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Ao menos 73 pessoas morreram em um incêndio que destruiu um edifício de cinco andares no centro de Johannesburgo nesta quinta-feira (31), informaram os serviços de emergência da cidade sul-africana.

Outras 52 pessoas ficaram feridas, algumas delas após inalar grande volume de fumaça, e foram hospitalizadas, anunciou o porta-voz dos Serviços de Gestão de Emergências, Robert Mulaudzi.

"A atualização mais recente mostra 73 mortos e 52 pessoas feridas que foram levadas para vários centros de saúde para receber atendimento médico", declarou Mulaudzi.

Ao menos sete crianças estão entre os mortos. A vítima mais jovem tinha menos de dois anos, afirmou o porta-voz.

Algumas vítimas ficaram irreconhecíveis devido às queimaduras, no que pode ser um dos incêndios com mais mortes no mundo nos últimos anos.

Os bombeiros conseguiram controlar as chamas e as operações de busca e recuperação prosseguiam durante a manhã.

"Estamos avançando andar por andar para recuperar os corpos", explicou Mulaudzi ao canal local.

Os corpos carbonizados retirados do edifício eram posicionados sob cobertores e lençóis em uma rua próxima.

"Realmente é um dia triste para a cidade de Johannesburgo (...) Em mais de 20 anos de serviço, eu nunca vi algo assim", disse Mulaudzi.

As causas da tragédia, que começou durante a noite, ainda não foram determinadas.

Mgcini Tshwaku, membro do comitê municipal da cidade responsável pela segurança pública, apontou como causa provável o uso de velas para iluminar o interior do edifício.

O prédio afetado pelas chamas fica em uma área abandonada que já foi o distrito comercial da capital econômica da África do Sul, e servia como residência informal, informou Mulaudzi.

- Portão de segurança fechado -

"Muitas pessoas podem ter ficado presas dentro do prédio quando o incêndio começou", acrescentou. Mulaudzi disse que pessoas em situação de rua estavam vivendo no edifício.

"Dentro do prédio havia um portão (de segurança) que estava fechado, para que as pessoas não conseguissem sair", segundo Tshwaku.

"Muitos corpos carbonizados foram encontrados amontoados neste portão", afirmou.

Caminhões do corpo de bombeiros e ambulâncias estavam diante do edifício, que foi isolado pela polícia para evitar a aproximação de curiosos.

A ocupação ilegal de prédios abandonados é comum no centro de Johannesburgo, onde muitos imóveis são controlados por grupos criminosos que cobram aluguel dos ocupantes.

Em junho, um incêndio destruiu um edifício em Johannesburgo e matou dois meninos de menos de 10 anos que ficaram bloqueados em um apartamento.

Ao menos duas pessoas morreram e 20 ficaram feridas em um ataque russo nesta segunda-feira (31) contra um prédio residencial na cidade de Kryvyi Rig, na região central da Ucrânia, anunciou o ministro do Interior.

"Os russos atacaram a cidade com dois mísseis: um deles destruiu um edifício residencial, do quarto ao nono andar", escreveu o ministro Ihor Klymenko no Telegram.

Duas pessoas faleceram e 20 ficaram feridas, confirmou o ministro, que citou "entre cinco e sete pessoas presas sob os escombros".

O outro míssil atingiu um edifício de um centro de ensino, de acordo com Klymenko.

"Bombardear edifícios residenciais, um edifício universitário, um cruzamento. Infelizmente há mortos e feridos. Pessoas podem estar sob os escombros", escreveu no Facebook o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que denunciou mais uma vez o "terrorismo russo".

As imagens divulgadas pela presidência mostram um edifício de apartamentos destruído em vários andares. O edifício do centro de ensino atingido tinha um buraco no centro da construção.

Kryvyi Rig, a cidade natal de Zelensky, foi bombardeada em meados de junho. Ao menos 12 pessoas morreram no ataque contra um edifício residencial de quatro andares e um depósito.

