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No dia em que se completou um ano da morte de Pelé e uma década do acidente de Michael Schumacher, o mundo esportivo foi surpreendido com mais uma notícia triste. Gil de Ferran, bicampeão da Fórmula Indy e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, faleceu aos 56 anos após sofrer uma parada cardíaca. Diversas pessoas e entidades se manifestaram nas redes sociais lamentando o ocorrido.

"Campeão, amigo, rival, mentor dentro e fora das pistas. Sem palavras para descrever esta perda. Descanse em paz meu amigo", escreveu Tony Kanaan, junto com duas fotos ao lado do amigo. Em 2003, quando Ferran conquistou as 500 milhas de Indianápolis, Kanaan foi o terceiro colocado e estava ao seu lado no pódio, assim como o também brasileiro Hélio Castro Neves, segundo colocado, completando o dia histórico para o automobilismo brasileiro.

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A McLaren, equipe na qual Gil de Ferran atuava como consultor e já exerceu vários cargos diretivos, também se pronunciou. "Todos na McLaren estão chocados e muito tristes de saber que perdemos um membro amado da nossa família. Enviamos nossas condolências à família e amigos do Gil de Ferran."

Felipe Massa, ex-piloto da Fórmula 1 e hoje na Stock Car, foi outro a prestar homenagem ao ídolo. "Que notícia triste. Perdemos um irmão! Pessoa maravilhosa, gente boa demais e uma lenda no nosso automobilismo mundial. Vá em paz, Gil. Muita força à sua esposa, sua filha, seu filho e toda sua família e amigos", escreveu.

As homenagens foram além do mundo automobilismo e chegaram ao futebol, com uma mensagem do Palmeiras, time para o qual Ferran torcia. "A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta a morte, aos 56 anos, do ex-piloto Gil de Ferran. Palmeirense, fez história no automobilismo ao vencer as 500 Milhas de Indianápolis, nos EUA, e se sagrar bicampeão da Fórmula Indy. Prestamos nossas condolências aos familiares, amigos e fãs neste momento de tristeza e saudade".

Ferran sofreu uma parada cardíaca nesta sexta-feira enquanto pilotava ao lado de seu filho na pista do Concours Club, um clube privado localizado na cidade americana de Opa-Locka, na Flórida, Estados Unidos. Não houve acidente, pois Ferran passou mal e encostou nos boxes a tempo de ser levado ao hospital com vida, mas não resistiu.

Daniel Serra levou a primeira corrida da Stock Car na décima etapa, no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (SP), neste domingo (29). Foi a 24ª vitória na carreira do piloto, e a terceira neste ano. Felipe Fraga (Blau Motorsport) e Felipe Baptista (KTF Sports) fecharam o pódio.

Antes mesmo de a prova começar, a equipe Hot Car já teve uma frustração. Gaetano Di Mauro não arrancou para a largada. O carro número #11 apresentou falhas que deixaram o piloto fora do começo da corrida 1. No sábado, Gaetano chegou a disputar a pole e teve um de seus melhores resultados em classificatórios na temporada, com o terceiro lugar no grid. A jornada para isso foi de superação, já que ele pegou a pista molhada no Q1 e foi um dos poucos no seu grupo que conseguiu avançar ao Q2. O problema elétrico foi resolvido faltando ainda 20 minutos para o fim da corrida 1. O carro foi para a pista faltando 12 minutos para o final da prova, mas já pensando na segunda metade da etapa.

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Nos primeiros minutos, Felipe Fraga buscou distanciar-se de Daniel Serra. Apesar de ser o piloto com mais poles na temporada, Fraga perdeu as corridas nas outras duas vezes que largou na frente, em Cascavel (PR) e em Buenos Aires. Mais atrás, Felipe Baptista (KTF Racing), ganhou a posição de Julio Campos (Lubrax Podium), que também foi superado por Ricardo Maurício (Eurofarma).

Faltando 17 minutos para o término da corrida, Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel) parou, seguido por Fraga. O piloto da Blau levou 43s632 nos boxes e voltou a frente do adversário. Líder do campeonato, Casagrande manteve cautela para tentar ultrapassar Fraga depois da parada.

Para garantir a liderança na corrida, Fraga tinha que torcer para que a parada de Daniel Serra o atrasasse. Enquanto isso, o campeão de 2016 ganhava posições, com três carros de distância para Casagrande. A parada de Serra foi a 11 minutos do fim da prova e levou 44s253, voltando pouco a frente de Fraga, mas o suficiente para tomar a liderança definitiva.

A caça de Fraga por Serra ficou mais dramática quando Casagrande aproximou-se. O fluxo foi quebrado por um toque de Guilherme Salas (KTF Sports), na saída dos boxes, com Ricardo Zonta (RCM), que vinha na primeira curva. Isso obrigou a entrada do safety car. O carro #85 teve vazamento de água do radiador, enquanto o #10 quebrou a suspensão traseira. Ambos ficaram fora da segunda prova. A direção de prova excluiu Salas da prova, o que tira os possíveis pontos do piloto nesta prova.

A relargada aconteceu faltando um minuto e meio para o fim do cronômetro. O pelotão seguia puxado por Daniel Serra, depois porFelipe Fraga e Gabriel Casagrande. Mais atrás, Thiago Camilo (Ipiranga Racing) e Ricardo Maurício buscaram avançar em busca de largar na frente na corrida 2. Rubens Barrichello (Mobil Full Time) e Cacá Bueno (KTF Sports) também queriam largar na primeira posição da segunda prova. Gabriel Casagrande ainda perdeu o lugar no pódio para Felipe Baptista e terminou em quarto.

Resultado da corrida 1 em Velocitta

Daniel Serra

Felipe Fraga

Felipe Baptista

Gabriel Casagrande

Felipe Massa

Júlio Campos

Rafael Suzuki

Thiago Camilo

Ricardo Maurício

Cacá Bueno

Rubens Barrichello

Enzo Elias

Lucas Foresti

Bruno Baptista

Rodrigo Baptista

Allam Khodair

César Ramos

Gianluca Petecof

Felipe Lapenna

Sergio Jimenez

Tony Kanaan

Marcos Gomes

Dennis Navarro

Nelson Piquet Jr.

Lucas Kohl

Átila Abreu

Dudu Barrichello

Guilherme Salas

Ricardo Zonta

Gaetano Di Mauro

Pietro Fittipaldi vai correr a temporada 2024 da Fórmula Indy pela Rahal Letterman Lanigan Racing (RLL). O anúncio foi feito pela equipe e pelo brasileiro, que divide seus trabalhos como piloto reserva e de testes da equipe Haas de Fórmula 1.

