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O frigorífico que anunciou a "picanha mito" no primeiro turno das eleições foi autuado com mais de 50 kg em produtos impróprios. No dia da promoção, uma mulher morreu em meio ao tumulto de clientes que foram vestidos com a camisa da seleção brasileira para adquirir as peças de corte bovino por R$ 22. 

A fiscalização do Procon-GO apreendeu peças de carne, temperos e suco de laranja sem informações sobre a validade. O estabelecimento tem 10 dias para prestar esclarecimentos e pode ser multado em até R$ 11 milhões. 

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No último domingo (2), o Frigorífico Goiás anunciou a promoção "picanha mito" para estimular a campanha de Jair Bolsonaro (PL). A propaganda prometia aos clientes vestidos com a camisa da seleção brasileira picanha por R$ 22, número do candidato à reeleição nas urnas. As peças são vendidas normalmente por R$ 129,90. 

A promoção causou um tumulto quando as portas foram abertas. Os clientes quebraram vidros da loja e uma mulher morreu pisoteada após ter a perna esmagada na confusão.

A promoção foi interrompida pela Justiça Eleitoral no mesmo dia e a Polícia Federal instaurou uma investigação por crime eleitoral a pedido do Ministério Público Federal. 

A unidade da Masterboi, inaugurada nesta segunda-feira (15) em Canhotinho, Agreste de Pernambuco, deve gerar mais de quatro mil empregos, distribuídos entre 800 diretos e 3,5 mil indiretos. A instalação do frigorífico industrial teve investimentos superiores a R$ 120 milhões.

Durante da solenidade de inauguração, o governador Paulo Câmara salientou a política de novos negócio no Estado. “Esse frigorífico também é fruto de todo o esforço que o Governo de Pernambuco vem fazendo na atração de investimentos. Nós temos dotado o Estado de uma estrutura adequada e de benefícios fiscais que fazem a diferença. Além de todo o bom desempenho do povo pernambucano, que representa uma grande mão de obra, qualificada e determinada”, disse por meio da assessoria.

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Ao todo, as instalações da unidade da Masterboi em Canhotinho ocupam uma área total de 110 hectares, sendo cerca de 21 mil metros quadrados de área construída. “Esta é a realização de um sonho que foi possível graças ao trabalho de muitas pessoas. O município de Canhotinho foi escolhido por diversos motivos, incluindo a localização geográfica e a disponibilidade de recursos hídricos”, expôs o diretor-presidente da Masterboi, Nelson Bezerra da Silva, também através da comunicação.

A carne se tornou um artigo de luxo no prato do brasileiro, que mudou os hábitos de consumo para não retirar de vez a proteína animal do prato. Pela alta procura de miúdos e ossadas, frigoríficos de Fortaleza, no Ceará, já comercializam ossos de primeira e de segunda. As informações são do Diário do Nordeste.

Usado como ingrediente para enriquecer o preparo de sopas e caldos, os ossos passaram a ser o produto principal das refeições. 

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A publicação observou que a distinção das opções de osso se dá pela quantidade de carne presente. Enquanto a de primeira varia em torno de R$ 9 o quilo, a de segunda é encontrada em média por R$ 5, na periferia. 

Além da nova especificação na hora da compra, os consumidores reclamam no custo das partes que antes eram vendidas por R$ 3 o quilo, ou eram doadas, quando não descartadas.

Os cortes traseiros bovinos já nem são tão vistos nas sacolas, enquanto os cortes dianteiros seguiram a disparada junto com o frango. Um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aponta que 2020 foi ano que o brasileiro comeu menos carne desde 2008.

A disputa por miúdos, pés, asas, pescoço e até carcaças obriga os clientes a encomendar no dia anterior para garantir os produtos à mesa. Além de correr para embutidos como salsicha e mortadela, o estudo da Abiec também indica que o consumo de ovo atingiu o recorde dos últimos 10 anos com 251 unidades por pessoa.

A Microsoft divulgou nesse domingo (13), durante o showcase da Xbox e Bethesda na E3, que está desenvolvendo um mini frigorífico inspirado no Xbox Series X. A empresa presenteou o público do evento com um teaser do produto.