Também nesta segunda-feira, um ataque de drones ucranianos atingiu uma delegacia na região russa de Briansk, fronteiriça com a Ucrânia, sem provocar vítimas, informou o governador regional, Alexandre Bogomaz.

"As forças ucranianas atacaram o distrito de Trubchevsk durante a noite", escreveu Bogomaz no Telegram.

"Um drone atingiu a delegacia de polícia do distrito. Não houve vítimas", acrescentou.

Os ataques com drones contra o território russo e a península da Crimeia anexada em 2014 aumentaram nas últimas semanas, como parte da contraofensiva de Kiev iniciada em junho.

Pouco mais de uma semana após seis pessoas morrerem no desabamento do Edifício Leme, em Olinda, a prefeitura informou que monitora 110 edificações desocupadas no município. Com maioria de “prédios-caixão”, todas as construções foram oficialmente condenadas por risco de desabamento. 

A gestão pontuou que, desde 2017, mantém um grupo de trabalho responsável por entrar com ações judiciais para pedir a demolição dos prédios irrecuperáveis, conforme vistoria da Defesa Civil. 

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A maior parte das construções com alto risco de queda são as do tipo caixão, assim como era o Edifício Leme. De acordo com a prefeitura, há casos de necessidade imediata de demolição. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também foi procurado para indicar como acompanha a situação da moradia em Olinda, mas não se pronunciou até a publicação.

Culpa das seguradoras

O município culpa as seguradoras por permitir que famílias voltem a morar em prédios condenados. O entendimento é de que a única solução para evitar novos desabamentos é as seguradoras, como Caixa e Sulamerica, facilitarem a demolição dos prédios inservíveis. Após a saída dos proprietários, as empresas também devem pagar as indenizações pelos imóveis adquiridos. 

A prefeitura  informou que paga o auxílio-moradia de R$ 260 para 1.027 famílias e reforçou presta assistência social e jurídica aos moradores em condições de ocupação irregular. O município conta com três locais de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Demolição

Nessa quinta-feira (4), foi dado início ao processo de demolição do Edifício Marquês de Felipe, localizado na Rua Professor Olímpio Magalhães, em Jardim Atlântico. 

A destruição do prédio ficou a cargo da Caixa Seguradora, responsável pelo imóvel, em cumprimento a uma ordem judicial para que assuma a responsabilidade sobre a construção.

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Nova York se tornou o primeiro estado dos Estados Unidos a proibir o uso de combustíveis fósseis, como o gás, na maioria dos novos edifícios a partir de 2026, uma vitória para os defensores do meio ambiente.

A grande vitória dos ativistas ambientais neste estado de maioria democrata tem seus desafios, diante da poderosa indústria de combustíveis fósseis e dos republicanos, relutantes em aceitar a realidade da mudança climática.

"Mudar as formas como geramos e usamos energia para reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis ajudará a garantir um ambiente mais saudável para nós e nossos filhos", disse o presidente do Congresso do estado, Carl Heastie, após a aprovação do projeto.

A lei entrará em vigor em 2026 para os novos edifícios com menos de 7 andares e até 2029 para os mais altos.

De acordo com o texto, o gás usado para a calefação e para a cozinha será substituído por eletricidade derivada de energias renováveis.

Hospitais, infraestruturas essenciais e restaurantes vão ficar de fora destas medidas. É previsto que sejam estendidas por todo o país, uma reivindicação que se intensificou desde o início do ano.

A nova lei não afeta os prédios existentes. Entretanto, com o tempo, isso pode minar o domínio do gás no estado, onde 3 em cada 5 residências dependem do combustível fóssil para aquecimento.

De acordo com o Departamento de Energia, apenas uma em cada sete residências é aquecida por eletricidade.

Edifícios já construídos não serão afetados pela nova lei.

A proibição afeta também os aquecedores a diesel e propano, combustíveis amplamente utilizados principalmente na zona rural do estado.

Os críticos dizem que a lei limita a escolha do consumidor e aumentará os custos, já que a energia elétrica é mais cara que o gás.