Pietro, de 27 anos, neto de Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula Indy da Fórmula 1, vai pilotar o carro de número 30 da equipe em sua primeira temporada completa na categoria pela qual disputou nove provas em 2018 e 2021 pela Dale Coyne Racing.

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"Estou extremamente orgulhoso e honrado em pilotar para a equipe Rahal Letterman Lanigan Racing. Com a experiência que adquiri nos últimos anos na F-1 e em outras categorias, estou ansioso pelo desafio de correr na INDYCAR, uma das séries mais competitivas e versáteis do mundo. Quero agradecer Bobby Rahal, Mike Lanigan e David Letterman pela oportunidade e confiança depositada em mim. Mal posso esperar para começar", disse Fittipaldi.

Bobby Rahal, coproprietário da Rahal Letterman Lanigan Racing, festejou a contratação. "Estou muito contente por termos conseguido que Pietro se juntasse à RLL como piloto do carro nº 30. Ele teve experiência anterior na INDYCAR fazendo temporadas parciais com a Dale Coyne Racing e qualificando-se de forma impressionante em 13º em Indianápolis em 2021. Eu o conheci e desde então ele tem trabalhado duro como piloto reserva da equipe Haas da F-1. E pelas nossas conversas, fiquei impressionado com a maturidade e experiência que ele agora trará ao nosso programa. Estou ansioso para ver o que ele pode fazer durante uma temporada completa de competição da INDYCAR em 2024."

Pietro fez seis largadas na Indy em 2018 - três em pistas ovais e três em circuitos mistos - com sua melhor largada sendo 10º em Phoenix e melhor finalização em 9º em Portland.

Mike Lanigan, co-proprietário da equipe, também comentou a chegada de Pietro. "Estamos orgulhosos e entusiasmados em receber Pietro em nossa equipe. O nome da família Fittipaldi sempre esteve associado à vitória e à competitividade no nosso esporte. O legado continua vivo com Pietro e acolhemos com satisfação os desafios para manter viva a tradição."

Em 2018, Pietro quebrou as pernas em um acidente nas 6 Horas do Campeonato Mundial de Endurance no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

A temporada 2024 da NTT Indycar Series tem início em 10 de março, em São Petersburgo, na Flórida. O ano termina em 15 de setembro com a corrida em Nashville.

Companheiros de garagem e rivais ao mesmo tempo. Assim tem sido a relação de Lewis Hamilton e George Russell nas últimas etapas da Fórmula 1. Neste domingo, no GP do Japão, os dois voltaram a travar uma batalha acirrada por posição no Circuito de Suzuka, assim como já havia acontecido no último GP de Cingapura. A dupla minimizou a batalha travada em entrevista após a corrida.

"Bem, quero dizer, com certeza conversaremos offline, essa é a melhor maneira de sempre fazer isso. Nosso objetivo final é tentar chegar à frente das Ferraris e esse era o meu objetivo hoje. É vencer as Ferraris no campeonato de construtores. Não estamos a lutar pela posição dos pilotos no campeonato, porque em primeiro lugar não estamos perto e, em segundo lugar, não estamos a lutar pelo campeonato. Agora é conseguir o máximo de pontos para a equipe e foi isso que fizemos no final", disse Hamilton, que cruzou a linha de chegada em quinto.

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No fim da corrida, Russell, que terminou em sétimo, chegou a se queixar pelo rádio por Hamilton tirá-lo da pista, mas não persistiu com as reclamações mais tarde. "Naquele momento você diz algumas coisas no rádio só para aliviar a frustração".

"Obviamente perdemos um pouco de tempo juntos, mas tudo faz parte das corridas. Me senti muito mais confortável e rápido no carro naquele momento da corrida. Obviamente fiz a primeira ultrapassagem, perdi na reta o que foi chato, e a segunda chance onde ele tinha direito à linha, faz parte da corrida. Não foram grandes posições e no final não alterou em nada o nosso resultado na corrida. Então, vamos para o próximo", completou Russell.

Em Cingapura, a dupla chegou a disputar com tudo um lugar no pódio nas últimas voltas. Quando estava em terceiro, Russell acabou cometendo um erro e bateu o carro, nem chegando a terminar a prova. Já Hamilton herdou a posição.

O piloto Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, renovou nesta quinta-feira (31) seu contrato com a Mercedes por mais dois anos.

A equipe alemã, chefiada por Toto Wolff, encerrou uma longa novela envolvendo o futuro do britânico, que chegou até mesmo ser apontado como alvo da Ferrari.

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O mais curioso é que o anúncio ocorreu um dia antes do início do prestigiado Grande Prêmio da Itália, em Monza.

"Nosso sonho diário é ser o melhor e juntos dedicamos os últimos 10 anos para atingir esse objetivo. Estar no topo exige comprometimento, trabalho duro e dedicação e foi uma honra entrar nos livros de história com esta equipe incrível. Nossa história não acabou, estamos determinados a fazer mais juntos", disse o piloto.

Hamilton, de 38 anos, seguirá na Mercedes pelo menos até a mudança de regulamento da F1, que será colocada em prática a partir de 2026. O time ainda fechou a renovação de George Russell, que também permanecerá vinculado até 2025.

A renovação já estava no horizonte, pois a equipe havia dado garantias que seguiria com o piloto. Além disso, o próprio heptacampeão indicou após o Grande Prêmio da Espanha que iria permanecer.

O britânico, que está ao lado da Mercedes há 10 anos, é o atual quarto colocado no campeonato de pilotos e não briga efetivamente por títulos desde a edição passada da categoria, quando fechou a temporada em sexto e viu o desempenho da Red Bull disparar.

Entre 2014 e 2020, Hamilton só não venceu a edição de 2016, quando o alemão Nico Rosberg superou o então companheiro de equipe. O britânico conseguiu igualar a marca de títulos conquistados por Michael Schumacher.

Da Ansa

Átila Abreu venceu a segunda prova da sétima etapa da Stock Car. O piloto da Pole Motorsport superou a confusão no Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia, neste domingo, dia 27. Rafael Suzuki fez a dobradinha de equipe e ficou em segundo. Rubens Barrichello (Mobil Full Time) fechou o pódio. Foi a 18ª vitória de Átila na carreira e a primeira na temporada. O que marcou a corrida, porém, foi o acidente que encerrou a prova. Daniel Serra é o novo líder do campeonato.

