Tópicos | Eleição no PT

Após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistir de pleitear o comando nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a ala da sigla que ele faz parte, Construindo um Novo Brasil (CNB), decidiu lançar a senadora Gleisi Hoffmann (PR) para concorrer ao cargo. A petista anunciou nesta quarta-feira (5) que participará da disputa. A eleição vai acontecer em junho, no Congresso Nacional do PT. Para que Gleisi assumisse a titularidade da chapa da CNB, o ex-ministro da Fazenda Alexandre Padilha e o secretário de Finanças da legenda, Márcio Macedo abdicaram da pré-candidatura. O acordo foi firmado nessa terça (4).

Na carta em que confirma a participação na disputa, Gleisi diz que espera “poder contribuir” para que o PT possa “enfrentar esses tempos difíceis”. “Enfrentar essa situação pressupõe estarmos unidos para rejeitar a criminalização do nosso partido, a condenação das nossas lideranças e lutar, junto com outras forças políticas, em defesa dos direitos sociais e da democracia. Pressupõe barrar o racismo, a homofobia, a misoginia e a ignorância. Nossas mulheres e a juventude estão sob ataque direto dessas ações”, salientou, dizendo que a democracia do país foi “brutalmente atacada e tombou” com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

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Direcionando o discurso para as alas internas do PT, a senadora disse que as divergências faziam parte da história da legenda, mas o momento é de fazer com que elas sirvam para a “elaboração de propostas cada vez melhores para nosso Brasil”. Afinal, segundo Gleisi, “o inimigo a ser combatido está fora do PT”. “É aquele que nos golpeou e continua golpeando o povo brasileiro com a retirada de seus direitos”, cravou sem mencionar nomes. 

Pontuando que o PT aprendeu com Lula a “andar de cabeça erguida”, a pré-candidata disse que a condução da sigla “só pode ser feita por um núcleo dirigente forte e que espelhe a diversidade partidária”. Além disso, ela mencionou ainda o adversário e colega de bancada, senador Lindbergh Farias (RJ), com quem disse que terá uma “caminhada tranquila” para fortalecer o PT e agradeceu a desistência de Padilha e Márcio.

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