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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 1,07% na terceira quadrissemana de abril. O número representa uma aceleração em relação à segunda leitura do mês, quando o índice avançou 0,88%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 12 instituições consultadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre altas de 0,75% e 1,20%, com mediana de 1,02%.

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Na terceira leitura de abril, cinco dos sete grupos de produtos pesquisados aceleraram seus ganhos na comparação com a segunda medição: Habitação (de 2,06% para 2,38%), Alimentação (de 0,47% para 0,78%), Transportes (de 0,05% para 0,14%), Saúde (0,64% para 1,07%) e Vestuário (de 0,92% para 0,99%). Os preços de Educação mantiveram o mesmo ritmo de alta, a 0,11%.

O grupo de Despesas Pessoais foi o único a apresentar deflação. Os preços, que haviam subido 0,22% na segunda quadrissemana de abril, caíram 0,04% na terceira.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira quadrissemana de abril:

Habitação: 2,38%

Alimentação: 0,78%

Transportes: 0,14%

Despesas Pessoais: -0,04%

Saúde: 1,07%

Vestuário: 0,99%

Educação: 0,11%

Índice Geral: 1,07%

Levantamento encaminhado nesta quinta-feira (2) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, mostrou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível médio de 65,51% em março na capital paulista. O número apurado no mês passado, que tomou como base o comportamento dos combustíveis no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ficou abaixo do observado em fevereiro, de 65,87%, e representou a menor marca para um mês de março desde 2009, quando ficou em 55,77%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina.

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O cenário retratado pela Fipe em março de 2015 mostrou que foi, portanto, vantajoso usar o etanol, detalhe que não havia sido verificado no terceiro mês de 2014, quando a relação ficou em 72,00%, e no mesmo período de 2013, quando ficou em 71,27%. Em março de 2012, a relação ficou em 69,53%. Nos mesmos períodos de 2011 e de 2010, as marcas foram de 78,10% e de 67,14%, respectivamente.

"A relação que estamos vendo entre etanol e gasolina é surreal, considerando o que vimos nos últimos anos", comentou o coordenador do IPC, André Chagas, em entrevista ao Broadcast. "É atípico", avaliou, lembrando que o comportamento do etanol em queda, num período que ainda costuma concentrar efeitos da entressafra da cana-de-açúcar, não é muito comum.

Para Chagas, este comportamento do etanol pode ter ligação com necessidade de os produtores liberarem os estoques elevados do combustível no momento atual, como forma de preparação para aproveitar o período de safra que se aproxima para novos estoques.

Em março de 2015, com base na pesquisa do IPC, o valor médio do etanol teve comportamento diferente do verificado em fevereiro do mesmo ano. Apresentou queda de 0,28% ante avanço expressivo de 8,29% no segundo mês de 2015. O preço médio da gasolina, por sua vez, continuou em alta, mas de maneira bem menos significativa: passou de 8,68%, em fevereiro, para 0,46% no mês seguinte. No mesmo período, a taxa geral do IPC da Fipe passou de 1,22%, no segundo mês de 2015, para 0,70% em março.

A relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível de 66,79% na primeira semana de março na cidade de São Paulo, segundo levantamento divulgado ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O número apurado representou avanço ante o verificado na quarta e última semana de fevereiro, quando a relação havia sido de 64,54%, e também ante o observado na primeira semana de fevereiro (66,55%).

A despeito dos aumentos em relação aos períodos citados de fevereiro, a relação entre os dois combustíveis segue vantajosa para o consumidor paulistano que usa o etanol e continua no menor nível para a semana inicial do terceiro mês do ano desde 2009, quando ficou na marca de 56,64%. Na primeira semana de março de 2014, o nível estava em 72,04% e, na semana inicial de 2013, estava em 71,23%. Nos mesmos períodos de 2012, 2011 e 2010, a relação entre etanol e gasolina ficou em 68,85%, 74,85% e 72,37%, respectivamente.

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Conforme especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder do etanol é de 70% da gasolina.