Cerca de 52% dos lares de Nova York usam gás natural para aquecer os apartamentos e cozinhar, indicou o Departamento de Energia.

Os EUA são o principal produtor de gás natural do mundo. Com a ofensiva russa na Ucrânia em 2022, passou a ser o principal exportador de GNL (gás natural liquefeito).

O novo Orçamento do Estado de US$ 229 bilhões (R$ 1,5 trilhão), aprovado na noite de terça-feira (02) pelo Parlamento, contempla a criação de um Fundo de Ação Climática para ajudar o Estado na transição energética para fontes mais limpas e sustentáveis -solar, eólica e hídrica -, a fim de atender às suas metas de reduzir em 85% as emissões de gases de efeito estufa até 2050.

O secretário executivo da Defesa Civil de Olinda, Coronel Valdy Oliveira, assegurou que o município fez tudo para evitar o desabamento do edifício que causou duas mortes, na noite dessa quinta-feira (27). O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar cinco vítimas com vida e procura outras quatro entre os escombros do Edifício Leme. 

O gestor da Defesa Civil informou que áreas de risco e outras construções com perigo de desabar são monitoradas pelo município. Contudo, cobrou conscientização dos populares ao reclamar das famílias que insistem em permanecer nos imóveis condenados. 

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Coronel Valdy Oliveira, chefe da Defesa Civil. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

"As pessoas voltam. Inclusive, algumas pessoas que estavam morando aqui estavam alugadas. Então, existe essa problemática de habitação em relação a esses prédios em risco", considerou. Em contato com os moradores, o secretário disse que foi identificado que todos têm locais onde podem ficar, mas ressaltou que a prefeitura disponibiliza abrigos, caso necessário. 

O procurador-geral de Olinda, Rafael Carneiro Leão, culpou a Caixa Seguradora, responsável pelo Edifício Leme, e a Justiça pela demora para ordenar a demolição do prédio e de outros que estão interditados em Olinda. "A resolução do problema depende da demolição por que, se não, se torna um ciclo vicioso e as invasões se sucedem", apontou.  O LeiaJá entrou em contato com a Caixa e aguarda um posicionamento.

Rafael Carneiro Leão, procurador-geral de Olinda. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

Ele explicou que a construção foi interditada em 2000 e uma liminar, de 2009, obrigava a seguradora a guardar e conservar o prédio. O procurador acrescentou que, entre as competências da empresa, também estavam o custeio das despesas mensais dos moradores enquanto o trâmite do processo de demolição perdura na Justiça. 

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

Um prédio de três andares desabou na noite dessa quinta-feira (27), em Jardim Atlântico, em Olinda. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 22h08 e conseguiu retirar quatro pessoas com vida dos escombros. Duas mortes foram confirmadas até o momento.

Imagens feitas por populares mostram um incêndio no local da construção, localizada na Rua Acapulco. Os bombeiros chegaram cerca de 20 minutos após o acionamento. Ao longo da madrugada, 15 viaturas foram remanejadas para atender à ocorrência, entre veículos de resgate, contra incêndio e de salvamento. 

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Vítimas

Seis pessoas foram retiradas dos escombros, mas apenas quatro com vida. Um adolescente de 13 anos e um homem de idade não identificada tiveram as mortes confirmadas ainda no local. Três cachorros também foram salvos com vida.  

Duas mulheres, de 25, apresentaram ferimentos leves e foram levadas à UPA de Olinda. Outras duas vítimas foram socorridas em estado grave e levadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para unidades em outros municípios. 

Um homem, de 44, deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife, e uma mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. 

A Defesa Civil do município já havia apontado risco de desabamento do Edifício Lene e interditado o prédio há mais de dez anos. No entanto, pessoas continuaram morando nos apartamentos. 

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio, informou que todas as secretarias estão mobilizadas para ajudar as vítimas do incidente. "Estamos mobilizados para prestar toda assistência para as vítimas do Edifício Lene, que desabou há pouco, em Jardim Atlântico. Todas as secretarias de Olinda seguem de prontidão para ajudar no que for preciso", escreveu nas redes sociais.