A prova começou tensa, como é característica das segundas corridas da Stock Car. O safety car entrou na pista logo após a largada. Embora a saída tenha sido tranquila, uma batida em Matías Rossi (Full Time) fez embolar o pelotão. Paralelo a isso, enquanto a Ipiranga Racing ainda comemorava a vitória de César Ramos na corrida 1, um balde de água fria veio. Thiago Camilo teve de abandonar a prova por vazamento de óleo. O piloto teve um final de semana para esquecer em Goiânia, depois de ficar apenas em 17ª na primeira corrida. Ele perdeu a liderança do campeonato ao final desta etapa para Daniel Serra. Dudu Barrichello (Mobil Full Time) era o primeiro da corrida 2 na largada, mas também deixou a disputa depois da confusão.

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Na pista, a corrida foi retomada faltando 20 minutos para o final. A janela de boxes já estava aberta. Com pneus quentes e já desgastados, Ricardo Maurício (Eurofarma) sofreu e teve de abandonar a prova depois de furar um pneu. Quem ficou na disputa foi para o "tudo ou nada". Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel), que terminousomente em sétimo na primeira prova, foi para cima dos adversários para tentar buscar pontuação suficiente e tirar a liderança de Thiago Camilo e passar Daniel Serra na classificação geral.

A estratégia de Rubens Barrichello (Mobil Full Time) de dar preferência à corrida 2 funcionou e ele subiu posições até ficar em terceiro. Na frente dele estavam apenas Átila Abreu e Rafael Suzuki, ambos da Pole Motorsport. Essa era a configuração do top-3 e faltavam cinco minutos para o final da prova, quando uma Nelson Piquet Jr. bateu no carro de Gabriel Casagrande. O paranaense girou e teve o carro destruído. Cacá Bueno (KTF Sports), que vinha com push, foi atingido e ficou sem uma das rodas. O pneu de Cacá chegou a atingir ainda Felipe Massa (Lubrax Podium) e Rodrigo Baptista (KTF Sports). A prova foi encerrada com bandeira vermelha. Casagrande saiu do carro mancando, mas ninguém se machucou gravemente. Mesmo com apenas três rodas, Cacá conseguiu terminar a corrida em décimo e pontuar. Já nos boxes, Nelson Piquet Jr. demonstrou preocupação com Casagande, mas fez questão de dizer que o acidente foi culpa do piloto do carro 83.

Classificação final da corrida 2 na sétima etapa da Stock Car

Átila Abreu (Pole Motorsport)

Rafael Suzuki (Pole Motorsport)

Rubens Barrichello (Mobil Full Time)

Gianluca Petecof (Full Time)

Daniel Serra (Eurofarma)

Bruno Baptista (RCM)

Enzo Elias (Blau Motorsport)

Ricardo Zonta (RCM)

Felipe Baptista (KTF Racing)

Cacá Bueno (KTF Sports)

Gaetano Di Mauro (Hot Car)

Marcos Gomes (Cavaleiro Sports)

Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel)

Denis Navarro (Cavaleiro Sports)

Rodrigo Baptista (KTF Sports)

César Ramos (Ipiranga Racing)

Lucas Khol (Hot Car)

Tony Kanaan (Texaco Racing)

Raphael Teixeira (Scuderia Chiarelli)

Sergio Jimenez (Scuderia Chiarelli)

Felipe Massa (Lubrax Podium)

Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel)

Nelson Piquet Jr. (Crown Racing)

Ricardo Maurício (Eurofarma)

Dudu Barrichello (Mobil Full Time)

Allam Khodair (Blau Motorsport)

Felipe Fraga (Blau Motorsport)

Julio Campos (Lubrax Podium)

Thiago Camilo (Ipiranga Racing)

Matías Rossi (Full Time)

Na última semana, o piloto Felipe Massa iniciou os trâmites para contestar o resultado final da temporada de 2008 da Fórmula 1, na qual acabou com o vice-campeonato, atrás do britânico Lewis Hamilton. Aquele ano ficou marcado pelo escândalo do "Cingapuragate". Nesta quarta-feira (23), o brasileiro chamou o caso de "roubalheira" e cobrou a falta de punição severa contra os atores do episódio.

"A gente fica muito chateado quando a gente vê que algo foi manipulado, na hora que a gente vê que houve uma sacanagem, uma roubalheira. Logicamente, descobri em 2009 e fiz tudo possível para mostrar que as coisas não estavam acontecendo da maneira certa, porque no fim ninguém foi punido pelo acontecido. Foram punidos, mas depois de dois anos o Pat Symonds voltou, o (Flávio) Briatore que ia ser punido para sempre de trabalhar na Fórmula 1 voltou em pouco tempo, foi liberado. Não aconteceu nada com a equipe (Renault). No final, ninguém foi punido por uma roubalheira", disse Massa em entrevista ao ge.

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O processo movido por Massa pede uma indenização à Fórmula 1 e à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), diante de um "prejuízo milionário". Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a justiça inglesa é acionada. Stefano Domenicali, CEO da F-1 e ex-chefe de Massa na Ferrari, e a Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, têm até o fim do mês de agosto para se manifestar.

O chamado "Cingapuragate", um dos casos mais rumorosos da história da F-1, aconteceu em setembro de 2008, na 15ª de 18 etapas daquela temporada. Na ocasião, Massa disputava o título com Hamilton. Foi o pole position da corrida e liderava a prova quando Nelsinho Piquet sofreu uma batida, o que mudou os rumos da disputa. Fernando Alonso, da mesma equipe Renault de Nelsinho, acabou ficando com a vitória naquele GP.

Um ano depois, Nelson Piquet veio a público para denunciar que seu filho batera de propósito por ordem de Flavio Briatore, então chefe da Renault, para beneficiar o companheiro de equipe, Alonso. O caso foi investigado pela FIA, que puniu os envolvidos. Briatore foi banido da F-1, embora a decisão já tenha sido revogada, e o engenheiro Pat Symonds, outro responsável pela ordem para a batida, foi suspenso por cinco anos - atualmente é o diretor técnico da F-1.

A polêmica foi revivida no início de março, quando Ecclestone concedeu entrevista ao site F1-Insider na qual admitia que ele e o então presidente da FIA, Max Mosley, estavam cientes da armação ainda em 2008, após o episódio, antes mesmo da denúncia de Nelson Piquet, feita apenas no ano seguinte.