Em outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia IPC e foca as quadrissemanas, o valor médio da gasolina apresentou alta de 5,44% na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de março) ante avanço de 8,68% no encerramento de fevereiro. Quanto ao etanol, o preço médio do derivado da cana subiu 5,30% contra avanço anterior de 8,29%.

Em entrevista ao Broadcast, o coordenador do IPC, André Chagas, disse que a tendência é de que a relação entre o etanol e a gasolina passe a aumentar, já que o produto derivado da cana vem sofrendo altas relacionadas à sazonalidade ligada à entressafra. A gasolina, por sua vez, passou por reajustes de preço recentemente, mas este impacto, segundo Chagas, deve diminuir aos poucos no IPC da Fipe.

A relação entre os preços do etanol e os da gasolina fechou fevereiro em 65,87%, sendo o menor resultado para meses de fevereiro desde fevereiro de 2009, quando foi de 55,22%. O número também é inferior ao de 66,08% de janeiro e também menor que o de fevereiro (70,34%) do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-eira, 5, pelo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), logo após avaliar a inflação de 1,22% na capital paulista em fevereiro.

A despeito da aceleração nos preços do etanol do primeiro mês para o segundo de 2015, de 1,93% para 8,29%, a variação ainda é ligeiramente inferior à de 8,68% da gasolina, como destacou Chagas.

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O economista acredita que a relação entre os preços dos combustíveis pode ser alterada nos próximos meses, já que o avanço da gasolina, por causa do aumento de impostos, tende a abrir margem para ajuste nos preços do etanol. "Isso pode não ser na mesma proporção. Tem ainda o fato de estarmos em entressafra. Assim, o etanol e a gasolina devem ficar pressionados", ponderou.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

O encarecimento da energia elétrica pesou sobre a inflação dos paulistanos no mês de fevereiro. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que o item energia elétrica teve variação expressiva de 10,92% no mês passado ante 2,26% em janeiro, reagindo ao sistema de bandeira tarifária vermelha e à cobrança de PIS/Confins.

Com a alta da energia, o grupo Habitação atingiu 1,82% em fevereiro, após 0,41% em janeiro. Este conjunto de preços foi um dos principais responsáveis a limitar uma desaceleração mais intensa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechado de fevereiro, que ficou em 1,22% (de 1,62%). O grupo Habitação contribuiu com 0,56 ponto porcentual do resultado do IPC do segundo mês do ano.

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A segunda maior influência ficou com Transportes, que subiu 2,39% em fevereiro, depois de 4,15% no primeiro mês do ano. O grupo teve participação de 0,42 ponto porcentual na alta do índice cheio, influenciado pelos aumentos dos combustíveis. Os preços do etanol e da gasolina tiveram altas de 8,29% e 8,69%, respectivamente, no IPC de fevereiro. Em seguida, aparece o grupo Alimentação, que passou de 1,57% para 1,00% no mês passado, e teve influência de 0,23 ponto porcentual.

A alta mais acentuada que a esperada nos grupos Alimentação e Transportes na segunda leitura de fevereiro fez o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas, elevar a projeção para o dado fechado do mês. A expectativa do economista é que o IPC encerre fevereiro em 1,14%, na comparação com previsão anterior de 1,10%. "Esperamos uma alta maior em Alimentação, principalmente por causa de legumes e verduras, e também em Transportes, devido à pressão nos preços do etanol", argumentou.

Na segunda medição do mês, o IPC - que mede a inflação na capital paulista - atingiu 1,57% ante 1,78% na primeira. O resultado ficou fora do intervalo das expectativas do AE Projeções, que ia de 1,60% a 1,85% (mediana de 1,65%). Já os grupos Alimentação e Transportes tiveram taxas de 0,89% e 4,19%, respectivamente. Os dados vieram maiores que o aguardado pela Fipe, que eram de 0,80% (Alimentação) e 4,03% (Transportes).

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A despeito dos alimentos in natura terem desacelerado na segunda quadrissemana (últimos 30 dias terminados no domingo, 15) ante a leitura passada, ficando em 5,10% de 6,08%, ainda seguem bastante pressionados, especialmente por causa do encarecimento de legumes e verduras. "Os in natura são sempre os mais difíceis de prever. Já esperávamos alta em legumes e verduras, mas veio mais intensa. Pode ser que ainda estejam refletindo o período anterior de falta de chuva", analisou André Chagas.

