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Mesmo com toda a pregação de independência do Governo de Pernambuco em relação à gestão federal, volta e meia os ministros aportam no Estado para articulações e anúncios de novos recursos. A mais recente visita aconteceu nessa sexta-feira (26), quando o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), anunciou a liberação de R$ 303 milhões para obras em diversas regiões. Durante sua passagem por Pernambuco, Kassab não poupou elogios ao governador Paulo Câmara (PSB).

Entre um afago e outro, o socialdemocrata afirmou viver um “casamento” com o Governo de Pernambuco. Para o ministro, tem sido “uma honra” ajudar Paulo Câmara a cumprir “o compromisso de fazer o melhor pelo Estado”.  Indagado se estava em 'namoro ou amizade' com a gestão estadual, o ministro pediu a Paulo que lhe perdoasse pela ousadia da resposta.

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“Não é nem namoro, nem noivado. É um casamento que aconteceu já na época do nosso queridíssimo e saudoso Eduardo Campos. Eu tinha por ele uma estima muito grande e tenho certeza de que a recíproca era verdadeira. Paulo Câmara, assim como Geraldo Julio, sempre esteve muito próximo da minha relação com o governador. Com certeza é a mesma parceria, de longo prazo”, disse.

Já sobre a proximidade do PSB ao PT, Kassab pontuou não ter autonomia para falar sobre o assunto. “Não posso falar pelo governo (federal), não é esse o meu papel em termos de relações institucionais. Mas posso dar meu testemunho do apreço da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Governo de Pernambuco, de apreço aos prefeitos deste Estado. Uma relação bastante positiva e saudável. Tenho certeza absoluta que a tendência é que essa reaproximação esteja cada vez mais consolidada”, conjecturou o ministro.  “Se não tenho falado nem pelo PSD, porque eu estou licenciado da presidência (deste partido), quem sou eu para falar sobre outros partidos?”, acrescentou, questionando.

Em resposta aos afagos do ministro, o governador pontuou que só tinha a agradecer a Kassab e a Dilma pela “oportunidade” e “parceria”, no entanto pontuou ser apenas administrativa a relação. “O partido que eu represento continua na posição de independência. Apoiando o Brasil naquilo o que nós entendemos que é importante”, garantiu. “Nós temos pontos críticos em relação ao governo federal, que já são externadas. E nós vamos continuar criticando porque a gente quer ajudar o Brasil também através de críticas”, completou o socialista.

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