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Após anúncio de recesso até o final de junho, o parque de diversões Mirabilandia, localizado em Olinda, no Grande Recife, demite funcionários. Ao LeiaJá, de acordo com a assessoria do estabelecimento, a suspensão temporária das atividades por mais de quatro meses "não justificaria manter todos os funcionários sem ter as devidas atividades"

Ainda segundo a comunicação, alguns profissionais, das áreas "estratégicas" continuam com vínculo empregatício. "Colaboradores de áreas estratégicas estão mantidas, como manutenção, engenharia e segurança, por exemplo", diz a nota.  Além disso, o comunicado salienta que os demais trabalhadores de outras áreas que foram demitidos devem ser "recontratados, de acordo com a demanada, no processo de reabertura, em junho" de 2024. 

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Acidente

O parque de diversão esteve em destaque nos últimos meses, após o acidente da professora Dávine Muniz, de 34 anos, no brinquedo “Wave Swinger”, em setembro de 2023. Dávine estava na atração quando foi arremessada para longe e precisou ser imediatamente socorrida, com ferimentos graves, fraturas e quadro de traumatismo cranioencefálico. O incidente repercutiu negativamente e chegou a gerar pedidos de fechamento permanente do parque. 

O parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, encerrou temporariamente suas atividades nesse domingo (28) para dar início a um recesso que deve durar até o final de junho. De acordo com a assessoria do estabelecimento, o recesso de baixa temporada costuma acontecer apenas em fevereiro, mas, este ano, será estendido. A gerência deve aproveitar o pouco movimento entre os meses de março a maio, e retornar após as festas de São João. 

Ainda de acordo com a assessoria, durante os meses de fechamento, o parque receberá “manutenção, implantação e testes de sistemas de monitoramento dos equipamentos e instalação de novas atrações”. As atividades retornam no período das férias escolares. 

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O Mirabilândia esteve em destaque nas redes sociais nos últimos meses, após o acidente da professora Dávine Muniz, de 34 anos, no brinquedo “Wave Swinger”, em setembro do ano passado. Dávine estava a bordo da atração quando foi arremessada para longe e precisou ser imediatamente socorrida, com ferimentos graves, fraturas e quadro de traumatismo cranioencefálico. O incidente repercutiu negativamente e chegou a gerar pedidos de fechamento permanente do parque. 

A última atualização sobre o estado de saúde da professora aconteceu no último dia 14 de janeiro, quando a jovem foi transferida do Hospital São Marcos para o Hospital da Ilha do Leite, ambos na área central do Recife. Segundo apurou o LeiaJá no local, a paciente segue em estado gravíssimo e internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), corre risco iminente de óbito e não responde mais a nenhum estímulo. A família de Dávine realizou um acordo com o parque, o que envolveu não citar mais o Mirabilândia desde o dia da transferência. O estabelecimento segue prestando apoio ao tratamento. 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está de recesso no Rio de Janeiro desde o dia 26 de dezembro, decidiu estender o descanso, antes previsto para ter fim nesta quarta-feira (3). Segundo a assessoria da Presidência, o petista não terá agenda pública nesta quarta e seu retorno à capital federal segue indefinido. Acompanhado da esposa, a primeira-dama Janja da Silva, o mandatário passou o réveillon isolado na praia de Restinga da Marambaia, localidade privativa.

No Instagram, o presidente publicou uma foto, tirada por Janja, em que aparece de braços abertos, tomando banho de mar. "Reencontro com o mar para começar 2024 com muita energia para rodar o Brasil", escreveu.

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Na agenda de Lula, há decisões previstas para serem desengavetadas ainda em janeiro. Uma delas, a substituição do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), que tomará posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 22 de fevereiro. Durante essas primeiras semanas do ano, Dino seguirá como integrante do governo, segundo declarações anteriores de Lula.

