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Faltando menos de uma semana para a eleição suplementar do município de Ipojuca, que está marcada para o próximo domingo (2), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), nesta terça-feira (28), iniciou a preparação das urnas eletrônicas. O processo consiste em colocar, nos equipamentos, todas as informações necessárias para a votação que, posteriormente, são testadas, lacradas, identificadas e auditadas. 

A cerimônia de preparação aconteceu no bairro da Iputinga, no depósito de armazenamento de urnas do Recife, com a presença de representantes dos dois candidatos que disputam o pleito na cidade: Célia Sales (PTB) e Carlos Santana (PSDB). 

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O coordenador Mlexener Romeiro contou que, ao todo, serão 188 urnas disponibilizadas, além de outras 17 de reserva. “Para cada uma delas a gente transfere o software oficial da Eleição, os dados, fotos dos candidatos e, depois, confirma se estão em pleno funcionamento. Ao final, será feita a lacração oficial confeccionada pela casa da Moeda do Brasil, que será devidamente assinada pelas autoridades presentes e pelos fiscais dos partidos”, explicou. 

O então candidato Romero Sales, em 2016, venceu o pleito. No entanto, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por improbidade administrativa com dano ao erário e prática de enriquecimento ilícito. Na nova disputa, ele colocou a sua esposa Célia Sales (PTB) para concorrer. 

Em vídeo gravado com Célia Sales, o ex-presidente Lula chegou a dizer que Romero “foi vítima de uma injustiça” e que nem ele e tampouco a população podem tolerar uma injustiça. A mensagem teve que ter sido editada, após decisão do juiz eleitoral Eduardo José Burichel. A fala de Lula foi retirada. 

Emancipação

Na próxima quinta (30), Ipojuca festeja seu 171º aniversário. Como a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) é que o períodos de gestões interinas devem ser evitados gastos, a data, considerada feriado municipal, até então tradicionalmente comemorada, terá apenas o hasteamento da bandeira, às 7h. 

Depois de a Polícia Federal deflagrar operação contra um grupo que ameaçava fraudar urnas eletrônicas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, garantiu nesta terça-feira, 13, em nota, que a realização das eleições no próximo mês "continua segura" e que a urna é "um equipamento que tem se mostrado inviolável".

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira a Operação Clístenes contra um grupo que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016.

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Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS), e três mandados de condução coercitiva, em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI), além de cinco mandados de busca e apreensão, em Canoas, Xangri-lá, Goiânia (GO) e dois em Brasília.

"Vale ressaltar que as atitudes dessas pessoas não colocam em risco o pleito eleitoral, uma vez que, eles são investigados por estelionato. Portanto, a votação no próximo dia 2 de outubro, além de garantida, continua segura como foi até hoje, desde a criação da urna eletrônica", escreveu o ministro, em nota divulgada pela assessoria de imprensa do TSE.

De acordo com Gilmar Mendes, a operação da PF deixa claro que "a segurança da urna não foi violada". O ministro destacou ainda que a atuação dos policiais ocorreu no mesmo dia em que as urnas começam a ser carregadas com o sistema de votação, sem, portanto, a possibilidade de alterações.

"A Justiça Eleitoral recebeu a notícia da operação com muito pesar e alerta para que candidatos e cidadãos não caiam em golpes como esse. A urna é um equipamento que tem se mostrado inviolável e todo o processo de votação é extremamente seguro. Em 20 anos de história da urna, não houve uma fraude sequer no processo eleitoral brasileiro", ressaltou o ministro.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (13) a Operação Clístenes contra um grupo que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS), três mandados de condução coercitiva, em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI), e cinco mandados de busca e apreensão: em Canoas, Xangri-lá, Goiânia (GO) e dois em Brasília.

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Segundo a PF, a denúncia partiu de um prefeito de município da região metropolitana de Porto Alegre. O grupo, afirma a Polícia Federal, dizia ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobraria R$ 5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e R$600 mil para, supostamente, fraudar a eleição para vereador.

Após o cumprimento dos mandados, realizado nesta terça, constatou-se tratar de estelionato, pois não há indícios de que os criminosos realmente poderiam obter êxito em fraudar as urnas eletrônicas e nem mesmo teriam contato com a empresa de atualização de software.

Os presos responderão pelos crimes de estelionato e organização criminosa, cujas penas somada variam de quatro a treze anos de reclusão. Serão encaminhados ao sistema prisional onde permanecerão à disposição da Justiça Eleitoral.

O nome da Operação, Clístenes, se deve ao político grego, que levou adiante a obra de Sólon e, como este último, é considerado um dos pais da democracia.

Segundo a Secretária de Tecnologia da Informação do TRE-RS, a urna eletrônica possui mecanismos de segurança que garantem que somente os programas gerados na cerimônia de lacração, única oportunidade em que a chave de assinatura oficial dos sistemas é utilizada, possam ser executados com status de aplicação oficial. Nessa oportunidade, os programas são inspecionados, fazendo que não haja como alguém gerar um programa malicioso para fraudar a eleição.

O Ministério da Justiça informou hoje que decidiu abrir processos de investigação contra 44 fabricantes de produtos eletrônicos, como tubos, painéis e memórias, que estariam participando de cartéis. A consequência de um acerto entre as companhias seria a elevação de preços de produtos eletrônicos, como televisões, computadores e componentes eletrônicos.

A prática, que seria liderada por cinco tipos de cartel em todo o mundo, foi identificada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério de 1998 a 2009. De acordo com a assessoria do MJ, investigações similares já estão em andamento em outros países, algumas com desfecho negativo para as empresas e seus principais executivos. Se também forem punidas no Brasil, as companhias terão de pagar de 1% a 30% de seu faturamento.

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Entre as investigadas estão marcas conhecidas, como Samsung, LG e Toshiba. Já entre as empresas lesadas estariam Apple, Compaq, IBM e HP, entre outras. Após encerradas as investigações na SDE, os processos serão julgados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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