No inicio da apresentação, o público esperava que o trailer fosse de um jogo exclusivo e a revelação do produto quebrou todas as expectativas e chocou os fãs. O mini frigorífico deve chegar ao mercado no final de 2021 e de acordo com o trailer será o mais potente do mundo, pois é indicado que o eletrodoméstico usa a arquitetura de arrefecimento de velocidade da Xbox.

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Veja trailer:

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Por outro lado, a novidade pode não ter sido uma grande surpresa, já que em março, pelo Twitter, o marketing da Microsoft lançou um concurso de marcas e a Xbox Games prometeu que, caso a ajudassem a ganhar, colocaria em produção mini frigoríficos Xbox Series X ainda neste ano. A marca ganhou o concurso com 50,5% dos votos e agora está a cumprir a promessa feita aos fãs.

 

Como a maior parte dos itens da alimentação básica no Recife, a carne de frango passou por mais um aumento e chega aos 21% de alta no mês de outubro, segundo levantamento do Procon-PE para este mês. O item tornou-se o mais caro da cesta básica, que também não para de aumentar, chegando aos R$ 471,90 e com impacto de 45% sobre o salário mínimo. Consequentemente, comerciantes e consumidores da capital e região metropolitana já sentem o efeito desse aumento na carne branca, e a prospecção para a virada outubro-novembro é de um aumento iminente, ou mesmo de substituição nas refeições.

Para garantir a clientela, que ainda consegue se manter apesar da pandemia, os lojistas têm diminuído a própria margem de lucro para controlar o valor de saída aos consumidores. Contudo, com o lucro reduzido e ainda nenhuma previsão de baixa, a estimativa é de que o repasse já sofra aumento na entrada de novembro.

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O LeiaJá conversou com comerciantes e consumidores dos mercados públicos de Casa Amarela e Encruzilhada, ambos na Zona Norte do Recife, e dois dos mais populares da cidade.  No Mercado da Encruzilhada, “China”, 44, proprietário de um açougue homônimo há 15 anos, alerta que o aumento para o consumidor pode não esperar a virada para o mês de novembro. “O pessoal ainda tá levando mais frango, porque o frango é mais barato em relação às outras carnes. Ainda não aumentei o meu preço, mas se aumentar mais um pouco (com os fornecedores) vou ter que repassar mais alto. O preço de hoje pode não ser o mesmo de amanhã. Se hoje estou vendendo os cortes a R$ 12, mas no fim da tarde já compro mais caro, amanhã precisarei aumentar R$ 0,50 ou R$ 1. Depende do dia. O pessoal acha caro, mas eu não lucro nada, vou fazer como?”, questionou.

A queixa de China se repetiu entre todos os comerciantes ouvidos. Como o frango, as demais carnes têm saído por um preço mais alto, e a realidade do consumidor é escolher a opção menos cara. Taises Mirely, 27, é gerente de um frigorífico tradicional de Casa Amarela e reafirma os pontos dos colegas de profissão.

“A partir do momento que a gente compra já num valor alto, se não aumentar, como é que a gente vai tirar o lucro? Por enquanto, a gente tá tentando manter o nível para não perder clientes, e tá dando para fazer assim. O frango pode se tornar a carne mais cara daqui para o mês que vem. Mas tá variando bastante. Nosso quilo do peito de frango é R$ 10,99, mas teve uma cliente que chegou na semana passada falando que quase comprou a R$ 13,99, aqui perto. E dá até para entender o preço do concorrente”, explicou a gerente.

Para os comerciantes que trabalham exclusivamente com a carne de frango, a impressão é de que os aumentos são tão constantes que já não se sabe a causa exata. Do aumento da ração das casas de criação ao aumento do dólar e seu impacto geral, as respostas dos fornecedores se revezam, é o que explica Marcelo José, 42, balconista de uma granja de médio porte também em Casa Amarela.

Ele diz que a empresa consegue manter o preço da maior parte dos alimentos, pois tem algumas coisas “ao próprio favor”, mas que “para quem paga aluguel ou só pode comprar em pouca quantidade, não dá para segurar em um valor muito baixo. O nosso frango natural, por enquanto, segue a R$ 10,90, o mesmo preço do mês passado. E conseguimos segurar, mesmo depois de dois aumentos, mas esperamos uma redução, ou não vai dar para segurar pro cliente”. 

