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O custo com diversão e produtos ligados à vida noturna, como restaurantes, shows e roupas e acessórios, subiu em média 7,91% de setembro do ano passado a agosto deste ano, aumento superior à inflação medida no período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que ficou em 7,10%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou hoje a "inflação da night", os maiores aumentos no País foram registrados nos preços de teatro (11,61%), apresentação musical (13,09%) e esmalte para unha (13,27%). Já o táxi teve aumento de 9,30% em 12 meses.

A pesquisa da FGV mostra que, dos 17 produtos e serviços avaliados, 9 tiveram reajuste de preços acima do IPC. Destacaram-se aumentos observados em bares e lanchonetes (9,35%), salão de beleza (8,79%) e restaurantes (8,71%). Também subiram os preços de roupas femininas (8,12%) e masculinas (7,75%).

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"A massa de salários vem crescendo e isso dá um fôlego extra para o consumo de serviços, dentre eles aqueles relacionados ao lazer e aos gastos com a noite", avalia em nota divulgada à imprensa o economista André Braz, responsável pela pesquisa.

Mas também houve no período preços reajustados abaixo do IPC, como perfumes (1,90%), artigos de maquiagem (3,31%), calçados masculinos (4,26%) e femininos (5,77%), joias e bijuterias (5,10%), sabonete (5,17%), cinema (5,44%) e antiácido (6,10%).

A pesquisa foi realizada nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no levantamento de 7 de setembro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (9), a maior elevação foi observada em São Paulo, cuja taxa passou de 0,39% na apuração da semana anterior (31 de agosto) para 0,85%.

De acordo com o documento, o resultado da capital paulista foi pressionado por quatro das sete classes de despesa. Ficaram mais caros no período itens de vestuário (de -0,41% para 1,10%), alimentação (de 0,99% para 2,26%), educação, leitura e recreação (de 0,16% para 0,23%) e habitação (de 0,19% para 0,21%).

Os resultados das outras capitais foram: Rio de Janeiro (de 0,40% para 0,72%), Recife (de 0,21% para 0,44%), Salvador (de 0,43% para 0,61%), Porto Alegre (de 0,37% para 0,52%), Brasília (de 0,56% para 0,68%) e Belo Horizonte (de 0,58% para 0,69%).

O IPC-S de 7 de setembro, para o conjunto do país, ficou em 0,74% e superou em 0,34 ponto percentual o resultado da apuração anterior. A taxa foi a mais elevada desde a terceira semana de maio de 2011, quando o índice ficou em 0,96%. As maiores altas ocorreram no grupo alimentação (de 1,76% ante 0,80%), com destaque para as frutas (de 7,47% para 13,77%) e as hortaliças e os legumes (de -4,15% para -1,49%).

Os brasileiros querem cada vez mais viajar para fora do País. A última pesquisa Intenção de Viagem, realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicou que 30% dos entrevistados queriam viajar para o exterior em julho. No mesmo mês de 2010, esse número era de 21,4%. "É um número muito alto", avalia Samy Dama, professor da FGV.

Quando analisado por segmentos, o desejo de deixar o País é muito maior entre aqueles que ganham R$ 9.600. Nesse segmento, 54,9% dos entrevistados querem ir para o exterior. Entre os que ganham até R$ 2.100 a intenção de cruzar as fronteiras brasileiras é bem menor, de apenas 9,6%.

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Entre as capitais pesquisadas, os moradores de Porto Alegre são os que têm maior intenção de ir para o exterior: 35,1%. Na sequência aparecem os de Rio de Janeiro (33,3%), Salvador (29,3%), São Paulo (29,1%) e Recife (28,5%). "Cada vez mais brasileiros estão viajando. Os voos estão mais lotados. O Brasil está crescendo para todos os lados", afirma Victor Hugo Baseggio, sócio diretor da Central do Intercâmbio.

Ele ressalta que até para a Islândia, primeiro país atingindo pela crise, a leva de turistas brasileiros cresceu. "A gente não tem um registro de brasileiros que visitam a Islândia, mas ousaria dizer que a quantidade de brasileiros que visita a Islândia não para de crescer", afirma. "Com a crise econômica, a moeda da Islândia derreteu e se tornou um lugar relativamente barato." De acordo com o Ministério do Turismo, no ano passado, o destino preferido dos brasileiros foram os Estados Unidos, seguido pela Argentina, França, Portugal e Espanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, manteve a trajetória de queda e recuou 2,5% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi a sexta queda consecutiva do ICC. Em maio, o indicador caiu 1,2% ante abril. De maio para junho, o indicador passou de 109,9 pontos para 107,1 pontos, na série com ajuste sazonal. Este é o menor nível da confiança da indústria desde outubro de 2009 (107,0 pontos).

O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que caiu 3,5% em junho após mostrar queda de 1,7% em maio. Com o resultado, o ISA atingiu o pior nível desde outubro de 2009. O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas (IE), que cedeu 1,7%, em comparação com a queda de 0,6% em maio, e registra em junho o patamar mais baixo desde setembro de 2009.

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Na comparação com junho do ano passado, o ICI registrou queda de 7,3% esse mês, recuo mais intenso do que a taxa negativa de 4,8% apurada em maio, no mesmo tipo de comparação. Ainda na comparação com junho do ano passado, houve quedas de 9,8% e de 4,6%, respectivamente para o índice de Situação Atual e para o indicador de Expectativas, em junho deste ano.

O ICI é elaborado a partir de cinco tópicos da Sondagem da Indústria. A partir das respostas destes tópicos, a FGV elabora o resultado do índice que vai até 200 pontos, sendo que o desempenho do indicador é de queda ou de elevação se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente. O levantamento para cálculo do índice foi entre os dias 2 e 27 deste mês, em uma amostra de 1.146 empresas informantes.

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