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O empenho de emendas parlamentares em 2023 foi maior do que o dobro do que foi feito no último ano do governo passado, de acordo com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha. Segundo ele, de janeiro a 28 de dezembro, foram empenhados R$ 34,681 bilhões em emendas, o equivalente a 106,1% a mais do que os R$ 16,824 bilhões de 2022. 

O empenho é a reserva do dinheiro que vai ser pago depois que o serviço for concluído ou a compra for entregue. “Cada recurso (das emendas parlamentares) significa mais unidades de saúde, escolas, para habitação, para infraestrutura das cidades, para o desenvolvimento local e para a área da cultura (por exemplo)”, afirmou Alexandre Padilha. O ministro defendeu que a alocação do dinheiro leva em conta o conhecimento dos parlamentares para as diferentes realidades locais.   

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Padilha identificou que diferentes tipos de emendas foram contempladas, o que incluiu aumento de recursos tanto para as demandas individuais dos parlamentares (93% a mais do 22, chegando a R$ 20,6 bi), das bancadas (crescimento de 27,2%, no total de R$ 7,3 bilhões), e também das comissões (elevação de 2.050%, que foi de R$ 308 milhões para R$ 6,6 bilhões). 

Municípios

O governo ressaltou ainda a elevação dos pagamento das transferências especiais (indicadas pelos parlamentares e voltadas a municípios). Em 2023, segundo o ministério, o governo Lula pagará 100% dos R$ 7,09 bilhões iniciais, além de R$ 1,7 bilhão do governo anterior.   “O governo do presidente Lula garantiu apoio às finanças dos municípios, das prefeituras esse ano, com a compensação de recursos do Fundo de Participação dos Municípios. Foram R$ 10 bilhões a mais, ou seja, fortalecendo ainda mais as prefeituras”, afirmou Padilha. 

Caravana

O ministro acrescentou que, para garantir a efetividade dos recursos, o governo criou a “Caravana Federativa”, que irá levar representantes de vários ministérios para se reunir com prefeituras e governos estaduais para esclarecer como ocorre, legalmente, a liberação e como aplicar esses recursos.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo com o Congresso, defendeu que uma vitória expressiva do PT nas eleições municipais de 2024 é "decisiva" para tentar mudar a correlação de forças no Legislativo na disputa de 2026.

"Hoje, do jeito que é feita a disputa política, a organização orçamentária, não tenho dúvida que a extrema-direita olha a eleição municipal buscando projetar lideranças para disputar o governo federal daqui a três anos, para disputar eleição estadual, consolidar a relação deles com prefeitos", disse o ministro, durante a Conferência Eleitoral do partido.

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"Não tenho dúvida nenhuma que se a gente quiser mudar a realidade do Congresso Nacional, ajudar a vida do Guimarães na Câmara dos Deputados, a gente precisa pensar essas eleições dessas formas, fazer uma vitória política-eleitoral", emendou Padilha.

Ao longo deste primeiro ano de governo, Lula enfrentou uma série de insatisfações políticas de partidos do Centrão, grupo político de centro-direita que domina o Congresso. Os deputados e senadores exigiram mais agilidade na liberação de emendas parlamentares e cobraram nomeações de aliados para cargos no Executivo. Em maio, o governo foi derrotado na tentativa de mudar o Marco do Saneamento e também no projeto de lei das Fake News.

Como mostrou o Broadcast Político, o Congresso exige do governo R$ 6 bilhões - R$ 4 bilhões em recursos extras para os deputados e R$ 2 bilhões para os senadores ainda este ano - em recursos extras para destravar a agenda econômica.

O relatório da medida provisória que trata das subvenções do ICMS seria apresentado e lido nesta quarta-feira, 6, mas acabou adiado para a semana que vem. O projeto de lei das apostas esportivas também foi postergado para a próxima semana no Senado, enquanto a reforma tributária aguarda um desfecho na Câmara dos Deputados.

Nesta sexta-feira, 8, o PT aprovou a versão preliminar de uma resolução política que faz críticas ao Centrão. "As forças conservadoras e fisiológicas do chamado Centrão, fortalecido pela absurda norma do orçamento impositivo num regime presidencialista, exercem influência desmedida sobre o Legislativo e o Executivo, atrasando, constrangendo e até tentando deformar a agenda política vitoriosa na eleição presidencial", diz um trecho do documento.

Para aprovar sua agenda no Congresso, Lula fez uma série de mudanças ministeriais ao longo do ano para incluir na Esplanada partidos do Centrão. A aliança do governo com esse grupo político incluiu a ida de André Fufuca (PP) para o Ministério do Esporte e a de Silvio Costa Filho (Republicanos) para Portos e Aeroportos.

Além disso, a presidência da Caixa Econômica Federal foi assumida por Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) também está em negociação.

Na conferência, Padilha defendeu também que a federação do PT com o PCdoB e o PV, liderada pelos petistas, receba integrantes de outros partidos que queiram fazer parte de suas fileiras. "Não é hora de fazer DR discutir a relação com quem estava envergonhado em apoiar o governo Lula antes", disse o ministro. Além disso, ele afirmou que é preciso fazer disputa política com os bolsonaristas nos municípios.

Através de suas redes sociais, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), disse nesta segunda-feira (28) que "pessoas anti-SUS" estão "espalhando fake news" sobre a cirurgia do apresentador Faustão, que foi priorizado na fila de transplante cardíaco devido o seu estado de saúde considerado grave. 

"Infelizmente muita gente que é anti-SUS quer usar esse momento para espalhar fake news. O que é muito grave", afirma Padilha após diversas postagens nas redes sociais espalharem desinformação sobre a fila do SUS e questionarem o fato do apresentador de 73 anos ter esperado poucos dias pelo transplante.

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"Toda vez que você cria uma fake news sobre o Sistema Nacional de Transplante, você não está questionando a Ministra da Saúde ou o gestor da saúde. Você está questionando todos os profissionais envolvidos. Desde quem faz o diagnóstico, quem trabalha nos laboratórios, quem trabalha na UTI, quem é cirurgião, quem faz a regulação, a organização dessa lista de transplante", pontuou Padilha.

