Tópicos | GP de Cingapura

Líder disparado do Mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton esta prestes a igualar marcas do seu grande ídolo: Ayrton Senna. Caso volte ao topo do pódio no GP de Cingapura, neste domingo, o inglês irá alcançar as mesmas 41 vitórias que o brasileiro, morto de forma trágica em 1994, alcançou na máxima categoria do automobilismo.

Para completar, o piloto da Mercedes poderá atingir, curiosamente, o mesmo número de triunfos do tricampeão mundial no seu 161º GP, que também é o número total de corridas disputadas pelo ídolo na F1.

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Ao ser lembrado sobre essa possibilidade nesta quinta-feira, o piloto da Mercedes exibiu perplexidade, pois reconheceu que só havia se dado conta de que se aproximava das marcas de Senna após vencer o GP da Itália, há quase duas semanas.

"Sempre quis imitar Ayrton Senna e estou muito perto do número de corridas que ele fez, a apenas uma prova de distância, e a uma vitória de igualar o número de corridas que ele venceu", disse Hamilton, no circuito de Marina Bay, onde reconheceu: "Somente depois da última prova é que vi quantas corridas já tinha feito na F1 e percebi que estava bem próximo do que Ayrton fez, então mal pude acreditar".

Hamilton também admitiu que seria "muito emocionante" igualar duas marcas de Senna de uma só vez neste domingo, quando poderá passar a dividir também com Sebastian Vettel o posto de terceiro piloto com maior número de vitórias na F1. O alemão, que foi tetracampeão mundial com a Red Bull e agora corre pela Ferrari, também tem as mesmas 41 vitórias de Senna. À frente de Vettel e Senna estão apenas Michael Schumacher, recordista absoluto, com 91 triunfos, e Alain Prost, com 51.

"Agora estou focado neste objetivo (alcançar 41 vitórias na carreira), e estou muito perto. Pode ou não pode acontecer neste final de semana, eu ainda tenho um sério desafio pela frente, mas é ótimo estar lá em cima", ressaltou Hamilton, garantindo também que não se sente pressionado pelo fato de correr com a chance de igualar uma marca expressiva de Senna. "Não estou aqui pensando nesses números. Estou aqui para ganhar a corrida e vou fazer o melhor. Não há uma pressão extra neste fim de semana", assegurou.

Favorito ao título que lhe garantiria um tricampeonato na F1, que o faria igualar outra marca de Senna, Hamilton hoje tem 255 pontos no Mundial. O alemão Nico Rosberg, seu companheiro de Mercedes, é o vice-líder com 199, seguido de perto por Vettel, que acumula 178 com a Ferrari. Bem distante deste trio, o brasileiro Felipe Massa é o quarto colocado, com 97.

As recentes polêmicas envolvendo os pneus na Fórmula 1 vão levar a Pirelli, a fornecedora de compostos para as equipes, a se reunir com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) com a intenção de definir um procedimento mais claro para a medição da pressão dos pneus. O anúncio foi realizado pela Pirelli às vésperas do GP de Cingapura, que será disputado no próximo fim de semana.

"Durante estes dias, também vamos definir, em conjunto com a FIA, um procedimento mais claro permitindo que as equipes possam acompanhar mais facilmente as regras relativas ao uso dos pneus. Isso é importante para evitar quaisquer mal-entendidos, dando aos times indicações mais precisas a cumprir, assim, evitando o que aconteceu com a Mercedes em Monza", afirmou Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli.

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Na última prova da Fórmula 1, o GP da Itália, no circuito de Monza, a Mercedes foi alvo de investigação após a constatação de que os pneus dos carros do inglês Lewis Hamilton e do alemão Nico Rosberg estavam abaixo da pressão recomendada pela Pirelli antes da largada. Isso colocou em xeque a vitória de Hamilton, que acabou sendo confirmada, pois os comissários de pista optaram por não puni-lo, assim como a equipe e Rosberg.