Enquanto as variações de verduras e legumes, pela ordem, foram de 15,39% e 11,68%, a Fipe estimava variações de 13,15% e 8,56%, respectivamente. Dentre as verduras, houve aumento perto de 23% no preço da alface e, no caso do legumes, o destaque foi o chuchu, que subiu quase 80% na segunda leitura de fevereiro. "A sinalização é de novas pressões. No entanto, pode ser que as chuvas recentes tragam algum alívio, a depender do ciclo de cada cultura", ponderou.

Já a perspectiva de queda nos subgrupo das carnes deve se contrapor à pressão maior esperada de alguns alimentos in natura, disse Chagas. Na segunda quadrissemana, as carnes bovinas diminuíram o ritmo de alta para 0,28%, enquanto as suínas cederam 3,65%. "Os números sugerem que não há mais fôlego para mais aumento nas carnes nas próximas semanas. Pode caminhar para uma estabilização ou até mesmo queda. É um bom sinal, pois estavam mostrando altas fortes", avaliou.

Na direção oposta, o coordenador do IPC destacou que os preços dos pescados e dos ovos já estão mais pressionados, por conta da demanda maior por parte de alguns consumidores por causa da Quaresma - período de 40 dias que antecede a Páscoa e quando muitos católicos abdicam de comer carne. Na segunda leitura do mês, o preço do pescado avançou 2,32%, enquanto o de ovos subiu 2,62%. "Provavelmente tem a ver com essa preferência de uma parcela dos consumidores para pescados a carnes", estimou.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, manteve nesta terça-feira, 20, em 1,56% a expectativa para a taxa de inflação de janeiro na capital paulista. Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele disse que o resultado anunciado hoje para o indicador ficou muito próximo do esperado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e, por isso, não houve modificação na estimativa para a taxa geral do primeiro mês de 2015.

Segundo a Fipe, o IPC registrou taxa de 0,87% na segunda quadrissemana de janeiro ante alta de 0,49% na primeira leitura do mês. O dado efetivo ficou colado à previsão de Chagas, que era de uma inflação de 0,88%. Também ficou dentro do intervalo de expectativas dos analistas do mercado financeiro, que, no levantamento do AE Projeções, aguardavam taxa de 0,62% a 0,90%, com mediana de 0,71%.

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Chagas ressaltou, porém, que o IPC dentro do esperado pela Fipe foi possível graças a duas distorções importantes nos grupos de maiores pesos no indicador - Habitação e Alimentação. Ambos os conjuntos de preços tiveram variações diferentes das estimadas pelo instituto, mas acabaram se compensando e ditando o rumo da inflação paulistana no período. "Habitação veio mais baixo do que prevíamos e Alimentação veio com alta mais intensa que a imaginada", disse.

No caso da Habitação, o grupo apresentou baixa de 0,07% na segunda quadrissemana ante recuo de 0,08% na primeira leitura do mês, enquanto a Fipe previa variação positiva de 0,01%. Segundo Chagas, o principal motivo para a diferença veio do item Condomínio, que caiu 0,45% ante alta de 0,07%.

Para o coordenador, essa variação negativa no componente pode estar inicialmente ligada ao efeito estatístico da retirada do impacto que o 13º salário costuma trazer aos condomínios que embutem o benefício nas contas do fim de ano. Outro fator cogitado é a interferência dos descontos nas tarifas que a Sabesp tem dado a quem faz a economia de água em tempos de crise hídrica no Estado de São Paulo.

No caso da Alimentação, o grupo teve avanço de 1,32% contra elevação anterior de 0,80% e previsão da Fipe de 1,19%. De acordo com Chagas, a aceleração está ligada às surpresas nos subgrupos Semielaborados e Produtos In Natura.