  

*Fotos - Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

Nesta quarta-feira (1º), o Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) reinaugura o anexo do Edifício Governador Eduardo Campos. O prédio sofreu um incêndio nas instalações elétricas em 2014 e funciona parcialmente desde 2019. A previsão é que a capacidade de atendimento da unidade aumente em 30%  

O edifício de cinco pavimentos voltou a operar em 2019, como Centro de Quimioterapia no térreo. O espaço vai ganhar sala de oncologia clínica, sala de transfusão ambulatorial e central de esterilização. No primeiro andar, funcionará o Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO), com 10 leitos. No segundo andar, a enfermaria de onco-hematologia foi ampliada para 33 leitos, 13 a mais do que tinha. No terceiro andar, serão disponibilizados 20 leitos de UTI, sendo 14 leitos clínicos e seis cirúrgicos. O último andar vai funcionar como um novo centro cirúrgico com 11 salas, quatro a mais do que tinha anteriormente, e mais 12 leitos de recuperação e 05 de indução anestésica.   

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O superintendente do HCP, dr. Hélio Fônseca, disse que mais de R$ 8 milhões foram investidos na obra, parte da Administração Pública e parte doada pela sociedade civil. “A conclusão da obra era um sonho de todos que fazem o HCP, em especial dos nossos pacientes e, principalmente, daqueles que estão chegando e esperam receber um atendimento especializado para passar pelo tratamento. Com certeza, essa inauguração é uma conquista para toda a sociedade”, afirmou. 

O HCP é responsável pelo tratamento oncológico de mais de 50% dos pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco. Mensalmente são realizadas 18.714 consultas, 4.918 quimioterapias, 597 procedimentos cirúrgicos e 221 radioterapias, de acordo com os dados de janeiro a junho deste ano levantados pelo DataSus do Ministério da Saúde.  

Uma mulher foi resgatada com vida neste domingo dos escombros de um edifício na cidade de Changsha, centro da China, o que elevou a seis o número de pessoas resgatadas na tragédia, que aconteceu na sexta-feira, informou a imprensa local.

Após 50 horas de trabalho, as equipes de resgate encontraram uma mulher, que foi retirada dos escombros e transportada de maca.

Um balanlo anterior, divulgado pelo prefeito da cidade, Zheng Jianxin, citava cinco pessoas resgatadas, 18 presas entre os escombros e 39 desaparecidas.

Até o momento as autoridades não anunciaram vítimas fatais, mas informaram neste domingo a detenção de nove pessoas pelo desabamento.

A polícia de Changsha informou nas redes sociais que o proprietário do edifício e três pessoas pessoas que trabalharam na concepção e construção foram detidos no domingo, suspeitos de "responsabilidade por um acidente".

Outras cinco pessoas foram detidas, todas funcionárias de uma empresa privada de inspeção de edifícios, "apresentaram um relatório de segurança falso após uma auditoria de segurança no hotel", afirma um comunicado publicado na rede social chinesa Weibo.

O complexo, que incluía um hotel, um cinema e apartamentos, desabou na sexta-feira à tarde.

Na madrugada desta quinta-feira (20), dois homens foram presos em flagrante enquanto furtavam o portão de alumínio de um edifício na Rua Charles Darwin, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Após serem acionados pela equipe da Central de Operações, os policiais militares foram à localidade e visualizaram os suspeitos arrastando o portão. A dupla fugiu ao notar a chegada da viatura, mas foi alcançada e detida.

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Com as informações pessoais dos autuados, a Polícia identificou que eles já haviam sido presos recentemente pela mesma modalidade de crime. O portão e os dois homens foram encaminhados à delegacia do bairro, onde ficaram à disposição da Justiça.

O Consulado do Brasil em Londres foi informado pela subprefeitura de Westminter que uma boate de striptease vai abrir no subsolo do prédio. Um telegrama foi enviado do posto diplomático ao Ministério das Relações Exteriores nessa quarta (19) para avisar sobre o novo vizinho.

