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A empresa Adobe anunciou hoje (25) que não irá dar continuidade ao plugin Flash Player. “Nós vamos parar de atualizar e distribuir o Flash Player no final de 2020 e encorajar os criadores de conteúdo a migrar qualquer conteúdo em Flash existente para esses novos formatos”, disse a organização em nota oficial.

A Adobe diz que padrões abertos, como HTML5, WebGL e WebAssembly, ficaram mais sofisticados ao longo dos anos , fato que facilitou a substituição e exclusão do plugin. Entretanto, a empresa afirma que pretende desenvolver e acompanhar o avanço tecnológico neste segmento. “A Adobe também permanecerá na vanguarda e irá liderar o desenvolvimento de novos padrões da web e participará ativamente do seu avanço. Isso inclui continuar com a contribuição com o padrão HTML5 e a participação no grupo da comunidade WebAssembly”.

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O plug-in Flash foi lançado em 1996 pela FutureWave e originalmente carregava o nome Shockwave. A empresa foi adquirida no mesmo ano pela Macromedia, que em 2005 viria a ser comprada pela Adobe.

O que é? - O plugin é um programa instalado no navegador que permite a utilização de recursos não presentes na linguagem HTML, já vem incluído em alguns navegadores, como o Chrome, e é muito utilizado para serviços de vídeo.

Nos últimos dias, os engenheiros do Google vem implementando novidades no player do YouTube baseado em HTML5. Novas funções, como suporte a vídeos HD 1080p, sistema de exibição em tela cheia nativo e cópia da url do vídeo em um determinado trecho, por exemplo, agora já podem ser testadas por quem usa um navegador compatível com a linguagem, como o Internet Explorer 9 e as vesões mais recentes do Google Chrome e do Mozila Firefox.

Segundo o blog americano Google Operating System, o player “está cada vez mais pronto para substituir o Flash Player”, da Adobe, que enfrenta muitas críticas por ser um plataforma fechada, insegura e por exigir maior performance para funcionar perfeitamente — o que, no caso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, gera um alto consumo de energia e diminui a autonomia da bateria.

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Até o momento, ainda não há data oficial para o player tradicional do YouTube ser substituído pela versão em HTML5, que já está em desenvolvimento pelo Google há alguns meses. No entanto, é possível ativá-lo como padrão, através desta página.

Recentemente, a própria Adobe anunciou que a versão móvel do Flash Player não será mais desenvolvida. A empresa pretende se dedicar seus esforços para o desenvolvimento de ferramentas utilizando HTML5.

A Adobe vai abandonar o desenvolvimento do popular plugin Flash Player, na sua versão para celulares e tablets, segundo o site americano ZDNet, nesta terça-feira (08). A empresa deve se dedicar ao desenvolvimento de outros aplicativos móveis e ao HTML5, uma linguagem aberta e que possui o mesmo nível de recursos na criação de animações, conteúdo multimídia e sites mais interativos.

A discussão sobre o Flash começou quando a Apple, encabeçada por Steve Jobs, barrou o plugin no iPhone e iPad, alegando que a ferramenta não oferecia segurança e estabilidade para ser usada em dispositivos móveis. A verdade é que o Flash realmente exige mais processamento, o que consome mais bateria e diminui a autonomia dos smartphones, e, por ser um software fechado, depende de atualizações de segurança exclusivamente da Abode e não dos desenvolvedores do sistema operacional que o usa.

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A guerra entre Apple e Adobe fez acelerar o desenvolvimento do HTML5, uma nova versão da mais popular linguagem de criação de páginas online. Hoje, quase todos os navegadores de Internet lançados tem compatibilidade com a nova versão e seus recursos semelhantes ao Flash.

Ainda segundo o site, a Adobe deve fazer um anúncio oficial nesta quarta-feira (09). A empresa também deve informar que o Flash para os sistemas Android e BlackBerry ainda continuarão recebendo atualizações de segurança, mas que novas versões não serão disponibilizadas.

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