"Decidimos não fazer nada. Queríamos proteger o esporte e evitar um grande escândalo. Por isso me esforcei para convencer meu ex-piloto Nelson Piquet a manter a calma", disse Ecclestone, em referência ao período em que era chefe de Piquet na já extinta equipe Brabham.

Se a prova tivesse sido anulada, Massa poderia ter se sagrado campeão mundial, uma vez que Hamilton terminou em 3º, enquanto o brasileiro foi apenas o 13º, sem somar pontos, após enfrentar um problema nos boxes - o pit stop havia sido motivado pela entrada do safety car na pista após o acidente protagonizado por Nelsinho Piquet.

O holandês Max Verstappen venceu, neste domingo, o GP do Canadá de Fórmula 1, oitava etapa do Mundial. Foi a 41ª vitória do piloto, que se iguala a Ayrton Senna. Eles só ficam atrás de Lewis Hamilton (103), Michael Schumacher (91), Sebastian Vettel (53) e Alain Prost (51). Esta foi também o centésimo triunfo da equipe Red Bull na principal categoria do automobilismo.

O veterano espanhol Fernando Alonso (Aston Martin) ficou em segundo lugar, seguido pelo britânico Lewis Hamilton (Mercedes), que completou o pódio.

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Charles Leclerc e Carlos Sainz colocaram a Ferrari em quarto e quinto lugares. Sergio Perez (Red Bull) foi o sexto, seguido por Alexander Albon (Williams), Esteban Ocon (Alpine), Lance Stroll (Aston Martin) e Valtteri Bottas (Alfa Romeo).

Com o resultado, Verstappen lidera o campeonato com 195 pontos, contra 126 do companheiro Sergio Perez, que fez a volta mais rápida da prova (1min14s481). Alonso soma 117 pontos, enquanto Lewis acumula 102. O próximo GP será disputado na Áustria, dia 2.

Verstappen largou bem e manteve a primeira posição. Alonso foi surpreendido por Hamilton, que ganhou o segundo lugar. Russell ficou em quarto.

Poucas ultrapassagens foram feitas no início da prova e a maior 'briga' ficou entre Hulkenberg, Norris e Leclerc pelo sétima posição. Na oitava volta, Sargeant teve problemas mecânicos em sua Mercedes, causando a utilização do safety car virtual.

Verstappen, Hamilton e Alonso aproveitaram para trocar pneus. Na saída dos boxes por pouco o espanhol não bateu no inglês.

Na 12ª volta, Russel bateu no muro e o safety car entrou na pista. Apesar do forte impacto, o britânico voltou dos boxes e continuou na disputa, mesmo com problemas na aerodinâmica. Cinco voltas mais tarde, o safety car deixou a pista.

No final da 22ª volta, Alonso fez bela ultrapassagem sobre Hamilton para reconquistar o segundo lugar. Na frente, Verstappen acumulava voltas mais rápidas e tinha mais de três segundos de vantagem.

Um dos melhores momentos da corrida ocorreu na 35ª volta, quando Russell aproveitou a disputa de Tsunoda e De Vries para ganhar as duas posições. Outro destaque foi a atuação de Perez, que largou em 12º lugar e terminou na sexta posição.

Na parte final da prova, o duelo que mais chamou a atenção foi Russell e Albon pelo sétimo lugar. Na frente, Hamilton tentou encostar em Alonso, mas o espanhol manteve p segundo lugar até o fim.

Confira o resultado do GP do Canadá de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h33min58s348

2º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 9s507

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 14s168

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 18s648

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 21s540

6º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 51s028

7º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1min00s813

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1min01s692

9º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min04s402

10º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min04s432

11º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1min05s101

12º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1min05s249

13º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min08s363

14º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min11s423

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1 volta

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

18º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1 volta

Não completaram a prova

George Russell (ING/Mercedes), 53 voltas

Logan Sargeant (EUA/Mercedes), 6 voltas

Max Verstappen e a Red Bull estão em uma competição à parte. O bicampeão do mundo venceu mais uma corrida neste domingo durante o GP da Espanha, sua quinta vitória na temporada e 40ª da carreira. O pódio teve uma grata surpresa para a Mercedes, que teve Lewis Hamilton na segunda colocação e George Russell em terceiro. Verstappen fez tempo de 1h17min611 e ainda garantiu a volta mais rápida do dia.

"Foi um grande prazer pilotar um carro como esse, ele mostrou hoje o quão competente é. Variamos muitos pneus e na maior parte do tempo tivemos o pneu certo. Sabia que a largada seria mais difícil, conseguimos manter a posição e isso foi importante. Nós tivemos um fim de semana forte, para mim e para a equipe, e gostaria de manter assim ao longo da temporada", disse Verstappen após a vitória, em entrevista dada a Nico Rosberg.

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Com 40 vitórias na carreira, Verstappen fica a apenas uma de igualar Ayrton Senna. O holandês da Red Bull lidera o campeonato com sobra. Já são 170 pontos rumo ao tricampeonato. Sergio Perez, também da Red Bull (vencedora de todos os GPs do ano) ficou na quarta colocação. O mexicano possui 117 pontos. Em terceiro na classificação geral vem Fernando Alonso, da Aston Martin, que tem 99 pontos e terminou em sétimo neste domingo.

Correndo em casa, Carlos Sainz ficou na quinta posição, seguido pela dupla da Aston Martin com Lance Stroll e Alonso. Esteban Ocon, Yuki Tsunoda e Zhou Guanyu fecharam o top 10. O saldo do dia foi positivo para a Mercedes. Hamilton e Russell não dividiam o pódio desde o GP de São Paulo em 2022, vencido por Russell. A equipe alemã supera a Aston Martin e assume a vice-liderança do Mundial.

"Que público incrível aqui, como em todos os anos. Que resultado espetacular hoje, não estávamos esperando. Quero agradecer a toda nossa equipe pelo trabalho. Eu acho que eles (Red Bull) estão rápidos demais, se conseguirmos nos aproximar ao longo do ano vai ser bom, se não, ficará para a temporada que vem", disse Hamilton, muito contente, após o resultado.

Russell também deu declarações mostrando muita satisfação com o trabalho da equipe. "Estou surpreso, tenho que agradecer à equipe pelo carro. Sai de 12º para 3º. Com certeza o carro está melhor. Estou muito feliz de estar no pódio hoje. Espero que seja um sinal do que está por vir para nós."