Márcia Silva, dona de casa, 47, é uma das consumidoras que já não conseguem mais acompanhar o preço atual do frango. “Estou comprando agora, depois de umas três semanas sem comprar frango, e isso porque aqui foi um dos lugares mais baratos que encontrei. Não está dando, e tenho comprado carne de segunda, carne dessas de lata. Também substituo o frango por hambúrguer, que compro a menos de R$ 1, ovos, salsicha, qualquer opção mais barata”, disse, enquanto finalizava as compras em um dos estabelecimentos visitados.

O LeiaJá também ouviu Arthur Gonçalves, 28, que é proprietário de um restaurante no Mercado Público de Casa Amarela. Ele relata estar fazendo aumentos consecutivos em seus pratos. “Sei que precisei aumentar os pratos de um em um real. Com um frango caro, arroz caro e até um óleo a R$ 8, precisei subir o preço dos pratos. Mesmo assim, a margem de lucro só faz diminuir. Durante a pandemia eu fechei, retornei há pouco tempo. Não sei se vale a pena o trabalho, nem manter aberto”, explicou.

De R$ 12, o prato do restaurante de Arthur agora é vendido por R$ 15. Além do seu estabelecimento, outros dois restaurantes do local também fecharam as portas por aproximadamente seis meses durante a pandemia.

Em todos os estabelecimentos que trabalham com a carne de frango, nos dois mercados visitados, o preço do frango natural varia entre R$ 10,99 e R$ 13 o quilo. Para os cortes, o preço vai de R$ 10 a R$ 11,99. Já para o peito de frango, o menor preço foi R$ 10,99 e o maior, R$ 11,99, apresentando a menor variação.

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O juiz Rodrigo Trindade de Souza, titular da Vara do Trabalho de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, deferiu indenização de R$ 20 mil, por danos morais, a uma empregada do frigorífico JBS que foi contaminada pelo coronavírus. O magistrado entendeu que as condições de trabalho no interior do frigorífico, aliadas a uma conduta negligente da empregadora, geram a presunção de contaminação no ambiente laboral. 

Segundo informações da sentença, os sintomas da doença na trabalhadora iniciaram no mês de maio. Já nessa altura, o frigorífico era alvo de inspeções do Ministério Público do Trabalho e resistia a cumprir as medidas para redução do risco de contágio. Conforme consta na Ação Civil Pública nº 0020328-13.2020.5.04.0551, o frigorífico se negava a realizar os cadastros nos sistemas informatizados e a efetuar a testagem do vírus fornecida pelo Estado, além de não observar o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os trabalhadores. 

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Ao proferir a decisão, o juiz analisou o problema mundial da contaminação por coronavírus em frigoríficos, apontando que esses ambientes formam verdadeiros focos de disseminação da doença. Neste sentido, explicou que a atividade conta com grande número de empregados, os quais trabalham de forma muito próxima, sem barreiras físicas adequadas, em ambientes fechados, úmidos e climatizados, com baixa renovação do ar. Além disso, os trabalhadores são transportados por veículos do empregador, em confinamento de longas distâncias, e aglomeram-se tanto no início como término do expediente. Por tais circunstâncias, os trabalhadores estão expostos a risco de contágio consideravelmente superior ao de outras atividades. 

Esses elementos, somados à resistência da empresa em obedecer às medidas de combate à disseminação da doença pretendidas pelo MPT, elevaram o risco de incidência de contaminação pelo Covid-19, segundo o magistrado.  O juiz fundamentou que, como não há tecnologia de exame que permita precisar o momento exato do contágio por agentes microscópicos, a comprovação processual deve ocorrer a partir de probabilidades. “Impõe-se presunção de nexo causal se demonstrada exposição do autor a acentuado risco de contágio. Tal presunção é, naturalmente, relativa. Assim, se o empregador demonstrar que adotou todas as medidas de segurança, equipamentos de proteção coletivos ou individuais, conforme o melhor estado da técnica, ou, por exemplo, comprovar que o trabalhador esteve exposto em outras situações (por exemplo, o trabalho em mais de um lugar de grande risco, ou uma reunião familiar com pessoa contaminada), há redução da probabilidade de que o contágio tenha ocorrido em serviço”, destacou o magistrado.

