Tópicos | Dia Nacional do Ciclista

Uma prática comum de vários recifenses nos finais de semana é retirar suas bicicletas das garagens de suas residências e, com elas, explorar as principais ruas da cidade, vislumbrando as inúmeras paisagens da capital pernambucana. O costume que já é considerado uma tradição para os amantes das bikes, será lembrado neste sábado (19) no Dia Nacional do Ciclista, data que homenageia o ciclista Pedro Davison que morreu em 2006, em Brasília.

Depois do acidente de Pedro, morto por um motorista de um carro que o atropelou, várias prefeituras pelo país começaram a criar projetos que estimulassem o respeito aos ciclistas no trânsito e incentivassem a prática saudável nos espaços públicos.

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No Recife não foi diferente. Desde 2013, a prefeitura da cidade vem organizando rotas que são integradas as ciclovias já existentes no município. Com o projeto Ciclofaixa de Turismo e Lazer, os cidadãos recifenses e os visitantes de todas as idades podem passear com suas bicicletas de forma segura e agradável.

"Faço questão de levar toda a minha família, principalmente por ser um programa que abrange todas as idades. Não consigo mais viver sem a minha bike junto com a companhia da minha família e das paisagens maravilhosas da cidade em que nasci e faço parte", falou a publicitária Joana Catarina, de 39 anos, ao detalhar que as ciclofaixas criadas pela prefeitura, conta com o apoio de equipes que "garantem todo o conforto e segurança". 

"O pernambucano se encontra quando cruza as pontes e ruas históricas da cidade. Além de encontrar amigos e pessoas que gostam de praticar a mesma atividade, também consegue se encontrar como um corpo pertencente a essa cidade", disse o estudante de comunicação Adriano Arthur, sobrinho de Joana.

Segundo a gestão municipal, a cada domingo e feriado nacional, sempre das 7h às 16h, mais de 15 mil recifenses e visitantes utilizam a Ciclofaixa de Turismo e Lazer. O projeto é referência, servindo de exemplo para outras cidades da região Nordeste, e incentiva as práticas saudáveis ao ar livre para pessoas de todas as idades. Além disso, o programa surgiu a partir da necessidade "de devolver a cidade ao cidadão".

Atualmente, a capital pernambucana possui 183 km de malha cicloviária, entre ciclovias, ciclofaixas e  ciclorrotas. Comparando aos números do início do projeto, quando havia apenas 24 km, isso representa um aumento de mais 600%.

Homenagens aos ciclistas

Para celebrar o Dia Nacional do Ciclista, a Secretaria de Esportes irá promover no bairro do Recife Antigo, na área central da cidade, uma ação social composta por várias atividades neste domingo (20). Haverá aulas de spinning, apresentações de DJ's, espetáculos de arte com a temática de bicicleta e uma feira com vendedores de equipamentos para ciclistas. A programação será das 09h às 12h e das 14h às 17h.

Uma novidade será apresentada para os que estiverem presentes no local: uma nova rota no percurso da ciclofaixa conectando Recife e Olinda. O Recentro, programa de revitalização do centro da cidade do Recife, espera a participação de 500 a 600 ciclistas no evento.

No mesmo dia, os ciclistas também poderão realizar seus passeios com o roteiro turístico Trilhos do Recife que sairá da Praça do Arsenal e passará pela Estação do Brum (atual Memorial da Justiça), Ponte do Limoeiro, Rua do Brum, Rua do Bom Jesus e Museu do Trem, terminando sua atividade na Ponte D´Uchoa.

Dica extra

Quem ainda não tem sua bicicleta para aproveitar as programações desse final de semana no Recife Antigo, pode alugar uma bike nas estações Tembici e Itaú disponíveis na região. Ao todo, cinco estações estão instaladas no bairro.

Para os ciclistas que moram em outro município e mesmo assim desejam aproveitar a data, a dica é contratar algum plano de aluguel de bicicletas através do site da Tembici, e assim, aproveitar as 90 estações espalhadas pelo estado.

Foto: Divulgação/Tembici

 

 

 

 

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Daniel e sua esposa Ligia no dia do parto. Foto: cortesia

O simples fato de andar de bicicleta pelas ruas proporciona que os ciclistas enxerguem a cidade e o próprio meio de transporte de uma outra forma. Foi assim com o engenheiro Daniel Valença e sua esposa Ligia Pereira, que deu à luz a uma menina que se chama Violeta, no dia 29 de julho deste ano, e fez questão de ser levada de ‘bike’ para o hospital, mesmo em trabalho de parto.

Antes do nascimento, Violeta foi se familiarizando com a bicicleta todas as vezes que a sua mãe pedalava no dia a dia ou até mesmo no deslocamento para as consultas de pré-natal. Por alguns meses, Ligia fazia questão de pedalar sozinha em sua bike durante os trajetos, mas por se tratar de uma gestação de alto risco não pôde mais andar sozinha - mesmo assim continuou utilizando a bicicleta -, agora sendo levada pelo companheiro.

