

*Com colaboração de Guilherme Gusmão

Duas mulheres ficaram feridas, na noite dessa sexta-feira (7), depois que a peça de um brinquedo conhecido como "kamikase" se desprendeu no parque de diversões do Festival do Morango, em São Vicente, no litoral de São Paulo. A atração possuía alvará da prefeitura e foi interditada para passar por perícia.  

A peça redonda com o desenho de uma estrela estava fixada na haste central do brinquedo e se soltou no momento em que as vítimas caminhavam em direção à saída do parque. Uma delas, de 53 anos, ficou ferida na perna direita. A outra, de 25, sofreu diversos ferimentos no rosto, segundo o g1. 

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados por volta das 22h25 e realizaram os primeiro-socorros. Em seguida, elas deram entrada no hospital municipal e foram encaminhadas para uma unidade particular. 

A Prefeitura informou que o parque na Arena Itararé tem alvará de funcionamento e documentação correta dos brinquedos, que possuem laudo. Para participar do evento, a empresa C & C Festas e Eventos LTDA EPP teria apresentado laudos de engenharia e ART. 

Após o incidente, os brinquedos foram interditados de forma preventiva. A Polícia Civil registrou o caso como queda acidental e solicitou uma nova perícia para os desdobramentos da investigação pela delegacia de São Vicente.

Após cair de um playground dentro de uma escola pública em Capão Bonito, no interior de São Paulo, o aluno André Juliano, de sete anos, morreu na tarde dessa quinta-feira (1º). A Polícia Civil foi acionada e periciou o brinquedo. 

Como resultado preliminar da atuação dos policiais, foi apontado que o menino fraturou o pescoço na queda. Funcionários da Escola Jornalista José Carlos Tallarico acionaram a emergência, mas ele já não apresentava sinais vitais. 

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Um boletim de ocorrência foi registrado e o corpo levado ao Instituto Médico Legal IML de Itapetininga. O velório e sepultamento devem ocorrer na tarde desta sexta (2), no Cemitério São João Batista. 

Em nota, a Secretaria Municipal da Educação lamentou a morte do estudante. "Expressamos aqui nossos mais sinceros sentimentos neste momento de extrema tristeza e dor. Pedimos a todos que direcionem suas preces para que toda sua família seja confortada”, cita um trecho do comunicado.

Uma criança de nove anos ficou presa em um brinquedo do Shopping Recife, na Zona Sul da capital pernambucana, após ter o cabelo "sugado" por um exaustor inflável que estava na piscina de bolinha onde a menor brincava. O fato aconteceu no último domingo (25).

Em entrevista ao G1, Talita Assunção afirmou que a menina e a família ficaram traumatizadas. "Ela chorou muito, foi ao hospital. O médico examinou, disse que não necessitava de exames de imagem, passou dipirona para a dor e mandou para casa", afirmou.

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A criança ficou cerca de 10 minutos presa no equipamento e só conseguiu sair depois que teve o cabelo cortado. Testemunhas relataram que 20 crianças estavam na piscina no momento que aconteceu o acidente. O LeiaJá solicitou posicionamento do shopping, que não respondeu nossa demanda até a publicação deste material.

O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a regulamentar a segurança de brinquedos. Há 30 anos, quando o mercado brasileiro experimentava o boom dos produtos importados, o volume de ocorrência de acidentes envolvendo crianças e brinquedos despertou a necessidade de criação de parâmetros que dessem maior segurança aos produtos infantis.

Foi assim que, em 1992, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicou a Portaria nº 47, que estabeleceu os requisitos técnicos que deveriam ser seguidos por fabricantes nacionais e importadores.

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O objetivo era regular o mercado brasileiro, mitigar os riscos à saúde e à segurança das crianças e, em consequência, diminuir as ocorrências de acidentes de consumo envolvendo brinquedos, além de fortalecer a indústria nacional e garantir uma concorrência justa.