No caso do processo, Rodrigo Trindade entendeu que as circunstâncias da prestação do serviço autorizam presumir que a contaminação tenha ocorrido no ambiente laboral. Em decorrência, reconheceu o nexo causal entre o trabalho e o adoecimento e condenou o empregador a indenizar a trabalhadora por danos morais. O magistrado ressaltou que o valor é superior ao usualmente aplicado, justificando-o por se tratar de doença de elevado potencial de mortalidade.

Cabe recurso da sentença ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS).

Da assessoria do TRT4

Tentando proteger o dinheiro da chuva enquanto cuidava da roça, um agricultor, que não teve o nome revelado, resolveu pendurar R$ 1.500 dentro de um saco em uma árvore. Um dos seus bois, que pastava no lugar, acabou comendo as cédulas. Quando viu o que havia acontecido, o homem resolveu levar o animal para o frigorífico do seu amigo, conhecido como Duda de Elpídio. O fato aconteceu na cidade de Francisco Santos, no Piauí

Ao G1, o açougueiro disse: "ele (o agricultor) viu quando o boi estava mastigando o dinheiro, correu, mas não conseguir impedir. Foi necessário a gente abater o boi". Depois que abriram o animal os homens conseguiram recuperar R$ 1.330, com as notas intactas. Confira o vídeo compartilhado nas redes.

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Uma operação conjunta entre o Procon-PE e a Vigilância Sanitária de Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR), recolheu 649,22 kg de diversos tipos de carnes no município. Os produtos estavam mal condicionados, sem data de validade e alguns impróprios para consumo e vencidos.

A maior apreensão ocorreu no Açougue do Povo, localizado no centro da cidade. Foram apreendidos 271,24 kg de carnes de boi e porco, 137,93 kg de peixe, 131,54 kg de frango e 54,84 kg de linguiça. Lá, também foram recolhidas uvas passas, frutas cristalizadas, ameixas, salsichas e mortadelas.

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As carnes no açougue estavam mal condicionadas e expostas de maneira imprópria. Já os demais produtos não possuíam embalagem para serem vistas a data de validade e a de fabricação.

Em outro estabelecimento, o Frigorífico São José, foram recolhidos 54,71 kg de carne, entre bovino, aves e peixes. Todo o material foi prensado no caminhão de lixo e encaminhado para incineração. No Supermercado Borbão, os fiscais descartaram um pudim e três tortas que estão vencidos e expostos. Todas as lojas foram notificadas.

Ainda em Goiana, foram interditadas duas financeiras. A Agibank e a Amais estavam funcionando de forma ilegal, sem a devida documentação.

Um funcionário de um frigorífico localizado na cidade de Eldorado, Mato Grosso do Sul, morreu após cair em uma máquina de moer carne. O incidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (7). A vítima, Rodrigo Lopes, 33 anos, trabalhava ao lado de outros dois funcionários.

Ainda não se sabe como o homem caiu dentro da máquina, tendo em vista a altura que, para a polícia, parece incompatível a posição em que ele estaria. "A perícia vai nos ajudar a relacionar a possibilidade dele ter caído, mas nenhuma hipótese está descartada", informou o delegado Pablo Reis à TV Morena.

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Os funcionários da empresa foram dispensados e a área do acontecido isolada. A empresa que administra o frigorífico ainda não se pronunciou sobre o fato.

Os dados são do próprio Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), principal instituição de fomento das empresas brasileiras. Se há um setor que tenha recebido especial atenção do banco durante o governo do PT no que se refere a ganhar o mercado internacional, esse setor é o de carnes.

Segundo levantamento feito pela área técnica do banco, a pedido do jornal "O Estado de S. Paulo", por meio da Lei Acesso à Informação, dos quase R$ 14,5 bilhões liberados para internacionalização de empresas brasileiras, de 2005 para cá, R$ 11,7 bilhões - 80% do total - foram para os frigoríficos.

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O levantamento considerou operações via Finem, uma modalidade de financiamento, e do BNDESPar, braço do banco que compra participações nas empresas. Há uma importante diferença entre as modalidades. Financiamentos precisam ser pagos, pesam nos balanços, restringem o fôlego financeiro. Compras de participações equivalem a ganhar um "sócio capitalista", que coloca dinheiro no negócio e fica esperando a empresa crescer para poder vender sua fatia com lucro - ou prejuízo, se o investimento der errado.

