Tópicos | Fraude financeira

Com a chegada de grandes datas para o varejo, como a Black Friday e o Natal, as transações financeiras pela internet e a circulação de consumidores nas lojas crescem bem mais em relação ao restante do ano. Porém, no mesmo período é quando o consumidor fica mais exposto aos golpes e as fraudes.

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que dois em cada dez brasileiros foram vítimas de alguma fraude financeira nos últimos 12 meses. Entre as vítimas dos golpes, 30% dos consumidores foram prejudicados em transações ou compras feitas pela internet, enquanto 15% relatam que os golpes aconteceram em operações bancárias. Já 10% disseram que as fraudes aconteceram em grandes lojas varejistas.

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O principal problema enfrentado por esses consumidores é o não recebimento de algum produto que deveria ter sido entregue em sua residências (34%). Outro golpe comum é a entrega de um produto com características diferentes das que haviam sido especificadas pelo vendedor (28%) e a clonagem do cartão de crédito ou débito (27%).

Entre os entrevistados, 8% afirmam que chegaram a fornecer, acidentalmente, seus dados pessoais para terceiros através de ligações ou e-mails. Já 7% tiveram os documentos furtados, 7% tiveram cartões falsificados e 6% perderam os documentos pessoais.

Um dia após ser condenado à prisão, o presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, afirmou que não recorrerá da decisão da Justiça e avisou que está renunciando ao cargo de dirigente do atual campeão mundial. Hoeness recebeu pena de três anos e seis meses por evasão fiscal, que pode atingir o valor de 27,2 milhões de euros.

"Evasão fiscal foi o erro da minha vida. Estou enfrentando as consequências deste erro", afirmou Hoeness, considerado uma das figuras mais influentes do futebol alemão. "Isto corresponde a minha compreensão pessoal acerta da decência, atitude e responsabilidade pessoal".

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O dirigente avisou que não vai apelar da decisão, apesar da possibilidade cogitada por seus advogados na quinta-feira. Hoeness foi julgado nesta semana após se apresentar à Justiça por iniciativa própria no início de 2013, com o objetivo de regularizar sua situação e evitar a condenação à prisão. A estratégia, contudo, não deu certo.

Ele corria o risco de ser preso por até cinco anos e meio, segundo punição pedida pelo promotor do caso. A situação de Hoeness se complicou quando a promotoria de Munique exibiu documentos que apontavam evasão de até 27,2 milhões de euros, valor superior aos 3,5 milhões admitidos inicialmente pelo presidente do Bayern.

Ao aceitar a condenação, ele afirmou também que está deixando o cargo no clube. "O Bayern de Munique é o trabalho da minha vida. E assim sempre será. Vou continuar ligado a este grande clube de outras formas enquanto eu estiver vivo", declarou Hoeness, que tem longo histórico de triunfos como jogador do time alemão.

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