À época, os produtos vinham de todas as partes do mundo, principalmente da China, e entravam no Brasil a preços muito baixos e sem o menor controle em relação aos impactos na saúde e na segurança dos consumidores.

Hoje, 30 anos depois, o regulamento tem um novo desafio: tornar-se ainda mais abrangente, englobando requisitos gerais para artigos infantis e não apenas para brinquedos.

“O nosso grande desafio é fazer uma regulamentação que não seja engessada. Aliás, esse é o direcionamento no modelo regulatório do Inmetro. Alguns setores, como o de brinquedos, são muito ágeis no desenvolvimento de novas tecnologias. Certos produtos entram no mercado brasileiro e não conseguem ser contemplados com a certificação porque estão fora do regulamento por terem usado processo ou tecnologia diferente”, destacou o chefe da Divisão de Verificação e Estudos Técnicos (Divet) do Inmetro, Hércules Souza.

Analista responsável pelo regulamento de brinquedos do Inmetro, Luciane Lobo, lembrou que a última atualização, feita em 2021, deixou claro que, se o produto tem a função de brincadeira e se destina a crianças de até 14 anos, deve ser certificado compulsoriamente.

“Certos brinquedos escapam da regulamentação porque os fabricantes declaram serem produtos terapêuticos, como os recentes pop its e hand spinner (brinquedos antiestresse), que são comercializados em vários ambientes sem a devida certificação”, alertou.

Segurança

Hoje, três décadas depois da primeira norma, 90% dos fabricantes brasileiros atendem totalmente à regulamentação do Inmetro, os outros 10% atendem a regulamentos anteriores. Mais de 300 milhões de brinquedos exibiam o selo do Inmetro, no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).

Para Hércules Souza, os dados da Abrinq mostram que a regulamentação alcançou o objetivo de gerar produtos mais seguros para o consumidor.

A analista Luciane Lobo complementou que, mesmo as micro e pequenas empresas que, segundo ela, sempre foram preocupação do Inmetro, estão conseguindo atender às exigências. “Isso mostra que o setor entendeu a proposta e incorporou isso a seus processos internos”, destacou.

Para a especialista da Aldeias Infantis SOS Erika Tonelli, o papel do Inmetro e do regulamento são fundamentais “para que possamos continuar avançando no país em termos de qualidade dos brinquedos, agora com o grande desafio dos comercializados ilegalmente”.

A ex-diretora nacional da ONG Criança Segura Alessandra Françoia disse que, por ser um dos primeiros países do mundo a regulamentar a segurança de brinquedos, o Brasil está na frente nesse quesito.

“Não há dúvidas de que estamos na frente em relação à qualidade de brinquedos e aos benefícios alcançados com a implementação da norma e regulamentação. O grande desafio para os próximos 30 anos é mantê-la, melhorá-la, fiscalizá-la por meio dos governos e gerações de crianças”, indicou.

Atualização

Ao longo desses 30 anos, o regulamento de brinquedos passou por várias atualizações, incorporando ensaios e requisitos que suportam o avanço tecnológico, alinhado às melhores práticas internacionais. O objetivo central, entretanto, permanece: aperfeiçoar a qualidade dos produtos e garantir mais segurança às crianças de 0 a 14 anos, mais suscetíveis a acidentes, segundo o Inmetro.

Na avaliação do presidente da Abrinq, Synésio Batista, a regulamentação de brinquedos no Brasil foi um marco histórico e trouxe muita maturidade para o setor.

“Foi imprescindível para proteger o consumidor, que não tinha informações sobre problemas de saúde e contaminação que poderiam ser desencadeados por produtos sem segurança oferecidos às crianças, e também para permitir o desenvolvimento da fabricação nacional”.

