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A presidente nacional do PT, Glesi Hoffmann, afirmou que o apoio do PSB ao PT para a disputa presidencial deste ano já está confirmado. De acordo com a deputada federal, eles precisam apenas alinhar se os partidos vão estar juntos como coligação ou federação. Segundo o UOL, a informação foi confirmada por Gleisi durante um evento da Fundação Perseu Abramo.

"Já tem uma decisão de apoio ao presidente Lula (…) o PSB estará com a gente, se não na federação, numa coligação. Mas vamos fazer um esforço para ter a federação, que dá mais nitidez ao campo político, é importante para o processo que estamos vivendo", declarou a presidente do PT nessa teça-feira (18).

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Gleisi vai se reunir com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, nesta quarta-feira (20), para tratarem sobre os Estados. Nessa terça, Siqueira disse que o PT precisa ser recíproco e precisa vencer sua visão exclusivista para que a federação dê certo.

 

Em mais um atrito com o próprio partido, desta vez Marília Arraes (PT) saiu vitoriosa e, após lançar candidatura independente, vai ocupar a 2ª secretária da Câmara dos Deputados. A autonomia da pernambucana foi criticada pela presidente nacional da sigla, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que preferia indicar José Daniel (PT-SE) à Mesa Diretora.

"A atitude da deputada Marília rompe procedimento estatutário do PT e isso terá de ser analisado nas instâncias partidárias", condenou Hoffmann em entrevista à Folha de S. Paulo, nessa quarta-feira (3). Em apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) ao comando da Câmara, após a vitória expressiva do deputado Arthur Lira (PP-AL), a presidente condenou o apoio do bloco de Bolsonaro à Marília.

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A disputa pela Mesa Diretora ocorreu nessa quarta-feira (3) e elegeu três pernambucanos. Além de Marília, a 2ª vice-presidência será assumida por André de Paula (PSD) e a 1ª secretaria por Luciano Bivar (PSL).

"A gente ter [na Mesa Diretora] visões diversas, de diversas regiões, de diversos pontos de vista é muito importante para a democracia. Na democracia o que a gente quer são opiniões diferentes que depois convirjam para o mesmo ideal, que é melhorar o Brasil", disse a deputada pernambucana à TV Câmara.

Após a conquista avulsa, parte dos deputados do PT consideraram que ela 'queimou o filme' e culparam a gestão da Casa por ter posto seu nome em cima, na cédula de votação.

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, respondeu nesta terça-feira, 12, às acusações do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) de que ela seria "chefe de quadrilha". Ela lembrou que Ciro, candidato à Presidência da República no ano passado, viajou para a Europa após o resultado do primeiro turno mostrar que ele estava fora do páreo.

"Ciro Gomes é um coronel oportunista ressentido e covarde. Quando a conjuntura exigia sua presença, fugiu para Paris. Está à espreita de crises para se apresentar como salvador da burguesia e sistema financeiro. Por isso ataca Lula, PT, nossas lideranças. Quer se apresentar como 'solução'", escreveu Gleisi em sua conta oficial no Twitter.

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Em entrevista publicada hoje pelo Valor Econômico, Ciro foi questionado sobre seu posicionamento de que a petista pertence a uma quadrilha. Ele respondeu que Gleisi é a chefe e que ela e o marido "estão enrolados em tudo."

"Se quiserem me processar, já estou acostumado. Estou falando a verdade. Não vale me processar por dano moral. Me processe por calúnia que tenho direito a demonstrar. É só tirar certidões das acusações do Ministério Público. Quantos tesoureiros o PT tem? Estão todos presos. Lula apoiou Sérgio Cabral até o gogó. Quem nomeou Michel Temer vice, contra minha opinião?", disse o político, que ainda se sente "agredido, caluniado, atropelado pelas costas por essa canalha da cúpula do PT".

Em plenário no Congresso Nacional, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) afirmou que colocou o seu mandato a favor da defesa do ex-presidente Lula. Na sessão, que aconteceu nesta sexta-feira (27), a presidente do PT afirmou que a luta por Lula representa o povo brasileiro.

A petista enfatizou que seu mandato representa o povo pobre do Brasil, que deseja ver o ex-presidente solto e governando o país. "Eu tenho recebido perguntas de porque que eu tenho defendido tanto o ex-presidente Lula e tenho colocado o meu mandato como senadora e como presidente do PT a favor dessa causa. Porque pedir a liberdade de Lula e lutar por Lula é lutar pelo povo pobre desse país, é lutar para que esse país tenha emprego".

