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Um tribunal no Cairo rejeitou neste sábado um processo contra o ganhador do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei por ter renunciado como vice-presidente do Egito em protesto a uma violenta ofensiva do governo contra islamitas, segundo fontes judiciais.

O processo contra ElBaradei, que deixou o Egito após renunciar, havia sido aberto em agosto e o acusava de ter traído a confiança da oposicionista Frente de Salvação Nacional, que ele representava.

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Em protesto à repressão de forças de segurança do governo a islamitas, que causou a morte de centenas de pessoas, ElBaradei deixou a vice-presidência em 14 de agosto. Ele integrava um governo estabelecido pelos militares após a deposição do presidente islamita Mohamed Morsi. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um tribunal do Cairo marcou para setembro o julgamento do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, informa a emissora pan-árabe de televisão Al Jazeera em sua página na internet.

ElBaradei será julgado pela acusação de "quebra da confiança da nação" por ter renunciado, na semana passada, ao cargo de vice-presidente interino do Egito.

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As acusações contra ElBaradei foram apresentadas por um professor de direito da Universidade Helwan, no Cairo. A acusação de "trair" a confiança do público acarreta condenação máxima de multa equivalente a US$ 1.430.

ElBaradei renunciou em 14 de agosto sob a alegação de que não queria ser responsabilizado pelo derramamento de sangue.

O Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei renunciou nesta quarta-feira ao cargo de vice-presidente interino do Egito.

ElBaradei anunciou sua renúncia em carta enviada ao presidente interino Adly Mansour, conduzido ao cargo na esteira do golpe militar que depôs Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito.

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A renúncia foi anunciada apenas algumas horas depois de dezenas de manifestantes que exigiam a restauração da democracia terem sido mortos em uma campanha de repressão aos protestos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mohammed ElBaradei, conhecido líder opositor do Egito, foi empossado interinamente no cargo de vice-presidente para Assuntos Externos do país, informou o governo em comunicado neste domingo.

A indicação de ElBaradei, ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e vencedor do prêmio Nobel da Paz, acontece após o golpe militar que derrubou o presidente islamita Mohamed Morsi, em 3 de julho.

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Ele foi inicialmente indicado como líder do gabinete, mas sua nomeação foi rejeitada pelo partido salafista ultraconservador Al-Nur.

No ano passado, ElBaradei foi nomeado líder da Frente de Salvação Nacional, uma coalizão de grupos de esquerda e liberais, formado após a chegada de Morsi ao poder, em novembro.

Segundo o porta-voz da Frente, Khaled Dawoud, ElBaradei, de 71 anos, já não lidera a coalizão. "Ele é, agora, o vice-presidente de todos os egípcios", afirmou.

Mas milhares de partidários de Morsi prometeram continuar suas manifestações no Cairo até que ele volte ao cargo. Eles se recusam a aceitar a queda do presidente, o primeiro a ser livremente eleito no país, e o período de transição proposto pelos militares, que querem mudanças na Constituição e novas eleições parlamentares e presidenciais. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O novo presidente do Egito, Adly Mansour, voltou atrás em um anúncio feito mais cedo de que Mohamed ElBaradei, líder da oposição ao recentemente deposto Mohammed Morsi, teria sido nomeado neste sábado primeiro-ministro interino do país. Ahmed el-Musilamani, porta-voz de Mansour, afirmou a repórteres que as consultas estão em andamento e negou que a indicação de El Baradei, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, ao cargo estivesse certa.

Contudo, jornalistas reunidos no palácio presidencial foram levados para uma sala em que foram informados por uma autoridade a esperar pelo presidente que chegaria em breve para anunciar a nomeação de ElBaradei.

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Autoridade sênior da oposição, Munir Fakhry Abdelnur disse à Associated Press que a reviravolta deve-se ao fato de que o partido ultraconservador Salafi el-Nour se opôs à indicação de ElBaradei e as discussões estavam em andamento.

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