O ministro, que é médico e ex-ministro da Saúde, também defendeu e explicou os critérios para que um paciente que precise da cirurgia de transplante, possa receber o órgão.

"Temos um sistema que é organizado a partir de uma lista. Em critério de gravidade, critério de compatibilidade, disponibilidade daquele órgão, e condições do paciente", explicou. 

Faustão está internado desde o início deste mês no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, diagnosticado com insuficiência cardíaca, uma condição que leva o coração a perder a capacidade de bombear o sangue de forma adequada para atender às necessidades do organismo. A equipe médica divulgou à mídia que o procedimento ocorreu no último dia 20, quando seu quadro se agravou.

Ministério da Saúde 

De acordo com o Ministério da Saúde, "a lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados".

A pasta ainda explica que a posição mais alta do apresentador na lista se deve ao fato de que seu estado de saúde era mais grave. “[Foi] priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde”.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou nesta sexta-feira (16) uma "força-tarefa permanente" para acelerar as nomeações de indicados por aliados nos ministérios. A medida é resultado de uma cobrança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por mais agilidade na nomeação de cargos dos aliados do governo. 

"Quero anunciar primeiro uma decisão da reunião ministerial de ontem [quinta-feira] do presidente Lula. A partir desta reunião, nós constituímos uma força-tarefa permanente junto aos ministérios, decisão do presidente Lula, para acelerar a análise técnica pelos ministérios para composição do governo. Nós mostramos que há cerca de 403 currículos apresentados por parlamentares e segmentos sociais, que estão em análise nos ministérios", disse durante evento do Ministério da Defesa, pelo Dia da Marinha.  Segundo o ministro, algumas das nomeações aguardam encaminhamento há 60 dias.

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"Nós já vínhamos cobrando quase que diariamente e, em uma decisão da reunião de ontem, vamos fazer uma força-tarefa permanente, coordenada pela SRI [Secretaria de Relações Institucionais], a partir da fala do presidente Lula, para que se acelere o mais rápido possível pelos ministérios essa composição", disse Padilha. 

"Além disso, tomamos uma decisão anunciada na reunião de ontem, que semanalmente ministros e assessores vão passar um mapa dos parlamentares atendidos nos ministérios, seja pelos ministros, pelos secretários nacionais, pelas suas equipes. Semanalmente, a SRI [Secretaria de Relações Institucionais] vai entregar esse mapa aos líderes do governo na Câmara, no Senado, no Congresso, para que possam repassar isso para os líderes partidários e possa fazer mapeamento permanente. Esse é um governo que está aberto à interlocução com o Congresso Nacional". 

CPMI

O ministro destacou ainda o início da série de oitivas, na próxima semana, da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Na terça-feira (20), às 9h, está marcado o depoimento do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.  "Começam, na próxima semana, sessões muito importantes na CPMI, de depoimentos, convocações de pessoas que estavam desde o começo na programação dos atos terroristas do dia 8 de janeiro", disse.

"A cada dia fica mais explícito que existia, no governo Bolsonaro, uma organização criminosa que, desde o dia da eleição, estava planejando, preparando os atos terroristas do dia 8 de janeiro", completou. 

Ao todo, a CPMI aprovou a convocação de 36 pessoas, diversos integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres; o tenente-coronel Mauro Cid, ajudantes de ordens do ex-presidente; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa Braga Netto. 

"Qualquer servidor federal, civil ou militar, que for provado envolvimento na preparação, no planejamento, dos atos do dia 8 de janeiro, têm que ser punidos e afastados de qualquer espaço de direção", ressaltou. 

"Já temos mais de R$ 20 milhões bloqueados pela AGU [Advocacia-Geral da União] de financiadores dos atos terroristas e temos cada vez mais a identificação de pessoas que faziam parte dessa organização criminosa, que desde o governo Bolsonaro, com o resultado das eleições, planejou os atos terroristas", disse.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (2), em São Bernardo do Campo (SP), que o governo vai trabalhar para melhorar a articulação com o Congresso Nacional. 

“Vamos sempre trabalhar para melhorar [a articulação]. O que não muda é a disposição do diálogo”, garantiu. “Esse é um governo que não cria conflito e que não cria guerras desnecessárias, como era feito pelo governo anterior [de Jair Bolsonaro]”, acrescentou.

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Segundo o ministro, a meta é trabalhar para “continuar montando o governo e a base política”. Isso será feito, segundo ele, com diálogo, “inclusive com partidos que se declaram de oposição, mas que têm contribuído muito para as votações do governo”. 

“O governo sempre ouve as críticas e as demandas que possam aparecer, sempre com muita humildade. Esse é um governo que ouve, busca trabalhar e aprimorar o que tiver que ser aprimorado”, explicou. “E é com essa postura que vamos buscar trabalhar e continuar aprovando projetos que são prioritários ao governo”, acrescentou ele.

Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou a falta de articulação e disse que havia uma “insatisfação generalizada” dos deputados federais com o governo.

“Não há achaque, não há pedidos, não há novas ações, o que há é uma insatisfação generalizada dos deputados e, talvez, dos senadores com a falta de articulação do governo, e não de um ou outro ministro”, disse Lira. 

Disposição para o diálogo

Em resposta a essa fala de Lira, o ministro reforçou que o governo está sempre disposto a dialogar.

“Sempre digo que aqui não tem marinheiro de primeira viagem. Mar tranquilo não faz bom marinheiro. Nós sempre ouvimos todos os posicionamentos dos presidentes das duas Casas [Câmara e Senado] e dos parlamentares com muita humildade, e o governo precisa sempre dialogar, ouvir os líderes da base e da oposição”, disse Padilha, ao participar de um evento no Sindicato dos Metalúrgicos.

Apesar das críticas que o governo vem recebendo, o ministro disse que a semana se encerrou bem. Para ele, foram positivos os resultados que o país obteve sobre emprego, sobre crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano e sobre a Medida Provisória que reestrutura a Esplanada dos Ministérios, que foi aprovada pelo Congresso. “Foi uma semana positiva para o Brasil”, disse Padilha.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, nesta quinta-feira (20), que o governo apoiará uma possível comissão no Congresso para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Na ocasião, os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto foram invadidos e depredados por vândalos.