Detalhe: no total, o banco contribuiu com a internacionalização de 16 empresas de setores como bebidas, petroquímica, mineração, mas apenas uma delas, a JBS, ficou com mais da metade dos recursos. Somando financiamento, aportes via debêntures e ações, a JBS recebeu 56% de tudo que o sistema BNDES investiu ao longo de uma década em favor de todas as empresas que se lançaram na internacionalização de suas operações.

O que chama a atenção é a concentração de recursos no caso do BNDESPar. A partir de 2007, ele praticamente se dedicou à internacionalização do setor de carnes. Dos R$ 12,7 bilhões que investiu na globalização de empresas nacionais, R$ 11,5 bilhões - 90% do total - ficaram com três empresas da área. O destaque foi a JBS. A empresa recebeu R$ 5,5 bilhões. Se for levado em consideração que o banco injetara R$ 2,5 bilhões na internacionalização do frigorífico Bertin, comprado pela JBS, a empresa da família Batista acabou ficando com 63% dos aportes do BNDESPar voltados à globalização das empresas brasileiras no período. A cifra soma R$ 8 bilhões.

Polêmicas

A forma como foram feitos os investimentos nos frigoríficos, em particular na JBS, sempre foi fonte de polêmicas. Soava como favorecimento. Consolidou-se a percepção de que o governo petista adotara a política de injetar recursos para a criação de conglomerados globais brasileiros, apelidados de "campeões nacionais".

A delação do próprio empresário Joesley Batista adicionou um novo componente à discussão. Joesley contou ter pago caro pelo dinheiro do BNDES - e não se referia aos juros, que estavam entre os mais convidativos do mercado na época. A pedido de Guido Mantega, ex-presidente do banco e ex-ministro da Fazenda, contou ter desviado 4% dos recursos liberados pelo BNDES para o PT. Mas Joesley isenta o banco e seus funcionários. Garante que o "por fora" foi acertado só com Mantega. O motivo alegado por Joesley: evitar que os seus projetos fossem barrados. Segundo o empresário, em nenhum momento se burlou o processo seletivo, que teria cumprido todos os trâmites exigidos pela instituição.

O Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal discordam. Tentam estabelecer uma relação mais ampla entre as quantias destinadas à JBS e o pagamento de propinas. As autoridades contabilizam que o BNDES liberou R$ 20 bilhões ao grupo dos Batistas. Investigam em particular os R$ 8 bilhões que o BNDESPar injetou na JBS e os R$ 180 milhões que a empresa obteve por meio do Finem.

Há uma força-tarefa que investiga os empréstimos do banco. A Operação Bullish, que cumpriu quase 60 mandatos de busca e conduziu 40 funcionários da instituição para depor, aponta seis irregularidades nas transações entre BNDESPar e JBS. Duas das principais operações teriam causado prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao banco.

O MPF alega que os gestores públicos teriam concordado em pagar mais pelos papéis da empresa dos Batistas, além de abrir mão de multas, numa transação que envolveu R$ 3,5 bilhões em debêntures, convertidas em ações em 2011. Também questiona o fato de o BNDES ter aceito que o dinheiro entregue à JBS tivesse um destino diferente do acordado, sem que novos estudos financeiros fossem feitos. Foi o caso do aporte de R$ 624 milhões que seria dirigido à aquisição da National Beef, nos Estados Unidos. Os órgãos reguladores americanos não autorizaram o negócio e o BNDESPar poderia reverter o investimento. Sucessivas revisões no contrato de concessão dos recursos fizeram com que a JBS pudesse "guardar" o dinheiro.

O banco nega irregularidades. Segundo o jornal apurou, técnicos do BNDES alegam que o TCU tem apresentado "interpretações equivocadas" das operações, porque seus técnicos não têm conhecimento de como funcionam operações no mercado de ações e de debêntures, os instrumentos utilizados pelo BNDESPar.

A operação “Carne fraca”, da Polícia Federal, revelou diversas irregularidades nos frigoríficos brasileiros. A carne de salsicha e linguiças eram comercializadas mesmo estragadas, segundo as investigações. Além disso, aponta a PF, empresas utilizavam substâncias químicas como o ácido sórbico para que as carnes tivessem aparência saudável.

A notícia assustou a população brasileira e logo se tornou um escândalo no país. Carnes estragadas podem transmitir diversas bactérias para quem consome, além de infecções e problemas intestinais. O Leia Já Pará consultou consumidores para saber a opinião deles em relação ao caso. Veja no vídeo abaixo:

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Com apoio de Naiara Prado.