A chegada da 'Sophisticats' vai movimentar o edifício todos os dias com shows e performances com nudez. Durante a semana, a casa do grupo do grupo Clarmans Blub Ltd. fica aberta das 22h às 5h e aos domingos até à meia-noite.

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Com o Consulado no térreo e a boate logo abaixo, as saídas de emergência e o acesso à casa de máquinas do elevador serão áreas comuns entre os diplomatas brasileiros e os clientes e funcionários do novo estabelecimento. 

A notificação sobre o início do processo de licenciamento já havia sido enviada pela subprefeitura em dezembro. Na época, o Consulado emitiu um parecer jurídico contrário ao uso do prédio pela boate e recebeu apoio de estabelecimentos vizinhos, de acordo com o Metrópoles.

A gestão de Westminter deu o prazo até próxima semana para receber cartas de quem se opor a inauguração do novo empreendimento em Londres. Os que contestarem também poderão ser convocados a participar da audiência pública sobre o assunto.

O tempo foi injusto com o prédio que acomodou o jornal Diario de Pernambuco por 101 anos e hoje observa a construção histórica se degradar no coração do Recife. Depredado por invasores e exposto ao vandalismo, o imóvel erguido em 1903 como um monumento da Praça da Independência se dissolve em pedaços, enquanto tenta resistir à incerteza do destino.

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Adquirido pelo Governo de Pernambuco em 2004, bastou o prédio de 118 anos ser desocupado para se tornar uma amostra do descaso com a preservação do patrimônio histórico do Recife.

Na realidade de 2021, o imóvel só permite ser referenciado como representação do abandono e da insegurança do cemitério de edifícios que é Centro da capital, cada vez mais distante da imponência que atraiu a rainha Elizabeth II em um passeio de conversível em 1968.

"É muito inseguro aqui. Semana passada eu esperava o ônibus, quando vi dois rapazes cercando um estudante. Deram um 'estouro' nele, tomaram o celular e a carteira, e saíram correndo", relata o segurança Josenildo Batista.

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Na mesma semana, um corpo foi encontrado com 16 facadas por volta das 13h, aos pés do prédio, que já repele pedestres há 17 anos. "A gente fica com medo de tá aqui na parada de ônibus porque de vez em quando saem dois caras daí de dentro. A gente prefere ficar mais lá na frente", explica o eletricista Gildo Dias.

Horas após a remoção do cadáver, ele conta que observou três homens despejando uma carroça de metralha dentro do local.

"Toda hora e todo instante é gente entrando e saindo. É um lugar que você nem pode trabalhar direito", descreve Luciano Francisco, que tem um fiteiro há mais de 10 anos ao lado da construção.

Lateral da construção coberta por uma tela desgastada para evitar acidentes. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Esconderijo para assaltantes e usuários de drogas, e banheiro público para a população que não tem um equipamento descente, o comerciante gasta cerca de R$ 30 reais por semana com incensos para que os clientes ao menos consigam se aproximar dos produtos. São duas caixas por dia.

"Se não tiver isso aqui fica difícil trabalhar. Todo dia eu tô indo comprar porque é um mau cheiro horrível", condena. "Qual o policiamento que a gente vê aqui? Nenhum. Antes tinha um trailer para enganar a gente", critica Josenildo.

Do outro lado de edificação, o taxista Pedro Rodrigues lamenta a negligência que fez as corridas despencarem. Na Praça do Diário desde a década de 80, ele lembra que a área deixou de ser lucrativa para causar prejuízo. "O povo tem medo e não vem. Para a gente fica ruim porque a clientela tem medo de vir até nosso ponto. Antes, até 22h da noite a gente tava pegando corrida", aponta.

Projetos finalistas do concurso promovido pelo Porto Digial para requalificar a edificação. Divulgação

Em 2018, o imóvel foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura e ganhou esperança de ser requalificado. Para Gildo, a Praça da Independência deveria ser tão preservada quanto o Marco Zero. Ele percebe o alto potencial turístico do Centro e reforça o pedido por atenção aos gestores. "Eu não sei onde tá o prefeito e o governador que não se sensibilizam com um prédio tão bonito", rechaça.

