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O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) tem sido avaliado negativamente por diversas instâncias do país. Entre os estudantes recifenses o quadro não é diferente. De acordo com um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), nesta terça-feira (3), a gestão da petista foi considerada péssima por 56,3% dos feras que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), no último dia 24, na capital pernambucana. 

Dos entrevistados, 18,6% avaliaram o governo como ruim. A amostra revelou também que 18,5% dos estudantes veem a gestão de Dilma como regular. Já os índices positivos chegam a 6,2%. Desses, 5,6% corresponde a avaliação de uma gestão boa e 0,6% ótima. 

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De acordo com o doutor em ciências políticas e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, os números reforçam o quadro de avaliação negativa nacional. Para ele, apesar de os estudantes estarem prestes a ingressar no meio acadêmico, centro de discussão política, isso não prejudica a presidente.  “Não vejo nenhuma relação. Agora, se a economia melhorar e a presidente Dilma Rousseff voltar a fazer investimentos em políticas públicas, como o Fies, por exemplo, a tendência é que o quadro seja revertido diante dos estudantes”, observou o estudioso. 

As entrevistas foram realizadas no sábado (24), primeiro dia de aplicação das provas em todo o país. O IPMN ouviu 623 estudantes recifenses. Dos entrevistados, 56,3% recebem até um salário mínimo e 51% se identificaram como sendo do sexo feminino. A amostra registrou ainda que 32,3% estão acima dos 22 anos e 33,8% estão concluindo o ensino médio. 

 

A aprovação da proposta de emenda constitucional conhecida como PEC da Bengala adia a aposentadoria de 20 ministros durante o período do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Isso porque, além das cinco indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a presidente perde a chance de fazer, Dilma também deixará de nomear três ministros para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), três para o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e seis para o Superior Tribunal Militar (STM).

Entram ainda na conta, três ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) que iriam se aposentar até o final de 2018, mas permanecerão na Corte de Contas. No caso das indicações do TCU, no entanto, os nomes deveriam ser indicados pelo Congresso Nacional.

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O primeiro ministro do STF beneficiado pela mudança na data de aposentadoria é o decano da Corte, Celso de Mello, que completa 70 anos em novembro. Entram na lista de ministros do Supremo que teriam de deixar a Corte no governo Dilma mas poderão continuar na cadeira a partir de agora: Marco Aurélio Mello (que completa 70 anos em 2016), Ricardo Lewandowski (2018), Teori Zavascki (2018) e Rosa Weber (2018).

No STJ, o ministro Napoleão Nunes seria alcançado pela compulsória em dezembro deste ano e os ministros Félix Fischer e Laurita Vaz teriam de sair em 2017 e 2018, respectivamente.

O TST tem três ministros beneficiados pela PEC da Bengala: Renato de Lacerda Paiva (2017), Emannoel Pereira (2017) e Fernando Ono (2018). No STM, são seis integrantes nesta situação: William de Oliveira Barros (2015), Alvaro Luiz Pinto (2015), Marcus Vinicius Oliveira dos Santos (2017), Fernando Sérgio Galvão (2017), Luis Carlos Gomes Mattos (2017) e Cleonilson Nicácio Silva (2018).

No TCU, a ministra Ana Arraes se aposentaria em 2017 e os ministros Raimundo Carreiro e José Múcio, em 2018.

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (23) mostra que a avaliação positiva do governo Dilma Rousseff oscilou de 37,5% para 37,4%. A sondagem aponta que a avaliação negativa oscilou de 23% para 25,1%. O porcentual dos que avaliaram o governo Dilma como regular oscilou de 39% para 36,8%.

Segundo a CNT, foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões do País, nos dias 20 e 21 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00753/2014.

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