O presidente também deve dar mais um passo rumo à reforma ministerial e retomará os diálogos com os parlamentares sobre as mudanças a serem feitas no primeiro escalão. O chefe do Executivo também deve reunir congressistas e líderes políticos das três esferas para uma celebração de começo de ano. Há ainda a expectativa de que a Esplanada dos Ministérios passe por mudanças em 2024.

 

A UFPE, através da Diretoria de Alimentação e Nutrição, divulgou o funcionamento do Restaurante Universitário do Campus Recife no decorrer do período de recesso acadêmico. Conforme estabelecido, o RU, que ficou aberto até o almoço do último dia 22, voltará às atividades em 29 de janeiro de 2024.

Nesta quarta-feira (27), um relatório feito pela Vigilância Sanitária apontou erro na manipulação e armazenamento de alimentos servidos à comunidade acadêmica da instituição. Em setembre deste ano, aproximadamente 1200 estudantes apresentaram sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais, depois do consumo de alimentos servidos pelo RU, gerenciado pela empresa General Goods.

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Na ocasião, algumas vítimas precisaram de acompanhamento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um protesto, em frente ao restaurante universitário, que foi reaberto em maio de 2023 - após dois anos sem funcionamento, foi realizado para pedir a saída da General Goods e melhorias na qualidade e segurança do serviço de alimentação oferecido à comunidade acadêmica.

Na matéria divulgada anteriormente, havia um erro logo no primeiro parágrafo sobre o dia da partida do presidente ao Rio de Janeiro. O correto é terça-feira, e não segunda-feira, como havia sido informado incorretamente. Segue o texto corrigido.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reúne-se na manhã desta terça-feira, 26, com parte da equipe do governo para preparar a gestão durante seu recesso. O chefe do Executivo deve partir ainda nesta terça-feira rumo ao Rio de Janeiro, onde passará alguns dias de férias, incluindo a virada do ano.

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Lula está no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

De acordo com a agenda, o presidente se reuniu às 9 horas com a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Wellington César Lima, o secretário Especial de Análise Governamental (SAG) da Casa Civil, Bruno Moretti, e o chefe do Gabinete Adjunto de Gestão Interna (GAGI) do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Valdomiro Luis de Sousa.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou há pouco ao Alvorada. De acordo com a apuração, apesar de não estar na agenda, o encontro com Lula é para alinhar projetos que ainda devem ser sancionados pelo governo antes do ano acabar e ajustar os dias de recesso do presidente.

Lula deve viajar ainda hoje ao Rio de Janeiro e irá passar o recesso de Ano Novo na base naval de Restinga da Marambaia.

O chefe do Executivo deve voltar a Brasília no dia 3 de janeiro. A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, irá acompanhá-lo na viagem.

O Supremo Tribunal Federal (STF) entrou em recesso nesta quarta-feira (20) e deve retornar ao funcionamento normal só a partir de 1º de fevereiro, quando voltam a contar os prazos processuais dos julgamentos da Corte. Até 6 de janeiro não haverá nem expediente, mas ministros se revezam em esquema de plantão, enquanto Dias Toffoli permanece na ativa para julgar ação da defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a Operação Lava Jato.

A responsabilidade do plantão ficou sobre os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e André Mendonça, que se revezarão na Corte, atuando no acervo e no recebimento de novas demandas e requerimentos. Eles também poderão agir no cumprimento de medidas judiciais urgentes.

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A presidência da Corte também estará em regime de plantão. Edson Fachin, o vice, deve assumir interinamente entre 1º a 15 de janeiro; Luís Roberto Barroso, o titular, faz o plantão de 16 a 31 de janeiro.

Além deles, Dias Toffoli também permanece ativo. A assessoria da Corte afirmou ao Estadão que o ministro atua na Reclamação 43.007, formulada pela defesa de Lula e que pretende anular as provas obtidas por meio do acordo de leniência da Odebrecht. Entre os advogados de defesa que assinam esse requerimento, está Valeska Zanin Martins, esposa de Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual ministro do STF, por indicação do presidente.