Dois anos antes, o Porto Digital lançou um concurso entre empresas de arquitetura e engenharia com contrato de R$ 420 mil para a execução de projeto de restauração e premiação de R$ 15 mil aos quatro finalistas. Apesar da escolha da proposta para readequar o prédio, a iniciativa não evoluiu.

O parque tecnológico explica que, apesar de ter aberto o concurso, "nunca chegou a receber o prédio do antigo Diário de Pernambuco em definitivo", por isso o projeto foi interrompido.

O patrimônio histórico funciona como depósito de resto de obras. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Administração, garantiu que já iniciou a fase interna para contratar projetos para reformar o imóvel. No entanto, não deu o prazo para a definição da atual etapa e ainda não sabe o que fazer com o prédio.

"O Governo está analisando os cenários para melhor utilização do patrimônio, sendo provável a instalação de órgão ou serviço público de relevância para a preservação da história de Pernambuco", sugere.

Ao LeiaJá, a Prefeitura do Recife informou que só passa a ter relação com a construção caso haja risco de desabamento e não comentou sobre a instalação de banheiros na Praça.

A última ação foi em 2018, quando a gestão trocou 9 postes, com 24 luminárias em LED e dois refletores. Um gasto de R$ 50 mil. Ainda sem apontar prazos, a Prefeitura ressaltou que está na fase final do "Escritório de Gestão do Centro do Recife", que vai ser responsável pela "gestão integrada do bairro do Recife e dos bairros de São José e Santo Antônio".

O objetivo é que o Escritório possa "promover a manutenção e limpeza urbana, a otimização de licenciamentos e autorizações municipais, articulação com o Governo do Estado para maior segurança ao comércio local e demais setores produtivos, ações de desenvolvimento econômico, urbanístico, de moradia, de mobilidade urbana, cultural, dentre outras medidas".

Local de eventos históricos, ficar próximo à antiga redação é um perigo aos transeuntes. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Em relação à insegurança da localidade, a Secretaria de Defesa Social (SDS), em nome da Polícia Militar (PM), informou que já aprimorou e dinamizou o policiamento no entorno do prédio com rondas motorizadas e a pé.

Sobre o trailer, para a SDS, a retirada "aumentou o raio de prevenção a crimes, uma vez que, fixos na base, os policiais ficavam com sua possibilidade de intervenção reduzida".

A pasta acrescenta que a Praça da Independência é coberta pela operação CERNE, "através do policiamento na modalidade a pé, no 2º, 3º e 4º turnos. O local conta ainda com a Operação TELUM, que atua fiscalizando as praças do centro do Recife, a fim de inibir a criminalidade. No último trimestre, foram apreendidas 36 armas brancas através da ação".

Um incêndio que destruiu um edifício na cidade de Kaohsiung, sul de Taiwan, deixou 46 mortos e dezenas de feridos, informaram nesta quinta-feira (14) as autoridades.

O incêndio começou durante a madrugada no edifício de 13 andares e destruiu uma grande parte do imóvel antes que os bombeiros conseguissem controlar as chamas.

"O incêndio deixou 41 feridos e provocou 46 mortes", afirmou o departamento de bombeiros de Kaohsiung em um comunicado.

Imagens publicadas pela agência oficial de notícias mostram a fumaça nas janelas do prédio, enquanto os bombeiros tentavam conter as chamas.

A maioria das mortes aconteceu entre os andares 7 e 11, de uso residencial, destacaram os bombeiros. Os primeiros cinco andares são de uso comercial e estavam vazios no momento do incêndio.

Integrantes da Frente Popular por Moradia no Centro seguem acampados na sede dos Correios no Recife, na Avenida Guararapes, e o atendimento ao público está suspenso. Na manhã dessa quarta-feira (22), o grupo entrou no prédio para reivindicar o uso de uma propriedade da entidade na Avenida Marquês de Olinda, também na área Central.

