Tópicos | Euro 2020

Três anos e meio após o fracasso da não classificação para a Copa do Mundo de 2018, a Itália está a um passo de retornar às glórias.

Reconstruída pelo técnico Roberto Mancini e com uma invencibilidade de 33 jogos, a Azzurra chega à final da Euro com um time que mantém a tradição de ser uma fortaleza defensiva, mas agora com um futebol envolvente e apoiado por jogadores leves, rápidos e de alto nível técnico do meio de campo em diante.

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A Itália terá pela frente outra seleção em busca de redenção: a Inglaterra, que aposta em estrelas como Harry Kane, Sterling e Mount para conquistar seu primeiro título na Euro e o primeiro troféu desde a Copa do Mundo de 1966.

As duas equipes passaram invictas pela fase de grupos, a Itália com nove pontos, sete gols marcados e nenhum sofrido, e a Inglaterra com sete pontos, dois gols marcados e também nenhum sofrido.

No mata-mata, a Azzurra despachou a Áustria por 2 a 1 na prorrogação, venceu a Bélgica novamente por 2 a 1 e eliminou a Espanha nos pênaltis, com a cobrança decisiva saindo dos pés do ítalo-brasileiro Jorginho.

O jogador do Chelsea é peça-chave no esquema de Mancini e forma um meio-campo ágil e envolvente com Marco Verratti (PSG) e Nicolò Barella, estrela da Inter recém-campeã italiana.

Com Donnarumma em grande fase no gol e a dupla de zaga Bonucci e Chiellini com a solidez habitual, a Azzurra tem ainda Di Lorenzo e o ítalo-brasileiro Emerson Palmieri, substituindo o lesionado Spinazzola, nas laterais.

Já o ataque deve ser formado pelos pontas Insigne e Chiesa (um dos destaques italianos na Euro) e pelo centroavante Immobile, que vem de partidas discretas no mata-mata.

Inglaterra

A Inglaterra, por sua vez, superou sua histórica carrasca Alemanha por 2 a 0 nas oitavas, goleou a Ucrânia por 4 a 0 nas quartas e venceu a Dinamarca por 2 a 1 na prorrogação nas semifinais.

O técnico Gareth Southgate deve entrar em campo com Pickford; Walker, Stones, Maguire e Shaw; Kalvin Phillips e Rice; Saka, Mount e Sterling; e o furacão Harry Kane no comando do ataque.

A Itália não é campeã europeia desde 1968 e, até a chegada de Mancini, vivia um dos períodos mais difíceis de sua história. Eliminada na fase de grupos nas Copas de 2010 e 2014, a Azzurra sequer se classificou para o Mundial de 2018, tendo perdido a repescagem para uma modesta Suécia.

Mancini, no entanto, assumiu a seleção em maio de 2018 e a levou a seu melhor momento desde o título na Copa de 2006. São 38 partidas no ciclo, com 28 vitórias, oito empates e apenas duas derrotas. A Azzurra não perde há 33 jogos, maior série invicta em sua história, e está a duas partidas de igualar o recorde mundial de invencibilidade, detido por Brasil e Espanha.

Os torcedores estão eufóricos com o desempenho da seleção, a ponto de o governo alertar diversas vezes para o risco de aglomerações em caso de título.

"A partida para derrotar a Covid ainda não foi vencida. Apoiemos os nossos campeões com responsabilidade, recordando as regras de distanciamento e utilizando as máscaras corretamente", disse o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, no último sábado (10).

O país presenciou algumas das cenas mais dramáticas da pandemia, especialmente em seus primeiros meses, com hospitais em colapso e filas de corpos em cemitérios, mas hoje vive um momento de esperança, com o avanço da vacinação e a derrocada no número diário de mortes.

Foram apenas 12 óbitos no último sábado, e o governo já liberou praticamente todas as atividades e desobrigou o uso de máscaras ao ar livre.

Da Ansa

A UEFA pretende, nos próximos dias, decidir o futuro do futebol europeu diante da pandemia do coronavírus, em reunião com os clubes. Nesta segunda-feira (20), Aleksander Ceferin, presidente da entidade, já deu indícios quanto ao seu desejo. 

Em entrevista publicada pelo jornal italiano Corriere della Sera, ele foi enfático ao dar a entender que acredita na volta do futebol. "As pessoas verão como normal o fato de só poderem ver futebol pela televisão, mas é melhor do que não se jogar. As medidas serão por tempo limitado e voltaremos à normalidade com estádios cheios, tenho a certeza disso" cravou.

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Sobre as competições que estavam no seu inicio, Liga dos Campeões e Liga Europa, o mandatário disse que é cedo para dizer que a temporada acabou e demonstrou otimismo. "O impacto seria terrível para clubes e ligas. Podemos terminar, mas devemos respeitar as decisões das autoridades e aguardar a permissão para voltar a jogar", argumentou.

Ceferin ainda afirmou que não acredita que a temporada se prolongue muito e ressaltou que a maior renda das equipes vem das ligas. Segundo ele a entidade perdeu dinheiro com o adiamento da Euro 2020.

A UEFA, por meio de seu presidente, Aleksander Ceferin, não descartou a possibilidade de cancelamento da Eurocopa. Apesar de demonstrar otimismo o dirigente e também o presidente da FIFA, Gianni Infantino, demonstraram preocupação com o coronavírus. As afirmações foram feitas nesta segunda-feira (2) em um encontro da entidade em Amsterdam. 

O impacto do coronavírus ainda é incerto, apesar de demonstrar confiança ao dizer que o surto está estável na Europa, Aleksander Ceferin deixou a situação em aberto em entrevista à Sky News: "A UEFA leva a situação do coronavírus muito a sério", disse. 

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"A UEFA também está monitorando as decisões das autoridades locais que podem ter impacto nos jogos de suas competições. E estamos em contato com todos os clubes em relação a isso", concluiu. 

Também presente no evento, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, garantiu estar tranquilo quanto a situação do coronavírus: "Não estou preocupado, estamos levando a situação a sério. Não podemos errar", pontuou.

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