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Por 4 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (21) arquivar inquérito aberto para investigar o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP) por suposto recebimento de caixa 2 na campanha eleitoral de 2010. O colegiado atendeu ao pedido de arquivamento feito pelos advogados. Garcia é candidato a vice-governador de São Paulo na chapa de João Dória (PSDB).

O colegiado seguiu voto do relator, ministro Gilmar Mendes, a favor do arquivamento e contra a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para enviar a investigação para a Justiça Eleitoral de São Paulo.

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De acordo com depoimento de delação premiada de dois ex-diretores da empreiteira Odebrecht, investigados na Operação Lava Jato, o parlamentar teria recebido dois repasses de R$ 100 mil, que teriam sido acertados durante uma reunião em um hotel em São Paulo.

Para o relator, não há motivos para o inquérito continuar aberto porque os fatos se referem ao ano de 2010 e a investigação ainda não conseguiu comprovar qualquer conduta criminosa.

"A versão dos colaboradores é de que o dinheiro teria sido entregue em um hotel na zona sul de São Paulo. O inquérito nem sequer conseguiu localizar o hotel no qual o pagamento teria ocorrido. A declinação de competência, em uma investigação fadada ao insucesso, representaria apenas protelar o inevitável, violando a duração razoável do processo e a dignidade da pessoa humana”, afirmou Mendes.

Acompanharam o voto de Gilmar Mendes os ministros Edson Fachin e Dias Toffoli.

O ministro Celso de Mello foi o único a votar para enviar a investigação para a Justiça Eleitoral, como queria a PGR. Para o ministro, o arquivamento somente pode ser feito a pedido do Ministério Público, fato que não ocorreu.

“Uma providência como essa romperia o monopólio constitucional do poder de agir do MP em sede de infrações delituosas. Traduziria uma hipótese não autorizada de arquivamento sem provocação formal”, argumentou.

O deputado Marcelo Aguiar (DEM-SP) declarou guerra contra a masturbação no Brasil. O parlamentar apresentou um projeto de lei à Câmara dos Deputados propondo que as operadoras telefônicas criem um filtro para vetar automaticamente o acesso a conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos.

O deputado justificou seu projeto de lei alegando que existem pessoas viciadas em conteúdo pornô e na masturbação. "Os jovens são mais suscetíveis a desenvolver dependência e já estão sendo chamados de autossexuais – pessoas para quem o prazer com sexo solitário é maior do que o proporcionado, pelo método, digamos, tradicional", diz o parlamentar.

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Ele diz que a proposta visa defender principalmente as crianças e adolescentes. "As operadoras que disponibilizam o acesso à rede mundial de computadores, precisam (e devem) ajustar-se às regras de proteção para resguardar a integridade física e psíquica dos usuários, principalmente crianças e adolescentes e desta forma cumpram os  preceitos legais e fomentem a inclusão digital com responsabilidade e segurança", opina.

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