A avaliação foi de que a Mercedes agiu em conformidade com as regras. Porém, os comissários destacaram a importância dos detalhes dos procedimentos se tornarem mais claros, o que parece próximo de se tornar viável com as reuniões que devem ocorrer entre Pirelli e FIA.

Antes disso, na prova anterior, o GP da Bélgica, os pneus também estiveram no centro das atenções após compostos estourarem com Rosberg, durante um treino livre, e o alemão Sebastian Vettel, nas voltas finais da corrida, o que o impediu de ir ao pódio no circuito de Spa-Francorchamps.

O fim de semana do GP de Cingapura não poderia ser pior para o alemão Nico Rosberg. Afinal, o piloto da Mercedes abandonou precocemente a prova deste domingo, no circuito de rua de Marina Bay, por problemas no seu carro, e viu o inglês Lewis Hamilton assumir a liderança do Mundial de Pilotos com a vitória. Por isso, exibiu preocupação com a confiabilidade da Mercedes.

Rosberg não conseguiu nem sair para dar a volta de apresentação e precisou largar dos boxes. Depois, com poucas voltas de corrida, abandonou a disputa. O alemão explicou que um problema no volante atrapalha todo o funcionamento da sua Mercedes. "O volante não funcionava, então todo o carro não funcionava", explicou.

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Chateado, Rosberg cobrou trabalho da Mercedes para que esse tipo de situação não volte a atrapalhá-lo na reta final da temporada 2014 da Fórmula 1. "Precisamos descobrir o que aconteceu porque foi mais um problema de confiabilidade. Tivemos alguns nesta temporada e esta vem sendo a nossa fraqueza", disse.

E o alemão também reconheceu que não tinha como ser mais ruim o seu dia em Cingapura. "É muito, muito duro, principalmente pela maneira como aconteceu", afirmou Rosberg, agora em segundo lugar no Mundial de Pilotos, com os mesmo 238 pontos que chegou para a prova deste domingo, mas agora com três a menos do que Hamilton.

O inglês Lewis Hamilton não escondeu a sua satisfação com o fim de semana perfeito que teve em Cingapura. Pole position da prova deste domingo no circuito de rua de Mariana Bay, o piloto da Mercedes dominou a corrida do início ao fim, venceu e assumiu a liderança do campeonato em razão do abandono do alemão Nico Rosberg. Por isso, festejou muito o resultado do GP de Cingapura.

"Eu estava à procura de uma final de semana limpo, e foi esse", disse Hamilton, que venceu a segunda prova consecutiva e agora lidera o Mundial de Pilotos com três pontos de vantagem para Rosberg, seu principal rival na luta pelo título.

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Ao mesmo tempo, porém, Hamilton tentou ponderar a sua felicidade ao lembrar dos problemas enfrentados por Rosberg, destacando que a confiabilidade dos carros da Mercedes deve ser encarada como uma preocupação. "Não foi um final de semana perfeito para a equipe porque Nico não terminou, então há coisas que precisamos trabalhar", afirmou.

Hamilton também optou por dividir os méritos da sua vitória com a Mercedes, destacando o excelente desempenho da equipe na temporada, com 11 vitórias em 14 provas e na liderança disparada do Mundial de Construtores. "Eu quero apenas agradecer ao time por tudo que eles têm feito por mim", comentou.

O brasileiro Felipe Massa conseguiu conquistar a quinta colocação no GP de Cingapura, no circuito de rua de Marina Bay, graças a uma ousada decisão da Williams, que optou por não realizar um terceiro pit stop, o deixando com os mesmos pneus nas 37 últimas voltas da prova.

Após a corrida, Massa comentou a estratégia e admitiu que inicialmente não acreditava que ela era viável. Assim, o brasileiro explicou que passou a pilotar com cuidados extremos, se comportando, nas suas palavras e em tom de brincadeira, como uma "vovó" na direção de um carro.