Nesse período, foram inseridos no regulamento outros aspectos de segurança, como a revisão da classificação de faixa etária; determinação que os produtos destinados a crianças menores de 3 anos confeccionados para serem levados à boca (chocalhos, mordedores e brinquedos de dentição) utilizem material que resista ao ato de mastigar, sugar e à quebra em pedaços ou fragmentos de tamanho pequeno; inclusão de ensaios para formamida, solvente utilizado em aplicações industriais como a produção de tapetes de EVA (acetato de vinila) destinados ao uso infantil; adoção de novos métodos de testes para ensaios toxicológicos, reduzindo ou substituindo a aplicação dos ensaios in vivo com o uso de animais, entre outros.

Desenvolvimento

Segundo a Abrinq, o setor de brinquedos contabiliza, atualmente, 405 fabricantes nacionais, dos quais cerca de 86% são micro e pequenas empresas que, em 2021, empregavam 36,5 mil trabalhadores. Dados divulgados pela entidade na Feira Internacional de Brinquedos, em abril deste ano, revelam que a indústria brasileira faturou R$ 7,8 bilhões em 2021, aumento de 4% em comparação ao ano anterior, quando a receita foi de R$ 7,5 bilhões. Para 2022, a expectativa é que a receita do setor cresça em torno de 6%, aproximando-se de R$ 8,3 bilhões.

Pelo menos dez crianças ficaram presas a seis metros de altura em um brinquedo no Parque Cidade das Crianças, localizado no bairro Jardim do Mar, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, nesta quinta-feira, 23. De acordo com a Prefeitura local, todas foram retiradas e nenhuma ficou ferida.

Uma falha técnica causou o travamento do brinquedo Tapis Volant por volta das 11h, de acordo com informações do poder municipal de São Bernardo. Por conta da altura, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados pela empresa Nova Cidade Parques São Bernardo do Campo, concessionária que administra o parque.

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As crianças foram retiradas uma a uma com um cinto de segurança e uma escada dos bombeiros. A remoção foi concluída por volta das 12h30. O equipamento que apresentou problemas será interditado para manutenção, mas os demais brinquedos estão funcionando normalmente. O Tapis Volant é formado por uma plataforma giratória e a falha ocorreu no momento em que as crianças estavam no ponto mais alto do giro.

O episódio na Grande de São Paulo está inserido em uma lista de episódios recentes de acidentes em parques de diversões. No início do mês, a ocorrência foi grave no Espírito Santo. Duas crianças foram arremessadas de um brinquedo em Alegre, no sul do Espírito Santo, no domingo, 5. Elas estavam no brinquedo quando uma peça se soltou enquanto a estrutura girava. A Delegacia Regional de Alegre instaurou um inquérito policial para apurar os fatos.

Em maio, um acidente semelhante aconteceu em Santa Maria do Pará (PA) quando três jovens também foram arremessados de um carrossel depois de a gôndola se desprender da estrutura. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Duas crianças foram arremessadas de um brinquedo após um pino de fixação, que estava firmado por um grampo, se soltar durante o funcionamento da máquina. O fato aconteceu na noite do último domingo (5), em um parque de diversões na cidade de Alegre, Espírito Santo.

Uma menina de nove anos sofreu traumatismo cranioencefálico grave e precisou ser transferida para um hospital na cidade de Vitória. À TV Gazeta, a mãe da vítima revelou que a filha segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com um coágulo na cabeça e uma fissura no crânio. 

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A outra criança, de 10 anos, não teve lesões graves e encontra-se em casa. Segundo a Polícia Civil, o dono do parque e o responsável pelo equipamento foram encaminhados para a Delegacia Regional de Alegre, onde foram ouvidos e liberados. Um inquérito policial foi instaurado para investigar a situação. 

No último sábado (11), uma falha técnica nas travas da montanha-russa do parque de diversões Hopi Hari, localizado em Vinhedo, no interior de São Paulo, assustou o público. Nesta segunda (13), a administração do estabelecimento confirmou que uma parada técnica foi necessária em razão do incidente. Nas redes sociais, circulam imagens dos usuários do equipamento levantando a peça que se desprendeu. Ninguém ficou ferido.