Já nesta quarta-feira, primeiro dia de recesso, Toffoli suspendeu a multa de R$ 10,3 bilhões do acordo de leniência do grupo J&F. Na mesma decisão, o ministro autorizou o compartilhamento de todo o material colhido na Operação Spoofing, que investiga os hackers da Operação Lava-Jato. A J&F pretende usar esse material para pedir a revisão da leniência.

Funcionamento da Corte durante o plantão

Durante o recesso do Judiciário, o funcionamento de alguns setores dos tribunais, incluindo o STF, está limitado ao recebimento de pedidos urgentes, tal como a concessão de liminares. Alguns departamentos técnicos, como o de comunicação, secretarias judiciárias e tecnologia da informação, estarão em plantão; outros, como o cerimonial, estão dispensados até o retorno das atividades.

No caso do Supremo, os ministros têm a possibilidade de atuar dentro de suas relatorias, mas a tendência é que os andamentos nos processos sejam postergados para 1º de fevereiro, data em que os todos retornam do recesso e os julgamentos são retomados em plenário.

Novo ano, novo ministro

Assim que retomar suas atividades, o STF contará com um novo ministro: é prevista para fevereiro do ano que vem a posse de Flávio Dino, indicado por Lula para a Corte e aprovado pelo Senado em 13 de dezembro, em votação apertada.

Uma vez empossado, o novo ministro herdará a relatoria de 344 ações que estavam no gabinete da agora ministra aposentada Rosa Weber. Dino será relator de casos de grande repercussão e envolvendo figuras políticas com quem conviveu, como o inquérito que mira o grupo ligado a seu ex-colega de Esplanada, o ministro das Comunicações do governo Lula, Juscelino Filho (União-MA), investigado pela Polícia Federal em operação baseada em reportagens do Estadão.

Também ficarão sob sua relatoria o indulto de Natal concedido por Jair Bolsonaro (PL) no ano passado, uma ação da CPI da covid-19 contra o ex-presidente, e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1087, em que o Partido Liberal (PL) pede que a punição para abortos provocados por terceiros seja equiparada à do crime de homicídio qualificado. Dino poderá ficar no Supremo até 2043, quando completa 75 anos, idade para aposentadoria compulsória.

A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão (PDT), assumiu interinamente a Prefeitura nesse domingo (29). Ela deve comandar a gestão municipal até a próxima terça (7), quando o prefeito João Campos (PSB) retorna do recesso de sete dias.

João Campos desejou boa sorte à vice e oficializou a transmissão temporária do cargo durante a vistoria nas obras da Praça de Casa Forte, na Zona Norte da cidade.

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“Depois de tanto trabalho, vou tirar uma semana de férias e recarregar a bateria para voltar com toda energia. Nessa semana, Isabella vai assumir a Prefeitura. Tenho certeza de que a cidade estará em ótimas mãos e a gente vai poder reenergizar”, afirmou o prefeito.

Esta será a quarta vez que Isabella assume a Prefeitura do Recife. Ela foi prefeita em exercício em novembro de 2021 - quando se tornou a primeira mulher a liderar o Executivo capital - e em períodos de fevereiro e novembro de 2022. 

O recesso do governo federal para comemoração das festas de fim de ano ocorrerá nos períodos de 26 a 29 de dezembro de 2023 e de 2 a 5 de janeiro de 2024, para Natal e Ano Novo, respectivamente. A informação consta de portaria do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (21).

O ato, que estabelece orientações aos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional, determina que os agentes públicos devem se revezar nos dois períodos comemorativos, preservando os serviços essenciais, em especial o atendimento ao público. O disposto aplica-se aos servidores públicos, empregados públicos, contratados temporários e estagiários.

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"O recesso deverá ser compensado no período de 2 de outubro de 2023 até dia 31 de maio de 2024", diz a portaria. "O agente público que não compensar as horas usufruídas em razão do recesso, no período estabelecido, sofrerá desconto em sua remuneração, proporcionalmente às horas não compensadas", avisa.

Os agentes públicos também poderão optar por não usufruir do recesso, podendo manter sua jornada ordinária de trabalho normalmente.