“Vamos enfrentar este debate político que está sendo criado por aqueles que passaram pano para os atentados terroristas do dia 8 de janeiro. Ao mesmo tempo, vamos continuar apoiando as ações da Polícia Federal e do Judiciário na apuração de evidências, provas, para identificar os culpados e condenar aqueles que sejam responsáveis pelos atos”, disse, destacando que o governo apoia a total investigação do envolvimento de agentes públicos nos atos.

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Na quarta-feira (19), Padilha se reuniu com os líderes do Governo, senadores Jacques Wagner e Randolfe Rodrigues e o deputado José Guimarães, e orientou que, em diálogo com os demais líderes, indiquem membros da base aliada para participarem da investigação do Parlamento.

Na próxima quarta-feira (26), o Congresso Nacional faz sua primeira sessão do ano, e há a expectativa de ser lido o requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos.

A decisão do governo acontece após a divulgação de imagens, nesta quarta-feira, pela imprensa, que mostram o general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, e outros funcionários da pasta, no interior do Palácio do Planalto, interagindo com os vândalos, no dia 8 de janeiro. Ainda nesta quarta-feira, Dias pediu demissão do cargo, aceita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, será o chefe interino do GSI.

Padilha disse que o vazamento das imagens, que, segundo ele, foram editadas, criam uma nova situação política.

“Na nossa opinião, isso cria uma nova situação política, faz com que aqueles que passaram pano para os atos terroristas do dia 8 de janeiro e que tentam criar uma teoria absurda da conspiração, um verdadeiro terraplanismo da teoria que tentam construir, de que as vítimas daqueles atos terroristas que foi o Congresso Nacional, que foi o Supremo Tribunal Federal, que foi aqui o Palácio do Planalto, foi a democracia, que foi o resultado eleitoral, de que aquelas vítimas têm qualquer responsabilidade sobre a atuação dos terroristas no dia 8 de janeiro”, disse.

Investigações

Na quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, no Brasil, não tem espaço para nazistas e fascistas. “Cada pessoa que participou do golpe vai ser julgada, vai ter direito à presunção de inocência, que eu não tive, mas nós não deixaremos de julgar cada um golpista, porque nesse país não existe espaço para nazista, fascista, e para quem não gosta de democracia”, afirmou.

Em nota, o GSI esclareceu que as imagens mostram a atuação dos agentes de segurança para evacuar o quarto e o terceiro pisos do Palácio do Planalto, concentrando os manifestantes no segundo andar, onde, após a chegada de reforços do pelotão de choque da Polícia Militar do Distrito Federal, os golpistas foram presos. Segundo a pasta, se condutas irregulares forem comprovadas, os respectivos autores serão responsabilizados.

Até então, a criação da CPMI estava gerando divergência entre parlamentares governistas, que argumentam que os crimes estão sob investigação da Polícia Federal e não é necessária uma comissão no Parlamento para esse fim, e oposicionistas, que querem apurar possíveis omissões da ação do governo federal no episódio.

Para o ministro Alexandre Padilha, a comissão vai apontar a tentativa de golpe que foram os atos do dia 8 de janeiro, e será uma pá de cal em quem tenta criar narrativas conspiratórias.

Segundo ele, o enfrentamento político de uma CPMI também não deve atrapalhar as votações de pautas prioritárias do governo no Congresso.

“Estou absolutamente convencido disso, que a possibilidade da instalação da CPMI, além de ser uma pá de cal nessa teoria conspiratória, em nenhum momento irá interferir no calendário, que já vem sendo tocado, de aprovação do conteúdo das 12 medidas provisórias que governo encaminhou neste primeiro semestre”, disse.

“O marco fiscal [e a reforma tributária] também está absolutamente mantido, tanto o presidente da Câmara quanto o presidente do Senado já sinalizaram publicamente que esse calendário será tocado o mais rápido possível”, acrescentou.

GSI

Sobre o envolvimento do ministro Gonçalves Dias nos atos terroristas, Padilha disse que ele tem uma história como homem público, mas que todas as responsabilidades serão investigadas pela Polícia Federal e pelo Judiciário.

As imagens das câmeras de segurança que foram entregues pela Presidência à PF estavam sob sigilo e, segundo Padilha, “o governo quer saber, e a Polícia Federal irá descobrir, se teve alguém que omitiu imagens, que não mostrou imagens para as autoridades quando solicitados”.

“Vídeo vazado com edição não é suficiente para destruir a biografia de uma pessoa, mas tem que ser apurado não só sobre o Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, mas todos aqueles que estavam naqueles vídeos. Inclusive, me estranha muito alguns agentes militares estarem com a imagem borrada no seu rosto para não ser reconhecido e o ex-ministro não ter o mesmo tratamento nesse vazamento”, argumentou.

Nesta quinta-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos no âmbito do Judiciário, deu 48 horas para a PF ouvir Gonçalves Dias sobre as imagens. Para Alexandre Padilha, a atitude de Moraes está corretíssima. “É só mais uma demonstração do que as instituições estão funcionando, elas que têm responsabilidade e nós queremos apuração até o final”, afirmou.

“Desde o começo, temos dito que o ódio, o movimento antidemocrático, a postura antidemocrática do ex-presidente [Jair Bolsonaro], de todo o movimento que foi semeado nos últimos quatro anos contaminou o conjunto de instituições, indivíduos das instituições, e que a apuração completa tem que ser feita”, reafirmou o ministro Padilha.

Julgamento no STF

O STF já formou maioria para abrir ação penal e tornar réus 100 denunciados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Os primeiros julgamentos relativos aos atos antidemocráticos tiveram início à 0h desta terça-feira (18) e estão previstas para durar até as 23h59 da próxima segunda-feira (24), no plenário virtual, modalidade em que os ministros depositam seus votos eletronicamente, sem deliberação presencial.

Até o momento, seis os ministros votaram pelo indiciamento dos acusados, Alexandre de Moraes, relator dos processos, Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes. Quatro ministros ainda devem votar: André Mendonça, Nunes Marques, Rosa Weber e Luiz Fux.

Com o início do processo, haverá coleta de provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação. Depois, o STF Julgará se condena ou absolve os acusados, o que não tem prazo para ocorrer.