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Em seu discurso Gleisi também atacou o presidente Michel Temer. Segundo a senadora, a atual reforma trabalhista aprovada pelo governo está suprimindo os direitos dos trabalhadores e tirando a decência da população. "Na época do Lula nós tínhamos 20 milhões de empregos formais gerados, com a lei trabalhista em vigor naquela época que dava direito e que dava decência aos trabalhadores, não com essa lei trabalhista de quinta categoria que foi aprovada inclusive por muitos colegas desta casa. É contra essa reforma trabalhista que luto quando quero a libertação de Lula", pontuou.

Para a congressista, lutar pela liberdade de Lula representa todas as reivindicações da classe trabalhadora e pobre do país. "É contra a falta de distribuição de renda nesse país que eu luto quando quero a libertação de Lula. É contra a deriva que se encontra esse país que eu luto quando quero a liberdade de Lula. Lula significa dignidade para o povo brasileiro. Lula significa direito a educação, Lula significa direito a saúde, Lula significa direito ao crédito, Lula significa direito aos programas sociais, Lula significa direito a um salário digno à um emprego, é isso que significa o presidente Lula", cravou.

Gleisi encerrou informando que continuará lutando pelo ex-presidente e que "ele é um bandeira de todos os direitos reivindicados pelos trabalhadores. Porque no governo dele o povo mais pobre desse país teve direito, o povo mais pobre desse país foi bem tratado".

 

Por Fabio Filho

 

Partidos políticos com viés de esquerda realizaram, nesta quarta-feira (18), o lançamento da “Frente Ampla pela Democracia, Soberania Nacional e Direitos do Povo Brasileiro”. O ato ocorreu no Salão Nobre da Câmara dos Deputados e contou com a presença de líderes do PCdoB, PT, PSB, PDT, PCB, PCO e PSOL.

Representantes da esquerda brasileira assinaram um manifesto que marca a união das forças políticas de oposição “em prol de um novo ciclo de democracia e progresso”. O evento foi marcado por duras críticas ao governo Temer e manifestações de apoio ao ex-presidente Lula, preso há pouco mais de 10 dias.  

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Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o manifesto marca a união de partidos, entidades da sociedade civil, movimentos sociais, sindicatos, professores e artistas, em defesa do Estado de Direito. “Estamos aqui, com essa ampla frente, para fazer a defesa intransigente das liberdades democráticas, dos direitos políticos, de eleições livres, dos direitos sociais, da soberania e do patrimônio nacional e para o enfrentamento intransigente da violência disseminada pela extrema-direita”, afirmou.

A presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), destacou a força que a união terá nas próximas eleições. “Os golpistas têm uma grande pedra no caminho, que é o voto. Nossa resposta mais contundente é a possibilidade de as forças partidárias que estão aqui, tenham a capacidade política de ter unidade de ação e derrotar a direita”.

Além de Humberto e Luciana, também marcaram presença no evento os presidentes, Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB), Juliano Medeiros (PSOL), Gleisi Hoffman (PT) e o secretário geral do PCB, Edmilson Costa.

Por Fabio Filho

Após manifestantes impedirem a saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Paulo, para cumprir seu mandado de prisão, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, falou aos manifestantes para intervir na situação instalada. A senadora elogiou o movimento de resistência dos presentes mas pediu para que eles abrissem caminho para que Lula deixasse o local. A Polícia Federal estipulou um prazo até às 18h30 para que Lula se entregasse, caso contrário, será penalizado. 

Hoffman abriu sua fala dizendo que já previa o acontecido: "Eu sabia que isso ia acontecer, de gente resistindo, não deixando o portão abrir. O que vocês estao fazendo eh um ato de resistênca e a gente queria estar aí do lado de vocês. O que eu mais queria era não deixar ele sair daqui". Ela justificou seu diálogo com os presentes afirmando se tratar de uma decisão do próprio ex-presidente: "Quando Lula tomou a decisão, ele tomou baseada em uma situação. A leitura de resistência que nós fazemos aqui não é a nossa, é a dele".