O engenheiro detalha que quando ouviu da esposa de que queria ser levada para a maternidade de bicicleta não acreditou, mas depois viu que a coisa era séria. “Ela falou várias vezes quando estava na mesa de bar, dentro de casa, com a família e eu não sabia se era provocação ou não. Mas ela escreveu o plano de parto e o item número um era: eu quero ser levada de bicicleta”, comenta.

Após a ficha cair, Daniel começou a se preparar para uma das tarefas que, pode-se dizer, foi uma das mais importantes de sua vida. “Comecei a programar como ia fazer isso. Quando foi chegando mais perto [ o dia do parto ] eu pedi um outro tipo de bicicleta emprestada a um amigo, consertei ela toda, mas no final ela queria ir na minha mesmo”, lembra. Deu tempo até do casal posar para a foto antes de seguirem o destino.

Após o nascimento da pequena, a ideia era que o cicloativista e mais alguns amigos se reunissem para levar, de bicicleta, a pequena Violeta para casa. No entanto, alguns contratempos não possibilitaram que a vontade fosse colocada em prática. “Primeiro a gente não sabia quando ela ia sair e isso era ruim para programar e chamar os meus amigos, por exemplo, e a outra coisa que eu percebi é que na Ilha do Leite [ local da maternidade] tinha muita poeira”, recorda.

Cicloativistas reunidos no Marco Zero do Recife. Foto Diego Amorim/Ameciclo

Dia do Ciclista

A falta de condições plenas e uma cidade que não é pensada majoritariamente para o transporte sustentável, como a bicicleta, não possibilitaram que a pequena Violeta saísse da maternidade e fosse levada para sua casa de bike. Essa situação é só um dos exemplos de como a forma que os gestores pensam o Recife e Região Metropolitana atingem diretamente a vida e a rotina das pessoas. 

Segundo levantamento da Ameciclo, que é uma organização da sociedade civil que luta pelo direito à cidade, o modelo que é pensado para a capital pernambucana, por exemplo, é um modelo "predatório de planejamento urbano que favorece os proprietários das indústrias automobilística e da construção civil e seus usuários mais privilegiados, o que impede o pleno acesso à cidade por parte da população mais vulnerável e periférica".

O Relatório de Mobilidade Ativa que contempla de 2013 a 2020, produzido pela organização, constatou que obras e ações para o automóvel consumiram R$ 1,1 bilhão de reais dos cofres públicos. “De 2017 a 2020, recursos que privilegiam os automóveis individuais, utilizados por apenas 15% da população, sugaram 83% do orçamento da mobilidade no Recife”, destaca a entidade. 

A Ameciclo aponta ainda que esse valor gasto daria para colocar em prática todo o Plano Diretor Cicloviário prometido desde 2014 pelo então governador Eduardo Campos. Na época, o gestor estadual prometeu "estabelecer uma estratégia de enfrentamento aos problemas diagnosticados, definindo um conjunto de ações que deverão ser implementadas na Região Metropolitana do Recife nos próximos dez anos". 

Rebecka escolheu a bike como principal meio de transporte há três anos. Foto: Cortesia

Rebecka Santos, 23 anos, jornalista e integrante da Ameciclo, destaca que houve uma melhora nos últimos anos, mas, neste Dia Nacional do Ciclista, comemorado nesta sexta-feira (15), aponta que ainda existe muita coisa a ser feita, já que apenas 20% do que foi projetado pelo Plano Diretor Cicloviário foi executado. 

“A gente tem notado uma melhora para quem pedala com a implantação da ciclofaixa e ciclovias em grandes avenidas. Mas, claro que a gente tem muita coisa a pedir, como [a execução] do plano diretor cicloviário da Região Metropolitana do Recife, porque ele determina todas as diretrizes das estruturas cicloviárias no geral por toda essa região”, destaca.

Rebecka diz que cada vez mais pessoas estão adotando a bicicleta como principal meio de transporte. “Principalmente depois da pandemia, as pessoas viram o potencial da bicicleta no distanciamento, na rapidez, na segurança, na saúde e a gente ver esse número crescendo. Lugares que em 2013 tinham 800 pessoas fazendo viagens de bicicleta naquele ponto, hoje a gente sobe para duas mil pessoas”, comenta.

Um levantamento do Transporte Ativo em parceria com o Laboratório de Mobilidade Sustentável (LABMOB) mostra que 35.9% dos recifenses estão andando mais de bicicleta na cidade. “A gente sabe que a bicicleta faz bem para as pessoas fisicamente e para a cidade como um todo” comenta a jornalista.