As denúncias envolvem crimes previstos no Código Penal como associação criminosa; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; ameaça; perseguição; incitação ao crime e dano qualificado. A PGR também cita o crime de deterioração de patrimônio tombado.

Outra sessão virtual já foi marcada pela ministra Rosa Weber, presidente do STF, para começar em 25 de abril, com mais uma leva de denunciados. A previsão é que todas as denúncias sejam apreciadas dentro de três meses.

Até o momento, a Procuradoria-Geral da República apresentou 1.390 denúncias, todas focadas nos executores e nas pessoas acusadas de incitar os atos. Segundo o STF, está sendo dada prioridade de julgamento a pessoas que continuam presas em decorrência dos atos golpistas. No total, 86 mulheres e 208 homens seguem encarcerados no sistema penitenciário do Distrito Federal.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (14) que a proximidade do governo brasileiro com a China não afeta a relação com os Estados Unidos. Segundo ele, a política externa brasileira sempre apostou na multilateralidade, especialmente com a postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. 

"Nos oito anos em que ele governou o país, ele expandiu o papel multipolar do Brasil sem em nenhum momento afetar qualquer relação com os Estados Unidos.

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O Brasil expandiu seu comércio exterior para outras regiões do mundo durante os oito anos do presidente Lula, reduziu a dependência do comércio exterior com a economia americana, mas ao mesmo tempo cresceu a relação com a economia americana naquele período", afirmou Padilha, após participar de encontro com lideranças e CEOs associados da Amcham Brasil (Câmara de Comércio da América), na capital paulista.

De acordo com o ministro, é muito importante, em termos mundiais, que haja atores globais que não estejam restritos a uma certa polarização entre os dois pontos da política e da economia no mundo. Padilha acrescentou é bom para todos que o Brasil seja um país bem recebido tanto nos EUA quanto na China, podendo manter agendas de cooperação com ambos.

Marco fiscal

Questionado sobre a tramitação do projeto do marco fiscal, Padilha falou que a formação de dois blocos diferentes na Câmara dos Deputados tem impacto positivo não só para essa proposta, mas também para o ambiente de governabilidade, porque ambos não são blocos de oposição ao governo.

"Pelo contrário, são liderados por parlamentares que defendem o governo. Ambos têm sido muito importantes e com uma postura muito colaborativa com o governo. Nós temos conseguido aprovar tudo o que o governo precisou na Câmara e no Senado, sabendo que vai ser sempre um ambiente de diálogo."

Padilha ressaltou que o tema não é algo que divide governo e oposição e que os diálogos sobre o assunto podem continuar mesmo com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fora do país. Segundo ele, não deve haver mudanças significativas no projeto, já que as bases já foram apresentadas por Haddad, que lidera o debate, mas pode haver ajustes no texto.

"Que será entregue e assinado por Lula e Haddad e os ministros que contribuíram com a elaboração quando eles voltarem. Acredito que, com o retorno deles no início da semana, possamos encaminhar o mais rápido possível."

O ministro destacou que o governo trabalhará para aprovar o marco fiscal o mais rapidamente possível, já que sua aprovação ampliará o ambiente que contribui para uma trajetória decrescente de juros, assim como influenciará tanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias, quanto na peça orçamentária que deve ser encaminhada no início do segundo semestre.

O projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal será enviado ao Congresso na segunda-feira (17), segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. De acordo com ela, os ministérios do Planejamento e da Fazenda aproveitarão o fim de semana para fazer os ajustes finais no texto.

Em visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que, na próxima semana, o chefe do Executivo deve focar em agendas internas em Brasília, diante do adiamento da viagem à China, anunciado nesse sábado (25). De acordo com o ministro, a permanência do presidente no País permite que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se dedique, junto com Lula, à formulação da proposta do arcabouço fiscal.

De acordo com Padilha, sua visita a Lula na noite deste sábado foi para discutir a agenda da próxima semana. O ministro afirmou que a saúde do presidente apresenta "evolução extremamente positiva", com exames cada vez melhores. Segundo Padilha, a decisão de adiar a ida à China foi por orientação da equipe médica, para que o chefe do Executivo repouse e se "restabeleça melhor". O presidente foi diagnosticado com pneumonia e ontem, segundo o ministro, também foi detectado o vírus da gripe influenza A.

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Padilha ressaltou que se trata também de uma decisão "responsável com a saúde de sua comitiva", já que a gripe poderia ser transmitida a outras pessoas no avião. "Sou ministro e sou médico, vou reforçar a defesa de que ele possa ficar o maior tempo de repouso, possa participar das reuniões, ou fazer reuniões aqui (no Palácio da Alvorada), mesmo nesses próximos dias", declarou. Conforme pontuou, Lula é muito ativo e a extensa agenda de viagem na última semana pode ter influenciado na sua saúde.

O ministro foi a única visita, além da médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio, que Lula recebeu hoje no Palácio da Alvorada. "Lula está super bem, evoluindo bem, se recuperando muito bem", disse, destacando a evolução positiva no tratamento médico, tanto para pneumonia, quanto para gripe. "Vamos conversar e ver como Lula pensa a agenda na próxima semana."

O ministro afirmou que as autoridades chinesas entenderam "plenamente" a decisão de adiamento da viagem e que já há negociação por novas datas para a ida de Lula ao gigante asiático. "Tem muito interesse do governo chinês em receber o Lula", disse. Conforme pontuou, as atividades que não dependiam de Lula na China estão mantidas; já as que dependiam do chefe do Executivo foram canceladas. "Em breve devemos ter uma nova data para a China."

Como médico, Padilha disse não recomendar que o presidente vá presencialmente à Marcha dos Municípios, nesta semana, em Brasília. O ministro disse que analisará se é possível Lula receber uma comitiva, de acordo com a recuperação.