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"Foi possível. Quando a equipe disse que precisaria ir com aqueles pneus até o final, eu dei risada", disse Massa, após o GP de Cingapura, em entrevista à TV Globo. "Comecei a guiar como uma vovó, trocava de marcha com cuidado a cada curva. E deu certo", completou.

Massa só lamentou a escapada do finlandês Valtteri Bottas no final da prova, que impediu o seu companheiro de equipe na Williams de somar pontos no GP de Cingapura. "Uma pena que Bottas teve problemas no final, mas acho que foi uma boa corrida", afirmou.

Para Massa, Bottas somar pontos era importante porque a Williams está em uma luta direta com a Ferrari pela terceira colocação no Mundial de Construtores. Mas mesmo com o problema, a equipe inglesa segue na frente da italiana, agora com 187 pontos e nove de vantagem. Já o brasileiro está em nono lugar no Mundial de Pilotos, com 65 pontos.

Largando na pole, Hamilton foi presenteado logo na volta de apresentação. Seu companheiro de equipe ficou parado no início da apresentação e foi obrigado a largar do pit lane. Lewis começou a prova sem problemas e sem ameaças. Com o safety-car na pista, as chances de Hamilton não subir no pódio foram enormes. No entanto, a Mercedes fez um trabalho impecável nos boxes e, na pista, o britânico trouxe mais uma vitória pra casa.

O inglês Lewis Hamilton conquistou neste sábado a pole position do GP de Cingapura, realizado no circuito de rua de Marina Bay. No treino de classificação, o piloto da Mercedes foi o mais rápido na terceira e decisiva fase da atividade e garantiu o primeiro lugar no grid de largada ao registrar uma volta em 1min45s681.

Assim, Hamilton conquistou a sua sexta pole position na temporada 2014 da Fórmula 1 e segue na perseguição ao alemão Nico Rosberg na luta pelo título do Mundial de Pilotos - depois de vencer o GP da Itália, o inglês diminuiu a diferença para 22 pontos (238 a 216) na disputa com o líder do campeonato.

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Se depender do treino de classificação, aliás, a luta entre os dois pilotos da Mercedes deverá ser, mais uma vez, bastante acirrada. Afinal, Hamilton faturou a pole position neste sábado, mas com uma vantagem mínima, de 0s007 para Rosberg, que garantiu o segundo lugar do grid do GP de Cingapura ao marcar a sua melhor volta em 1min45s688.

Na fase decisiva do treino de classificação, os pilotos da Red Bull foram os que mais se aproximaram da Mercedes na luta pela pole position. O australiano Daniel Ricciardo foi o terceiro mais rápido, com o tempo de 1min45s854, logo à frente do alemão Sebastian Vettel, que marcou 1min45s902.

O espanhol Fernando Alonso, que chegou a colocar a Ferrari na primeira colocação de dois dos três treinos livres do GP de Cingapura, vai largar da quinta colocação depois de fazer um tempo de 1min45s907. Ele terá a companhia de Felipe Massa, o sexto colocado, na terceira fila, após o piloto brasileiro da Williams fazer o tempo de 1min46s000.

Massa chegou a liderar a primeira parte da terceira fase do treino de classificação, mas depois acabou perdendo posições no grid do GP de Cingapura. O finlandês Kimi Raikkoen, da Ferrari, foi o sétimo mais rápido e o seu compatriota Valtteri Bottas, da Williams, ficou em oitavo. O dinamarquês Kevin Magnussen, da McLaren, e o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, completam a lista dos dez primeiros colocados do grid de largada do GP de Cingapura.