No primeiro conjunto, houve aumento de 1,25% ante 0,87% e o principal vilão foi o feijão, com alta expressiva de 26,21% ante 20,50%. Em Produtos In Natura, a variação positiva foi de 4,75% ante 1,69%, com avanços generalizados e destaque para a batata, com forte aumento de 51,22% ante 29,45%.

Para o fim de janeiro, a Fipe projeta elevação de 0,35% para o grupo Habitação. Para a Alimentação, aguarda uma variação expressiva de 1,42%.

Quanto aos demais preços do IPC, a Fipe avaliou que as pressões esperadas no início do mês permanecem seguindo a rota prevista. Algumas das maiores influências de alta do índice paulistano continuam sendo os reajustes das mensalidades escolares e dos cigarros e das passagens de ônibus, metrô e trens.

O grupo Educação, por exemplo, subiu 2,92% na segunda quadrissemana do mês ante 1,05% da primeira medição e expectativa da Fipe de avanço de 2,88%. Para o fim de janeiro, o instituto projeta alta de 7,21% para este conjunto de preços.

Quanto ao grupo Despesas Pessoais, que abriga o cigarro, houve elevação de 1,27% ante 1,20% da primeira quadrissemana e contra estimativa da Fipe de variação positiva de 1,46%. Neste caso, Chagas disse que itens importantes, como viagem (3,52% ante 4,79%) e passagem aérea (4,09% ante 6,79%) já começam a vir com altas menos intensas. Com isso, a previsão para o grupo no fim de janeiro é de variação positiva de 1,16%.

Em relação ao grupo Transportes, os reajustes nas tarifas geram cada vez mais impacto e, na segunda quadrissemana, a alta do conjunto de preços foi de 1,75% ante 0,60% da primeira leitura do mês e contra estimativa do instituto de 1,77%. Para o encerramento de janeiro, a Fipe espera para o grupo uma elevação de 4,09%.

De acordo com Chagas, se a taxa esperada de 1,56% for confirmada, o IPC-Fipe terá o maior resultado para os meses de janeiro desde 2003, quando registrou inflação de 2,19%. "O ano está começando com uma história diferente da com que vai fechar", comentou, destacando que a inflação esperada é muito alta, mas tende a desacelerar, em sintonia com a atividade econômica estagnada do País, considerada por ele como um motivo ruim.

Especificamente em relação à inflação de 2015, o coordenador manteve a estimativa de taxa acumulada de 4,99% e disse que a Fipe só deve alterá-la no anúncio do resultado de janeiro, previsto para o começo de fevereiro. Chagas, por sinal, já adiantou que os anúncios recentes de tributação sobre os combustíveis, a partir da Cide e do PIS/Cofins, podem gerar um impacto adicional de 0,15 ponto porcentual no IPC deste ano. Ressaltou, porém, que a Fipe ainda tende a avaliar os reflexos desta decisão do governo federal para um eventual ajuste na projeção do IPC.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, subiu 0,53% na segunda quadrissemana de novembro. O número representa uma aceleração em relação à primeira leitura de novembro, quando o índice apresentou um avanço de 0,40%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou acima do intervalo das previsões de 13 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre avanços de 0,40% e 0,48%, com mediana de 0,45%.

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Na segunda leitura do mês, o grupo Educação foi o único a desacelerar, com alta de 0,12% no período, de 0,15% na primeira leitura. O grupo Vestuário ficou estável na mesma comparação, em 0,25%.

Todos os demais grupos ganharam força. Habitação avançou para 0,52%, de 0,43% na medição anterior. Alimentação subiu para 1,17%, de 0,80% na leitura anterior. Os preços de Transportes aumentaram 0,10%, de 0,03%. O grupo de Despesas Pessoas subiu 0,30%, de 0,20%. E Saúde avançou para 0,45%, de 0,42%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,37% em outubro. O número representa uma alta em relação a setembro, quando o índice apresentou um avanço de 0,21%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 11 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre avanços de 0,37% e 0,42%, com mediana de 0,40%.