Ciclofaixa

A Prefeitura do Recife garante que a capital possui 169 km de malha cicloviária, entre ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, o que representa  um aumento de mais 600% desde 2013, quando havia 24 km.

"O Recife tem investido em rotas que se interligam umas às outras para dar cada vez mais possibilidade de caminhos aos ciclistas. Entre o Centro da Cidade e a Zona Norte, já são 73,39 km de malha cicloviária interligada. Já entre a Zona Sul e a Zona Oeste, são 90,31 km interligados", assevera.

A prefeitura destacou ainda que "o incentivo ao uso da bicicleta, além de fomentar uma mobilidade mais sustentável, democratiza a ocupação do espaço urbano entre pessoas com diversos meios de transportes e classes sociais".

Congestionamento

O relatório anual da empresa especializada em informações sobre o trânsito TomTom Global Traffic mostra que Recife é 24ª cidade com maior registro de congestionamento no mundo. No Brasil, a cidade pernambucana ganha para São Paulo e Rio de Janeiro.

O bairro do Recife Antigo terá mais um atrativo neste domingo, 21. A avenida Boulevard Rio Branco receberá uma série de ações em comemoração ao Dia Nacional do Ciclista, das 09h às 12h e das 14h às 17h. A data, em si, é 19 de agosto, mas a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, optou por utilizar a Ciclofaixa de Turismo e Lazer como meio de divulgação e reflexão do dia. Haverá aulas de spinning; divulgação da Cartilha do Ciclista; DJ's; espetáculo da "Bike Mágica", com Raphael Santa Cruz; feirinha de vendedores de equipamentos para ciclistas e a Trupe Casarão das Artes.

Para as aulas de Bike Spinning, no Boulevard da Avenida Rio Branco, serão 20 bicicletas ergométricas disponíveis. Ciclistas e transeuntes poderão fazer aulas das 09h às 11h e das 14h às 16h. Cada sessão terá 15 minutos de duração, com cinco minutos de intervalo entre elas.

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Há ainda a Cartilha dos Ciclistas, elaborada pela Secretaria de Turismo e Lazer como forma de educar e gerar a reflexão de praticantes ou não da modalidade. O material de 11 páginas será disparado via QR Codes espalhados por todas as seis rotas da Ciclofaixa de Turismo e Lazer e na própria Avenida Rio Branco. Para ter acesso, basta apontar a câmera do celular para a imagem.

Percurso de passeio que já faz parte da rotina do cidadão recifense, a Ciclofaixa de Turismo e Lazer tem a proposta de oferecer às pessoas lazer e oportunidade de conhecer a cidade de bike. Executada pela Secretaria de Turismo e Lazer, o projeto conecta três rotas (norte, sul e oeste) ao Marco Zero, no Bairro do Recife. Aos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h, a população pode pedalar pela cidade, passando por museus, parques e mercados públicos. Cerca de 17 mil pessoas usufruem do percurso de lazer a cada edição.

O Dia Nacional do Ciclista é comemorado em 19 de agosto como forma de lembrança da morte do famoso ciclista – e entusiasta da bicicleta como o transporte do futuro – Pedro Davison, atropelado nas ruas de Brasília em 2006. A data busca estimular a reflexão de ciclistas, não ciclistas e gestores públicos do Brasil no que se refere a atitudes que vão desde a escolha do modal a ser utilizado até o respeito ao próximo.

ESTRUTURA CICLOVIÁRIA DO RECIFE - Atualmente, o Recife possui 169 km de malha cicloviária, entre ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas. Isso representa um aumento de mais 600% desde 2013, quando havia 24 km. Os projetos priorizam o atendimento aos bairros que abrigam polos de interesse público, como parques, praças, mercados públicos e terminais de ônibus, criando pontos de conectividade entre esses equipamentos. O Recife tem investido em rotas que se interligam umas às outras para dar cada vez mais possibilidade de caminhos aos ciclistas. Entre o Centro da Cidade e a Zona Norte, já são 73,39 km de malha cicloviária interligada. Já entre a Zona Sul e a Zona Oeste, são 90,31 km interligados. O incentivo ao uso da bicicleta, além de fomentar uma mobilidade mais sustentável, democratiza a ocupação do espaço urbano entre pessoas com diversos meios de transportes e classes sociais.

Há 18 anos, o ambulante Gutemberg Souza trocou o carrinho de mão, onde vendia salada de frutas, pela bicicleta. Sob duas rodas, tornou-se possível transportar também cocos, água e refrigerantes. Agora, aos 54 anos de idade, ele cruza a Avenida Caxangá, na Zona Oeste do Recife, com cerca de 80 kg de mercadoria por dia, para gerar um faturamento mensal que varia de R$ 300 a R$ 400. É desse orçamento baixíssimo que Gutemberg precisa retirar R$ 100 para custear os remédios demandados por seu punho esquerdo, fraturado após um acidente de trânsito.