O prefeito João Campos (PSB) anunciou que vai entrar num período de recesso pessoal após voltar de viagem da Inglaterra, onde tinha ido participar do Encontro de Lideranças Blavatnik, com a presença de gestores e líderes mundiais na Universidade de Oxford. Ele deve retornar à administração no dia 4 de dezembro. 

Segundo a Prefeitura da Cidade do Recife, quem assume interinamente a prefeitura é a vice-prefeita Isabella de Roldão (PDT), a partir desta segunda-feira (28). 

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Na semana passada, a vice-prefeita também encontrava-se em uma missão internacional na França, convidada pelo Assises Nationales de Lutte Contre les Violences Sexistes, para debater as desigualdades de gênero e violência sexista. Então, quem estava no comando da gestão foi o presidente da Câmara Municipal do Recife, o vereador Romerinho Jatobá (PSB). 

 

A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão (PDT), assume, interinamente, a Prefeitura do Recife a partir desta segunda-feira (28) em virtude de um período de recesso pessoal do prefeito João Campos (PSB).

O chefe do Executivo Municipal retorna ao comando da Prefeitura no próximo dia 4 de dezembro.

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Na semana passada, João Campos também se ausentou da gestão municipal. Na ocasião, Campos passou a administração interinamente para o presidente Câmara do Recife, Romerinho Jatobá.

Na última quinta-feira (24), o prefeito estava participando do Encontro de Lideranças, organizado pela Fundação Lemann, na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Enquanto a vice-prefeita, Isabella de Roldão, estava em missão oficial na França.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores que vai ao Vale do Ribeira, região onde passou a infância e mora sua mãe, durante seu "recesso" de seis dias. Ele também confirmou que só volta a Brasília no dia 23 de dezembro, próxima quinta-feira, como informou mais cedo o Broadcast Político.

As declarações foram dadas a simpatizantes pela manhã, mas só veiculadas pelo canal bolsonarista Foco do Brasil há pouco nesta sexta, 17. Essa é a única equipe de comunicação autorizada a acompanhar as conversas do presidente com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

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Bolsonaro deixou Brasília nesta tarde. A agenda oficial do presidente de segunda-feira acaba de ser divulgada e não constam compromissos oficiais e não há detalhes onde o presidente se hospedará.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta quarta-feira (7) que a CPI da Pandemia poderia funcionar durante um eventual “recesso branco” do Poder Legislativo, caso a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não seja aprovada até o dia 17 de julho. Pacheco afirmou, no entanto, que “há uma expectativa de votar” o projeto na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no Plenário do Congresso Nacional a tempo do recesso parlamentar.

Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de funcionamento da CPI da Pandemia, Pacheco disse que “a resposta está na Constituição Federal”.

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"Temos uma imposição da realização de dois recessos parlamentares. Um desses recessos é entre 17 e 31 de julho. Votando a LDO, teremos o recesso por imposição constitucional. Se não votar a LDO por algum motivo, nós teremos então o “recesso branco”. E aí a CPI poderia ter seu funcionamento normalmente, a critério do presidente [senador Omar Aziz (PSD-AM)] e de seus membros", afirmou.

Pacheco afirmou ainda que “não há nenhum tipo de motivação para favorecer ou prejudicar” o trabalho da CPI da Pandemia. Segundo ele, a realização ou não do recesso parlamentar faz parte “de uma normalidade de funcionamento do Senado”.

"Na hipótese da instituição do recesso parlamentar a partir da votação da LDO, não é possível funcionar nenhum órgão da Casa. Estamos instalando a CMO hoje [quarta-feira, 7]. Há uma expectativa de votar. Dentro de um critério de normalidade de funcionamento, seria bom que déssemos andamento à LDO porque é um passo importante na questão orçamentária", disse o presidente do Senado.