Em outubro, as medições para Alimentação, Vestuário e Educação ganharam força. A inflação em Alimentos acelerou para 0,85%, de 0,72% em setembro. Em Vestuário, os preços avançaram para 0,37%, de 0,22%. Em Educação, houve aumento para 0,21% em outubro, de 0,10% no mês anterior. As desacelerações foram anotadas em Saúde e Transportes. Em Saúde, o índice perdeu força para alta de 0,44%, de 0,47% em setembro. Em Transportes, houve alta de 0,07% em outubro, de 0,13% em setembro.

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Habitação passou a subir 0,38% em outubro, ante queda de 0,22% na leitura anterior. Movimento contrário ocorreu com o grupo de Despesas Pessoas, que passou a cair 0,12%, depois de avanço de 0,29% na última medição.

A relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina atingiu o nível de 65,94% na primeira semana de outubro na capital paulista, conforme levantamento distribuído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado. A despeito de ainda continuar vantajoso para o consumidor, o número apurado representou um avanço ante a marca da quarta e última semana de setembro, quando a relação ficou em 64,28%.

Segundo especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Na primeira semana de outubro de 2013, a relação entre etanol e gasolina havia atingido o nível de 65,39%.

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De acordo com outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o valor médio do etanol apresentou baixa de 0,16% na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de outubro) ante avanço de 0,22% do mês de setembro. Quanto à gasolina, o combustível saiu de uma queda de 0,08% no fim do mês passado para uma variação negativa de 0,30% na leitura inicial de outubro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,32% na primeira quadrissemana de outubro. Em setembro, o IPC havia apresentado avanço de 0,21%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 12 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,23% a +0,34%, e acima da mediana de 0,28%. Na comparação com a primeira quadrissemana de setembro, o IPC também registrou aceleração. Naquela leitura, o índice tinha apresentado avanço de 0,24%.

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Os preços no grupo de Alimentação tiveram a maior inflação da primeira quadrissemana deste mês, de 1,11%, acelerando a alta em relação a leitura anterior, de 0,72% em setembro.

Outras cinco das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Saúde subiram 0,41%, ante alta de 0,47% em setembro, e em Vestuário avançaram 0,38%, acima dos 0,22% da medição anterior.

O grupo de Despesas Pessoais apresentou alta de 0,36%, de 0,29% em setembro, e Educação, teve inflação de 0,17%, ante 0,10% no período anterior. Transportes registrou avanço de 0,09% nos preços, desacelerando o ritmo em relação a alta de 0,13% auferida na leitura do mês passado.

Apenas uma categoria teve deflação no período. Habitação registrou recuo de 0,18%, ante -0,22% da medição anterior.

O Índice Geral de Serviços (IGS) registrou deflação de 0,03% em setembro na capital paulista, conforme divulgação realizada nesta quinta-feira (2) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado foi bem diferente do verificado em agosto, quando houve inflação de 0,91%. No acumulado de 12 meses até setembro, o IGS apresentou variação positiva de 5,05%. Entre janeiro e setembro de 2014, o índice acumulou alta de 3,72%.

A deflação mensal captada pelo IGS mostrou um quadro distinto em relação ao captado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o mais tradicional da Fipe, que apresentou inflação de 0,21% ante taxa de 0,34% em agosto. Nos últimos 12 meses, a inflação geral paulistana foi de 5,45%. Nos primeiros nove meses de 2014, foi de 3,79%.

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Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o coordenador do IGS e do IPC, André Chagas, afirmou que os fatores que levaram o primeiro indicador à deflação em setembro foram a conta de telefone fixo e os preços das passagens aéreas. No período, eles tiveram baixas de 6,74% e de 8,81%, respectivamente. "Eles ajudaram bastante", comentou.

A Fipe lembrou que os dois itens também foram os que mais aliviaram a inflação registrada pelo IPC em setembro. A diferença, no entanto, é que a participação no IGS acaba sendo maior porque, no IPC, há mais itens e componentes que não fazem parte do indicador de serviços.

Em setembro, justamente um segmento da Alimentação que não entra no cálculo do IGS, de Alimentos no Domicílio, foi o que gerou maior pressão de alta no IPC. Essa parte da Alimentação contém, por exemplo, itens industrializados, semielaborados e in natura. No IPC, o subgrupo Semielaborados, por exemplo, subiu 2,78% no fim de setembro ante queda de 0,70% em agosto.