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Em seguida, a senadora convidou os manifestantes a chegar em uma cordo comum: "Nós estamos com um problema objetivo, por isso estou conversando com vocês. Às vezes, não depende da nossa vontade e nao depende só de onde a gente está. Eu divido com vocês esta responsabilidade, não somos nós que vamos sofrer a consequência, mas é Lula que vai". Enquanto Gleisi falava, trÊs viaturas da Polícia Militar de São Paulo e seis motos se encaminhavam ao local para, segundo colocou o Secretário da Segurança do Estado, em entrevista à Rádio BandNews FM, manter a ordem no local.  

[@#relacionadas#@]

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (5), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), afirmou que negar o habeas corpus do ex-presidente Lula foi uma injustiça realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A petista afirmou estar decepcionada com a decisão e criticou alguns ministros da Corte.

A petista afirmou que não reconhece a decisão do Supremo e que o Estado de Direito foi afrontado pelo tribunal. “A prisão do ex-presidente é uma injustiça, lamentamos a retirada de direito de um homem inocente e não aceitamos a prisão como está sendo estabelecida”, enfatizou a senadora.

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Segundo a presidente do partido Lula é o único líder político com condições de recompor a harmonia e o ambiente democrático no país, e que prendê-lo será uma violência contra a população. “A possível prisão do ex-presidente pode causar graves transtornos no país, e a visão do Brasil no exterior ficará marcada para sempre”, disse.

A parlamentar afirmou que Lula está tranquilo quanto à decisão, e que vai enfrentar todos os desafios juntamente com sua militância.

Por Fabio Filho 

O PT argumenta que uma eventual reaproximação com o PSB tem um objetivo nacional, para endossar o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida eleitoral em outubro, mas nos últimos dias tem ficado evidente que as articulações para isto estão sendo encabeçadas por lideranças pernambucanas, o que deixa intrínseca a ampliação da aliança para o Estado. Na última quinta-feira (15), o retrato disso ficou claro, quando o governador Paulo Câmara, a ex-primeira-dama Renata Campos e o filho dela, que é chefe de gabinete de Paulo, João Campos, todos do PSB, estiveram em São Paulo para um encontro com Lula. 

O gesto vai além do que oficialmente eles falaram sobre o encontro - de que o momento foi apenas de retribuição e gratidão a uma visita feita pelo petista à família Campos quando esteve no Recife, ano passado, e por declarações recentes de admiração a Eduardo e ao PSB de Pernambuco - já que admitiram ter conversado "sobre o cenário político brasileiro e a responsabilidade do PT e do PSB com o futuro do país”, segundo eles, independente de alianças eleitorais. 

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Apesar da pregação de afinidade independente de alianças, a legenda pessebista vem sendo cortejada por Lula para endossar seu palanque na disputa presidencial e, consequentemente, por Paulo Câmara para o pleito estadual. A postura tem dividido os dois partidos, já que no âmbito nacional membros do PSB defendem candidatura própria e no local, lideranças do PT querem o mesmo.

Pré-candidata a governadora pelo PT, a vereadora Marília Arraes chegou a dizer depois do encontro, em um áudio que circula nas redes sociais, que está na luta "para disputar e ganhar a eleição". Segundo ela, "o PT de Pernambuco não vai ser tábua de salvação para governo ruim". Governo este que já na avaliação do ex-prefeito do Recife, João Paulo, não precisa ser modificado para que sejam recuperadas as conquistas do povo. 

“A razão principal do PT nesta política é a eleição dele para presidente da República, então não é mudando o governo daqui [de Pernambuco] que o povo vai reaver suas perdas de emprego, salário, saúde educação”, salientou, em entrevista recente ao LeiaJá. João Paulo, inclusive, já é cotado para vice-governador na chapa. 

Do outro lado, Paulo Câmara ainda permanece pregando que é cedo para firmar alianças visando Pernambuco. “Nós estamos desde o ano passado conversando com todas as forças políticas de centro esquerda no País. Fizemos uma visita ao presidente Lula, até porque ele tinha nos visitado no ano passado e conversamos sobre o Brasil. Ainda é muito cedo para ver alianças aqui em Pernambuco, mas a gente sabe o caminho que a gente quer tomar e o caminho que a gente não vai tomar”, pontuou, na última sexta-feira (16), depois de voltar de São Paulo. 