Prometido desde 2014, o Plano Diretor Cicloviário do Recife ainda não chegou a vias de grande risco para os ciclistas, como a emblemática Caxangá. Por esse e outros problemas, neste domingo (19), Dia Nacional do Ciclista, não há muito o que comemorar para os cidadãos que precisam das bicicletas.

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 De acordo com a ativista da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), Lígia Lima, embora o Prefeitura do Recife tenha idealizado 12 rotas com base nas vias mais perigosas, a prioridade até então vem sendo executar o projeto em trechos mais tranquilos. “Quanto maior a velocidade permitida para os carros, maior o perigo para os ciclistas. Os projetos são bons, mas muito pouco saiu do papel, a exemplo da ciclofaixa do Hipódromo, que fica numa área mais calma”, comenta. Lígia ressalta que uma pesquisa da entidade calculou que 70% dos ciclistas recifenses têm renda abaixo de dois salários mínimos. “A grande maioria usa a bicicleta por necessidade. Quando não se executa o PDC, se está deixando de proteger essas pessoas”, acrescenta. 

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Sem ciclovia prometida há quatro anos, Gutemberg se arrisca, espremido entre os carros e o meio-fio da Caxangá. “Depois que um carro bateu em mim, perdi a força no pulso esquerdo. Não consigo usar o freio traseiro. Mas a bicicleta é quem dá meu sustento”, lamenta. 

O gestor de ciclomobilidade da Secretaria de Turismo de Pernambuco, Jason Torres, afirma que o PDC prevê a construção de 591km de estrutura cicloviária, composta por ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas. “Entre 2014 e 2024. A ciclovia da Caxangá está prevista para antes do Plano Diretor Cicloviário, quando ocorreu o PAC da mobilidade e se pensou o corredor leste-oeste”, coloca. O projeto do BRT já incluía uma ciclovia, que seguiria paralela à faixa do ônibus e contornaria o trecho das estações. “O projeto não conseguiu inserir a ciclovia em função da ausência de calha da Caxangá, eram necessárias algumas desapropriações do lado esquerdo ou direito, o que gerou uma demanda de recursos gigantesca. Seria preciso reformar a Caxangá, que não tem calha suficiente”, argumenta.

Fabíola afirma não ter condições financeiras de adquirir equipamento de segurança. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Além disso, o gestor confessa ainda que há dificuldade de articulação entre o Estado e a Prefeitura. “É uma questão de visão técnica, de convencer os técnicos da Prefeitura de como viabilizar o projeto. Não conseguimos chegar a um consenso: não se pode colocar a ciclovia pelas laterais e pelo centro há a dificuldade das 14 estações de BRT”, completa. 

 Na ausência de consenso entre as gestões, a revendedora de produtos de beleza Fabíola Ferreira encara o medo da Caxangá para fazer suas entregas. “Passa carro voando em cima da bicicleta, tem que parar para não cair. Fizeram uma porcaria, porque disseram que ia haver mudança e o projeto do BRT só serviu para comer dinheiro, porque ficou horrível para os pedestres e ciclistas”, reclama. Para ela, o trânsito é ainda mais cruel com as mulheres. “Sinto discriminação total, deveriam ter mais respeito com a gente. Acontece sempre de ouvir umas piadinhas”, lembra.

Apesar do perigo do trajeto diário, Fabíola não faz uso de equipamento de segurança. “O desemprego está grande e sempre andei sem proteção. As necessidades impedem a gente de comprar, porque é muito equipamento, custa caro. O dinheiro que ganho só dá para eu me manter”, explica.

Para a revendedora, contudo, é preferível correr o risco de pedalar sem equipamento de segurança a recorrer aos ônibus. “Como eu ia pagar? É caro que só e com as mudanças da Caxangá, tenho que pegar o ônibus do bairro, que demora muito, para poder entrar no BRT, horrível. Em vinte minutos, chego em qualquer lugar de bicicleta”, conta. 

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--> Uma ciclovia feita para os carros

O Dia Nacional do Ciclista é comemorado nesta próxima segunda-feira (19). Para celebrar a data, a Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes de Caruaru (Destra), interditará um trecho da Avenida Agamenon Magalhães, entre as ruas João Cursino e a Manoel de Freitas, neste domingo (18), dás 8h às 12h. O evento também contará com profissionais de saúde que poderão aferir a pressão e realizar outros testes rápidos.

Segundo a diretora de trânsito e transportes, Sirone Rodrigues, uma área será reservada para as crianças onde apenas os pequenos poderão pedalar com o velocípede  ou até as bicicletas sem rodinhas.  Agentes de trânsito estarão orientando os condutores e desviando o tráfego. A Guarda Municipal fará a segurança do evento.

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