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Os participantes do 39º Exame de Ordem, que solicitaram isenção da taxa de inscrição, no valor de R$ 295, podem consultar o resultado individual da solicitação, a partir desta segunda-feira (2), através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pelo certame. 

De acordo com o cronograma da OAB 39, a primeira etapa, com prova objetiva, está prevista para 19 de novembro. Já a avaliação prático-profissional, que é a segunda fase do exame, será em 21 de janeiro de 2024.

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Cinco dias. Este deve ser o prazo em que o edital do concurso da Câmara de Vereadores do Recife deve está publicado, segundo o vereador Eurico Freire (PV). Em discurso durante sessão plenária nessa segunda-feira (9), o parlamentar frisou a importância do certame e elogiou a forma como o presidente da Casa, vereador Vicente André Gomes (PSB) está administrando o processo. 

 “O presidente da Casa tem conduzido o processo da melhor forma possível, com seriedade e dando publicidade a cada passo da realização, fundamental para quem vai concorrer”, enalteceu Eurico.

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O vereador também lembrou que o concurso terá 78 vagas para cargos de níveis médio e superior e será organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os salários variam de R$ 1,445 a R$ 7,741 mil. “Ressalto a seriedade na condução desse processo porque é comum vermos casos de irregularidades, prejudicando candidatos”, pontuou. 

Para evitar irregularidades, Vicente André Gomes informou que além do certame ser organizado pela FGV ele convidou representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público de Pernambuco e ainda foi criada uma Comissão de Vereadores para fiscalizar o processo. “Não queremos dúvidas sobre a lisura da realização do concurso. Nada manchará a reputação dessa Casa”, ressaltou o presidente. 

Guarda – O vereador Osmar Ricardo (PT) lembrou que o concurso da Guarda Municipal realizado no início deste mês faltou luz em todos os prédios e foi alvo de críticas de muitos candidatos. “Teve gente que fez foto dos gabaritos, foi cheio de irregularidades. A Guarda entrou com representação no Ministério Público para pedir o cancelamento do concurso por apresentar inúmeros vícios. O prefeito precisa tomar providência”, cobrou o petista. 

Já o parlamentar Carlos Gueiros (PTB) requereu à mesa a criação de uma comissão de parlamentares para ir até ao prefeito colher informações sobre o concurso. “No meu entendimento acho que deveria ser cancelado”, destacou.  A comissão de vereadores será composta por Gueiros, Eurico Freire, Osmar Ricardo, Almir Fernando (PCdoB) e Aderaldo Pinto (PRTB).

*Com informações da Câmara do Recife

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) anunciou a indicação do novo conselho de administração da instituição, cujos nomes serão submetidos à aprovação na assembleia geral ordinária (AGO) a ser realizada em 30 de abril de 2014. Além disso, o fundo contratou dois novos profissionais para integrar sua diretoria executiva: Caetano de Vasconcellos Neto e Carlos Alfredo Vianna.

Segundo a nota divulgada nesta terça-feira, 15, o presidente indicado para o conselho de administração é José Luiz Majolo, que já integrava o conselho anterior. Ele substituirá Antonio Carlos Bueno, que, após quase 19 anos de serviços prestados ao FGC, solicitou que seu nome não fosse considerado para novo mandato como membro do conselho de administração.

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Além de Majolo, serão reconduzidos quatro conselheiros: Jairo Sampaio Saddi, que deverá assumir como vice-presidente, Marcos de Barros Lisboa, Hélio Ribeiro Duarte e Adalberto de Moraes Schettert, que passa de suplente a efetivo. O novo integrante será Renê Sanda, ex-executivo do Banco do Brasil e da Previ.

O conselho passará a ter seis membros efetivos, contra cinco no atual mandato, e os conselheiros reeleitos terão novos mandatos de até três anos - o que será feito de forma escalonada, para permitir renovações anuais de dois em dois integrantes.

O FGC informa, ainda, que todos os membros titulares e o suplente do atual conselho fiscal serão indicados à reeleição para novo mandato 2014/2017.

Diretoria executiva

Ainda conforme o comunicado do FGC, os novos nomes para a diretoria executiva, Caetano de Vasconcellos Neto e Carlos Alfredo Vianna, se somam aos diretores Aparecida do Céu Ferreira Arriaga Santana e Fábio Mentone, e serão indicados à eleição para o mandato 2014/2016 na AGO.

"A chegada de Vasconcellos e Vianna é mais um passo no processo de aperfeiçoamento institucional e operacional do FGC", diz o fundo. "A ampliação do escopo de atuação da instituição nos últimos anos tornou imperativo o fortalecimento do corpo técnico."

Além disso, ficará a cargo do novo conselho de administração escolher, a partir de 1º de maio, o quinto e último membro que completará o desenho da diretoria executiva do fundo, conforme determina o regimento interno da instituição.

Os diretores do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) Celso Antunes e José Lattaro renunciaram a seus cargos, de acordo com informação da assessoria de imprensa do FGC. No site do FGC há um comunicado, com data desta sexta-feira, 23, informando a renúncia, "em caráter pessoal e irrevogável", de Antunes, que havia assumido em janeiro a diretoria executiva da entidade. O diretor Fabio Mentone irá assumir as funções de Celso Antunes na diretoria executiva, principal cargo do FGC.

O FGC não comentou o motivo da saída dos executivos. No entanto, na carta de renúncia endereçada ao conselho de administração do FGC, a qual o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, teve acesso, Antunes diz que "as denúncias totalmente infundadas publicadas na imprensa nos últimos dias são dirigidas a mim e tentam atingir o FGC e o Banco Central do Brasil" e que dessa forma "não é justo para essas instituições e, por extensão aos seus administradores, os quais manifestaram tanta confiança à minha pessoa" terem sua imagem prejudicada. A carta é datada de terça-feira, 20.

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A revista Época da semana passada trouxe reportagem sugerindo favorecimento na contratação da IMS Tech para prestação de serviços ao FGC durante o período de intervenção no Banco Cruzeiro do Sul, do qual Celso Antunes esteve à frente. Segundo a revista, Antunes contratou uma empresa para verificar a consistência de 3 milhões de empréstimos consignados do banco.

A captação com Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 2 está em R$ 460 milhões e deve subir para R$ 4 bilhões nos próximos meses, com a solução de uma questão relacionada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em relação a garantias. O diretor do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) Celso Antunes da Costa afirmou que a instituição espera que o INSS permita a checagem de informações referentes a empréstimos consignados para os beneficiários dados pelos bancos ao FGC como garantia dos DPGEs.

"Só aceitamos ativos que temos condições de checar se existem ou não. Preciso que o INSS permita que eu entre no sistema dele para ver se o empréstimo existe. Essa não é a prioridade do INSS. Temos de respeitar isso. A questão está sendo resolvida", afirmou. "Isso vai entrar tão logo o INSS tenha condições de nos atender." Hoje, há sete instituições captando nessa modalidade e outras sete em processo de homologação, que devem começar a captar nos próximos dias, segundo Antunes. Em relação ao DPGE 1, o valor captado atingiu teto de R$ 26 bilhões e hoje está um pouco abaixo disso, segundo o FGC.

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Entidade privada

O diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero Meirelles, afirmou nesta terça-feira que o FGC deve ser mantido como uma entidade privada. A afirmação foi feita durante seminário sobre resolução bancária, em resposta a uma pergunta da plateia. "O Brasil encontrou uma boa solução, considerando os limites e entraves existentes na área pública, com a construção de um fundo privado, que tem funcionado de maneira articulada, de forma complementar, com a autoridade reguladora", afirmou.

"É um modelo que tem funcionado. Deveríamos manter o modelo, mesmo no novo arcabouço legal institucional." Segundo Meirelles, o fundo tem condições de agir rapidamente, o que é fundamental no processo de resolução bancária. Ele destacou ainda que o fundo teve papel "importantíssimo" durante e após a crise de 2008 em relação ao sistema financeiro nacional.

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) prevê captação de R$ 15 bilhões com o desenvolvimento de um novo instrumento que vai aceitar como garantias carteiras de crédito de pessoa jurídica. A informação é do diretor do FGC, Celso Antunes da Costa. O instrumento é voltado para instituições que operam apenas com pessoas jurídicas, em especial no segmento de "middle market", e que não têm fluxos constantes de empréstimos.

Será criado algo no formato do Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 2, que só aceita como garantia carteiras de consignado e veículos. "Essa linha já existe, mas para os bancos que trabalham com carteiras de fluxo constante", afirmou. O instrumento vai seguir o modelo do DPGE 2. Ou seja, as instituições poderão captar até R$ 20 milhões por cliente, oferecendo garantia do FGC aos depositantes. Para isso, devem entregar carteiras de crédito ao fundo e pagar uma taxa de 0,30% ao ano.

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"Estamos na reta de chegada. Dentro de 30 dias ou mais devemos estar com isso pronto", afirmou, durante seminário sobre resolução bancária organizada pelo Banco Central (BC). Em sua apresentação, Antunes citou a data de julho de 2013 como prazo mais provável para entrada em operação do novo instrumento.

O Banco Central (BC) decidiu rebater as críticas sobre o papel da instituição e do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) no recente caso do Banco Cruzeiro do Sul. No início do mês, foi anunciada a intervenção no banco privado, que recebeu linha de crédito de R$ 1,3 bilhão do FGC e passou a ser administrado pelo fundo. A decisão recebeu algumas críticas pelo modelo usado, especialmente o fato de que recursos foram usados para resolver problemas de um banco e não dos clientes.

"Distintamente do que poderia pensar o observador menos versado em regulação financeira, os papeis institucionais do Banco Central e do FGC não decorrem de entendimentos informais entre as duas entidades, sendo, ao revés, estritamente demarcados pela legislação em vigor, que lhes impõe atuação complementar", cita artigo do procurador-geral do BC, Isaac Sidney Menezes Ferreira, publicado no site da revista "Consultor Jurídico".

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O argumento do BC é que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) prevê que a ação para evitar a insolvência e outros riscos no sistema financeiro fica a cargo de duas instituições: o próprio BC, que pode conceder operações de redesconto e empréstimos, e "Fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei".

"O Fundo mencionado no primeiro parágrafo do art. 28 da LRF é, precisamente, o FGC. Trata-se de associação civil privada, cujos associados são as instituições do Sistema Financeiro Nacional, constituída 'na forma da lei'", diz o artigo. Além da LRF, o procurador-geral lembra que o próprio estatuto do Fundo Garantidor também prevê esse papel. Entre os objetivos do FGC, está "proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites estabelecidos pela regulamentação", "contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional" e ainda "contribuir para prevenção de crise bancária sistêmica".

O texto afirma ainda que, quando são observados problemas em instituições financeiras, "o BC pode atuar discricionariamente para decidir a respeito da ferramenta legal mais apropriada a cada caso concreto (medidas preventivas e saneadoras)". Segundo Ferreira, entre as saídas possíveis está "a verificação da existência de soluções viáveis de mercado e, se ausentes, a adoção do regime especial menos traumático do ponto de vista sistêmico".

Já o papel do FGC, "seja como garantidor de créditos, seja ao praticar operações de assistência e de suporte financeiro, conforma-se a seu escopo institucional, mostrando-se adequada à luz do ordenamento jurídico em vigor, notadamente da LRF". "Infere-se que o desenho institucional adotado no Brasil, caracterizado pela conjugação harmoniosa dos esforços e conhecimentos técnicos do Banco Central e do FGC, viabiliza a alocação eficiente e responsável de recursos públicos e privados, de modo a prestigiar soluções de mercado que permitam a continuidade de empreendimentos economicamente viáveis", cita o artigo.

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