*Da Agência Senado

Às vésperas da eleição que vai definir a nova cúpula da Câmara e do Senado e com a pressão política pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, aliados do governo agem para barrar a convocação de uma comissão representativa do Congresso neste mês. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, contrariou o colega da Câmara Rodrigo Maia, que comanda a Câmara, e disse que não instalará nenhuma comissão para discutir a "guerra das vacinas" contra Covid-19.

Maia e o bloco que sustenta a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara cobram a convocação do colegiado, que reúne 16 deputados e 7 senadores, sob o argumento de que é preciso encontrar soluções emergenciais para a crise. O deputado chegou a marcar para hoje uma audiência com o embaixador da China, Yang Wanning, tendo como pauta a importação da Coronavac, a vacina produzida em parceria com o Instituto Butantan, e o atraso no envio de insumos para a produção do imunizante.

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A iniciativa é vista pelo governo como mais um passo de Maia para desgastar Bolsonaro. Auxiliares do Palácio do Planalto avaliam que o presidente da Câmara, em seus últimos dias à frente da Casa, quer usar o cargo para criar dificuldades a Bolsonaro e ajudar a aprovar a CPI do Coronavírus. O PSB e a Rede anunciaram ontem que começarão a coletar assinaturas para criar a CPI.

Principal rival de Baleia Rossi, o candidato Arthur Lira (Progressistas-AL), que tem o apoio do Planalto e ainda ontem ganhou a adesão do PTB, considera que Maia quer convocar a comissão representativa do Congresso apenas para fustigar Bolsonaro e arranjar mais votos para o concorrente do MDB.

A palavra final sobre a instalação do colegiado, no entanto, é de Alcolumbre, que, na função de presidente do Senado, também comanda o Congresso. Embora não tenha comunicado oficialmente a sua decisão, ele já avisou, nos bastidores, que não vê motivo para a convocação. Alcolumbre é do mesmo partido de Maia, mas se aproximou de Bolsonaro e tem o nome cotado para integrar um ministério na reforma que o presidente deve fazer.

Na prática, a comissão representativa do Congresso é um colegiado temporário, previsto na Constituição, para atuar nos períodos de recesso parlamentar, em situações excepcionais e urgentes. O colegiado pode analisar medidas emergenciais. Isso aconteceu em 2010, quando a comissão aprovou o envio de tropas do Exército para o Haiti.

O Planalto avalia, porém, que a estratégia traçada por Maia tem como principal objetivo convocar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, expor problemas do governo e aumentar a pressão pelo impeachment de Bolsonaro.

A oposição se juntou ao presidente da Câmara para defender a comissão. "O papel do Parlamento é esse mesmo", afirmou o deputado Fabio Schiochet (PSL-SC), titular do colegiado.

A disputa pelo comando da Câmara e do Senado, no entanto, dificulta o alinhamento dos congressistas para a votação de outro tema. "Há uma estratégia montada para a eleição e isso interfere. Eu achava que não deveria haver recesso, mas, agora, é difícil interromper", disse o líder em exercício do PSDB no Senado, Izalci Lucas (DF), também integrante da comissão.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, avalia que o regimento da Corte é claro ao atribuir a ele o poder de analisar casos considerados urgentes durante o plantão do Judiciário. Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, uma manobra de quatro ministros pode esvaziar os poderes do presidente do STF, responsável no período do recesso pela análise de todos os casos considerados prioritários, inclusive aqueles que estão sob a relatoria dos colegas.

Para interlocutores de Fux, só o presidente do tribunal pode, durante as férias da Corte, determinar medidas urgentes e até mesmo rever eventuais decisões tomadas pelos demais magistrados. Ou seja, a última palavra ainda seria a de Fux. Procurada, a presidência do Supremo não se manifestou.

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Em um movimento inédito na história recente do STF, os ministros Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes comunicaram à presidência do tribunal que vão seguir despachando durante o recesso, iniciado no domingo.

O gesto foi interpretado nos bastidores da Corte como uma nova retaliação a Fux, que provocou um racha com a ala garantista do tribunal ao definir o placar no julgamento que barrou a possibilidade de reeleição dos atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O Supremo só retoma regularmente os trabalhos em fevereiro.