Por meio de nota, o Hopi Hari informou que a montanha-russa estava no início do seu percurso quando o problema foi identificado nas travas que ficam no colo dos usuários, prendendo as áreas do abdômen e das pernas. O brinquedo possui altura máxima de 44 metros.

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"Logo após o início do ciclo, ainda no princípio da primeira subida da atração, o visitante sinalizou a necessidade de parada, fazendo o sinal de ‘X’ com os braços acima da cabeça (protocolo utilizado em todas as atrações do parque, quando um visitante, por alguma razão, solicita a parada do brinquedo), imediatamente, a equipe responsável pela operação suspendeu o ciclo, e iniciou a análise da ocorrência", diz o posicionamento do parque.

Depois da sinalização dos usuários, a parada técnica ocorreu às 17h40, com o desembarque dos carrinhos. Os visitantes foram retirados do brinquedo por funcionários, através dos trilhos.

"Desceu [sic] todos os visitantes pela lateral do vagão, temos um sistema de segurança ali em diversos lugares. [...] Até o desembarque de todos os visitantes, com toda a segurança, descer, esvaziar a plataforma, e depois descer o trem .O trem não tem ré, é mecânico, então se solta os freios, ele desce. Até fazer todos os procedimentos de segurança, analisar todos os sistemas e trocar a peça, colocar uma peça nova no lugar, demorou mais de uma hora", explicou o presidente do parque, Alexandre Rodrigues, ao G1.

Um estudo científico realizado pelo Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) afirma que brinquedos que promovem experiências sensoriais para crianças, como o pop-it, quebra cabeça e massinha de modelar, podem ser capazes de melhorar o comportamento infantil em relação à ansiedade.

Vale lembrar que os brinquedos deste gênero, como o pop-it, podem ser considerados como uma alternativa às telas, seja de smartphone, tablet, computador ou televisão. Segundo a Associação Brasileira de Neurologia, é importante lembrar que, caso uma criança desenvolva sintomas de ansiedade, os brinquedos não devem ser a única opção de entretenimento infantil. 

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Outros estudos fora do Brasil também foram realizados a respeito, já que a Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UCSC) idealizou o artigo científico intitulado “The Conversation”, que informa sobre os benefícios do brinquedo em momentos de estresse, não apenas para crianças, mas também para adultos. Além disso, o pop-it está na categoria de brinquedos “fidget toys”, que ajudam no foco e na concentração.

Os pop-it’s ganharam fama após a repercussão de um vídeo no Tik Tok, que mostra um macaco usando o brinquedo. Logo após isso, os pot-it’s passaram a ser um dos objetivos mais comprados para crianças, seja por suas cores estimulantes ou por trazer a repetição do movimento manual. Vale lembrar que existem várias versões dos pop-it’s, com diferentes cores e formatos. Confira o vídeo do macaco: https://www.youtube.com/watch?v=bADBQ_ixFus&ab_channel=erikdali

Na fiscalização de irregularidades em brinquedos vendidos para o Dia das Crianças (12), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) interditou duas lojas e autuou outras três, duas delas em shoppings da Região Metropolitana do Recife. Ao todo, 14 estabelecimentos foram visitados desde a quinta-feira (7).

No bairro de São José, área Central do Recife, as lojas Salina Presentes e Sete Cores Comércio foram interditadas, enquanto a Ocenec Brinquedos recebeu auto de constatação com apoio do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) e da Polícia Civil. Quatro pessoas ainda foram encaminhas à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). 

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Na última sexta (8), a PBKids Brinquedo, situada em um shopping da Zona Sul do Recife, foi autuado por expor produtos sem informações em língua portuguesa. A prática é considerada irregular conforme as normas regulamentares.

Nesse sábado (9), a loja Gilly Brinquedos, localizada em um shopping de Paulista, foi autuada com produtos fora da validade. 