Para a próxima semana, o ministro citou nova reunião ministerial com o presidente e o aprofundamento do debate sobre o arcabouço fiscal: "A agenda normal de governo vai ser tocada". "Certamente, o debate sobre a nova regra fiscal vai ocorrer durante a semana, com discussões lideradas pelo ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad." Questionado sobre uma data para a apresentação do arcabouço fiscal, que havia sido adiada para após a volta de Lula da China, ele respondeu: "Não vou definir data, mas esse debate está sendo liderado pelo ministro Fernando Haddad. O adiamento da ida à China permite que, durante a semana, o ministro Haddad vá se dedicar a isso junto com o presidente Lula", disse.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, nesta quinta-feira (23), estar seguro de que existe ambiente no Congresso Nacional para aprovar o novo arcabouço fiscal com qualidade e rapidez necessárias. Segundo ele, o próprio Legislativo dá sinais de que há um cenário positivo para debater a âncora que substituirá o atual teto de gastos.

Padilha se reuniu na manhã desta quinta-feira com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sede da pasta econômica.

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"Reforcei ao ministro Fernando Haddad o ambiente positivo no Congresso Nacional para que o marco fiscal, chegando ao Congresso, tenha celeridade, na tramitação, no debate com qualidade, aprovação do marco fiscal", disse Padilha aos jornalistas, após o encontro. "Tenho certeza que existe ambiente no Congresso Nacional hoje, foi dito inclusive por várias lideranças, o próprio presidente da Câmara citou isso hoje. Tem um ambiente para aprovar na maior celeridade possível no Congresso Nacional", reforçou.

O ministro evitou estimar quando a proposta será levada ao Legislativo, após a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, mas garantiu que existe ambiente para aprovação na "data necessária".

Ele também comentou a importância de Haddad estar presente no Brasil para debater a âncora fiscal. O ministro da Fazenda vai acompanhar o presidente na viagem ao país asiático.

Na terça-feira, 21, Lula confirmou que o novo arcabouço fiscal será divulgado apenas após a viagem à China. "Por que não pode ser antes? Nós embarcamos sábado, Haddad não pode comunicar isso aí. Seria estranho, eu anuncio e vou embora. Haddad tem que anunciar e ficar aqui para responder, debater, dar entrevista, falar com sistema financeiro, com a Câmara dos Deputados, Senado, outros ministros", disse, durante entrevista à TV 247.

Padilha também minimizou as críticas de que o Executivo não tem base suficiente no Congresso Nacional para aprovação de pautas. "Até agora, neste momento, tudo que governo precisou vencer no Congresso, conseguimos vencer. Aprovamos tudo aquilo que precisamos aprovar", esclareceu.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), Alexandre Padilha, afirmou que os comandantes das Forças Armadas "ficaram impressionados com a dedicação" e tiveram debate "muito positivo" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião nesta sexta-feira, 20, no Palácio do Planalto.

Padilha repetiu a versão do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, de que o envolvimento de militares nos atos golpistas de 8 de janeiro não foi tratado e que o assunto principal do encontro foi uma política de investimentos em projetos das Forças.

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"Os comandantes ficaram muito bem impressionados com a dedicação de Lula durante a reunião, de dialogar sobre os temas, discutir sobre os temas, relembrar investimentos que fez quando foi presidente da República e foram paralisados", afirmou Padilha, ao destacar que a reunião "foi produtiva".

O titular da Serin disse ainda que os investimentos na área da Defesa podem vir por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs). "Você tem PPPs, parte dos investimentos em inovação tecnológica, fortalecimento da capacidade produtiva do País. Não é um plano que tem recursos apenas do Orçamento Geral da União, é um plano que tem uma combinação de investimentos. O Brasil vai voltar a ter um plano de Defesa", garantiu.

Após almoço com militares na terça-feira, 17, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também falou na possibilidade de realização de PPPs para projetos da Defesa que envolvem produção de tecnologia e conhecimento.

Montagem do governo

Padilha reiterou que deve ser publicado na próxima semana um decreto com remanejamento de cargos do governo para os ministérios recriados e criados por Lula. "Temos remanejamento de cargos sem aumentar custos e sem aumentar criação de cargos. Estruturas que foram destruídas pelo governo Bolsonaro foram recriadas", destacou. A previsão é de que o decreto seja publicado no dia 24 ou 25.

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo federal, minimizou as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à autonomia do Banco Central (BC).

Em uma série de postagens no Twitter, nesta quinta-feira (19), Padilha enfatizou que "não há nenhuma predisposição por parte do governo de fazer qualquer mudança na relação com o Banco Central".  "Como disse o presidente Lula, na sua experiência de governo, deu plena autonomia ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

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O presidente não vai mudar de postura agora, ainda mais com uma lei que estabelece regras nesse sentido", reforçou. Ontem (18), em entrevista ao canal de notícias Globonews, Lula disse que a autonomia do BC prevista em lei é "uma bobagem". Ele também criticou a política de juros e controle da inflação.

"A minha divergência é o seguinte, nesse país se brigou muito para ter um Banco Central independente achando que ia melhorar o quê? Sabe, eu posso te dizer com a minha experiência, é uma bobagem achar que um presidente do Banco Central independente vai fazer mais do que fez o Banco Central quando o presidente [da República] é quem indicava. Eu duvido que esse presidente do Banco Central [Roberto Campos Neto] seja mais independente do que foi o [Henrique] Meirelles. Duvido. Por que, com o banco independente, a inflação está do jeito que está? O juros está do jeito que está?", questionou.

Lula defendeu que a meta de inflação deveria ser superior à atual, que, segundo ele, acaba forçando um arrocho maior na economia.

"Veja, você estabeleceu uma meta de inflação de 3,7%. Quando você faz isso, você é obrigado a arrochar mais a economia para poder atingir aqueles 3,7%. Por que precisava fazer 3,7%?. Por que não fazer 4,5, como nós fizemos? O que nós precisamos nesse instante é o seguinte, a economia brasileira precisa voltar a crescer, e nós precisamos fazer distribuição de renda, nós precisamos fazer mais política social".

A autonomia do Banco Central entrou em vigor em fevereiro de 2021, após ser aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo governo. A lei de independência do Banco Central tem como principal mudança a adoção de mandatos de 4 anos para o presidente e diretores da autarquia federal. Esses mandatos ocorrerão em ciclos não coincidentes com a gestão do presidente da República.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 2, que a titular da pasta da Saúde, Nísia Trindade, vai "recuperar a memória" das mortes na pandemia de covid-19. Ex-ministro da Saúde, Padilha disse que isso não significa "revanchismo".

