Tópicos | Dumbo

A Disney+ removeu alguns títulos de sucesso da sessão infantil da plataforma de streaming. Em comunicado, a empresa justificou que alguns conceitos apresentados nas obras são ofensivos e haviam sido ignorados na época de lançamento das produções. Até o momento, foram retirados os filmes "A Dama e o Vagabundo" (1955), "Aladdin" (1992), "As Aventuras de Peter Pan" (1953), "Dumbo" (1941), "Mogli - O Menino Lobo" (1967), "Aristogatas" (1971) e "A Cidadela Robinson" (1960).

A ação faz parte de uma nova estratégia da Disney, que contratou uma equipe de analistas para avaliar o conteúdo disponibilizado pela empresa e identificar se as obras possuem mensagens ofensivas à sociedade. Embora os filmes tenham sido removidos da sessão infantil, eles podem ser acessados no catálogo adulto.

##RECOMENDA##

De acordo com a empresa, o resultado das análises mostraram que em "As Aventuras de Peter Pan", os índios são retratados de maneira estereotipada, o que não condiz com a diversidade dos povos indígenas. Já em "Dumbo", uma cena com os corvos homenageia artistas brancos, que ridicularizavam grupos de escravos africanos. E em "Aristogatas", os povos do leste asiático são demonstrados em uma versão preconceituosa, por meio da figura de um gato com olhos puxados.

Atualmente, a representação de personagens clássicos dos desenhos tem sido alvo de críticas sociais, e a Disney não é a única a passar por isso. A Warner também teve que repaginar o visual sexualizado da Lola Bunny, e o Pepe Le Gambá se envolveu em polêmicas recentes.

Final de ano é uma boa pedida para os pais levarem a criançada ao cinema para ver um bom filme. Promovendo diversão para toda a família, as produções de Hollywood sempre montam um esquema para chamar a atenção do público infantil. Alguns cineastas pensam que irão emocionar os pequenos, mas no fundo mesmo são os grandões que acabam soluçando durante as histórias.

O LeiaJá selecionou seis filmes que foram direcionados para as crianças, só que os adultos é que terminam indo às lágrimas.

##RECOMENDA##

Viva - A Vida é Uma Festa

Miguel é um garoto que ama música, contrariando assim todos da família. Determinado a ser um músico, Miguel passa por momentos delicados ao descobrir assuntos que mexeram com o emocional da avó e bisavó.

Meu Primeiro Amor

Em 1991, Macaulay Culkin e Anna Chlumsky levaram muitos adultos às lágrimas interpretando os encantadores Thomas e Vada. Uma fatalidade interrompe a cumplicidade que os dois construíram.

O Rei Leão

Após presenciar a morte do pai, Simba passa por maus bocados para assumir o seu verdadeiro lugar nas planícies da savana africana. 

Toy Story 3

O terceiro filme da trupe de Woody faz qualquer gente grande chorar igual a uma criança. Mostrando Andy rumo aos caminhos da vida adulta, e deixando para trás todos os seus brinquedos, a história é um prato cheio para quem adora se emocionar vendo clássicos infantis.

E.T. – O Extraterrestre

A amizade do pequeno Elliot com um alienígena perdido na Terra mostra que a estrutura emocional abala diversas pessoas e suas diferentes idades.

UP - Altas Aventuras

Prestes a perder a casa para uma construtora, Carl Fredricksen, de 78 anos, conta com a ajuda inesperada do pequeno Russel. Juntos, os dois embarcam em uma viagem inusitada e emocionante.

Tim Burton nunca foi um fã de circo, ficava irritado com as imagens de animais em jaulas e, sobretudo, com os palhaços. Mas abandonar tudo e unir-se a um "grupo de desajustados" sempre foi uma ideia que o agradou.

E tudo fica ainda melhor se o espetáculo tem um elefante que pode voar: o aclamado cineasta de 60 anos está pronto para o lançamento do remake "live action" do clássico da Disney "Dumbo".

##RECOMENDA##

"O que eu gostava em Dumbo era a ideia da imagem de um elefante que voa e que é um desajustado. Este tipo de coisa tem um grande apelo para mim", disse à AFP.

O diretor de "Edward Mãos de Tesoura" e "Ed Wood" contou que na escola era considerado "esquisito", o que acredita o liberou em parte para ser o que desejava, sem precisar fingir, mas ao mesmo tempo é um sentimento presente em seus filmes.

"O desajustado usa essa coisa pela qual é julgado para algo positivo", e no caso de "Dumbo" são as orelhas gigantes.

Nesta versão os animais não falam - Dumbo não tinha diálogos na original de 1941 - e os personagens humanos têm um papel mais relevante, ao contrário da animação em que ficavam em segundo plano e eram percebidos quase como vilões.

Ao contrário do remake de "A Bela e a Fera", quase uma cópia do clássico animado, "Dumbo" é bastante diferente do original.

"Me senti liberado porque não tinha que seguir muito" a trama original, disse o diretor.

"Não é realmente uma história, e sim uma fábula muito simples".

Mas o filme conserva naturalmente vários aspectos do original, como a cena comovente com a canção "Baby Mine", quando Dumbo visita a mãe enjaulada.

