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A McLaren anunciou nesta quarta-feira que aceitou o pedido de demissão de Éric Boullier, que deixou o cargo de chefe da equipe na Fórmula 1. O engenheiro francês desempenhava a função desde 2014, e agora as atribuições dele serão divididas entre o diretor de operações Simon Roberts, a diretora de desempenho Andrea Stella e Gil de Ferran, promovido ao recém-criado papel de diretor esportivo.

Ex-piloto das categorias Cart e Indy, disputadas nos Estados Unidos, o auge da carreira de Gil de Ferran aconteceu em 2003, quando venceu a edição daquele ano das 500 Milhas de Indianapolis. Aposentado das pistas, o brasileiro desempenhava na McLaren desde março uma função de consultor.

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"O desempenho do carro construído para a atual temporada, o MCL33, não atendeu às expectativas de ninguém na McLaren, especialmente dos nossos leais fãs", admitiu o CEO da McLaren Racing, Zak Brown, em declaração divulgada no site oficial da escuderia. De acordo com o executivo, mais mudanças podem estar por vir.

"Isso não é culpa das centenas de dedicados trabalhadores, homens e mulheres, da nossa equipe. As causas são sistêmicas e estruturais, o que requer mudanças profundas. Com esse anúncio, começamos a tratar essas questões de imediato e dar nosso passo inicial para nos recuperarmos", afirmou.

Apesar do pouco sucesso à frente da equipe, que não vence uma corrida desde 2012, Boullier se disse grato. "Estou muito orgulhoso por trabalhar com um time tão brilhante nos últimos quatro anos, mas reconheço que agora é o momento certo para sair. Gostaria de desejar a todos na McLaren o melhor no restante dessa temporada", disse o francês, ex-funcionário da Renault e da Lotus na Fórmula 1.

Após três anos de parceria fracassada com a Honda, entre 2015 e 2017, a McLaren passou a contar com o fornecimento de motores da Renault desde o início de 2018, mas os resultados seguem abaixo do esperado. Fernando Alonso é o oitavo colocado no Mundial de Pilotos, com 36 pontos, e tem um quinto lugar como melhor resultado na temporada. Companheiro de equipe do espanhol, Stoffel Vandoorne está em 16° na classificação geral, com só oito pontos, ganhos em três das nove corridas disputadas até o momento.

"Gostaria de aproveitar a oportunidade para, em nome de toda equipe, agradecer a Éric pelos serviços e contribuição prestadas à McLaren e desejar a ele sucesso nos projetos que assumir no futuro", finalizou Brown.

A McLaren anunciou nesta quarta-feira a contratação de Eric Boullier para ser o seu novo diretor de corridas, menos de uma semana depois de o francês deixar o cargo de chefe da equipe Lotus. A chegada de Boullier dá sequência ao processo de reestruturação da direção da McLaren, que recentemente trouxe de volta Ron Dennis, ex-chefe da equipe, para ser o seu novo diretor executivo.

"Primeiro de tudo, considero esta nomeação como uma honra, um privilégio e uma oportunidade maravilhosa", disse Boullier . "A força de trabalho da McLaren e as instalações do Centro de Tecnologia da McLaren são de nível mundial, e estou extremamente animado com a perspectiva de fazer parte de uma equipe tão excepcional", disse.

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"Estou muito ansioso e determinado a desempenhar um papel ativo, trabalhando ao lado de outros gerentes e diretores da McLaren, dentro de uma nova estrutura operacional, para trazer as mudanças que irão trazer o sucesso", afirmou Boullier.

Dennis explicou que a nomeação de Boullier faz parte de uma estratégia mais ampla de reestruturação da McLaren. E há rumores de que a Martin Whitmarsh, o chefe da equipe, pode até estar de saída.

"Eu pessoalmente transmiti a toda a força de trabalho do Grupo McLaren, que inclui a equipe McLaren, os valores, princípios e mentalidade que todos nós pretendemos adotar daqui para frente", disse. "Minha intenção é que a partir de agora todos na McLaren entendam as suas responsabilidades e obrigações, com foco em suas áreas específicas, de acordo com esses valores, princípios e mentalidade".

