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A ex-diretora de uma escola judaica ultraortodoxa na Austrália foi condenada nesta quinta-feira a 15 anos de prisão por abusar sexualmente de duas estudantes entre 2004 e 2007.

Malka Leifer, ex-professora de religião e ex-diretora da Escola Adass Israel de Melbourne, foi considerada culpada em abril de 18 acusações, incluindo o estupro de uma estudante e a agressão sexual da irmã desta aluna.

O juiz Mark Gamble a condenou a 15 anos de prisão.

Ao pronunciar a condenação, o juiz afirmou que seu crime "marcou por toda a vida" as irmãs e destacou a "indiferença" da acusada para com sua vítimas.

Leifer, mãe de oito filhos, fugiu para Israel em 2008, quando começaram a circular rumores sobre os abusos.

A mulher, com dupla nacionalidade israelense e australiana, lutou durante anos para evitar sua extradição, mas foi finalmente entregue à Austrália em 2021.

As irmãs Dassi Erlich e Elly Sapper celebraram a decisão do juiz de "derrubar os muros do silêncio" na comunidade ultraortodoxa de Melbourne ao deixarem o tribunal.

"Estamos aqui hoje porque não desistimos”, declarou Erlich.

"Esta luta nunca foi só nossa. Estamos mostrando que as vozes dos sobreviventes não serão e não podem ser silenciadas, quaisquer que sejam os obstáculos", afirmou.

Vestida com um uniforme azul claro, Leifer ouviu impassível a sentença por videoconferência de sua prisão em Melbourne.

Segundo a acusação, Leifer estuprou uma das irmãs, então adolescente, em 2006, depois de convidá-la para dormir em sua casa para "aulas de kallah", um curso pré-matrimonial.

Em diversas ocasiões, ela disse às alunas que estavam sendo preparadas para se tornarem esposas, segundo o promotor.

"Isso irá ajudá-la em sua noite de núpcias", disse a uma das vítimas.

Um homem armado com uma faca tentou entrar em uma escola judaica de Marselha, na França, informou a rádio "France Bleu" nesta sexta-feira (5). O idoso de 60 anos foi preso dentro de um mercado kosher próxima à instituição de ensino.

O fato ocorreu por volta das 8h15 (hora local) em frente à escola Yavné. O indivíduo foi até a portaria e mostrou a faca para os agentes de segurança, que o expulsaram do local. De lá, ele foi para um mercado kosher e foi detido pelos mesmos agentes que o barraram na instituição de ensino.

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Nada ocorreu com os alunos da Yavné, que ficaram dentro das salas de aula até a situação se acalmar.

A prefeitura de Marselha determinou um reforço na segurança da comunidade judaica local por temer que os atos antissemitas se espalhem. Por isso, determinou novas rondas policiais e colocou viaturas próximas aos dois alvos do homem. 

Da Ansa

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