"Recuperar memória não é por revanchismo, mas exercício de aprendizagem. Tenho certeza que a ministra da Saúde vai procurar recuperar a memória das mais de 700 mil pessoas que morreram na pandemia", declarou o ministro, em sua solenidade de posse no cargo. Neste momento, contudo, o público presente no Palácio do Planalto gritou a frase "sem anistia", em referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Durante discurso na cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, Padilha também disse que o chamado "Conselhão" será recriado e terá uma agenda de sustentabilidade. Para tanto, passará a se chamar "Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável". O novo ministro afirmou ter chamado a socióloga Neca Setúbal, o advogado Marco Aurélio Carvalho e o empresário Rubens Ometto para integrá-lo.

O grupo foi criado na primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, e extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019.

Com a escolha de Alexandre Padilha como ministro das Relações Institucionais, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva projeta um formar triunvirato para comandar sua articulação política com o Congresso. Esse grupo deve ser formado por três petistas pragmáticos da velha guarda: o senador Jaques Wagner (BA), que fica na liderança do governo no Senado, o deputado José Guimarães (CE), na liderança do governo na Câmara, e Padilha, que já ocupou o cargo no segundo mandato de Lula, na operação das demandas da base no Palácio do Planalto.

No início da transição, o senador eleito Wellington Dias (PI) assumiu o protagonismo da articulação com o Congresso ao ser escalado por Lula para negociar a PEC da Transição e o orçamento. Jaques Wagner, porém, discretamente acabou se destacando no processo devido ao bom trânsito no Senado, onde já exerce o cargo de senador.

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A opção de Lula por Padilha, que também foi ministro da Saúde, teve a "bênção" dos principais dirigentes partidários, da esquerda ao Centrão, e de líderes do Congresso. "Padilha é no PT o deputado que mais tem entradas suprapartidárias. É um excelente nome e terá como uma das principais missões ampliar a base de sustentação do governo na Câmara para matérias que exigem quórum qualificado", disse ao Estadão o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL).

Deputados do PSD e União Brasil fazem reservadamente a mesma leitura e ressaltam o perfil pragmático e conciliador de Padilha.

Com o mapa da máquina federal em mãos, Padilha terá a tarefa de criar pontos com a centro-direita, que conquistou 273 das 513 cadeiras na Câmara, e atrair parte do PL do presidente Jair Bolsonaro, que elegeu 99 deputados federais e 13 senadores, tornando-se a maior legenda do Congresso.

Petista da velha guarda, o deputado também vai administrar a complexa e nem sempre pacífica relação da máquina partidária com o governo federal, além de organizar a mesa de trabalho de Lula com os governadores.

"Padilha se saiu bem nesse cargo no último governo Lula. Ele tem bom trânsito no Congresso e é respeitado pelos governadores. Seu nome também está pacificado no PT", avalia o deputado federal Paulo Teixeira (SP), que integra a direção nacional petista.

Quase na Fazenda

Quando o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) percorria São Paulo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes durante as eleições, o nome de Padilha era um dos mais cotados no partido para assumir o Ministério da Fazenda.

Sempre que a sua formação como médico especialista em doenças infecciosas era citada como um empecilho, petistas e aliados próximos a Lula lembravam que Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, também era médico e que, ao contrário de Jair Bolsonaro, o petista não teria um "posto Ipiranga" como Paulo Guedes à frente da economia.

Foi na condição de favorito para a pasta que Padilha cumpriu na campanha o papel de interlocutor de Lula com empresários.

Em várias ocasiões, o deputado agiu como bombeiro para acalmar investidores depois de declarações polêmicas do candidato petista, como no caso da promessa de revogar a reforma trabalhista. Padilha esteve na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), em um jantar do grupo Esfera Brasil e até em um evento da XP nos Estados Unidos.

Considerado no PT um político pragmático, leal e sem raízes em nenhuma corrente macroeconômica, o deputado parecia à vontade nessa função.

Mas após a derrota de Haddad no segundo turno para o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-ministro da Educação, ex-prefeito e ex-presidenciável descartou voltar para a antiga pasta e se colocou no páreo para a Fazenda.

Caberá também a Padilha reforçar, junto à Secretaria Geral da Presidência, os mecanismos de escuta com entidades sindicais, movimentos como Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, estudantes e o mosaico de organizações que compõem a base de Lula e são sua conexão com as ruas.

Filho de militantes da Igreja que foram perseguidos pela ditadura militar, Padilha foi formado politicamente no movimento estudantil do PT do fim dos anos 80 e começo dos 90, quando foi dirigente do DCE da Unicamp, onde estudou Medicina.

Em sua trajetória no PT, atuou intensamente na campanha de Lula em 1989, sempre esteve ao lado das correntes mais pragmáticas e sem se envolver diretamente nas disputas internas. No governo de Haddad na capital paulista, Padilha foi secretário da Saúde e se cacifou como um dos principais quadros na área.

No segundo governo Lula, o petista sucedeu José Múcio como ministro chefe da secretaria de Relações Institucionais quando ele foi para o Tribunal de Contas da União (TCU). Os dois agora vão se reencontrar nas reuniões ministeriais, com Múcio no Ministério da Defesa.

Em 2014, quando Dilma disputou um segundo turno acirrado contra Aécio Neves, Padilha, seu ex-ministro da Saúde, foi escolhido o "poste" de Lula para disputar o governo paulista, mas acabou em terceiro lugar.

Integrante da área de Saúde no governo de transição, o ex-ministro da Pasta e deputado federal Alexandre Padilha evitou comentar sobre o rombo do orçamento para a Saúde no ano que vem e disse que a equipe da área se reunirá pela primeira vez no período da tarde desta quinta-feira. "Como bom médico, primeiro eu tenho que fazer diagnostico. O papel da comissão de transição é se debruçar sobre o diagnóstico", disse.

Ele informou que o grupo questionará o Ministério da Saúde sobre os dados, e que buscará os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS) sobre o assunto. "Desde ontem eu, Humberto (Costa), (Arthur) Chioro e (José Gomes) Temporão recebemos documentos de entidades. Hoje, vamos ter primeira reunião à tarde. Vamos fazer um calendário de reunião de entidades, vamos receber especialistas", enumerou. "Nosso papel agora é fazer o melhor diagnóstico sobre a tragédia que foi o governo Bolsonaro e fazer sugestões de tratamento", continuou.