A Fórmula 1 fará uma pausa de uma semana e retorna no fim de semana do dia 16 de junho para o GP do Canadá. A corrida no Circuito de Barcelona terminou sem nenhum abandono, repetindo o que houve no GP de Miami. Celebridades e atletas acompanharam de perto o evento na Espanha, caso de Neymar, Mbappe, Sergio Busquets e João Félix, além das cantoras Shakira e Rosalía.

Confira o resultado do GP da Espanha de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h17min611

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 24s090

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 32s389

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 35s812

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 45s698

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min03s320

7º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1min04s127

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1min09s242

9º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1min11s878

10º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1min13s530

11º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 1min14s419

12º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min15s416

13º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1 volta

14º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1 volta

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

16º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1 volta

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

19º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

20º - Logan Sargeant (EUA/Mercedes), a 1 volta

Max Verstappen vai confirmando a cada etapa da Fórmula 1 que está em um patamar diferente. O holandês da Red Bull garantiu mais uma pole position neste sábado em um classificatório agitado para o GP da Espanha. Com pista molhada no Circuito de Barcelona, a segunda posição ficou com Carlos Sainz, que correu em casa e teve forte apoio da torcida. Lando Norris fechou o top 3.

Com sua 24ª pole da carreira, Verstappen garantiu um tempo difícil de ser superado logo no início do Q3 e garantiu a pole com 1min12s272. Vencedor em Barcelona no ano passado e palco da primeira vitória na carreira, o holandês comentou o desempenho deste sábado.

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"O carro estava muito bom. A classificação foi um pouco difícil no começo, mas a pista começou a secar e chegamos ao Q3 podendo dar o máximo. Eu adoro correr aqui, gosto da pista, gosto dos fãs e amanhã espero ter mais uma grande memória", disse.

A chuva gerou fortes emoções desde o Q1 e, além de giros na pista, derrubou alguns dos favoritos. Charles Leclerc não passou do Q1 e Sergio Perez também ficou pelo Q2. Por outro lado, o apoio da multidão parece ter empurrado Sainz para conseguir uma ótima condição.

"Eu precisava desse apoio, foi super apertado, situações muito difíceis. Foi uma das classificações mais difíceis que já tive e conseguimos. Estamos na melhor condição possível para amanhã. Acho que pilotei muito bem hoje, acelerei o máximo, não deixei nada em cima da mesa. Obrigado pelo apoio hoje porque foi uma classificação complicada", afirmou Sainz.

O Q1 em Barcelona foi caótico. Apesar de a chuva se limitar a alguns pingos leves, havia algumas poças d’água na pista, o que marcou um classificatório repleto de bandeiras amarelas e vermelhas. Yuki Tsunoda foi o primeiro a quase rodar, o mesmo aconteceu com De Vries e Bottas. Sainz chegou a cobrar punição a Pierre Gasly por ter sido atrapalhado na curva 13.

O Q2 derrubou outro favorito, Sergio Pérez. O mexicano bateu na brita da curva 5 e não conseguiu marcar um tempo dentro do top 10 na última volta, ficando em 11º. Ainda houve um toque esquisito entre Hamilton e Russell, que travou o piloto heptacampeão. O lance será investigado ao fim da classificação. Russell disse que tentou pegar o vácuo de Sainz e citou uma falha de comunicação no ocorrido.

CHUVA E CAOS NOS TREINOS LIVRES

O terceiro treino livre também aconteceu na manhã deste sábado e Verstappen seguiu varrendo os adversários, estabelecendo o tempo mais rápido à frente do companheiro de Red Bull Perez e de Hamilton, da Mercedes. A chuva começou a ameaçar logo cedo na Espanha e os pilotos foram para a pista o mais rápido possível.

Logan Sargeant, da Williams, perdeu o controle do carro na entrada da última curva e bateu na barreira. Foi dada bandeira vermelha e a chuva começou a cair na volta da prova. Com a pista muito molhada, os melhores tempos iniciais de Verstappen, 1min13s664 permaneceram. Sergeant chegou a voltar para os treinos classificatórios, mas sem grande destaque e acabou como lanterna do Q1. Muito insatisfeito, Leclerc terminou em 19º e largará de trás.

Confira o grid de largada do GP da Espanha:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min12s272

2º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), em 1min12s734

3º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min12s792

4º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), em 1min12s816

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1min12s818

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1min12s994

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), em 1min13s083

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), em 1min13s229

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min13s507

10º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), em 1min13s682

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11º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1min13s334

12º - George Russell (ING/Mercedes), em 1min13s447

13º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), em 1min13s521

14º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), em 1min14s083

15º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min14s477

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16º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), em 1min13s977

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), em 1min14s042

18º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1min14s063

19º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1min14s079

20º - Logan Sargeant (EUA/Williams), em 1min14s699

O filho de Rubens Barrichello, Dudu Barrichello, vai ficar de fora da etapa da Stock Car em Tarumã. O piloto do carro 91 bateu de frente com a barreira de pneus em uma das curvas durante o treino livre desta sexta-feira.

Era a quarta volta do treino quando o acelerador do carro travou. Dudu não teve mais controle e na curva conhecida como "Tala Larga" foi reto para fora da pista. Ele saiu do carro por conta própria e não teve contusões. Terminada a atividade, a equipe Full Time avaliou os danos e constatou que não seria possível recuperar o chassi para competir neste fim de semana.

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"Estava muito motivado para correr na pista que recebeu a primeira prova da história da Stock Car. Mas infelizmente virei passageiro com o acelerador do carro travado e fui parar no barranco. Uma pena ficar fora da prova, mas felizmente não tive nenhuma contusão e preciso agradecer a todos que me mandaram mensagens de apoio", disse Dudu.

PROGRAMAÇÃO

Neste sábado, as classificatórias serão às 12h50. Para valer, a corrida 1 será às 12h40 de domingo, seguida pela segunda, às 13h20. As corridas terão cobertura no portal e nas redes sociais do Estadão. E na TV pela Band e SporTV 3.

Se aventurando em outros ramos, Arthur Aguiar revela quais seus planos futuros. Durante sua participação no The Noite desta quarta-feira, dia 19, o ator vai falar sobre sua vida pessoal e profissional.

De acordo com uma nota enviada para a imprensa, Arthur Aguiar está se profissionalizando em uma nova carreira. O ator revelou que vai seguir como piloto de automobilismo:

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- Nem sei se posso falar sobre isso, ainda. Vou me formar agora em abril no curso de pilotagem e tudo leva a crer que vou pilotar e correr em uma dessas categorias de automobilismo.