Em 2014, a McLaren tentará se recuperar da sua pior temporada desde 1980, após não conseguir subir ao pódio sequer uma vez, e terá o inglês Jenson Button e o dinamarquês Kevin Magnussen como seu pilotos. O campeonato se iniciará no dia 16 de março, com a realização do GP da Austrália, no circuito de Melbourne.

Um dia após saber que não vai contar com Kimi Raikkonen em um de seus cockpits para a próxima temporada, a Lotus já está analisando os nomes disponíveis no mercado para confirmar a contratação do mais novo piloto da equipe. E o chefe da escuderia, Eric Boullier, disse não ter pressa para definir, mas prometeu decidir tudo em breve.

Nesta quinta-feira, o comandante do time de Enstone concedeu uma entrevista ao site oficial da equipe anglo-francesa e falou tanto sobre a saída de Kimi quanto sobre a contratação de um novo piloto. Ao ser questionado sobre quando a definição deve sair, o dirigente prometeu uma decisão relativamente rápida. No entanto, ele fez questão de afirmar que a posição da Lotus no atual cenário é privilegiada, por ser a melhor equipe com vaga disponível.

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“Estamos conversando com algumas pessoas e vamos tomar a decisão em breve”, afirmou. “Estamos numa posição privilegiada de ser o time com a vaga mais oportuna do grid, então não vamos ter nenhuma pressa para anunciar alguém sem nos certificar de que será o melhor para o futuro da equipe”, complementou.

Eric ainda aproveitou para garantir que fará de tudo para que Raikkonen feche com chave de ouro a sua passagem pela Lotus. Por isso, ele fará o possível para entregar um carro muito competitivo para o piloto nas próximas etapas. “Ainda temos sete GPs juntos e nosso objetivo é fornecer o melhor equipamento a ele [Raikkonen] e Romain. Ainda há uma luta dura pela frente e estamos nos esforçando para evoluir em relação à temporada anterior e terminar o Mundial de Construtores em terceiro”, finalizou.

O piloto da Sauber, Nico Hulkenberg, foi por algum tempo o principal alvo da escuderia e acredita-se que ele esteja novamente no topo da lista, desde que as questões comerciais não influenciem a escolha do motorista. Esta não é simplesmente uma reação instintiva pelo seu quinto lugar em Monza, Hulkenberg foi o piloto mais interessante entre os intermediários, por vários anos.

Enquanto o jovem piloto tem lutado com a Sauber neste ano, devido à equipe passar por problemas financeiros e não poder investir num carro mais competitivo, suas atuações têm sido consistentemente boas, realizando campanhas impressionantes com a Force India no ano passado e com a Williams em 2010.

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Durante as duas temporadas, ele conseguiu impulsionar a equipe na segunda metade do ano, mas o progresso foi interrompido por mudanças nas equipes. Boullier confirmou que Hulkenberg está na lista da equipe, mas acredita que haverá concorrência de equipes rivais. ”Ele teve um bom fim de semana e sabemos que Nico é um bom motorista e rápido. Eu o conheço há muito tempo, desde que ele era da Fórmula BMW. Nico também está na lista da Ferrari, pelo que entendi. Portanto, todos têm planos, se o primeiro não der certo, haverá um plano B”, afirmou.

As qualidades de Hulkenberg são muitas, claro que qualquer um prestaria atenção em seu desempenho entre os intermediários. Na primeira metade do ano, a Sauber tinha um carro muito difícil de dirigir, falta de aderência traseira e ele ainda era capaz de levá-lo ao Q3 e até mesmo ter uma breve aparição na liderança na China, graças à partida com mais problemas relacionados aos pneus.

A Sauber alternou dentro e fora da disputa do top 10, algo que alguns interpretam como inconsistência. Na realidade, isso pode ser o reflexo do quão apertado está a disputa entre os intermediários. Por exemplo, em um circuito que testa o desempenho aerodinâmico de um carro mais do que qualquer outro, como Barcelona, ​​Hulkenberg ficou encantado com a volta de qualificação, que o deixou-o em  15º no grid de largada. E ele precisaria melhorar apenas quatro décimos de segundo para se garantir no top10

Existem outros potenciais candidatos, caso a Lotus queira um piloto mais experiente, Felipe Massa seria uma das opções, especialmente por causa de seu apelo comercial na América do Sul. Pastor Maldonado também tem sido associada à equipe, mas isso seria dependente de um pacote comercial.