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Segundo o parlamentar, o nome escolhido por Lula para comandar a Saúde poderá aproveitar o diagnostico do grupo para fazer a terapia. "Temos um paciente muito grave, que é a saúde pública do País, que está na UTI. Precisamos fazer um bom diagnóstico", disse.

Ele disse ainda esperar que o atual Ministério da Saúde colabore e que "a civilidade demonstrada ontem" entre o presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que mesmo tendo feito campanha contra Lula, o recebeu de forma civilizada, assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e a do STF, Rosa Weber. "Esperamos do Ministério da Saúde uma postura civilizada de compromisso com a saúde pública."

Responsabilidade fiscal e responsabilidade social

Alexandre Padilha afirmou também que a combinação de responsabilidade fiscal e responsabilidade social é a chave fundamental para que o Brasil possa se reerguer na economia sem a população mais pobre sofrer com o aumento da inflação. "Queremos que (o presidente eleito) Lula possa liderar o País para azeitar um ciclo de crescimento que combine três coisas que só aconteceram durante o governo de Lula: crescimento econômico, diminuição da desigualdade e saúde das contas públicas", citou.

Padilha avaliou que o grupo de economistas escolhidos para o governo de transição (Persio Arida, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e André Lara Resende) é formado por profissionais que são "muito competentes e muito experientes". "Certamente vão ouvir outros economistas para fazer um diagnóstico detalhado. Na transição, minha dedicação, pelo menos até outra missão, é para fazer diagnóstico da área da saúde", disse ele, que segue um dos cotados para assumir o Ministério da Fazenda. Momentos antes, ele havia dito: "Onde Lula achar que devo estar, eu vou estar. Sou deputado federal eleito."

Questionado sobre como fazer convergir as áreas social e fiscal com um extra teto de mais de R$ 100 bilhões, o deputado disse que não tem acompanhado as discussões. "Tem grupo de economistas nessa transição que vai analisar. Confiamos muito nesse grupo, não só nos quatro (coordenadores), mas em outros que ainda possam mobilizar."

A análise do pedido de urgência ao Projeto de Lei 948/21 gera divergências no Plenário da Câmara onde ocorre a Ordem do Dia. A proposta amplia a autorização para compra de vacinas pelo setor privado e, caso tenha urgência aprovada, poderá ser votada ainda hoje.

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O projeto autoriza empresas a comprar diretamente vacinas contra a Covid-19, sem a necessidade de doação para o Sistema Único de Saúde (SUS). Poderão ser compradas vacinas autorizadas pela Anvisa bem como aprovadas pelas autoridades sanitárias estrangeiras reconhecidas e certificadas pela Organização Mundial da Saúde. As empresas poderão deduzir do Imposto de renda todos os gastos feitos com a compra de vacinas​.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) afirmou que a proposta vai desorganizar a estratégia de vacinação do sistema público, como prevê o Plano Nacional de Imunização aprovado pelo Congresso. “Essa proposta vai atrasar ainda mais o programa nacional do nosso país porque os governos vão perder oportunidade de comprar seus imunizantes além de fazer com que muitas pessoas furem a fila”, disse.

Já o deputado Bibo Nunes (PSL-RS) afirmou que “quanto mais vacina, melhor” e, portanto, não há que se opor a compra de vacinas para empresários, seus funcionários e seus familiares. Ele destacou, no entanto, que é contra permitir que as empresas descontem do Imposto de Renda o dinheiro gasto com a compra da vacina. “As empresas tem condições de pagar, já estamos dando abatimento demais e, em pouco tempo, os estados estarão sangrando”, disse.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O deputado federal pelo PT de São Paulo e ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff (PT), Alexandre Padilha (PT-SP), respondeu a fala ríspida do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que mandou a população brasileira enfiar a 'máscara no rabo'. Padilha afirmou na rede social que o Covid-19 'não tem transmissão anal'. 

A Saúde adverte: "não há transmissão anal da Covid-19. Parece absurdo ter que explicar, mas a família Bolsonaro nos obriga a isso", argumenta o petista. 

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Eduardo Bolsonaro, que assim como seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, não costuma seguir as normas dos protocolos de segurança de combate a Covid-19 questionou, em vídeo no Instagram, divulgado nesta quarta-feira (10), a cobrança pelo uso do equipamento de segurança.

“Acho uma pena, essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando”, esbravejou o deputado do PSL.

Padilha, além da resposta, ainda salientou que vai acionar o deputado no conselho de ética da câmara dos deputados.

 

 

 

 

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que criminaliza o registro fotográfico ou cinematográfico não autorizado em estabelecimento de saúde. A pena prevista é de detenção de um a oito meses ou multa, que será aplicada em dobro se o crime ocorrer durante período de emergência pública em saúde, pandemias e epidemias.

O texto acrescenta o crime ao Código Penal. Além disso, altera a Lei Orgânica da Saúde, para prever que a filmagem ou fotografia de pessoas em atendimento só será permitida se autorizada pela direção do serviço e pelo paciente.

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Autor da proposta, o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) afirma que grupos políticos e algumas autoridades têm incentivado invasões em estabelecimentos de saúde e leitos de atendimento. Ele cita notícias da imprensa mostrando deputados estaduais do Espírito Santo invadindo hospital após pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro, para que a população entrasse nos estabelecimentos para verificar se os leitos estão, de fato, ocupados.

Padilha explica que o objetivo do projeto é “reforçar a proteção daqueles que desempenham funções nos estabelecimentos de saúde, preservando a intimidade e o bom funcionamento de serviço tão relevante para a sociedade”.​

*Da Agência Câmara de Notícias

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PT receberam, nessa terça-feira (28), os sete pré-candidatos petistas à Prefeitura de São Paulo, e a principal conclusão foi a de que o único nome de consenso hoje no partido é o do ex-prefeito e candidato derrotado à Presidência em 2018, Fernando Haddad. Segundo relatos, todos os pré-candidatos se comprometeram a retirar seus nomes da disputa caso Haddad decida disputar a eleição.