Entre os alimentos, o IGS capta apenas a parte de Alimentação Fora do Domicílio, que subiu 0,97% no nono mês de 2014 ante 0,32% em agosto. No IPC, a Alimentação como um todo subiu 0,72% ante declínio de 0,43% de agosto e gerou um peso maior para o indicador geral.

A relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina atingiu o nível médio de 65,75% em setembro na capital paulista, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O número apurado no mês passado ficou acima do verificado em agosto de 2014, de 65,32%, e também foi superior ao observado em setembro de 2013, de 64,12%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina.

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Em setembro, com base na pesquisa do IPC, o valor médio do etanol teve comportamento diferente do verificado em agosto. Apresentou alta de 0,22% ante recuo de 1,09% no oitavo mês do ano. O preço médio da gasolina, por sua vez, continuou em baixa, de 0,08%, mas ela já ficou em nível menos significativo que o de agosto, quando houve declínio de 0,52%. No mesmo período, a taxa geral do IPC da Fipe passou de 0,34%, no oitavo mês de 2014, para 0,21% no mês seguinte.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,17% na segunda quadrissemana de setembro. Na primeira leitura deste mês, o IPC havia apresentado avanço de 0,24%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 13 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,12% a +0,21%, e levemente abaixo da mediana, de +0,18%. Na comparação com a segunda quadrissemana do mês anterior, o IPC registrou desaceleração. Naquela leitura de agosto, o índice tinha apresentado avanço de 0,34%.

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Os preços no grupo de Saúde tiveram a maior inflação da segunda quadrissemana deste mês, de 0,41%. O grupo não liderava as altas entre as categorias acompanhadas pelo índice há oito leituras.

Todas as sete categorias do IPC registraram inflação no período. Os preços em Habitação subiram 0,26%, ante alta de 0,82% na leitura anterior, e em Vestuário avançaram 0,13%, de uma deflação de 0,12% da 1ª quadrissemana deste mês.

O grupo de Alimentação apresentou alta de 0,09%, de -0,26% na leitura anterior, e Transporte, subiu 0,08%, ante +0,14% no período anterior.

As menores altas ficaram por conta das categorias de Despesas Pessoais, que registrou inflação de 0,06%, levemente superior à alta de 0,04% da 1º quadrissemana de setembro, e Educação, que também teve avanço de 0,06% nos preços, ante +0,02% da leitura anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,34% em agosto. Em julho, o índice avançou 0,16%. Seis das sete categorias acompanhadas apresentaram desaceleração no mês passado.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo do intervalo das estimativas de 15 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,37% a 0,55%, o que gerou mediana de 0,46%. Na comparação com a terceira quadrissemana de agosto, que teve alta de 0,43%, o IPC registrou desaceleração pela primeira vez desde a segunda leitura de julho.

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Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da leitura de agosto, de 1,20%, reduzindo, no entanto, o ritmo da alto verificado na 3º quadrissemana do mês, de 1,38%. Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Saúde subiram 0,34%, ante alta de 0,38% na última medição, e em Despesas Pessoais, avançaram 0,25%, de +0,41% na leitura anterior.

O grupo Transporte, que apresentou alta de 0,11%, de +0,12% na leitura anterior, e o Educação, com inflação de 0,01%, ante +0,21% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.

Duas categorias apresentaram deflação em agosto. Alimentação, que caiu 0,43%, ante -0,34% da leitura anterior. Já Vestuário teve redução de 0,22%, menos intensa do que a queda de 0,43% da 3º quadrissemana de agosto, sendo a única categoria que registrou aceleração na medição. Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há dez medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há sete leituras.

