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O frigorífico que anunciou a "picanha mito" no primeiro turno das eleições foi autuado com mais de 50 kg em produtos impróprios. No dia da promoção, uma mulher morreu em meio ao tumulto de clientes que foram vestidos com a camisa da seleção brasileira para adquirir as peças de corte bovino por R$ 22. 

A fiscalização do Procon-GO apreendeu peças de carne, temperos e suco de laranja sem informações sobre a validade. O estabelecimento tem 10 dias para prestar esclarecimentos e pode ser multado em até R$ 11 milhões. 

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No último domingo (2), o Frigorífico Goiás anunciou a promoção "picanha mito" para estimular a campanha de Jair Bolsonaro (PL). A propaganda prometia aos clientes vestidos com a camisa da seleção brasileira picanha por R$ 22, número do candidato à reeleição nas urnas. As peças são vendidas normalmente por R$ 129,90. 

A promoção causou um tumulto quando as portas foram abertas. Os clientes quebraram vidros da loja e uma mulher morreu pisoteada após ter a perna esmagada na confusão.

A promoção foi interrompida pela Justiça Eleitoral no mesmo dia e a Polícia Federal instaurou uma investigação por crime eleitoral a pedido do Ministério Público Federal. 

Na tarde desta terça-feira (12), na rua da Palma, Centro do Recife, uma vendedora de caldo de cana teve metade da mão esquerda esmagada pelo espremedor de cana. Segundo informações das pessoas que estavam no entorno, na hora do acidente, a mulher, identificada como Cláudia Gomes, de 39 anos, ao moer a cana acabou se distraindo e teve a mão “puxada” pelo maquinário, o que ainda causou um choque, resultando no seu desmaio. Ela ficou presa por cerca de 1h30, até que um mecânico conseguiu soltá-la.

O Corpo de Bombeiros estava no local, tentando tirar a mão da Cláudia do expremedor, mas sem sucesso. O mecânico Jair João da Silva foi o único que conseguiu, em cinco minutos, soltar a mão da vítima. Não é a primeira vez que Jair é chamado para atuar num acidente como esse. Ele informa que isso poderia ser evitado se os comerciantes que trabalham moendo cana comprassem uma “boca de proteção” para o equipamento, que custa em torno de R$ 30. “Isso poderia não ter acontecido se ela tivesse, no moedor a proteção de mão, que eu também produzo para colocar nessas máquinas, que não tem essa proteção de segurança vindo de fábrica. O preço para isso é baixo, se comparado com uma vida”, disse.

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O equipamento utilizado pelo mecânico foi um Saca Polia Hidráulico, que custa em torno de R$ 500. Cláudia Gomes seguiu desacordada na ambulância dos bombeiros para o Hospital da Restauração.

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