Vale lembrar que Arthur não é o único artista que gosta de velocidade. No Brasil, Caio Castro também corre e se dá muito bem com seu hobbie.

No programa, Aguiar vai falar sobre sua participação no BBB22, a rivalidade com Jade Picon, seu tempo como atleta e sobre a ex-esposa, Maíra Cardi:

- [Ela] Nunca me proibiu de comer nada. Isso tenho que deixar bem claro. Sempre comi pão, sempre gostei de comer massa. Mas tentava equilibrar da melhor maneira.

Bastou um segundo lugar e a reaproximação com o pódio que o heptacampeão mundial Lewis Hamilton voltou a sorrir. Por trás desse contentamento, no entanto, existe uma aposta em dias melhores no comando da Mercedes ainda para esta temporada de Fórmula 1.

A boa largada, quando tanto ele como Russell deixaram para trás o holandês Max Verstappen pode ser um sinal de que o inglês esteja certo numa melhora do seu carro. No entanto, ele é o primeiro a admitir que muita coisa precisa ser feita para que se possa fazer frente à Red Bull.

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"Estou pilotando da melhor maneira que eu posso, mas não estou em conexão com o carro. Estamos claramente num ritmo inferior à Red Bull. Mas o fato de estar aqui brigando pelas primeiras posições e lutando com a Aston Martin é muito bom. Ainda mais nesta fase da temporada", afirmou o piloto inglês.

Após a corrida, ele fez questão de agradecer a dedicação dos pilotos e engenheiros de sua equipe. Apto a fazer a sua parte nas pistas, Hamilton reconhece que ainda existe um caminho a percorrer.

"É um longo projeto. Vamos continuar nos esforçando muito e quero agradecer a todos na fábrica para trabalham para melhor nosso carro e sei que podemos preencher essa lacuna."

Na classificação do Mundial de Pilotos, Hamilton aparece na quarta colocação, com 38 pontos. Ele tem sete de desvantagem para Fernando Alonso. Os dois pilotos da Red Bull ocupam os primeiros lugares. Com dois triunfos em três corridas, Verstappen é líder isolado com 69 pontos. O mexicano Sergio Pérez, vencedor do GP da Arábia Saudita, aparece na segunda colocação com 54.

O ex-piloto Nelson Piquet foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 5 milhões por falas racistas e homofóbicas dirigidas ao piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, da Mercedes, durante entrevista a um canal do Youtube.

A decisão, de sexta-feira, 24, é do juiz Pedro Matos de Arruda da 20ª Vara Cível de Brasília. O juiz atendeu a uma ação impetrada pelas entidades Aliança Nacional LGBTI, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de SP e FAecidh.

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As associações alegaram que Piquet violou direito fundamental difuso à honra da população negra e da comunidade LGBTQIA+ ao se referir em comentário a Hamilton como "neguinho" e ao proferir falas homofóbicas contra os também pilotos Keke e Nico Rosberg.

"O neguinho meteu o carro. O Senna não fez isso. O Senna saiu reto", comentou ao comparar um acidente envolvendo Hamilton em 2016 com o acidente envolvendo Ayrton Senna e Alain Prost, no GP do Japão em 1990. Em seguida, o piloto insultou Keke e Nico: "[Koke] é que nem o filho dele [Nico Rosberg]. Ganhou um campeonato... o neguinho devia estar dando mais c.. naquela época e ‘tava’ meio ruim, então... (risos)".

Embora a fala tenha sido direcionada ao piloto inglês, as associações argumentaram que houve a prática velada de ato racista e homofóbico, afetando "o direito de toda a sociedade de não se ver afrontada por ações dessa natureza", o que extrapolaria os limites da liberdade de expressão.

Em sua decisão, o juiz Pedro Matos de Arruda ressaltou o potencial de alcance e influência da fala do piloto brasileiro. "Esta ofensa é intolerável. Mais ainda quando se considera a projeção que é dada quando é uma pessoa tão reconhecida e tão admirada como o réu", escreveu na decisão o juiz.

Quanto ao valor da indenização e os critérios de apuração, o juiz levou em consideração o fato de Piquet ter feito doações para a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no valor de R$ 501 mil. Como a Lei nº 9.504/97, da Justiça Eleitoral, limita as doações e contribuições a campanhas eleitorais a 10% dos rendimentos brutos, o juiz considerou que Piquet teria arrecadado em 2021 mais de R$ 5 milhões.

"Considerando que o réu se propôs a pagar mais de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para ajudar na campanha eleitoral de um candidato à presidência república, objetivando certamente a melhoria do país segundo as suas ideologias, nada mais justo que fixar a quantia de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) - que é o valor mínimo de sua renda bruta anual - para auxiliar o país a se desenvolver como nação e para estimular a mais rápida expurgação de atos discriminatórios."

Entenda o caso

Trechos de uma entrevista concedida por Nelson Piquet ao canal do YouTube "Motorsports Talks" em novembro de 2021 ressurgiram nas redes sociais em julho do ano passado. Na conversa, o tricampeão mundial tece comentários racistas e homofóbicos em relação a Lewis Hamilton, a quem classificou como "neguinho".

Os comentários de Piquet viralizaram na internet e foram respondidos com repúdio por todo o ecossistema da Fórmula 1. Pilotos, equipes, jornalistas e fãs condenaram a atitude do piloto brasileiro, defendendo Hamilton e afirmando que não havia mais espaço para esse tipo de comportamento no esporte.

Em seu Twitter, o heptacampeão foi breve em sua resposta. Ele afirmou, em português, que era necessário "mudar a mentalidade". "É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", disse o britânico.

A FIA se posicionou, afirmando que "condena veementemente qualquer linguagem e comportamento racista ou discriminatório, que não tem lugar no esporte ou na sociedade em geral." A Fórmula 1 também saiu em defesa de Hamilton. "A linguagem discriminatória ou racista é inaceitável sob qualquer forma e não tem parte na sociedade. Lewis é um embaixador incrível do nosso esporte e merece respeito."