- De "Batman" a "Dumbo" -

Em "Dumbo" - que estreia no dia 28 de março -, o pequeno elefante nasce no circo de Max Medici (Danny DeVito) e é colocado sob responsabilidade da família de Holt Farrier (Colin Farrell), um veterano da I Guerra Mundial que durante os combates ficou viúvo, perdeu um braço e seu número no circo.

Entre suas frustrações, ele não consegue estabelecer uma ligação com os filhos, que são os responsáveis por descobrir o que Dumbo é capaz de fazer.

Filmado em estúdios gigantescos nas proximidades de Londres, o principal desafio da produção, revelou Burton, foi o fato de seu protagonista nunca ter pisado no set: o elefante foi criado por computador e o resultado final só foi visto há poucas semanas.

"Tínhamos um animal de pelúcia. Nós tínhamos um cara, Ed (Osmond), que aprendeu movimentos de elefante, que usava um traje especial. Foi muito valioso".

Embora Burton nunca tenha sido um fã do circo, ele sempre curtiu a ideia "romântica" de fugir para se unir a um grupo.

"Eu sempre gostei do conceito e da ideia de que o circo reúne pessoas de todo o mundo que não se encaixam na sociedade e viram uma família de esquisitos. Disso eu gosto".

Burton volta a trabalhar com DeVito e Michael Keaton, seus parceiros em "Batman: O Retorno" (1992), mas agora com papéis invertidos. O antigo herói interpreta o vilão da história, V.A. Vandevere, dono de um parque de diversões futurista que se associa a Medici para aproveitar o número de Dumbo.

- "Altos e baixos" -

O primeiro trabalho de Burton foi nos estúdios Disney, mas durou pouco.

"Não tinha paciência para ser animador", declarou, sem esconder um sorriso, antes de fazer piada e afirmar que foi contrato e demitido pelo estúdio mais vezes do que consegue lembrar.

"É uma longa história familiar de alguma forma estranha. Tem seus altos e baixos".

Embora tenha predileção pelos desajustados, Burton resgata nos clássicos da Disney - mais edulcorados que suas criações - a abordagem de temas difíceis como a morte ou a separação familiar, que considera tabu para as audiências modernas.

O diretor recordou de uma exibição de "Pinóquio" (1940) com "crianças chorando e pais gritando".

"O que mudou? O mundo está pior, mas as pessoas são mais protetoras, não sei".

Ao ser questionado sobre novos projetos, Burton nega estar trabalhando em uma sequência de "Beetlejuice".

Duas vezes indicados ao Oscar (ambas com animações, "A Noiva Cadáver" e "Frankenweenie"), o diretor afirma que não perde o sono com o prêmio.

"Eu me sinto sortudo de apenas fazer filmes. De fato eu saio do caminho de fazer filmes para vencer o Oscar porque é um processo exaustivo".

Dirigido por Tim Burton, o live-action de Dumbo teve seu primeiro trailer divulgado pela Disney. A produção, prevista para estrear no dia 29 de março de 2019, traz no elenco nomes como Colin Farrell, Danny DeVito, Eva Green e Michael Keaton.

O filme remonta a clássica animação infantil de 1940, que narra a história um bebê elefante de circo que nasceu com orelhas enormes e, por isso, é ridicularizado pelo grupo de amigos. Mas, isso muda a partir do momento em que Dumbo se transforma na principal atração do circo. Confira o trailer:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

LeiaJá Também

--> Princesas da Disney se reúnem em novo 'Detona Ralph'

--> Smith será gênio da lâmpada em 'live action' de Aladdin

 

 

O ator Alan Arkin, vencedor do Oscar por “Pequena Miss Sunshine”, confirmou que irá interpretar o magnata de Wall Street, J. Griffin Remington, no remake do clássico “Dumbo” de 1941 que será dirigido por Tim Burton.

Arkin entra para o elenco que já conta com nomes como Michael Keaton, Eva Green, Denny DeVito e Colin Farrell, que entrou no lugar de Will Smith.

##RECOMENDA##

Na trama do filme, Colin Farrell é Holt, um ex-astro de circo que tem sua vida totalmente alterada quando volta da guerra. O dono do circo, Max Medici (Danny DeVito), o coloca para cuidar de um elefante recém-nascido, cujas orelhas gigantes chamam a atenção. Porém, quando os filhos de Holt descobrem que o animal consegue voar, o persuasivo Vandevere (Michael Keaton) e a artista Colette Marchant (Eva Green) entram na trama para transformar Dumbo em uma estrela.

O remake de “Dumbo” faz parte da nova tendência da Disney de lançar refilmagens com atores de suas animações clássicas. “Alice no País das Maravilhas” de 2010 (que também dirigido por Burton), “Malévola” de 2014, “Cinderela” de 2015, “Mogli: O Menino Lobo” de 2016 e “A Bela e A Fera” de 2017 já fazem integram a lista desses remakes, que ainda irão contar com “O Rei Leão”, “Mulan”, “Aladin” e “A Pequena Sereia” que irão lançar nos próximos anos.

Eheren Kruger (Transformers: A Era da Extinção) assina o roteiro do longa que estreia dia 29 de março de 2019.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando