Tópicos | Festival Varilux

Começa, na próxima quinta (6), mais uma edição do festival de Cinema Francês Varilux. Este ano, o evento ocupa cinemas de rua da capital pernambucana e do interior, com uma programação que reúne cerca de 17 títulos.

O Cinema São Luiz, no Recife, recebe a programação completa que integra a maratona de filmes do festival. Os filmes ficam em cartaz no equipamento cultural até o dia 19 de junho. Outras quatro salas da capital também participam: Cinema do Museu (Museu do Homem do Nordeste) e do Derby (Fundação Joaquim Nabuco), Moviemax Rosa e Silva e o CineMark Riomar Shopping. Já no interior, as cidades de Triunfo, Caruaru e Afogados da Ingazeira também recebem películas do festival através do Programa Cine de Rua. A programação completa pode ser vista no site do festival.

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Na programação 2019 do Varilux destacam-se filmes como Graças a Deus, o último produzido por François Ozon; a animação Astérix e o Segredo da Poção Mágica, de Alexandre Asttier e Louis Clichy; e A Revolução em Paris, filme que custou 17 milhões de euros. O festival é uma realização da BonFilm em parceria com o Consulado Geral da França para o Nordeste, Prefeitura de Triunfo, Prefeitura de Afogados da Ingazeira, e Armazém da Criatividade - Porto Digital; com apoio do Governo do Estado de Pernambuco.

Na edição desta semana o EstreiaJá traz uma chuva de lançamentos para todos os gostos. Tem horror  - brasileiro (o destaque "As Boas Maneiras") e americano ("Os Estranhos 2") - ação, drama e o Festival Varilux, que até o próximo dia 20 exibe filmes selecionados da nova geração do cinema francês em mais de 60 cidades do país. 

O EstreiaJá é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud e é publicado semanalmente no LeiaJá.com. Confira o programa completo no vídeo abaixo. 

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O EstreiaJá desta quinta-feira (15) destaca o lançamento de “Baywatch”, filme protagonizado por Dwayne Johnson e Zac Efron que adapta o sucesso homônimo que ficou mais de 10 anos no ar na TV americana. Além das outras estreias da semana o programa também fala sobre o Festival Varilux de cinema francês, evento tradicional que acontece em diversas cidades do país simultaneamente.

O EstreiaJá é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud e é publicada todas as quintas-feiras no Portal LeiaJá. Confira o programa completo abaixo.

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Depois da edição de 2015 ter alcançado a marca de mais de 110 mil espectadores em todo o Brasil, o Festival Varilux de cinema Francês estará de volta entre os dias 8 e 22 de junho, em mais de 50 cidades brasileiras. Entre elas, o Recife está na rota mais uma vez. A programação deste ano contará com 15 filmes inéditos e um grande clássico do cinema da França. Além da programação regular, várias atividades paralelas e gratuitas também acontecerão na cidade e arredores.  

O Filme que irá abrir o festival no dia 8, às 20h, no Cinema São Luiz será Chocolate, de Roschdy Zem, protagonizado por Omar Sy, ator conhecido por sua atuação no indicado ao Oscar “Intocáveis”. Outro destaque na programação é “Meu Rei”, longa exibido no festival de Cannes e dirigido por Maïwenn,  e estrelado por Vincent Cassel e Emmanuelle Bercot. Além deles, outros filmes na programação são: “Abril e o Mundo extraordinário”, de Frank Ekinci e Christian Desmares; “Agnus Dei”, de Anne Fontaine; “Um amor à altura”, de Laurent Tirard; “Um belo verão”, de Catherini Corsini; “A corte”, de Christian Vincent; “Os cowboys”, de Thomas Bidegain; “Um doce refúgio”, de Bruno Podalydes; “Flórida”, de Philippe Le Gauy; “Lolo, o Filho da minha namorada”, de Julie Delpy; “Marguerite”, de Xavier Giannoli; “O novato”, de Rude Rosemberg; “La Vanité”, de Lionel Baier; e “En mai fais ce qu’il te plait”, de Christian Carion.

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Como esperado, também haverá a exibição de um clássico Francês, que neste ano será o filme “Um Homem e uma Mulher”, de Claude Lelouch, em homenagem ao seu 50º aniversário. O romance vencedor da Palma de Ouro de 1966 e também do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e roteiro original em 1967 encerrará esta edição do Festival.

Neste ano, a novidade na capital pernambucana ficará por conta também da oficina franco-brasileira de roteiros audiovisuais que será promovida pelo festival, dos dias 13 ao 17 de junho para um público já selecionado. Mas, para abrir a conversa com o público, a Aliança Francesa de Recife irá propor uma palestra sobre “Profissão de roteirista: roda de diálogos com Corinne Klomp”, no dia 16 de junho, às 19h30, na unidade do Derby.  

O Festival Varilux terá exibição nos Cinemas da Fundaj, Rosa e Silva, São Luiz e RioMar. Haverão também sessões gratuitas na UFPE, Aliança Francesa e no Cineteatro Samuel Campelo de Jaboatão dos Guararapes. 

Sua agenda está tão lotada que só de ouvir falar tudo o que Isabelle Huppert tem pela frente muita gente já estaria cansada - pedindo férias. Ela participou de alguns eventos sociais do Festival Varilux na terça-feira, 15, e na quarta-feira, 16. Nesta quinta-feira, 17, retorna a Paris e, no sábado, 19, já estará no palco, representando Marivaux. Sem interromper a turnê que a levará a diversas cidades da França, vai fazer uma pausa para representar em inglês, num festival de teatro, As Criadas, de Jean Gênet. Não Les Bonnes, mas The Maids. Logo em seguida vai a Nova York fazer um filme com um diretor neozelandês, faz outro filme sob a direção de Joachim Trier, reencontra Mia Hansen-Love, que já foi sua filha num filme e agora será sua diretora, e já tem outro reencontro profissional marcado para 2015 - com Gérard Depardieu, com quem fez Loulou, de Maurice Pialat. Vão estar no próximo filme de Guillaume Nicloux, que a dirigiu em A Religiosa.

O importante para Isabelle Huppert - Mademoiselle Huppert, porque uma atriz francesa é sempre Mademoiselle, informou ao repórter ninguém menos que a grande Jeanne Moreau - é sempre o prazer que ela experimenta fazendo teatro e cinema em casa, na França, ou dando a volta ao mundo. Muitos atores dizem que é um desafio interpretar tal ou qual papel. Que o desafio encerraram para Mademoiselle Huppert papéis como a diretora - inspirada na própria Catherine Breillat - que fica doente e, fragilizada, cai nas mãos de um espertalhão em Uma Relação Delicada/Abus de Faiblesse? Ou a mulher casada que vive no campo com o marido e enfrenta a erosão dos sentimentos em Um Amor em Paris, de Marc Fitoussi. Foram duas atrações do festival que terminou ontem, mas todos os filmes terão lançamento comercial e o de Catherine Breillat vai estrear em maio.

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"Desafio não é bem a palavra. Não creio que um papel, qualquer papel, encerre, em si, um desafio. Para mim, desafio foi interpretar As Criadas em inglês, uma língua que não é a minha. Posso falar, mas representar numa língua estrangeira é sempre mais difícil. E eu insisto que atuar, seja no cinema ou no teatro, é sempre um prazer. O prazer do texto, dos reencontros." Foram dois encontros com o público - nas sessões de Um Amor em Paris e Uma Relação Delicada - e uma coletiva de imprensa. Isabelle foi sempre receptiva. Eventualmente, foi monossilábica. Não foi agressiva nem deixou de responder a perguntas.

Qualquer cinéfilo enumera as vezes que ela trabalhou com autores como Claude Chabrol e Michael Haneke, mas Isabelle também trabalhou mais de uma vez com Benoit Jacquot, Bertrand Tavernier e Marc Fitoussi (seu diretor em Copacabana, no qual contracenou com a filha). Como ela explica sua fidelidade a tantos cineastas - "Mas é o contrário, eles é que são fiéis a mim! Posso ter vontade de trabalhar com alguns diretores, e tenho, mas o desejo tem de ser deles. Eles é que me escolhem." E quando surgem os convites? "Existem papéis que penso que seriam bons, mas em geral, senão quase sempre, é o diretor. Pode ser um primeiro filme. Existem diretores que seduzem os atores sem ter currículo para mostrar. É preciso confiar."

E o Brasil? "Gostaria de filmar com diretores brasileiros."Deixa subentendido que nunca foi convidada. Admite que conhece pouco o cinema do País. "Walter Salles, Cacá Diegues, Glauber Rocha." Conhece mais São Paulo, aonde tem vindo com certa frequência, com peças e em eventos de cinema. O que ela teve tempo de conhecer na cidade: "as lojas, os museus. Conhecer os museus não é pouco, hein? Os teatros (Sesc Pinheiros e Consolação, onde se apresentou em peças de Bob Wilson - ela pronuncia Bób Uílsôn). Os restaurantes." Uma jovem atriz, que diz que Isabelle é seu farol, lhe pede conselhos. O que ela diria a uma principiante? "Não sou muito boa para dar conselhos e, quanto a ser principiante, eu mesma me sinto muitas vezes assim. Mas acho que é importante experimentar e tentar de tudo. Apostar na diversidade." Comédia ou drama? "Não faço nenhuma distinção. Existe humor em muitos dramas pesados de Michael Haneke e muitas comédias são impregnadas de melancolia." OK, os diretores escolhem, mas com quem ela gostaria de trabalhar, ou de ter trabalhado? "Alfred Hitchcock." Senhoras e senhores, Mademoiselle Huppert. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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