Os manifestantes dormiram no local e, de acordo com a líder Taís Maria da Silva, ainda não houve o comprometimento de renegociação por parte do superintendente dos Correios. Cerca de 150 famílias compõem a mobilização e reforçam que vão manter o ato até serem atendidos novamente por representantes da entidade para debater sobre o pedido de reintegração de posse da edificação do Centro Cultural Recife, a qual estavam abrigados desde o dia 7 de setembro.

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Eles pedem que o governador Paulo Câmara (PSB) sancione do Projeto de Lei (PL) que impede despejos em Pernambuco durante a pandemia. A proposta já foi aprovada pela Câmara Legislativa.

Por meio de nota, a assessoria dos Correios afirmou que "quanto à destinação do prédio do Centro Cultural Recife, cabe esclarecer que o edifício faz parte de um abrangente estudo de otimização da carteira imobiliária da estatal. Dessa forma, não há como prever qual será a ocupação futura do imóvel".

A Polícia Federal acompanha a situação.

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Um grande incêndio atinge neste domingo (29) um prédio de 15 andares na via Antonini, na periferia ao sul de Milão, e afeta praticamente toda a estrutura.

No momento não se sabe se há feridos ou intoxicados pela fumaça, mas há várias ambulâncias e bombeiros no local. Cerca de 70 famílias vivem no edifício, de acordo com informações preliminares.

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A estrutura, conhecida como Torre Moro, foi totalmente envolvida pelas chamas pouco depois das 17h30 (horário local). Uma alta coluna de fumaça pode ser vista por quilômetros de distância da área de Famagusta.

Segundo relatos, o fogo provavelmente se alastrou do último andar, derrubando as janelas e atingindo os outros apartamentos. A causa do incêndio ainda é desconhecida.

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Da Ansa

O deputado estadual Wanderson Florêncio (PSC) usou suas redes sociais para defender a demolição do edifício Holiday, localizado no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O parlamentar pede que a Prefeitura desaproprie a edificação e indenize os proprietários dos 476 apartamentos e dos boxes localizados em seu térreo.

"Nós estamos aqui iniciando um movimento para que esse prédio possa ser desapropriado e colocado em leilão pela Prefeitura do Recife. Esse prédio precisa ser demolido. Hoje, virou um local de encontro de uso de drogas, prostituição e do medo aqui no bairro de Boa Viagem", afirma Florêncio.

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De acordo com o deputado, uma possibilidade de viabilizar recursos para indenizar os proprietários seria a realização de um leilão do terreno. "A Gestão Municipal não pode continuar se omitindo. São centenas de famílias afetadas, uma situação de insegurança na localidade, além do risco iminente de uma tragédia com o prédio em abandono", conclui a publicação.

História

Construído em 1956, o edifício Holiday se destaca na paisagem da Zona Sul da capital pernambucana. Com seu estilo tipicamente modernista, o prédio é uma imensa curva de concreto de 17 andares, nos quais são distribuídos 476 apartamentos. Diante do excesso de fiações irregulares e do grande risco de incêndio, a 7ª Vara da Fazenda Pública determinou, em março de 2019, a interdição e desocupação imediata dos imóveis. Cerca de 3 mil moradores precisaram deixar o local.

Na madrugada desta quinta-feira (24), parte de um prédio de 12 andares desabou em Miami, no estado norte-americano da Flórida. Ainda não há informações do total pessoas hospedadas ou as causas do desabamento, mas uma morte já foi confirmada pela imprensa local.

O desmoronamento dos fundos da edificação ocorreu por volta das 2h e mais de 80 equipes de resgate foram enviadas para socorrer as vítimas. Segundo a TV CBS, uma mulher foi encontrada morta e, pelo menos, oito vítimas foram resgatadas e encaminhadas à unidades de saúde. Dentre elas, um garoto de 10 anos.

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A construção localizada na Avenida Collins faz parte do condomínio Champlain Towers South, que possui três edifícios erguidos há cerca de 40 anos. O residencial possui 130 apartamentos de um a quatro quartos, com preços entre US$ 600 mil e US$ 700 mil, equivalente a cerca de R$ 3,5 milhões.