Além de Lula também participaram daquela reunião o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e a presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR). Os dois já se mostraram  favoráveis ao realinhamento dos partidos. Assunto que Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, já prometeu que levaria para o diretório pessebista e deve deixar o banho-maria em até maio, quando as alianças serão definidas.

A votação da Proposta de Emendas Constitucional (PEC) 33/2012, que reduz a maioridade penal em casos como homicídio doloso de 18 para 16 anos, foi adiada nesta quarta-feira (27), por 10 votos a 8, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.

A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) sugeriu adiar por 30 dias o debate para estudar o assunto, em função de sua complexidade, o que foi acatado pela maioria.

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O pedido foi feito após a fala do senador Magno Malta (PR-ES), que afirmou que o país não deve tratar "homens que portam escopetas como crianças com chupetas".

Em seguida, a petista criticou "discursos simplistas".  "A gente não analisa que, ao baixar a maioridade, não está fazendo essa responsabilização para a sociedade como um todo. A redução só vai recair sobre os menins pobres", acrescentou Gleisi.

O relator, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), pediu ao presidente da CCJ, Edison Lobão (PMDB-MA), que retome a discussão sobre a PEC o quanto antes e que a suspensão não seja interpretada como a interrupção definitiva do debate.

Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hofmann (PR) afirmou, nesta terça-feira (19), que o índice de aprovação do governo do presidente Michel Temer (PMDB) apontado pela pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) hoje é igual a margem de erro do levantamento. No estudo, a gestão do peemdebista aparece com a aprovação de 3,4% dos entrevistados enquanto 75,6% consideram negativa e 18% regular. A atuação dele à frente do país é reprovada por 84,5%.

“Eu diria que é a margem de erro [a aprovação]. E isso é resultado da política que este Governo está fazendo… Diziam que o País estava um caos, que a economia estava um caos, que a política estava desordenada, que a corrupção estava descontrolada, que bastaria tirar a Dilma e que isso tudo iria melhorar. Era como se houvesse uma fada que viesse aqui e que, com a sua varinha de condão, batesse no próximo presidente que estava assumindo, e as coisas, por si sós, melhorariam”, salientou.

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Para Gleisi, nada melhorou no país depois que Temer assumiu o comando do Palácio do Planalto. “O que vemos é que o Brasil está piorando, piorando a cada dia, piorando em relação ao emprego, piorando em relação à proteção às pessoas, piorando em relação ao combate à fome – voltou a haver fome no país, o que é uma vergonha para um país que produz alimentos –, piorando em relação à economia, piorando em tudo. Nada melhorou. Vai fazer dois anos quase que a presidenta foi afastada e que este presidente ilegítimo assumiu, e nada melhora”, complementou.

Lula e as intenções de votos

Gleisi Hoffmann destacou também as projeções para a eleição de 2018 trazem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como líder em todos os cenários. Na opinião da senadora, o motivo pelo qual isso acontece é “porque o povo não esquece que vivia melhor no governo Lula”. A parlamentar afirmou que Lula só não vencerá as eleições se não puder concorrer e salientou que o ex-presidente tem a terceira menor rejeição entre os possíveis candidatos à Presidência. 

“Aí eu pergunto, se o PT foi tão nefasto para este País, se o PT foi tão ruim para o Brasil, se Lula foi tão ruim para o Brasil, por que ele continua sendo a preferência do povo brasileiro, e os arautos da moralidade, do golpe ficam lá atrás, na lanterna?”, indagou. “E há outra coisa, o Lula tem a terceira menor rejeição. Era para ser diferente, não era? De tanto que batem nele, de tanto que desconstroem a sua imagem era para ele ser ultrarrejeitado e nem figurar nas pesquisas. Mas por que Lula figura nas pesquisas? Vou voltar a dizer, porque o povo tem memória”, acrescentou.

A ex-presidente Dilma Rousseff presta depoimento nesta sexta-feira (28), em Porto Alegre, na condição de testemunha de defesa da senadora Gleisi Hoffmann. A audiência está marcada para às 13h na Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Sul.

Gleisi e o marido, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, são acusados pela Lava Jato de receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção da Petrobras para custear a campanha eleitoral ao Senado, em 2010. A ação penal tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta do foro privilegiado da parlamentar.

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Além de Dilma, será ouvido hoje o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, em depoimento marcado para às 17h na Justiça Federal da Bahia, em Salvador. Gabrielli também falará como testemunha de defesa.