Haddad vem dizendo há meses que não quer voltar a se candidatar à Prefeitura, cargo que ocupou entre 2013 e 2016 e perdeu para João Doria (PSDB) na disputa pela reeleição. Lula chegou a defender que o ex-prefeito fosse candidato neste ano, mas, diante das negativas enfáticas de Haddad, também tem dito abertamente que ele passou a ser um "nome nacional" depois de ir para o segundo turno contra Jair Bolsonaro em 2018.

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A pressão interna sobre o ex-prefeito, no entanto, deve continuar. No final da semana, o Diretório Estadual do PT de São Paulo discutirá as eleições municipais. Já se colocaram para a disputa o ex-deputado Jilmar Tatto, o vereador Eduardo Suplicy, o ex-secretário Nabil Bonduki e os deputados Alexandre Padilha, Paulo Teixeira e Carlos Zarattini, além de Kika da Silva, militante da base do partido.

Respaldo

Em entrevista recente, Lula disse que todos têm histórico político, mas precisam transformar isso em "apoio popular", ou seja, em votos, e defendeu o surgimento de uma "novidade". Integrantes do PT sondaram vários nomes para ser a "novidade de Lula": o jornalista Juca Kfouri, o filósofo Mário Sérgio Cortella, a produtora dos Racionais MC, Eliana Dias, e o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas. Até agora nenhum deles se viabilizou.

O calendário interno, que previa a escolha do candidato no dia 15 de março, pode atrasar até duas semanas em função da comemoração dos 40 anos do PT, dia 7, no Rio.

Também ficou acertado que o partido vai realizar pesquisas quantitativas e qualitativas incluindo os nomes de todos pré-candidatos, uma rodada de 18 debates nos diretórios zonais e consultas ao PSOL, ao PC do B e à ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), cotada para ser vice.

Na reunião desta terça, Lula voltou a negar que Haddad seja candidato em São Paulo. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, incorporou o discurso de Lula de que o ex-prefeito é um "nome natural" para disputar o Planalto em 2022 caso o ex-presidente permaneça inelegível.

Avaliações internas, porém, mostram que Haddad pode perder terreno caso não seja candidato agora. O grupo de Gleisi atropelou os aliados de Haddad na disputa por cargos da direção petista. Além disso, começaram a circular boatos de que Lula teria convidado o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), para se filiar ao PT. Lula e Dino negaram enfaticamente em suas redes sociais.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) afirmou neste sábado, em evento no Sindicato dos Químicos de São Paulo, que colocou o seu nome "à disposição" do partido para ser candidato a prefeito da cidade em 2020. Ele foi ministro da Saúde durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff e secretário da Saúde da capital paulistana na gestão de Fernando Haddad.

"Lembro da minha candidatura a governador (de São Paulo). Foi uma campanha difícil num momento difícil. Tive 19% (dos votos) no Estado, mas tive 23% no primeiro turno aqui na capital", diz Padilha em um vídeo do pronunciamento que fez no sindicato.

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Na sua visão, a campanha municipal no ano que vem "tem de botar (o ex-presidente) Lula na rua". "É uma campanha para politizar. (Eu) me sinto preparado para falar do Lula porque fui ministro do Lula", comentou.

Padilha conclui a gravação apontando que, independentemente de quem seja o nome do PT na disputa da capital, "o mais importante" é que o partido "decida essas coisas ouvindo a base, ouvindo a militância".

"Uma candidatura de cúpula, definida na casa de alguém, não tem futuro no PT. No PT, a gente constrói as coisas ouvindo o povo, ouvindo a militância, porque só assim a gente consegue ganhar", encerra o deputado.

As declarações em que Padilha se posiciona como pré-candidato à prefeitura vêm à tona num momento em que, segundo apurou o Estadão, Lula e o PT trabalham por uma chapa liderada por Fernando Haddad e com a ex-prefeita e ex-senadora Marta Suplicy (sem partido) como vice.

Em entrevista na semana passada ao portal Congresso em Foco, Padilha apontou Haddad como o principal nome do PT para a disputa. "Não tenho dúvida nenhuma que Haddad é um nome natural. Esse debate tem que ser feito e eu estou à disposição", declarou na ocasião.

O papa Francisco divulgou um vídeo pedindo orações pelos juízes, para que sejam imparciais e justos. A postura do pontífice foi divulgada nesta quinta-feira (4). Na mensagem, o papa ressalta que “dos juízes dependem decisões que influenciam os direitos e os bens das pessoas. Sua independência deve ajudá-los a serem isentos de favoritismos e de pressões que possam contaminar as decisões que devem tomar”.

Segundo Francisco, “os juízes devem seguir o exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade”. E para finalizar, o líder mundial da igreja católica pede: “Rezemos para que todos aqueles que administram a justiça trabalhem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra”.

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De acordo com o site Vatican News, agência oficial do Vaticano, o vídeo faz parte da ‘intenção de oração mensal’ que é divulgada a cada mês pelo pontífice. A fala de Francisco foi reproduzida em diversas línguas. 

As imagens, entretanto, tem circulado as redes sociais no Brasil fazendo referência às recentes suspeitas de intervenção pessoal do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quando era juiz na sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato. 

No Twitter, diversos parlamentares do PT e de partidos aliados ao ex-presidente estão encarando o conteúdo como uma espécie mensagem subliminar para Sérgio Moro - que teve recentemente conversas com tratativas sobre a sentença do ex-presidente divulgadas pelo jornal The Intercept. 

“O Papa Francisco mandou um recado para o ex-juiz Sérgio Moro”, declarou a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) ao compartilhar o vídeo.

“No momento em que o mundo se depara com as injustiças cometidas contra o presidente Lula, o Papa Francisco nos lembra como devem atuar os juízes: com imparcialidade e jamais negociando a verdade”, declarou a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (RS).

O deputado federal e ex-ministro Alexandre Padilha também registrou o vídeo e disse: “Papa pauta para o mundo a injustiça dos sistemas de justiça. Recado importante para todxs [sic], em especial para o país com maior número de católicos  do mundo: o Brasil”.

Coincidência ou não, o fato é de que a intenção mensal de oração do papa pela atuação do Poder Judiciário vem quase um mês depois que o jornal The Intercept começou a divulgar as conversas.

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