Confira

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Uma mulher, de 60 anos, identificada como Celia Cezaria de Barros, morreu por volta das 9h desta segunda-feira (8) após ser atingida por uma pedra na Rua da Aurora, área Central do Recife. Testemunhas indicam que um pedaço da faixada de um edifício pode ter se desprendido e acertado a cabeça da vítima.

"Uma pessoa veio correndo desesperada e disse que uma pessoa caiu na calçada, 'parece que uma pedra acertou ela'. A gente saiu e o pessoal do condomínio já tava tentando fazer qualquer tipo de atendimento", relata o proprietário de um escritório do Edifício São Cristóvão, que prefere não se identificar.

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Ele chegou a pedir ajuda a uma unidade particular de saúde próxima ao local do acidente, mas o profissional que tentou socorrê-la já a encontrou sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e confirmou o óbito.

Apesar de ressaltar a manutenção do prédio, o proprietário de uma das salas do edifício não descarta a possibilidade de que parte da construção tenha caído na vítima. "Por mais que aqui já tenha sido feito reformas, inclusive já foi feita no telhado. Nunca aconteceu pedra, nem gesso, nem pó, nada que eu saiba que tenha acontecido aqui na calçada [...] ou foi alguém jogando uma pedra ou uma pedra caiu da fachada", sugere.  

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O Instituto Médico Legal (IML) já retirou o corpo do local. Agentes do Instituto de Criminalística (IC) seguem na realização da perícia.

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Neste sábado(5), ao tentar invadir o apartamento da ex-companheira de 54 anos, um homem de 26 anos ficou gravemente ferido ao cair do 2º andar do prédio localizado na Vila Isabel, bairro de São Carlos.

Segundo informações do boletim de ocorrência, ele foi mandado embora na quinta-feira (3), após discutir com a companheira e agredi-la. Segundo a EPC, o homem retornou ao prédio na manhã deste sábado (5), pedindo para entrar no imóvel.

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Com a negativa da mulher, ele passou a fazer ameaças e pediu que ela devolvesse o seu RG. No momento em que ela foi passar o documento por baixo da porta, escutou o homem esmurrando a janela da cozinha do apartamento pelo lado de fora.

Após se desequilibrar, ele acabou caindo do 2º andar do edifício e agora está em estado gravíssimo na Santa Casa.

Um incêndio atingiu nesta nesta terça-feira (15) um prédio em fase de construção na região central de Beirute, no Líbano. Em fotos e vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver uma grande coluna de fumaça preta saindo da construção.

A polícia libanesa está investigando as possíveis causas do incêndio, que ainda são desconhecidas. Horas depois das primeiras chamas, o incêndio foi controlado pelos bombeiros, segundo as autoridades locais.

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As chamas se espalharam por um prédio que estava em fase final de construção. O edifício é conhecido por ter sido projetado pelo estúdio da famosa arquiteta iraquiana-britânica Zaha Hadid, que morreu em 2016.

Esse foi o terceiro incêndio em um curto espaço no tempo que atinge a capital libanesa, devastada no dia 4 de agosto por uma explosão no porto que matou cerca de 200 pessoas e deixou por volta de sete mil feridos. 

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Da Ansa

Na manhã desta quinta-feira (27), um homem com aproximadamente 60 anos morreu após cair de um edifício em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ele já estava morto quando o socorro chegou ao local.

Sem identificar a vítima, o SAMU informou que o acidente ocorreu por volta das 8h30, na Rua Bruno Veloso. O corpo teria sido localizado no estacionamento de um empresarial. Uma motolância dirigiu-se ao local e constatou que o homem já estava morto antes de receber atendimento.

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Ainda não há informações sobre o que teria motivado a queda, mas a Polícia Civil destacou que ele trabalhava no local. Um inquérito foi instaurado e a investigação serão conduzida pela Delegacia de Boa Viagem.

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