O senador Lindbergh Farias (RJ) é o novo líder do PT no Senado. A mudança foi comunicada no início da tarde desta quinta-feira (8), no Plenário do Senado, pela então responsável pela bancada, agora eleita presidente nacional da sigla, a senadora Gleisi Hoffman (PR). A escolha, segundo os petistas, aconteceu durante uma reunião nessa quarta (7). 

Após a definição, Lindbergh disse que pretende lutar “com garra, para defender os direitos dos trabalhadores, lutando contra essas reformas trabalhista e previdenciária”. O petista garantiu também que vai trabalhar com “um pé no Congresso e um pé nas ruas”. “Precisam tomar conta desse País, uma grande campanha pelas Diretas Já”, apontou.

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O novo líder ainda defendeu a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República. 

Após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistir de pleitear o comando nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a ala da sigla que ele faz parte, Construindo um Novo Brasil (CNB), decidiu lançar a senadora Gleisi Hoffmann (PR) para concorrer ao cargo. A petista anunciou nesta quarta-feira (5) que participará da disputa. A eleição vai acontecer em junho, no Congresso Nacional do PT. Para que Gleisi assumisse a titularidade da chapa da CNB, o ex-ministro da Fazenda Alexandre Padilha e o secretário de Finanças da legenda, Márcio Macedo abdicaram da pré-candidatura. O acordo foi firmado nessa terça (4).

Na carta em que confirma a participação na disputa, Gleisi diz que espera “poder contribuir” para que o PT possa “enfrentar esses tempos difíceis”. “Enfrentar essa situação pressupõe estarmos unidos para rejeitar a criminalização do nosso partido, a condenação das nossas lideranças e lutar, junto com outras forças políticas, em defesa dos direitos sociais e da democracia. Pressupõe barrar o racismo, a homofobia, a misoginia e a ignorância. Nossas mulheres e a juventude estão sob ataque direto dessas ações”, salientou, dizendo que a democracia do país foi “brutalmente atacada e tombou” com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

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Direcionando o discurso para as alas internas do PT, a senadora disse que as divergências faziam parte da história da legenda, mas o momento é de fazer com que elas sirvam para a “elaboração de propostas cada vez melhores para nosso Brasil”. Afinal, segundo Gleisi, “o inimigo a ser combatido está fora do PT”. “É aquele que nos golpeou e continua golpeando o povo brasileiro com a retirada de seus direitos”, cravou sem mencionar nomes. 

Pontuando que o PT aprendeu com Lula a “andar de cabeça erguida”, a pré-candidata disse que a condução da sigla “só pode ser feita por um núcleo dirigente forte e que espelhe a diversidade partidária”. Além disso, ela mencionou ainda o adversário e colega de bancada, senador Lindbergh Farias (RJ), com quem disse que terá uma “caminhada tranquila” para fortalecer o PT e agradeceu a desistência de Padilha e Márcio.

A senadora do PT, Gleisi Hoffman publicou em sua conta no Facebbok, um longo texto sobre o teor da delação premiada , na Operação Lava Jato, de seu colega Delcídio Amaral. A petista, citada pelo senador, avalia que o documento de 254 páginas, contém muitas avaliações, ilações e mas “pouco de concreto”. A delação, homologada pelo SUpremo Trinbunal Federal (STF), foi divulgada nesta terça-feira (16). 

A respeito do que a delação contém sobre a senadora, ela argumenta que “os comentários feitos são de ‘roda de conversa’, sem nenhuma responsabilidade ou indício de qualquer ilícito. Estão mais para fofocas de ‘ouvi dizer’.”, pontua. 

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Gleisi também contesta o teor do que foi apresentado, uma vez que o depoimento do senador foi gravado e faz alguns questionamentos. O primeiro: “Qual é o indício, prova de que essa tal de Consist "manteve" meu mandato ou atuou como braço financeiro? Era importante que o senador apontasse concretamente o fato que dá base a esse comentário, mostrasse as provas incontestáveis a que se referiu”. 

Em seguida ela interroga: “E sobre a Itaipu, o que tem Delcidio para apontar? Não decidi sobre nenhum "claim" de obra. Todas as decisões sobre contratos eram tomadas pela diretoria da empresa com base em pareceres jurídicos. Desafio qualquer pessoa a apontar irregularidade praticada por mim em obras da Itaipu.”

