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Na tarde deste sábado (20) um vazamento interropeu a sessão das 15h do Cinema São Luiz, localizado no Edifício Duarte Coelho, na Rua da Aurora esquina com a avenida Conde da Boa Vista.

A água inundou o lado direito da sala de exibição, atingiu também as cadeiras, carpete e as paredes, e continua escorrendo pela calçada da rua. Os moradores do prédio não sofreram nenhum dano. A água atingiu apenas o cinema e uma das lojas que fica no térreo.

Informações de um funcionário, que não quis se identificar, garantem que a sala de projeção também não foi atingida e que provavelmente as sessões só retornarão na próxima quarta-feira (24), mas, por equanto, os danos ainda não foram calculados. 

Com informações de Tarcísio Acioli

Um operário de construção civil morreu na tarde dessa sexta-feira (22) vítima de um acidente de trabalho. No momento do ocorrido, Erick Santana, de 22 anos, trabalhava na reforma da fachada do Edifício Zumbi, localizado na avenida Santos Dumont, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife.

Segundo informações, o acidente aconteceu por volta do meio-dia, quando o operário sairia para almoçar. Antes de cair, ele estaria em um andaime, entre o 19° e 18° andar do edifício. Há indícios de que Erick não estivesse seguindo corretamente as instruções de segurança.

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O jovem era funcionário na empresa R.A Empreendimentos, onde trabalhava há cerca de sete meses. Uma equipe da Polícia Civil estive no local e iniciou as investigações para apurar o que de fato aconteceu. O corpo de Erick Santana seguiu para o Instituto Médico legal (IML), em Santo Amaro, área central do Recife.

 

Um prédio residencial de três andares desabou na manhã de hoje em Belo Horizonte. O Edifício Vale dos Buritis, no bairro Buritis, região oeste da capital, estava interditado desde o início do período chuvoso na cidade, em outubro do ano passado, quando o rompimento do encanamento de água na rua fez surgir largas fissuras na fachada e na calçada na frente do imóvel. No último dia 2, um homem morreu no desabamento de uma prédio de dois blocos no bairro Caiçara, na região nordeste da capital, durante um temporal.

Após o desabamento de hoje, técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e homens do Corpo de Bombeiros fizeram nova vistoria no local e constataram que, devido à instabilidade do terreno, há risco de desabamento dos dois prédios - um deles em construção - que ficam ao lado do Vale dos Buritis na rua Laura Soares Carneiro e que também foram interditados em outubro. "Tem muito risco. Todos os técnicos nos dizem isso. Por isso isolamos toda a área", afirmou o coordenador da Comdec, coronel Alexandre Lucas.

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Ontem, o juiz Alexandre Quintino Santiago, da 16ª Vara Cível do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, havia determinado a demolição emergencial do prédio, mas não houve tempo. Segundo Pedro Rocha, técnico da Defesa Civil, por causa do desabamento, a "possibilidade de demolição (dos outros edifícios) é imediata" porque eles oferecem risco a outros imóveis. Eles têm estrutura diferente da do Vale dos Buritis, que era feito de alvenaria, e podem cair inteiros, o que levou a Comdec a isolar também outro prédio e uma casa na rua Protásio de Oliveira Pena, atrás do local do desabamento.

Em nota, a Estrutura Engenharia e Construção Ltda., responsável pelo imóvel que ruiu, lamentou o desabamento e disse que "os problemas que se estendem por grande parte da rua e também afetaram outras edificações, além da própria via pública, foram causados pela saturação do subsolo por excesso de água". Ela lembrou que o prédio foi entregue há mais de 15 anos e que o problema surgiu "logo após o rompimento da rede de água da Copasa" e foi agravado pelo grande volume de chuva na capital desde o fim do ano passado. Já a Copasa, também por meio de nota, afirmou que as análises feitas no local "em conjunto com outros órgãos ligados à Defesa Civil isentam a empresa de qualquer responsabilidade sobre o ocorrido".

O caso tramita na Justiça mineira, que ainda vai analisar a responsabilidade pelo desabamento. Desde que o edifício foi interditado, o Judiciário já havia determinado à Estrutura Engenharia e Construção Ltda. que arcasse com os alugueis das seis famílias que tiveram que deixar suas casas. Novas perícias devem ser feitas no local para confirmar a causa do desabamento.

Os desmoronamentos dos edifícios caixão Érika e Enseada de Serrambi, ambos em Olinda, deixaram o triste saldo de 12 mortes em 1999. A tragédia anunciada deixou o alerta tanto para sociedade quanto para as autoridades. Em Olinda, 36 edifícios caixão foram avaliados e apresentaram risco eminente de desabar, desse total, 19 já foram desocupados. Na manhã desta quarta-feira (31) foi cumprido mais um mandado judicial em cinco edifícios caixão, todos no Conjunto Residencial Jardim da Praia, no bairro de Jardim Fragoso, em Olinda.

Mais de cem famílias moram nos edifícios Acácia, Bromélia, Camélia, Dália e Ébano, sendo este último ocupado 90% por proprietários dos apartamentos. Os demais foram ocupados há cerca de quatro meses por integrantes do Movimento de Luta pelo Teto (MLT). A integrante do movimento, Roseane Gomes da Silva, 29 anos, que ocupa há quatro meses (com os cinco filhos) um dos apartamentos do edifício Camélia, disse que não tem para onde ir. “Eu vou ficar na rua, não tenho para onde ir”.

De acordo com o coordenador do MLT, Sérgio Capoeira, o movimento reivindica que as pessoas que ocupavam o conjunto residencial recebam o auxílio moradia. “Nós não estávamos cientes da desocupação e não sabemos para onde essas pessoas irão. A prefeitura não nos avisou nada. Tem pessoas idosas e crianças aqui”, disse Sérgio.
O procurador municipal, João Paulo Rodrigues, afirmou que um oficial de justiça foi ao conjunto residencial avisar sobre o mandado judicial há cerca de um mês atrás, período em que a Prefeitura de Olinda soube da ocupação dos edifícios. “Estão dizendo que não sabiam do mandado, mas o oficial de justiça Ailton Soares veio informar, apesar de isso não ser necessário, pois um mandado é para ser cumprido sem aviso prévio. Isso é o que manda a lei”, garantiu o procurador.  Ele ainda lembrou que os integrantes do MLT não têm direito ao auxílio moradia, pois eles sabiam do risco e mesmo assim ocuparam os imóveis. “Eles se colocaram em uma situação de risco e nesses casos eles não têm direito ao auxílio moradia”, avisou João Paulo.

Já Anderson Roberto de Lima, 26 anos, morador do edifício Ébano, apresentou à equipe de reportagem um laudo da seguradora da Caixa Econômica Federal, datado de 2002, que atestava que o conjunto residencial não apresentava mais risco de desabar.  “Foi feita uma grande reforma em todos os edifícios, entre os anos de 2000 e 2001, e em 2002 saiu o laudo atestando que depois da reforma o conjunto podia ser novamente habitado”. O oficial de justiça, Ailton Soares, informou aos moradores que o mandado pode ser contestado judicialmente.

A desocupação foi feita pacificamente. Para a operação foram mobilizados 30 policiais do Grupo de Operações Táticas (Gati), mais 30 policiais da Polícia Militar e 30 agentes da guarda municipal de Olinda. Uma UTI móvel permaneceu no local, mas não precisou prestar atendimento aos moradores. Outras desocupações serão feitas, mas o procurador municipal não informou quais são os endereços e em que dias acontecerão.

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