"Parabéns aos ministros do STF pela decisão. Continuo defendendo que o Congresso deveria trabalhar no mês de janeiro e organizar uma pauta com o governo. A pandemia e a situação econômica do País exige um esforço maior de todos nós", escreveu Maia no Twitter.

O regimento interno do Supremo prevê que, entre as atribuições do presidente do tribunal, estão "decidir questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias".

O acirramento dos ânimos na Corte ocorre após um grupo de advogados ter apresentado um habeas corpus, cujo efeito poderá levar à soltura de condenados presos no País.

Os criminalistas querem derrubar a liminar de Fux que suspendeu por tempo indeterminado a implementação do juiz de garantias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se recusaram a sair de férias e decidiram manter os trabalhos nas próximas semanas, o que na prática vai esvaziar os poderes do presidente da Corte, Luiz Fux, durante o plantão. O Supremo entra de recesso neste domingo (20), o que deixaria Fux responsável pela análise de todos os casos considerados urgentes, inclusive aqueles que estão sob a relatoria dos colegas.

Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, no entanto, comunicaram à presidência do STF que vão seguir despachando durante o recesso.

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Esta é a primeira vez, pelo menos nos últimos 15 anos, que um número tão grande de ministros decide manter as atividades de trabalho em pleno recesso. Na prática, o movimento esvazia os poderes de Fux ao longo das próximas semanas, até a retomada das atividades regulares do STF, em fevereiro. Integrantes da Corte ouvidos pela reportagem viram no movimento uma nova retaliação ao ministro.

Um dos temores de interlocutores de Fux é com o destino de um habeas corpus apresentado por um grupo de renomados advogados, cujo efeito poderá levar à soltura de criminosos condenados e presos no País. Em uma ofensiva contra Fux, os criminalistas querem derrubar a liminar do magistrado que suspendeu por tempo indeterminado a implementação do juiz de garantias. A revogação da decisão pode abrir brecha para a anulação de condenações.

Até a publicação deste texto, o sistema eletrônico do STF não havia sorteado o relator do caso. Ao contestar duramente a liminar de Fux, o habeas corpus impediu a atuação do presidente da Corte no processo. Em tese, o caso deveria ser encaminhado à vice-presidente do Supremo, Rosa Weber, que vai se revezar com Fux no comando do tribunal durante o plantão.

Garantistas

No entanto, com mais quatro ministros trabalhando em pleno recesso, o "habeas corpus da discórdia" pode parar justamente nas mãos de ministros da ala garantista - Marco Aurélio, Gilmar e Lewandowski. Todos os três, assim como Moraes, são a favor da implementação do juiz de garantias.

Responsável por definir as pautas das sessões plenárias, Fux deixou de fora do calendário de julgamento do primeiro semestre de 2021 as ações sobre a medida, que prevê a divisão entre dois magistrados da análise de processos criminais, conforme previsto no pacote anticrime aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Dessa forma, a liminar do ministro segue em vigor e sem previsão de ser analisada no plenário por todos os integrantes da Corte.

"Informo a Vossa Excelência que, durante o recesso - de 20 a 31 de dezembro - e o mês de férias - janeiro de 2021 -, continuarei apreciando os pedidos de tutela de urgência formulados em processos da minha relatoria", escreveu Marco Aurélio a Fux, em ofício obtido pela reportagem.

Procurado pelo Estadão, Marco Aurélio disse que, de sua parte, a decisão de trabalhar nas férias não é uma retaliação a Fux. "Eu ficando em Brasília, como os processos são meus, e ficam no meu resíduo, se eu posso adiantar o serviço, eu adianto. E pra mim, como gosto do que eu faço, o trabalho não é fardo pesado. Eu abandono a burocracia do serviço público, não sou um burocrata", comentou.

Desde que Fux assumiu a presidência do STF, em novembro, o ministro já teve dois duros desentendimentos com o colega. Em outubro, chamou Fux de autoritário após o presidente da Corte cassar a liminar que soltou o traficante André do Rap. "(Ele) Me submeteu à execração pública, foi muito ruim, abalou uma amizade de muitos anos", afirmou Marco Aurélio à reportagem.

Já o grupo formado por Gilmar, Lewandowski e Moraes se sentiu "traído" após Fux dar o voto definidor do placar final do julgamento que barrou a possibilidade de os atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado (DEM-AP), disputarem a reeleição para os comandos das Casas.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender a suspensão do recesso no Congresso para votações em janeiro, entre elas a da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Para o parlamentar, sem a prorrogação do decreto de calamidade "não há outra solução" a não ser a extensão dos trabalhos da Câmara e do Senado.

A mensagem foi publicada no Twitter em resposta ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), que pediu a suspensão do recesso para resolver temas como o fim do auxílio emergencial e o Orçamento de 2021. Renan é do MDB, maior partido do Senado, com 13 integrantes, e que caminha para lançar um candidato à presidência da Casa diferente do escolhido pelo atual chefe do Legislativo, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

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"O Congresso precisa estar atuante ao lado da população, contra o vírus, para ajudar neste momento tão difícil para o Brasil", concluiu.

No momento, não há sinais concretos de cancelamento do recesso. A decisão cabe ao presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A PEC Emergencial, por exemplo, ainda precisa passar pelo Senado, mas teve o relatório adiado, sem estimativa concreta de apresentação. Sem a PEC Emergencial, formulada para reduzir gastos do governo, será mais difícil analisar a Lei Orçamentária Anual (LOA).

No primeiro dia de trabalho após o recesso do meio do ano, a decisão do relator da Lava Jato, Edson Fachin, de derrubar o compartilhamento de dados das forças-tarefa de Curitiba, São Paulo e Rio com a Procuradoria-Geral da República escancarou as divisões internas na Corte em questões politicamente delicadas, como os métodos de investigação da operação. Fachin contrariou o entendimento de ninguém menos que o presidente do STF, Dias Toffoli, que havia autorizado o envio a Brasília de todas as bases de dados obtidas nas investigações. "Uma confusão", resumiu um ministro sobre a "guerra de liminares".

Fachin é um dos expoentes da ala do STF mais alinhada à Lava Jato. Toffoli, um dos porta-vozes do grupo mais crítico à atuação dos procuradores de Curitiba.

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O cabo de guerra deve pautar o tribunal neste semestre, em meio à troca de comando na presidência, com a posse no próximo mês de Luiz Fux, da linha pró-Lava Jato.

De um lado, o Supremo se mantém unido contra ataques do Palácio do Planalto, de ameaças da estridente militância bolsonarista e em julgamentos relacionadas à pandemia. De outro, a pauta vai expor as tensões internas em questões que atingem a classe política e podem redesenhar a corrida eleitoral de 2022.

Um dos temas que devem dividir a Corte, por exemplo, é a questão sobre busca e apreensão em gabinetes de parlamentares, alvo de decisões conflitantes de ministros. Há quem ache que juiz de primeira instância pode autorizar operações no Congresso. Há quem discorde. Em plena quarentena, é preciso que o STF coloque ordem na casa. 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse nesta quarta-feira (1º) que a Corte atuou como estabilizador da ordem política em meio à pandemia da Covid-19, validando medidas emergenciais e coibindo excessos.  

“Com independência e altivez, a Suprema Corte do país atuou como elemento estabilizador da ordem política, econômica e social, com o trabalho de cada um dos seus ministros e ministras, decidindo acerca de temas fundamentais ao regular funcionamento do Estado Democrático de Direito brasileiro”, disse Toffoli em discurso do encerramento do semestre judiciário no plenário do Supremo.

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Toffoli acrescentou que “ao menos na área jurídica”, o Supremo promoveu a segurança necessária para que o país possa atravessar a pandemia “com a máxima atenção a saúde da população, e zelando pela manutenção dos empregos, da renda e da capacidade produtiva do mercado e do setor estatal”.

Durante todo o mês de julho, o Supremo estará de recesso, sem a realização de sessões de julgamento e com a suspensão de todos os prazos processuais. Na condição de presidente da Corte, Toffoli fica a cargo de proferir decisões urgentes em regime de plantão.    

O procurador-geral da República, Augusto Aras, também discursou na sessão desta quarta-feira (1º). Em sua fala, ele elogiou o “vigor institucional” com que os ministros do Supremo atuaram “em prol do fundamental direito à vida ou dos direitos econômicos, todos igualmente ameaçados nesse contexto planetário pandêmico”.

Aras mencionou ainda ataques sofridos neste ano pelo Supremo e seus ministros, embora sem detalhar ofensas específicas. “Não se pode tolerar ataques de qualquer natureza aos poderes”, afirmou. 

Atualmente, a PGR conduz inquérito sobre a possível violação à Lei de Segurança Nacional por manifestações de rua que pediram o fechamento do STF e do Congresso.

A secretaria de Educação do Paulista, na região metropolitana do Recife, anunciou que antecipará o recesso escolar a partir do dia 15 de junho. A medida, tomada em prevenção à disseminação do novo coronavírus, atinge mais de 19 mil alunos da rede municipal e valerá até o dia 29 de junho. A volta às aulas presenciais continua sem data para acontecer.

De acordo com a prefeitura, inicialmente, o recesso era previsto para ocorrer entre os dias 04 e 19 de julho, mas “os profissionais da área da educação optaram por antecipar para que o planejamento das ações fosse elaborado com foco na retomada das atividades pedagógicas presenciais ou remotas na rede municipal de ensino”. A secretaria de Educação espera que a mudança no calendário colabore para que ajustes na área administrativa sejam realizados, bem como seja feito o planejamento de futuras atividades de compensação de aulas que foram suspensas.

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Algumas das consequências do recesso serão a redução na produção de conteúdo digital para os estudantes, a reprogramação das atividades de formação para as equipes gestoras e a suspensão das sugestões de indicação de espaços de formação para os docentes. A prefeitura informou ainda que “irá disponibilizar mais um bloco de atividades para os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA)”. Embora as aulas estejam suspensas desde março, os estudantes vêm realizando atividades online.

O Congresso Nacional não terá recesso parlamentar em julho. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (18), após reunião de líderes das bancadas no Parlamento. O entendimento é que o Legislativo não deve suspender suas atividades enquanto durar a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

“A decisão foi tomada por nós parlamentares, por entendermos que o Legislativo precisa continuar trabalhando para amenizar os efeitos negativos da pandemia do covid-19”, ressaltou o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM).

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A medida contempla proposta apresentada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB) que, na semana passada, apresentou uma proposta de emenda constitucional suspendendo o recesso.

“Pela gravidade da situação, defendemos a necessidade de continuar desempenhando plenamente suas funções durante todo o mês de julho do corrente ano”, afirma Danilo Cabral. Ele destaca que o Congresso Nacional, desde a decretação do estado de calamidade, intensificou seus trabalhos e assumiu protagonismo na fiscalização, elaboração de propostas e aprovação de leis voltadas ao enfrentamento da pandemia.

O parlamentar cita como exemplos a análise de temas como a flexibilização de regras para execução orçamentária, transparência dos gastos públicos, concessão de benefícios sociais. “Não há sinalização de que a pandemia possa se arrefecer nas próximas semanas. Há expectativa de o período mais crítico da Covid-19 deve acontecer até julho. Então, temos que cumprir nosso dever e estar a postos para envidar esforços no sentido de minimizar os efeitos desta pandemia”, acrescentou.

De acordo com a Constituição Federal, o recesso parlamentar de julho deveria ocorrer entre os dias 17 e 31 de julho. Desde o dia 25 de março, as reuniões deliberativas são realizadas em Plenário Virtual, com sistema de votação remota.

*Da assessoria com Agência Senado 

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