No texto de explicação aos seus eleitores, a senadora ainda se refere a suposta negociação no Porto de Santos, em São Paulo. “E Porto de Santos? Qual área que indiquei, negociei, intervi? É público e notório que coordenei na Casa Civil a elaboração do novo Marco Regulatório dos Portos, que aliás tem proporcionado muitos investimentos para o país”. 

Confira o texto publicado pela petista na íntegra:

A DELAÇÃO DE DELCÍDIO

Ontem não tive condição de abordar com profundidade este tema, que saiu com o furor de denúncia em toda a imprensa, trazendo inclusive citações ao meu nome. Estávamos votando uma matéria importante, a Lei de Responsabilidade das Estatais, voltada a garantir transparência, governança e prestação de contas desses órgãos com base nas melhores práticas de gestão. Eu estava responsável por nossa bancada para acompanhar a discussão e votação, o que nos manteve no plenário do Senado até quase às 22 horas.

Mas hoje quero falar sobre a delação de Delcídio, que foi recebida pela mídia e opinião pública como verdade absoluta e já divulgada em tom de condenação das pessoas citadas.

São 254 páginas de texto, com muitos comentários, ilações, avaliações, mas pouco de concreto, não se mostrando fatos temporais e situações que embasassem o que ele falou.

A meu respeito, que é sobre o que quero me deter para prestar esclarecimentos ao meu Estado e eleitores, os comentários feitos são de “roda de conversa”, sem nenhuma responsabilidade ou indício de qualquer ilícito. Estão mais para fofocas de “ouvi dizer". Entretanto, viraram notícia com grande alarde nos meios de comunicação do Paraná, como se eu estivesse envolvida em um escândalo de desvios financeiros. São poucas as linhas em que Delcídio se refere a mim.

Antes de tudo, importante informar que o documento divulgado como delação do senador Delcídio foi uma prévia apresentada aos investigadores para a base da delação premiada que ele fez, oralmente, segundo a justiça. Todavia, pelo que sei, essa prévia não foi confirmada em seu depoimento, que foi gravado e onde o Senador apenas explicou que é isso que se ouve falar a meu respeito, e que não teria nada mais a acrescentar.

De qualquer forma, com base no que foi divulgado eu pergunto: Qual é o indício, prova de que essa tal de Consist "manteve" meu mandato ou atuou como braço financeiro? Era importante que o senador apontasse concretamente o fato que dá base a esse comentário, mostrasse as provas incontestáveis a que se referiu. Suas afirmações, como apresentadas, estão baseadas em notícias de jornais que já divulgaram esse tema e sobre os quais já dei explicações e informações. Reafirmo: não conheço, não tive e nem tenho nenhuma relação com a Consist.

E sobre a Itaipu, o que tem Delcidio para apontar? Não decidi sobre nenhum "claim" de obra. Todas as decisões sobre contratos eram tomadas pela diretoria da empresa com base em pareceres jurídicos. Desafio qualquer pessoa a apontar irregularidade praticada por mim em obras da Itaipu.

E Porto de Santos? Qual área que indiquei, negociei, intervi? É público e notório que coordenei na Casa Civil a elaboração do novo Marco Regulatório dos Portos, que aliás tem proporcionado muitos investimentos para o país. Todas as propostas de licitações de áreas em portos organizados foram feitas pela Secretaria de Portos, com acompanhamento da Antaq. Enquanto eu era ministra da Casa Civil nenhuma licitação em porto organizado foi feita. Basta lembrar que o processo ficou dois anos no Tribunal de Contas da União. Foi liberado quase no final no ano passado, quando eu já estava no Senado.

Meu marido, Paulo Bernardo, não é meu operador financeiro. É meu marido, e como tal, colabora em tudo que faço, participando de minha vida no âmbito familiar e público.

Quanto às minhas relações de governo e de partido, tenho muitas, inclusive tinha com o senador Delcidio. Isso não quer dizer que participei ou compactuo de qualquer delito ou mal feito executado por essas pessoas.

Vou esperar a divulgação completa do vídeo que, infelizmente, vazou para a imprensa de forma seletiva.

Sobre isso, inclusive, estou apresentando Projeto de Lei que determina tornar público de imediato qualquer processo vazado seletivamente.

