Tópicos | falsa comunicação de crime

A Polícia Civil da Paraíba indiciou o padre José Gilmar Moreira por prática de falsa comunicação de crime. A decisão foi tomada após as investigações apontarem que o religioso mentiu ao afirmar que havia sido vítima de um assalto seguido de sequestro e cárcere privado, ocorridos durante os dias de 13 a 16 deste mês, nas cidades de João Pessoa e litoral sul da Paraíba. As informações foram divulgadas na tarde desta segunda-feira (26) durante uma coletiva de imprensa concedida pela Polícia Civil.

O caso foi investigado pela Delegacia de Crimes Contra Pessoa de João Pessoa (DCCPes/JP). De acordo com a delegada Emília Ferraz, o padre passou a ser considerado desaparecido, após sair por volta das 12h do dia 13 deste mês, afirmando que iria celebrar um velório. E, no meio caminho, foi abordado por dois criminosos que invadiram seu carro e o conduziram para um cativeiro no litoral sul da Paraíba, onde o mantiveram preso por três dias.

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O religioso ainda enviou uma mensagem com a palavra “socorro” para um membro da igreja, que acionou a Polícia Civil que localizou o padre e o veículo. Após começar a investigar os possíveis autores do crime, a Polícia Civil encontrou lacunas nas declarações prestadas pelo religioso que afirmava ter sido vítima de dois criminosos.

“Passamos a realizar diligências e descobrimos que não houve nenhuma celebração fúnebre agendada naquele dia com a presença do padre. Ouvimos novamente o religioso durante quatro horas e ele acabou confessando que havia criado a história do falso sequestro porque estava transtornado”, afirmou a delegada.

Durante o segundo depoimento, o padre alegou problemas emocionais e afirmou que estava sendo vítima de uma tentativa de extorsão. Ele estaria sendo ameaçado para pagar uma quantia em dinheiro a um criminoso e ficou desesperado a ponto de decidir cometer suicídio.

“Ele disse que se deslocou até o litoral sul, onde há praias, para se afogar, mas não conseguiu. Ficou perambulando por dois dias seguidos, em estado de desespero. Quando foi encontrado pela Polícia, resolveu contar a falsa versão do sequestro”, declarou a delegada.

O motivo da extorsão praticada contra o padre não foi revelado pela Polícia. O caso será investigado por meio de um inquérito. O padre irá responder processo por praticar falsa comunicação de crime. Previsto no artigo 340 do Código Penal Brasileiro, o delito prevê pena de multa ou detenção de um a seis meses para quem provocar a ação de autoridade, para apurar ocorrência de crime ou de contravenção que não aconteceu.

Da PC-PB

Um homem de 22 anos que fingiu a própria morte foi preso na quarta-feira (24) em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná. A prisão aconteceu após o jovem postar uma foto nas redes sociais fingindo estar morto. Segundo a polícia, ele usou ketchup para forjar o sangue.

De acordo com a Polícia Civil, homem, que era procurado por suspeita de homicídio, tinha o objetivo de espalhar a informação de que tinha morrido e despistar a polícia local. Na imagem, é possível ver o jovem caído no chão da cozinha. Ao lado do corpo, foi usado ketchup para simular o sangue. A polícia disse, ainda, que um amigo foi o responsável por fotografar a cena.

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Ainda segundo a polícia, após postar a foto, o jovem ligou para a corporação para denunciar o falso homicídio. A Polícia Militar foi até o local onde teria acontecido o crime e não encontrou o suspeito. O morador da casa informou aos PMs o verdadeiro endereço do homem.

Ao chegar na casa, a polícia encontrou o jovem vivo, trancado dentro da residência. No local, também foram encontradas uma arma de pressão, munição e um rádio comunicador sintonizado na frequência da polícia. O rapaz foi preso por falsa comunicação de crime, violação de comunicação telegráfica e posse ilegal de arma de fogo e munições. Segundo a polícia, ele está se recuperando de um tiro que levou há alguns meses em uma briga, segundo a polícia.

Uma cabeleireira de 28 anos e o amante dela foram autuados nesta segunda-feira (22) por falsa comunicação de crime. De acordo com a Polícia Civil, a mulher simulou um sequestro para ficar com o homem. Alline Figueiredo da Cruz era considerada desaparecida desde a última quarta-feira (17).

No domingo (21), a cabeleireira foi encontrada e afirmou que havia sido vítima de um sequestro. Mas, em depoimento à polícia, ela confessou que simulou o desaparecimento para ficar com Marcelo de Souza Arruda. Segundo a mulher, eles se conheceram no Facebook há cerca de um mês.

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Segundo a mulher, a ideia de inventar o sequestro surgiu para que ela conseguisse justificar a ausência ao marido. Alline e Marcelo ficaram da quarta-feira até o sábado (20) em uma propriedade rural no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger, em Mato Grosso.

De acordo com a Polícia Civil, na quinta-feira (18) os familiares de Alline denunciaram o desaparecimento dela. Segundo os parentes, ela teria sido vista pela última vez na quarta-feira, afirmando que iria para um shopping em Várzea Grande para participar de um curso na área de estética e beleza.

Desde então, a polícia estava fazendo buscas para encontrar a cabeleireira. Familiares da mulher chegaram a receber ligações onde um homem se identificou como sequestrador. Ele passou instruções para que a família não procurasse a polícia.

À polícia, ela contou que comprou um chip para que fosse feito contato com a família se passando por sequestrador. A ligação foi feita por Marcelo. Segundo a polícia, o homem chegou a alertar Alinne sobre a gravidade de simular um sequestro.

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