No acumulado em 12 meses até agosto, o IPC atingiu 5,49%, ante 5,38% até julho. No ano, o índice acumula alta de 3,57%, o que também representa um aumento do ritmo de elevação dos preços quando comparado ao acumulado de 3,23% verificado no período imediatamente anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,43% na terceira quadrissemana de agosto. Na segunda leitura deste mês, o IPC havia apresentado avanço de 0,34%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 13 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,36% a +0,46%, e em linha com a mediana. O IPC registrou aceleração na comparação com a terceira quadrissemana do mês anterior, quando o avanço foi de 0,11%. Esta é a quinta leitura consecutiva em que o índice geral apresenta aumento do ritmo da inflação.

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Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da terceira quadrissemana deste mês, de 1,38%. Esta é quinta quadrissemana consecutiva em que o grupo apresenta aceleração.

Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Despesas Pessoais subiram 0,41%, ante alta de 0,83% na leitura anterior, e em Saúde avançaram 0,38%, de +0,31% na segunda quadrissemana de agosto.

Os grupos de Educação, que apresentou alta de 0,21%, de +0,35% na leitura anterior, e Transporte, com inflação de 0,12%, ante +0,11% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.

Duas categorias apresentaram diminuição dos preços na terceira quadrissemana de agosto. Vestuário registrou redução de 0,43%, menos intensa do que a queda de 0,54% da 2º quadrissemana de agosto, e Alimentação caiu 0,34%, ante -0,63% da leitura anterior. Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há nove medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há seis leituras.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou nesta terça-feira, 19, que o Índice Geral de Serviços (IGS) apresentou taxa de inflação de 0,95% na segunda quadrissemana de agosto na cidade de São Paulo. O resultado foi superior ao observado na primeira quadrissemana, quando houve avanço de 0,73%.

A taxa do IGS ficou novamente bem distante da registrada pelo tradicional Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da mesma Fipe. Entre a medição inicial de agosto e a segunda leitura do mês, a inflação captada pelo indicador geral do instituto passou de 0,21% para 0,34%.

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Tal qual a explicação fornecida na semana passada, o coordenador do IPC e do IGS, André Chagas, disse que um ponto importante para a diferença entre os dois indicadores é comportamento do item energia elétrica, que, no IGS, tem um peso ainda maior do que no IPC. Em ambos os índices, a tarifa apresentou avanço de 8,59% contra variação positiva anterior de 5,33%.

De acordo com ele, outro fator nada desprezível é que o IPC vem sendo bastante aliviado por uma parte do grupo Alimentação que não entra no IGS: a de alimentos no domicílio.

O índice de Serviços capta apenas a parte de Alimentação Fora do Domicílio, que subiu 0,20% na segunda quadrissemana de agosto ante avanço de 0,32% na primeira leitura. No IPC, o grupo Alimentação apresentou, na segunda medição de agosto, uma deflação de 0,63%, pouco menos intensa que a de 0,67% da primeira quadrissemana.

Levantamento encaminhado nesta terça-feira, 19, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado mostrou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível de 65,37% na segunda semana de agosto, na capital paulista. O número apurado representou recuo ante o verificado na primeira semana do mês, quando a relação havia sido de 66,14%. Foi menor também do que a marca de 66,55% da primeira semana de julho e superior ao nível de 64,20% da segunda semana de agosto do ano passado.

Conforme especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. O atual nível, portanto, significa que o consumidor paulistano continua tendo vantagem em optar pelo combustível derivado da cana.

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Em outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o valor médio do etanol apresentou variação negativa de 0,72% na segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 15 de agosto) ante baixa de 0,30% na primeira quadrissemana (últimos 30 dias encerrados em 7 de agosto). Quanto à gasolina, o combustível saiu de uma queda de 0,33% na leitura inicial de agosto para um declínio de 0,34%, na segunda quadrissemana do mesmo mês.

O Índice Geral de Serviços (IGS) registrou taxa de inflação de 0,73% na capital paulista na primeira quadrissemana de agosto, de acordo com divulgação realizada nesta terça-feira, 12, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado foi maior do que o verificado no fim de julho, quando houve avanço de 0,55% no indicador.

A taxa do IGS ficou bem distante da registrada pelo tradicional Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da mesma Fipe. Entre a leitura final de julho e a primeira medição de agosto, a inflação captada pelo indicador geral do instituto passou de 0,16% para 0,21%.

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Conforme o coordenador do IPC e do IGS, André Chagas, a principal explicação para a diferença é comportamento do item energia elétrica, que, no IGS, tem um peso ainda maior do que no IPC. Em ambos os índices, a tarifa apresentou elevação de 5,33% contra variação positiva anterior de 2,61%.

Outro detalhe importante é que o IPC vem sendo bastante aliviado por uma parte do grupo Alimentação que não entra no IGS: a de alimentos no domicílio. O índice de Serviços capta apenas a parte de Alimentação Fora do Domicílio, que subiu 0,32% na primeira quadrissemana de agosto ante avanço de 0,38% no fim de julho. No IPC, o grupo Alimentação apresentou, na primeira leitura do mês, uma deflação de 0,67%, ainda mais intensa que a de 0,58% do encerramento de julho.

Segundo Chagas, como a Fipe ainda espera impactos ainda maiores do recente reajuste de energia elétrica na inflação paulistana, é bastante provável que a diferença entre os indicadores até aumente na sequência do mês. "Para agosto, podemos esperar o IGS acima do IPC por conta justamente da energia elétrica", afirmou ao Broadcast da Agência Estado.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, reduziu nesta terça-feira, 12, de 0,54% para 0,49%, a estimativa para a taxa de inflação de agosto na capital paulista. Em entrevista à reportagem, ele disse que a revisão para baixo na projeção está ligada a uma surpresa que a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) teve, na primeira leitura do IPC do mês, com o grupo Alimentação, que mostrou uma queda mais intensa e resistente do que a esperada nos preços.

Nesta terça, a Fipe divulgou que o IPC apresentou taxa de inflação de 0,21% na primeira quadrissemana de agosto, ante alta de 0,16% no encerramento de julho. A despeito desta leve aceleração, o grupo Alimentação mostrou uma intensificação da deflação, já que ela passou de 0,58% para 0,67% e respondeu sozinha por um alívio de 0,15 ponto porcentual (72,56%) de toda do resultado geral do indicador.

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"Tivemos surpresas deflacionárias em itens nos quais não aguardávamos uma baixa tão forte", comentou Chagas. "Para o grupo Alimentação, havíamos previsto recuo de 0,40% na primeira quadrissemana e veio uma queda de 0,67%", destacou.

De acordo com o coordenador do IPC-Fipe, três componentes importantes da inflação paulistana vieram com baixas mais intensas que as previstas pelo instituto. O item óleos recuou 1,69%, ante projeção de queda de 0,57%; a carne bovina teve variação negativa de 1,82% (ante expectativa de declínio de 0,80%); e o segmento de Cereais veio com deflação de 5,76%, ante estimativa de recuo de 3,3%.

Segundo Chagas, o IPC só não veio ainda mais baixo porque o item energia elétrica, ainda em função do reajuste recente da tarifa da Eletropaulo, liderou o ranking de pressões de alta do indicador. Na primeira quadrissemana de agosto, o item subiu 5,33%, respondeu sozinho por 0,20 ponto porcentual do resultado geral e fez o grupo Habitação avançar 0,73%, ante variação positiva de 0,45% do fim de julho.

"Se não fosse a energia elétrica, teríamos uma inflação praticamente zerada", comentou Chagas. O coordenador reiterou que este item deve ser o grande vilão do IPC de agosto e disse que o grupo Habitação fechará o mês com uma elevação de 1,30%.

Quanto à Alimentação, a expectativa da Fipe é de que o grupo continue exercendo o papel de "mocinho da inflação" durante boa parte do mês. O instituto prevê que o conjunto de preços ainda caia 0,34% na segunda quadrissemana e 0,03% na terceira medição do mês. Para o fechamento de agosto, a projeção foi revista para baixo, de uma alta de 0,21% para uma leve variação positiva de 0,07%.

Na avaliação de Chagas, o atual panorama do IPC em São Paulo não é de maiores preocupações. "É um cenário de inflação comportada", disse. "Continuamos com uma previsão de taxa acumulada de 5,5% para o fim de 2014, mas com um viés de baixa", reiterou.

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