Todo material irregular encontrado nas lojas foi apreendido e os estabelecimentos vão responder a um processo administrativo. 

O Procon Pernambuco realiza atendimento através do site: www.procon.pe.gov.br, pelo telefone 0800.282.1512 ou pelo WhatsApp 3181.70000.

 

Uma empresa americana gerou polêmica ao comercializar uma pistola que lembra um brinquedo da marca Lego, enquanto as armas de fogo matam centenas de crianças todos os anos nos Estados Unidos.

A iniciativa levou a fabricante dinamarquesa dos brinquedos a notificar formalmente a empresa em questão. “Nossa organização entrou em contato com a Lego, que enviou uma carta de notificação formal ao fabricante irresponsável de armas”, tuitou nesta terça-feira Shannon Watts, fundadora da associação Moms Demand Action, que pressiona por leis de armas mais estritas.

Perigosamente semelhante a um brinquedo criado com peças de Lego, a arma semiautomática da empresa Culper Precision foi batizada de "Block19" e custa entre US$ 549 e US$ 765. "Este é um dos nossos sonhos de infância se tornando realidade", anunciou a empresa em uma publicação feita em junho no Instagram promovendo a arma.

"As pistolas são divertidas. Atirar com uma arma é divertido”, dizia a página dedicada ao produto na internet, que foi removida. "É irresponsável e perigoso além do imaginável. Mesmo quando as armas não parecem brinquedos, as crianças podem usá-las", tuitou Shannon Watts nesta terça-feira.

O presidente da Culper Precision, Brandon Scott, confirmou ao "The Washington Post" que recebeu a notificação formal da Lego e que decidiu atender a seus pedidos, após vender menos de 20 pistolas.

A polêmica surge no momento em que o presidente Joe Biden faz do combate à "epidemia" de violência armada nos Estados Unidos uma das prioridades do seu mandato. Biden apresentou em junho medidas para conter a proliferação de armas de fogo em nível federal, mas o Congresso está dividido e os democratas tentam fazer o projeto avançar.

A Polícia Civil de Goiás, cumpriu nessa quinta (20), dois mandados de prisão temporária em desfavor de um homem de 28 anos e sua esposa, uma mulher de 26 anos, pelo homicídio de um homem de 26 anos e a tentativa de homicídio de outro homem, de 21 anos, que eram irmãos. O crime teria sido cometido após uma discussão por uma pipa.

De acordo com a polícia, no Dia das Mães, autores e vítimas, que não se conheciam, estavam em Abadia de Goiás soltando pipa, na companhia das mulheres e familiares, quando começou uma discussão por causa de uma pipa. Um amigo das vítimas buscou um simulacro de arma de fogo e começou uma briga generalizada, envolvendo as mulheres dos envolvidos e os homens.

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A essa altura, um dos homens ameaçados e o seu irmão buscaram uma arma de fogo em casa com seu irmão enquanto a mulher de um deles avisou que ele voltaria para matar todos, incitando a briga. Nesse intervalo, o amigo das vítimas que havia mostrado o simulacro fugiu do local, mas a confusão continuou em curso.

Os irmãos retornaram e foram em direção aos dois homens com quem haviam iniciado a discussão, que também eram irmãos. Nesse momento, houve luta corporal e um dos irmãos que havia buscado a arma em casa efetuou disparos, matando um dos rivais e atingindo o outro, que sobreviveu, mas corre o risco de ficar paraplégico.

O velório de Mc Kevin, que faleceu no domingo (16), aconteceu a partir da madrugada desta terça-feira (18) aberto ao público e se encerrou às 9h, quando o corpo do cantor foi levado ao cemitério. Houveram diversas homenagens, fogos, mas também aglomerações. Os portões da Escola de Samba Vila Maria, onde estava acontecendo o velório, foram abertos às 4h.