Em contrapartida, Pique se desculpou por seus comentários justificando o uso do termo racista ao afirmar que o termo "neguinho" é usado como sinônimo de "rapaz" e "pessoa" no português brasileiro. "Eu gostaria de esclarecer a história que tem circulado na mídia a respeito de um comentário que fiz em uma entrevista no ano passado. O que eu disse foi mal pensado, e não há defesa para isso. Mas gostaria de esclarecer que o termo usado é historicamente usado de forma coloquial no português brasileiro como um sinônimo de rapaz ou pessoa, mas sem a intenção de ofender. Eu nunca usaria a palavra da qual tenho sido acusado em algumas traduções. Condeno toda e qualquer sugestão de que a palavra que usei tenha sido direcionada de forma depreciativa ao piloto por causa da cor de pele dele", disse o ex-piloto.

Sergio Pérez conquistou o GP da Arábia Saudita neste domingo, pela segunda etapa do Mundial de Fórmula 1, em uma prova que mais uma vez comprovou a força dos carros da Red Bull. Na segunda colocação, a escuderia austríaca emplacou o holandês Max Verstappen que, mesmo largando em 15º, fez uma corrida de recuperação e conseguiu o segundo posto. O resultado consagra a 24ª vez que a equipe consegue colocar seus dois pilotos no lugar mais alto do pódio. O mexicano, que também ganhou na Arábia Saudita no ano passado, obteve a quinta vitória da sua carreira.

Fernando Alonso, da Aston Martin, terminou a prova em terceiro lugar, fez festa por cravar a marca de cem pódios em sua trajetória, mas no final, tudo isso não valeu. Ele acabou punido pela direção da prova e a terceira posição do GP da Arábia Saudita acabou ficando com George Russell, da Mercedes.

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Na classificação, a disputa está apertada. Verstappen, graças à melhor volta feita no último giro, lidera a tabela com 44 pontos, um a mais que Pérez. A decepção fica por conta das Ferraris, que depois de um bom começo, sucumbiu na segunda metade da corrida e não conseguiu brigar em nenhum momento pelo primeiro lugar.

Depois de duas etapas realizadas, o calendário da Fórmula 1 volta a acontecer no próximo dia 2 de abril com o GP da Austrália.

A prova teve início com uma largada sensacional de Fernando Alonso, que saiu mais forte e tomou a primeira posição de Sérgio Pérez ainda na primeira curva. George Russel, Lance Stroll Carlos Sainz, Sebastian Ocon e Lewis Hamilton ocuparam as sete primeiras posições nas voltas iniciais. O início da prova também teve um começo positivo para dois dos pilotos que estão acostumados a brigar pela liderança.

Charles Leclerc, que largou na quinta fila, logo ganhou três posições e ficou em nono lugar. Ele manteve a pressão para cima de Pierre Gasly e, na sétima volta, já estava em oitavo. Verstappen, que também precisou apostar uma estratégia de recuperação, ganhou duas posições e foi para 13º. No oitavo giro já estava entre os dez primeiros.

A ousadia de Alonso em pular para a liderança teve um preço. Ele sofreu uma punição na largada por não se posicionar corretamente para a bandeirada inicial e sofreu uma punição de cinco segundos. Na disputa acirrada ainda nas primeiras voltas, Sergio Pérez conseguiu dar o troco no espanhol e assumiu o primeiro lugar ainda na quarta volta.

Hamilton reclamou da falta de aderência de sua Mercedes e não suportou a pressão da Ferrari de Leclerc caindo para oitavo. Assim como o piloto monegasco, Verstappen também deixou o heptacampeão pelo caminho se colocando entre os oito primeiros.

Na briga pela liderança, Pérez conseguiu abrir uma pequena vantagem de quatro segundos para Alonso. Russel, Sainz, Leclerc e Verstappen já ocupavam as seis primeiras colocações com 15 voltas disputadas. Um dos poucos a apostar em pneus macios, o monegasco parou nos boxes no giro 17 e, assim, deixou o holandês da Red Bull com o quarto posto.

A bandeira amarela acabou sendo acionada logo na sequência em função da quebra da Aston Martin de Lance Stroll por causa de um princípio de incêndio nos freios dianteiros. Com o Safety Car na pista, Alonso e Russell aproveitaram para visitar os boxes. A relargada apresentou Verstappen em quarto à frente da Ferrari de Sainz e Hamilton sofrendo pressão de Leclerc.

Um erro no traçado de curva acabou custando a quinta posição para o espanhol ferrarista. Hamilton se aproveitou da brecha e avançou em mais uma posição na corrida. Antes mesmo da metade da prova, Verstappen colheu frutos pelo seu ritmo mais intenso, ultrapassou Russell e já passou a ocupar uma vaga no pódio com o terceiro lugar. No giro 25 foi a vez de a Aston Martin de Alonso ser vítima da voracidade do holandês. Ele assumiu a vice-liderança e ficou atrás somente do seu companheiro de equipe Sergio Pérez.

Com os dois carros ocupando as duas primeiras posições, a Red Bull passou a esperar o melhor momento de fazer valer a sua estratégia. Cravando o tempo na casa de 1min32 segundos, os dois passaram a alternar a melhor volta da prova.

Mas se a principal escuderia da F-1 só tinha olhos para a briga de seus pilotos pela liderança, a Ferrari teve uma sensível queda de rendimento a partir da segunda metade. Sem conseguir manter o bom início, Sainz e Leclerc se mantiveram no sexto e sétimo posto respectivamente na altura da volta 34 com Hamilton em quinto.

Na briga pelo primeiro lugar, Pérez conseguiu manter a vantagem de pouco mais de quatro segundos e meio para Max Verstappen. Sem conseguir encostar nos dois carros da Red Bull, Alonso passou a defender o terceiro lugar a fim de garantir mais uma vez uma vaga no pódio, mantendo uma vantagem de cinco segundos para Russell, o quarto colocado.

No final da corrida, sem força para diminuir a diferença que girava nos cinco segundos, Verstappen se concentrou em obter a melhor volta e o fez no finalzinho, garantindo assim a liderança do Mundial de pilotos.

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Confira a classificação final do GP da Arábia Saudita:

1º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1h21m14s894

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s355

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 25s866

4º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 30s728

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 31s065

6º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 35s786

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 48s162

8º - Esteban Occon (FRA/Alpine), a 52s832

9º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 54s747

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min04s826

11º - Yuki Tsunoda (JAP/Alpha Tauri), a 1min07s494

12º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas) a 1min10s588

13º - Guanyu Zhou (CHI/Alfa Romeo), a 1min16s060

14º - Nick de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1min17s478

15º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1min25s021

16º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1min26s293

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min26s445

18º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

Não completaram a prova:

Alexander Albon (TAI/Williams)

Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

Piloto reserva e de testes da Aston Martin, o brasileiro Felipe Drugovich poderá fazer sua estreia na Fórmula 1 no próxima final de semana, quando ocorre a primeira corrida da temporada no Bahrein. A Aston Martin afirmou em comunicado divulgado na manhã deste domingo, 26, que caso Lance Stroll não tenha condições de pilotar o carro, Drugovich será seu substituto.

