Tópicos | ético

Os três presidenciáveis que ficaram de fora da "lista de Fachin" já ensaiam um discurso ético para as eleições de 2018. Ciro Gomes (PDT-CE), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Marina Silva (Rede-AC) avaliam que a lista de pessoas citadas não surpreende e criticam os investigados pela Lava Jato.

A ex-ministra do Meio Ambiente no governo Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou para atacar a gestão Michel Temer, o Congresso Nacional e o PT, para o qual, segundo ela, "o poder de partido falou mais alto do que o poder de nação".

##RECOMENDA##

Marina ressaltou que "não é o momento para discutir nomes de quem está ou não na lista, mas, sim, de pensar como o Brasil vai fazer essa travessia para uma sociedade melhor, de como mudar um Congresso que está lá graças ao caixa 2 e à corrupção".

A ex-ministra disse ainda que "a eleição de 2014 foi uma fraude por causa do abuso de poder econômico". Questionada sobre como fazer uma campanha sem se relacionar com a corrupção, ela afirmou que as campanhas podem ser diferenciadas e não precisam ser do jeito que estão. "Esse modelo de política não funciona. O poder concentra o poder nele mesmo", disse.

Já Bolsonaro afirmou que esperava os nomes que estão na lista. Disse que, "quando o Poder Executivo vai ao Congresso, é para comprar voto". Quanto às eleições de 2018, o deputado afirmou que, "se o povo reeleger o atual Congresso, ele merece o poder que tem".

O deputado afirmou que, se eleito, não vai lotear o governo em troca de governabilidade. Perguntado se isso não traria caos ao Planalto, Bolsonaro disse que "caos é o atual governo".

Risco

Ex-ministro de Itamar Franco e também de Lula, Ciro Gomes atacou a generalização que a divulgação dos investigados no STF causa na sociedade. "A pena política não pode ser a mesma de alguém que recebeu R$ 50 mil com recibo e de outro que vendeu uma medida provisória", afirmou. Segundo ele, "o pior dos mundos é incitar a opinião pública, o que coloca em risco a democracia".

O pré-candidato do PDT ainda criticou os outros dois que estão fora da lista de Fachin. "Olha o moralismo da Marina, do Bolsonaro!" Quando questionado quem seria seu maior adversário em uma corrida presidencial, o cearense respondeu: "Se o debate for inteligente sobre qual a solução do Brasil, eu reino!".

Nomes tradicionais

O governador Geraldo Alckmin, ainda desponta no PSDB como o nome favorito para a Presidência. A avaliação é de que, apesar do fortalecimento de João Doria, as acusações dos delatores da Odebrecht contra Alckmin não são capazes de afetar sua reputação. Alckmin é acusado de receber caixa 2 nas campanhas em 2010 e 2014. Ele nega.

Outras figuras atingidas pela Lava Jato mantêm chances, segundo os analistas. "Aos olhos dos políticos, se todo mundo estiver implicado, o jogo estará zerado porque ninguém terá o monopólio do capital ético", disse o cientista político Rafael Cortez. Para ele, o que pode mudar o jogo são eventuais novidades fora da polarização PSDB e PT.

Na direita do espectro, o deputado Jair Bolsonaro nacionalizou suas pautas. "Acredito que ele pode se fortalecer nessa lacuna deixada por lideranças, uma vez que a descrença nos políticos alimenta um discurso mais ordeiro e radical", afirmou Marco Antônio Teixeira.

À esquerda, o PSOL pode arrematar votos como um dos poucos partidos não atingidos pela Lava Jato. O deputado federal Chico Alencar (RJ) ou o deputado estadual Marcelo Freixo (RJ) podem se destacar em 2018, mas com uma distante possibilidade de 2º turno.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Filosofia é uma área totalmente favorável à reflexão humana, principalmente diante das problemáticas sociais. E quando o estudo da sabedoria é trabalhado paralelamente com o direito, várias discussões vêm à tona, bem como inúmeros questionamentos são discutidos.



No Congresso Mundial de Filosofia do Direito, iniciado nesta quinta-feira (14), no auditório do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no Bairro do Recife, professores de 25 países debatem o tema “Direitos Humanos e o Problema da Injustiça Legal”. De acordo com o coordenador do evento e professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), João Maurício Adeodato, o tema é “uma questão filosófica fundamental”.



O coordenador ressalta a necessidade de reflexão sobre se tudo que existe nas leis é correto. “Quando algum comando se torna lei, ele é justo e ético, só porque está na lei”, indaga Adeodato. Para ele, é importante que filósofos, profissionais de direito e os outros cidadãos analisem as situações que envolvam a questão da ética e das legislações. “No Brasil, filosofia do direito é muito importante”, comente Adeodato.



O congresso é aberto ao público e continua suas atividades nesta sexta-feira (15). Os pronunciamentos dos palestrantes iniciam às 9h e seguem até às 12h, e à tarde, das 14h às 17h.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando