Tópicos | Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos

A Nicarágua convidou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a União Europeia (EU) para investigar a crise sociopolítica que atinge o país e que já deixou pelo menos 200 mortos.

O secretário executivo da CIDH, Paulo Abrão, anunciou que uma equipe técnica chegará à capital do país, Manágua, na próxima terça-feira (26). E que a comissão deverá trabalhar como coadjuvante na investigação de todas as mortes, atos de violência e na identificação de responsáveis.

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Em nota, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na América Central informou que a entidade recebeu a carta do governo e que está coordenando a logística para a visita ao país.

O governo nicaraguense também autorizou o acesso de uma delegação da União Europeia de defesa dos direitos humanos, para destravar o diálogo nacional. “Temos a informação de que a UE já recebeu a carta-convite, de acordo com o estabelecido no diálogo nacional”, completou o membro da Aliança e representante dos empresários nicaraguenses, José Adán Aguerri.

A Nicarágua enfrenta há 64 dias a pior crise sociopolítica desde 1980. Os protestos contra o presidente Daniel Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram no dia 18 de abril motivados pelas reformas de seguridade social e se transformaram em manifestações que pedem a renúncia do presidente, em meio a acusações de abuso e corrupção.

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