Na última terça-feira, 21, o canadense sofreu um acidente de bicicleta na Espanha e fraturou os dois pulsos. De acordo com a equipe, Stroll ainda é prioridade e eles acompanham com atenção a recuperação do piloto. Caso não haja condição de retorno às pistas, Drugovich será o companheiro de Fernando Alonso.

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"A equipe dará a Lance (Stroll) todas as chances para correr, enquanto se recupera de sua lesão. Caso ele não esteja apto para competir, Felipe (Drugovich) pilotará o AMR23 ao lado de Fernando (Alonso)", afirmou o time em suas redes sociais.

O anúncio ocorre após o surgimento de rumores de que Sebastian Vettel, que corria na equipe até ano passado, quando se aposentou, poderia ser o substituto de Stroll. Com isso, a Aston Martin bota um fim nos boatos e aposta na qualidade do brasileiro.

Campeão da Fórmula 2 em 2022, Drugovich assumiu o carro esmeralda na pré-temporada da F-1 após a lesão de Stroll. O brasileiro correu na quinta-feira e no sábado, chegando a anotar o terceiro tempo mais rápido em uma das sessões.

O novo carro da McLaren para a temporada 2023 já tem data para ser apresentado: 13 de fevereiro. A escuderia, que terminou o Mundial de Construtores de 2022 em quinto lugar, no entanto, não quis saber de holofotes e anunciou o lançamento por meio de um post nas redes sociais.

Em 2023, a equipe terá como pilotos o inglês Lando Norris e o estreante australiano Oscar Piastri. A expectativa com o novo modelo é de uma temporada onde o time possa realmente brigar pelas primeiras posições.

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Aposta dos dirigentes da McLaren, Piastri não esconde o seu entusiasmo com a chance de correr no circo da Fórmula 1 para poder mostrar todo o seu potencial na categoria.

"Estou ansioso para mostrar o que tenho, mas também, sem dúvida, haverá coisas para aprender ao longo do caminho. Lando é um ótimo piloto e acho que teremos ótima relação de trabalho", afirmou o piloto.

O time inglês é o quinto a definir a apresentação do MCL37, que vai contar com o motor Mercedes. Pela programação, a Alpha Turi é a primeira a abrir as atividades de lançamentos dos carros. O evento está marcado para o dia 11 de fevereiro, dois dias antes da McLaren. Na sequência, Alpine, Aston Martin e Ferrari também tem seus lançamentos de carros agendados.

O ex-piloto de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi completa 76 anos nesta segunda-feira (12), . Um dos maiores nomes do automobilismo mundial, Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a se consagrar campeão mundial de Fórmula 1.

Ele estreou na Fórmula 1 em 1970, no GP da Grã-Bretanha e terminou em oitavo lugar. Seus primeiros pontos na competição vieram apenas no GP de Hockenheim, na Alemanha. O grande título mundial veio em 1972, quando além de se consagrar campeão, entrou para história ao ser o piloto mais jovem a conquistar o título, com 25 anos, recorde batido por Fernando Alonso, em 2005.

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Após sua aposentadoria, o piloto ingressou na Fórmula Indy, onde foi bicampeão. Ele também ganhou duas vezes as 500 milhas de Indianápolis, principal prova da Fórmula Indy.

Ao todo, só na Fórmula 1, Fittipaldi disputou 149 GPs, 14 vitórias, seis poles e seis melhores voltas. Seus netos, Pietro e Enzo Fittipaldi, também são pilotos: Pietro atualmente é piloto reserva da Haas, na F1 e Enzo assinou um contrato para correr na Fórmula 2, a última categoria antes de Fórmula 1, pela a Academia de Pilotos da Red Bull.

Por Emanuelly Lisboa

Depois de lutar por vários anos contra o Mal de Parkinson, o francês Patrick Tambay, ex-piloto de Fórmula 1, morreu, neste domingo, em Paris, aos 73 anos. O anúncio foi feito pelo jornal 'L'Équipe'.

Daniel Patrick Charles Maurice Nasri Tambay iniciou carreira na principal categoria do automobilismo, em 1977, no GP da Inglaterra, representando a equipe Surtees. Ele ainda pilotou carros da Theodore, McLaren, Ligier, Renault e Team Haas, mas foi na Ferrari que obteve maior destaque, ao vencer dois GPs: na Alemanha, em 1982, e em San Marino, em 1983, temporada na qual terminou em quarto lugar na classificação.

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No total, Tambay disputou 123 corridas, com 11 pódios, cinco pole positions e duas voltas mais rápidas. Sua última participação na F-1 foi no GP da Austrália de 1986, aos 38 anos. Recebeu o "Troféu Laranja" de jornalistas especializados por causa de sua simpatia.

Posteriormente, Patrick Tambay também disputou por três vezes o tradicional Rali Dacar, e também competiu na lendária prova das 24 Horas de Le Mans.

O piloto espanhol Fernando Alonso foi punido com 30 segundos em seu tempo final de prova por queda de um dos retrovisores de sua Alpine e caiu para 15º colocação GP dos Estados Unidos, disputado, neste domingo (23), em Austin.

Um dos destaques da prova, Alonso largou em 14º lugar e terminou na sétima colocação. Na prova, o espanhol se envolveu em um acidente espetacular com o canadense Lance Stroll, da Aston Martinn, e perdeu o retrovisor direito.

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A FIA só foi punir Alonso horas depois do final da corrida por "voltar para a pista em condições não seguras". Com os 30 segundos acrescidos ao seu tempo final, Alonso caiu da sétima para a 15ª posição.

Confira a classificação final e atualizada do GP da Inglaterra:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h42min11s687

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 5s023

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 7s501

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 8s293

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 44s815

6º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 53s785

7º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 65s354

8º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 65s834

9º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 70s919

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 72s875

11º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 75s057

12º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 76s164

13º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 81s763

14º - Mick Schumacher(ALE/Haas), a 84s490

15º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 85s078

16º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 90s487

17º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 103s588

Não completaram a prova:

Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Carlos Sainz (ESP/Ferrari)

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