 

Gleisi 

Para evitar prejuízos à candidatura da senadora petista Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná, o Palácio do Planalto decidiu revogar uma portaria que reduzia de US$ 300 para US$ 150 a cota de importação livre de imposto a que cada pessoa tem direito ao entrar no País por via terrestre, fluvial e lacustre. A medida teria reflexos negativos no eleitor e poderia atrapalhar os planos da senadora na disputa com o governador Beto Richa (PSDB), que tenta a reeleição, e o senador Roberto Requião (PMDB).

A avaliação é de que, com a redução da cota, publicada no Diário Oficial de segunda-feira, 21, o nome de Gleisi poderia ser associado a prejuízos a comerciantes do Paraná, especialmente em Foz do Iguaçu, cidade com quase 200 mil eleitores. Gleisi foi ministra da Casa Civil até o fim de março e toda portaria passa, obrigatoriamente, pela Pasta.

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A grande maioria dos produtos que chegam ao Brasil pelas fronteiras vem de Ciudad del Este, no Paraguai, vizinha de Foz. Como a senadora estava em Assunção desde a segunda-feira, 21, em um evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua congênere paraguaia, ela ouviu muitas reclamações de políticos e empresários contra a portaria. Eles alegaram que teriam muitos prejuízos. Gleisi prometeu agir.

Logo que o dia amanheceu, na terça-feira, 22, ela ligou para o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e para o ministro interino da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli. Falou sobre a impropriedade da medida. Por intermédio da assessoria, Mercadante confirmou que recebeu a ligação de Gleisi e que deu a ela o recado de que o governo recuaria. Comunicou ainda que suspensão vai durar até 2015. Disse à senadora que poderia dar a notícia da decisão do governo brasileiro aos vizinhos.

Pesou ainda na decisão o fato de o governo brasileiro ter cuidado nas relações com o Paraguai. Em 2012, o vizinho foi suspenso do Mercosul após a cassação do então presidente Fernando Lugo, decisão apoiada pelo Brasil à época, e está em vias de retornar ao bloco.

Tanto Mercadante quanto Caffarelli consultaram a Receita Federal logo depois da ligação de Gleisi. Falaram da necessidade de revogação da portaria. A Receita viu-se obrigada a recuar e a anunciar que deverá publicar no Diário Oficial desta quarta-feira, 23, outra portaria, com a suspensão da medida.

Gleisi garantiu ao presidente do Paraguai, Horácio Cartes, que o governo brasileiro retiraria a portaria que afetava as compras via Ponte da Amizade. Estava acompanhada do ex-deputado Ricardo Gomyde, do PC do B, candidato ao Senado em sua coligação.

Ao deixar a reunião com Cartes, no Palácio de Los Lopes, Gleisi afirmou: "Eu já havia conversado pela manhã com o ministro-chefe da Casa Civil do governo brasileiro e também com o Ministério da Fazenda. Essa medida vai ser suspensa", disse. "Era, na realidade, uma regulamentação de uma lei nossa sobre os free shoppings e não deveria tratar da cota neste momento. Então, vai ser suspensa". E emendou: "Voltaremos à cota dos US$ 300. Já o governo brasileiro pediu para que eu falasse ao presidente paraguaio e também ao nosso ministro das Relações Exteriores a decisão", disse a ex-ministra.

Receita

No início da tarde, a Receita Federal comunicou o recuo. Alegou questões técnicas e erros burocráticos. O secretário Carlos Alberto Barreto afirmou que a redução da cota passará a valer quando municípios-gêmeos de fronteira montarem free shops, conforme autoriza uma lei de 2012. Colaboraram Tânia Monteiro, Renato Veríssimo e Laís Alegretti. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As alfinetadas expostas pelo pré-candidato à presidência da República, governador Eduardo Campos (PSB) sobre as ações do Governo Federal em relação a tragédia do Espírito Santo foram rebatidas nesta segunda-feira (30) pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, no Twitter. A representante da presidente Dilma Rousseff (PT) chamou a atitude do socialista como “oportunismo político”.

“Lamentável o oportunismo político do governador Eduardo Campos em usar momentos de desgraça para tentar se promover. Tudo que foi proposto pelo Ministério da Integração para agilizar socorro, reconstrução e prevenção a desastres naturais foi encaminhado”, explica Hoffman.