Antes da abertura, filas enormes já se encontravam por todas as entradas da Vila Maria e houve princípio de tumulto e muito empurra-empurra após, segundo o SBT, alguém ser avistado armado, mas se tratava de um segurança.

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Na quadra, já com o velório iniciado, telões passavam vídeos do cantor e artistas e amigos do cantor, estiveram no local para dar seu último adeus, Jojo Todynho, MC Brinquedo, MC Livinho e MC Kekel, foram alguns deles.

Yudi Tamashiro, fez uma pregação celebrando Kevin e nela lembrou também a perda recente do pai, vítima de Covid-19, em trecho disse que o MC parou o país, "hoje dei uma entrevista e me perguntaram como o que Kevin tinha tanto sucesso. Respondi que ele era mais um talento da favela, como muitos que que existem. Hoje, o MC Kevin parou o Brasil”.

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A empresa americana de pesquisa de mercado The NPD Group premiou a fabricante de produtos infantis Mattel, e reconheceu a linha de produtos da marca Barbie como a melhor propriedade global de brinquedos de 2020. A análise foi feita com base na atuação da companhia em países como Brasil, Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Bélgica e México.

De acordo com o levantamento divulgado pela The NPD Group, a Mattel mantém há cinco anos o primeiro lugar na área de produção de brinquedos. A linha Barbie foi eleita com o melhor desempenho na categoria de produtos infantis na América Latina em 2020, e a boneca Barbie Color Reveal foi a mais vendida do ano, dentro da categoria dela. Além disso, o carrinho Hot Wheels 1:64 também recebeu o prêmio de brinquedo mais vendido na América Latina em 2020.

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Barbie foi criada em 1959 por Ruth Handler (1916-2002), que presidia a Mattel na época. A boneca é um dos brinquedos mais populares da indústria e já recebeu inúmeras coleções e acessórios. Por conta de seu sucesso, a personagem também foi adaptada em desenhos animados, filmes, jogos eletrônicos e quadrinhos.

Já a marca Hot Wheels foi criada em 1968, possui fortes influências na cultura automotiva e já serviu de referência para diversas montadoras de carros. Embora seja um artigo voltado para crianças e adolescentes, os produtos da linha também chamam a atenção dos adultos, que colecionam diferentes modelos do brinquedo.

O Sr. e a Sra. Cabeça de Batata se tornarão neutros em relação ao gênero, anunciou nesta quinta-feira (25) a empresa que fabrica o popular brinquedo de plástico.

A Hasbro disse que está retirando os pronomes do nome das batatas "para promover a igualdade e inclusão de gênero".

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A partir do final deste ano, o brinquedo lançado há quase 70 anos passará a ser conhecido simplesmente como “Cabeça de Batata”.

“A Hasbro anunciou hoje que a marca icônica será reinventada para o consumidor moderno”, diz um comunicado no site do fabricante.

O nova versão brinquedo, no qual as crianças adicionam características faciais e roupas ao corpo de uma haste de plástico, chegará às prateleiras no outono.

Isso permitirá que as crianças "imaginem e criem sua própria família Cabeça de Batata", disse Hasbro.

"A forma como a marca existe atualmente - com o "Sr." e a "Sra."- é limitante quando se trata de identidade de gênero e estrutura familiar", disse a gerente geral da Hasbro, Kimberly Boyd, à revista de negócios Fast Company.

"A cultura evoluiu", acrescentou ela.

O Sr. Cabeça de Batata foi lançado em 1952. No rastro de seu sucesso, Sra. Cabeça de Batata, junto com acessórios femininos tradicionais, foi lançado no ano seguinte.

A mudança segue outras atualizações de marcas clássicas, incluindo Barbie, que inicialmente era conhecida por ser alta, branca e loira, mas agora vem em uma variedade de etnias e formas corporais.

Em 2019, a gigante global de brinquedos Mattel lançou uma linha de bonecos de gênero neutro.

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