 

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Cerca de 23 bois e vacas escaparam nessa quinta-feira (15) de um frigorífico e causaram transtornos na cidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Um animal atingiu uma criança de seis anos, que sofreu escoriações no corpo. O menor está em observação no Hospital da Criança, onde passa por exames.

Alguns bois e vacas foram da Vila Industrial, onde fica o frigorífico, para o centro da cidade e prejudicaram o trânsito, principalmente na Avenida Bady Bassitt, uma das mais movimentadas de Rio Preto.

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Os bois chegaram a entrar em estabelecimentos e um deles invadiu um estacionamento. Ao todo, cinco equipes do Corpo de Bombeiros, auxiliados por funcionários da Prefeitura e do frigorífico, capturaram os animais durante a tarde.

O frigorífico ainda não explicou como os bois e vacas conseguiram fugir.

Com a alegação de "condição de risco grave e iminente à saúde e à integridade física dos trabalhadores", o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditou, nesta sexta-feira (18), 27 máquinas e a maior parte dos setores de um frigorífico de abate de suínos da Cooperativa Central Aurora Alimentos, em Erechim (RS). A indústria tem 1.126 empregados e abate 1.650 suínos por dia. Todos os funcionários devem receber o pagamento integral durante o período de paralisação, segundo o MTE.

Em relatório, o MTE afirma que a unidade não apresenta garantias de boas condições de segurança e saúde dos funcionários e que o local oferece "inadequação de algumas atividades aos limites psicofisiológicos humanos e também de indução de lesões de caráter imediato pela interação com máquinas e equipamentos com insuficiente proteção".

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Em nota, a Aurora afirmou que o trabalho de fiscalização foi acompanhado pela equipe técnica da cooperativa e que todas as providências para as correções necessárias já estão sendo adotadas e encaminhadas, para que o frigorífico volte a funcionar plenamente, dentro do menor espaço de tempo possível.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) perdeu, no fim de abril, uma disputa milionária na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM), vinculada à BM&FBovespa, na qual tentava se desfazer das ações do frigorífico Independência, da família do senador licenciado Antonio Russo (PR-MS), adquiridas em novembro de 2008, segundo apurou o 'Estado'.

A BNDESPar, braço de participações acionárias do banco, injetou R$ 250 milhões no grupo para comprar 21,8% do capital da holding Independência Participações S.A., então dona do quarto maior frigorífico do País, com abate diário de 12 mil cabeças em 14 unidades de sete Estados e no Paraguai. O contrato, inspirado na política do BNDES de apoiar "campeões nacionais" para dominar globalmente alguns setores, previa investimentos de outros R$ 200 milhões, o que elevaria a 33% a participação do banco na empresa.

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O processo de arbitragem, iniciado em 2010, é sigiloso. Nenhum envolvido quis falar, sob pena de sofrer sanções previstas nas regras da Câmara de Arbitragem da Bolsa. Mas o Estado confirmou o teor da sentença arbitral, cujos termos são definitivos e de cumprimento obrigatório, com quatro fontes ligadas à disputa. No fim, os árbitros negaram ao BNDES o uso da cláusula "direito de regresso", que daria ao banco a opção de vender suas ações.

A família Russo e o BNDES alegaram, via assessoria, que não poderiam dar informações do processo sob pena de sofrer as sanções previstas no regulamento da câmara da Bolsa. Além da derrota no processo, a BNDESPar terá de bancar todas as custas arbitrais, despesas comuns e honorários de árbitros, por hora trabalhada, de peritos, assistentes e advogados das partes. O banco também terá de pagar multa e correção monetária. Estima-se, no mercado, um gasto acima de R$ 300 milhões com o litígio.

O grupo Independência entrou em recuperação judicial em 27 de fevereiro de 2009, três meses após o aporte milionário da BNDESPar. Depois do tombo, o banco acionou a câmara de arbitragem para tentar obrigar os atuais donos do grupo a recomprar as ações adquiridas em 2008. Os ativos do Independência acabaram nas mãos do JBS, maior frigorífico do mundo e dono da marca Friboi. Consultado, o JBS não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de ser interditada por um vazamento de gás amônia, a Masterboi, localizada na Imbiribeira, Zona Sul da cidade, recebeu nesta quarta-feira (29), uma notificação da para retirar todos os alimentos armazenados de sua unidade. Segundo a Prefeitura do Recife (PCR), a empresa terá 20 dias para remover aproximadamente 1.000 toneladas em produtos estocados nas câmaras frigoríficas e adotar um plano emergencial de contingência. 