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A ministra detalhou algumas ações realizadas como, por exemplo,  a implantação do cartão Defesa Civil,  Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras e portaria para adiantar recursos e esclareceu sobre a Medida Provisória (MP) citada na publicação de Campos. “A proposta da Medida Provisória Fundo a Fundo foi encaminhada a Casa Civil no início do segundo semestre de 2013”, justificou. 

Depois de criticar a maneira de o governador agir sobre o caso da tragédia do Espírito Santo, Gleisi Hoffman questionou o administrador sobre os atrasos de casas no Estado. “Cabe ao governador esclarecer porque 17 mil casas para atender às vitimas da tragédia de 2010 em PE estão atrasadas”, disparou. 

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, informou que a Medida Provisória dos Portos será debatida no Plenário da Câmara nesta segunda-feira, 13, e que ela acredita que será aprovada pelo Congresso esta semana. "Acreditamos que o Congresso dará a resposta ao País para acabar com as filas nos portos", disse, em entrevista ao programa Bom dia Brasil, da TV Globo. "A MP dos Portos traz concorrência, competitividade e temos de superar resistências", reforçou.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), convocou uma sessão extraordinária para votar a MP nesta segunda-feira, às 18 horas. A MP dos Portos, considerada essencial pelo governo para modernizar a logística do País, vence na próxima quinta-feira e tem que ser aprovada na Câmara e no Senado até quarta-feira.

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Segundo a ministra, o governo debateu a MP com vários setores e com o Congresso e acrescentou que o relatório foi aprovado em comissão. Gleisi disse que o governo quer esgotar a discussão do tema e obter a aprovação, embora não tenha dito que alternativas podem ser adotadas em caso da não aprovação do relatório. A ministra, no entanto, já disse que a presidente Dilma "não vai deixar de dar resposta ao País em um tema tão importante como esse".

O DEM protocolou requerimentos em comissões da Câmara pedindo a convocação de quatro ministros para falar sobre a Operação Porto Seguro. Além do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, o partido defendeu a convocação da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, e do ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Onyx Lorenzoni (RS) e Mendonça Filho (PE) nas comissões de Fiscalização e Controle e de Segurança Pública. Os pedidos de convocação dos quatro ministros têm a mesma fundamentação. "Tratam-se de graves suspeitas de favorecimento em setores que movimentam segmentos significativos (da economia), por isso é fundamental analisar todos os fatos, documentos e desdobramentos da operação Porto Seguro", diz trecho.

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Além dos representantes do Executivo, o DEM quer convidar Cyonil da Cunha Borges de Faria Jr, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) que delatou o esquema. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou não ver motivo para os deputados ouvirem os indiciados pela PF na operação que desarticulou uma quadrilha de venda de pareceres técnicos em órgãos federais, atendendo interesses privados. Ele confirmou a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na Câmara para falar sobre a operação da PF e sobre a violência em São Paulo, nas comissões de Segurança e de Fiscalização e Controle.

"A resposta da presidente Dilma Rousseff foi cristalina. Ela demitiu os envolvidos e afastou os que a lei não permite a demissão e vai revisar todos os atos que foram tomados", disse Chinaglia. O líder considerou que a oposição exagera em querer chamar à Câmara pessoas que já foram demitidas. E criticou a oposição, que pretende convidar o ex-presidente Lula para falar do assunto na Câmara. "É uma tentativa de envolver o presidente Lula. A oposição precisa arranjar outro discurso", disse.

Na tentativa de afastar qualquer possibilidade de intriga dentro do governo, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, divulgou nota hoje afirmando que não recebeu qualquer orientação da presidente Dilma Rousseff para intervir na execução orçamentária do Ministério da Integração Nacional. Denúncia do jornal O Estado de S.Paulo aponta que o ministro Fernando Bezerra Coelho teria destinado 90% da verba para programas antienchentes ao seu estado de origem, Pernambuco.

"Esclareço que não recebi por parte da presidenta da República nenhuma orientação ou determinação para intervir na execução orçamentária do Ministério da Integração Nacional," afirmou Gleisi, em nota. "O ministro Fernando Bezerra é e continua sendo responsável pela execução dos programas e projetos daquela Pasta. Qualquer informação fora deste contexto tem por objetivo disseminar intriga", disse.

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"O governo está trabalhando para ajudar, no que puder e couber, os Estados e a população que passam por situação difícil com desastres naturais", acrescentou a ministra.

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