Raikkonen deve sair e Hulkenberg substituí-lo, Romain Grosjean provavelmente permanecerá no como segundo piloto, para que a equipe tenha alguma continuidade. ”Continuidade, seria o ideal. Ele, Raikkonen, deixando a equipe, ajudaria Romain a garantir um assento no próximo ano com a gente. Isso é óbvio”, declarou.

Eric Boullier afirmou nesta sexta-feira (9) para a coluna do jornalista James Allen, que é semanalmente divulgada nos jornais britânicos, que a saída de James Allison da Lotus foi um tremendo choque para todo o time de Enstone. De acordo com o chefe de equipe da escuderia anglo-francesa, a Ferrari deve mostrar uma grande melhora a partir do GP da Bélgica, que está marcado para o dia 25 de agosto no circuito de Spa-Francorchamps.

“Foi um grande choque. A saída de Allison foi um golpe para a Lotus. Mas acho que em pouco tempo conseguimos nos recuperar nisso. Aposto que para a próxima corrida [GP da Bélgica] veremos algumas modificações no time de Maranello”, destacou.

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Sobre os atuais trabalhos técnicos da Lotus para a segunda metade da temporada de 2013, Boullier afirmou que por enquanto ele está trabalhando na produção de um novo pacote aerodinâmico para o E21. “Não temos datas certas para testar as novas peças. Nós também estamos usando a nossa forte relação com a Renault para testar novas formas de layout no túnel de vento. A estrutura técnica na fábrica de Enstone é pronta para isso”, concluiu.

A Lotus sabe que a possibilidade de perder Kimi Raikkonen ao término da temporada 2013 da Fórmula é real, mas aposta em ter um carro competitivo para convencer o piloto finlandês a renovar o seu contrato com a equipe. Chefe da escuderia, Eric Boullier lembrou que a Lotus lutou pela vitória com a Red Bull no último fim de semana, no GP da Alemanha, o que vem sendo recorrente nesta temporada.

"Eu acho que ele gosta da equipe e das pessoas da equipe. Ele se sente confortável com eles. Às vezes você tem um bom carro no início da temporada, mas a questão é se você vai ser capaz de manter-se nesse nível - e Kimi pode ver que nós podemos fazê-lo. Com muito menos recursos do que a Red Bull ainda podemos desenvolver o carro e competir no mesmo nível", disse.

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O dirigente da Lotus reconheceu que o salário oferecido pode ser decisivo para a escolha de Raikkonen, pois o finlandês, de 33 anos, está perto de se aposentar da Fórmula 1. Boullier, porém, rejeitou a possibilidade de fazer um "leilão" para manter Raikkonen.

"Durante a vida, você passa por diferentes fases e na cabeça de Kimi deve haver a consideração de que o próximo contrato é o seu último. Então, sim, é possível que no final poderemos ter que levar em consideração algumas questões financeiras", disse. "Vamos oferecer o que acreditamos ser o melhor para Kimi e para nós", completou.

Boullier, ressaltou, porém, que a escolha entre Lotus e Red Bull está nas mãos apenas de Raikkonen. "É verdade que a Red Bull está fazendo de tudo para contratar Kimi e eu tenho certeza que eles vão fazer uma bela proposta para ele, até mesmo facilitando sua vida profissional. Mas, de novo: será a decisão de Kimi", afirmou.

De acordo com Boullier, a Lotus já trabalha com a possibilidade de contratar outro piloto se Raikkonen deixar a equipe. "Eu sempre tenho um plano B, e estamos em uma posição favorável em que somos o time mais desejado por alguns grandes pilotos. Muitos pilotos estão falando com a gente, por isso se essa situação ocorrer, eu tenho um plano B, mas não vou compartilhar isso agora", disse.

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