A Secretaria de Meio Ambiente e a Vigilância Sanitária, que realizaram a inspeção no local, determinaram que o empreendimento só poderá voltar a funcionar, após a retirada de todos os alimentos e adequação da estrutura junto a PCR. No período de interdição, o sistema de refrigeração, responsável pelo vazamento do gás, permanecerá desligado. 

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Entretanto, as outras duas máquinas continuarão funcionando para que os produtos existentes no local não estraguem. Outra determinação é de que a Masterboi deverá implantar uma série de medidas preventivas, como um sistema de alarme, sinalizações e sensores que detectem possíveis vazamentos. 

Durante a vistoria, as equipes da prefeitura constaram que a tubulação de onde partiu o vazamento de gás ocorrido na segunda (26) foi soldada e o local já não apresenta mais o cheiro forte de amônia. A PCR informou que, caso aja um novo vazamento, a empresa será imediatamente fechada, todas as máquinas fechadas e os alimentos incinerados. 

Questionados pela equipe do LeiaJá sobre o destino das carnes, a empresa desconversou e divulgou a seguinte nota:

"A Diretoria da Masterboi decidiu antecipar a implantação da mudança do sistema de refrigeração da unidade da Imbiribeira, onde há apenas quatro meses funciona um depósito de armazenamento. A empresa passará a utilizar um sistema de refrigeração à base de Freon 404 A, tendo como principal objetivo  o de preservar o bem-estar da comunidade do entorno.  

Também ficou acordado com órgãos públicos municipais responsáveis que a relocação dos produtos será feita até 20 dias. É importante lembrar que o vazamento ocorrido foi apenas em um compressor na sala de máquinas. Este incidente foi direcionado à área externa, e não para as câmaras refrigeradas, preservando a qualidade dos produtos. Vale ressaltar que a situação já foi totalmente controlada, segundo vistorias realizada novamente hoje pelo Corpo de Bombeiros e demais órgãos responsáveis ao local".

O Ministério Público Federal de Mato Grosso informou nesta sexta-feira que os frigoríficos Redentor S/A (de Guarantã do Norte) e Superfrigo (de Rondonópolis) assinaram hoje o acordo proposto para regularização socioambiental da cadeia produtiva da carne. As empresas se comprometem a comprar animais apenas de criadores que não cometam desmatamento ilegal; que façam a identificação das suas propriedades por meio de inscrição nos cadastros estaduais existentes para dar início ao processo de licenciamento ambiental; e que não tenham ocorrência de trabalho escravo, invasão de unidades de conservação, terras indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.

Segundo o MFP, até agora nove frigoríficos já assinaram o termo de ajustamento de conduta. Na terça-feira desta semana, 30, os frigoríficos Frigovárzea e Frical, ambos de Várzea Grande, assinaram o termo de ajuste de conduta pela pecuária sustentável. Antes desta data já tinham assinado acordos os frigoríficos Carnes Boi Branco Ltda, Agra Agroindustrial, Vale Grande (Frialto), JBS/Friboi, Navi Carne.

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Em meados do ano passado o Ministério Público Federal (no Amazonas, Mato Grosso e Rondônia) abriu processo judicial contra 26 frigoríficos "pela compra e comercialização de bois criados ilegalmente, às custas de devastação florestal, trabalho escravo e violação de direitos indígenas". O valor das indenizações foi estimado em R$ 556,9 milhões. Das ações propostas, 21 são relativas aos frigoríficos de Mato Grosso que compraram animais de propriedades irregularidades. Com a assinatura dos termos de ajustamento de conduta, o MPF pede judicialmente a homologação dos acordos e a extinção da ação contra as empresas.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assina, nesta quinta-feira (18), norma que regulamenta as condições de trabalho em áreas de abates e processamentos de carnes e derivados.

A norma traz inovações que visam a prevenção e a redução de acidentes de trabalho em frigoríficos e abatedouros em geral.



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