Na primeira fase do treino de classificação, liderada por Raikkonen, Marcus Ericsson, Max Chilton, Kamui Kobayashi, Jules Bianchi, Pastor Maldonado e Adrian Sutil foram eliminados. Depois, na segunda parte da sessão classificatória, Rosberg foi o mais rápido. Enquanto isso, Jenson Button, Jéan-Éric Vergne, Nico Hulkenberg, Esteban Gutiérrez, Sergio Pérez e Romain Grosjean acabaram deixando a disputa, que acabou sendo definida com a pole position de Hamilton.

O GP de Cingapura, a 14ª etapa da temporada 2014 da Fórmula 1, será disputado neste domingo, a partir das 9 horas (de Brasília).

Confira como ficou o grid de largada:

1) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min45s681

2) Nico Rosberg (ALE/Mercede) - 1min45s688

3) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min45s854

4) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min45s902

5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min45s907

6) Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min46s000

7) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min46s170

8) Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min46s187

9) Kevin Magnussen (DIN/McLaren) - 1min46s250

10) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min47s362

11) Jenson Button (GBR/McLaren) - 1min46s943

12) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min46s989

13) Nico Hülkenberg (ALE/Force India) - 1min47s308

14) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - 1min47s333

15) Sergio Pérez (MEX/Force India) - 1min47s575

16) Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min47s812

17) Adrian Sutil (ALE/Sauber) - 1min48s324

18) Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - 1min49s063

19) Jules Bianchi (FRA/Marussia) - 1:49.440

20) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham) - 1:50.405

21) Max Chilton (GBR/Marussia) - 150s473

22) Marcus Ericsson (SUE/Caterham) - 1min52s287

O primeiro treino livre em Marina Bay terminou com uma grande surpresa na primeira colocação. O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, marcou o melhor tempo (1min49s056), superando os dois pilotos da Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, que terminaram na segunda e terceira colocações, respectivamente. Apesar do excelente começo do time vermelho, ainda é muito cedo para classificar a escuderia de Maranello como uma das candidatas ao pódio neste fim de semana.

O brasileiro Felipe Massa ficou longe de brigar pelas primeiras colocações no GP de Cingapura de Fórmula 1, realizado neste domingo, mas deixou o circuito de Marina Bay satisfeito com sua sexta colocação na prova. Para o piloto da Ferrari, os acontecimentos ao longo da corrida fizeram com que o resultado fosse considerado positivo.

"Dado tudo que aconteceu na corrida de hoje (domingo), o sexto lugar é realmente um bom resultado. Depois de um começo fantástico, na primeira curva eu acabei preso entre carros que frearam cedo e, neste momento, perdi posições ao invés de ganhar. Daí em diante, estive sempre preso atrás de outros carros e todos nós sabemos o quão difícil é ultrapassar nesta pista", declarou.

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De saída da Ferrari, já que será substituído por Kimi Raikkonen na temporada que vem, o brasileiro ficou bem atrás de seu companheiro Fernando Alonso, segundo colocado, e do vencedor Sebastian Vettel. Para ele, além do ocorrido na primeira volta, a entrada do safety car na 25.ª volta, após um acidente com o australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, foi determinante para o resultado.

"Quando o safety car entrou na pista tínhamos duas opções: os pneus médios, com os quais não tínhamos certeza de ir até o fim, ou os super macios, para tentar recuperar algumas posições. Optamos pela segunda, mas o Paul Di Resta estava na minha frente com os mesmos pneus, então fiquei preso atrás dele", apontou.

O espanhol Fernando Alonso celebrou a segunda colocação no GP de Cingapura, no circuito de Marina Bay, após ficar apenas em sétimo lugar no treino de classificação. O piloto da Ferrari destacou que o resultado foi excelente diante das dificuldades que enfrentou no fim de semana e teve sabor de vitória. "O segundo lugar de hoje é como uma vitória para nós, no final de um fim de semana difícil em uma pista onde é muito difícil de ultrapassar", disse.

Para conseguir o segundo lugar, Alonso foi agressivo na largada e saltou para a terceira colocação. Depois, adotou uma estratégia diferente ao antecipar um pit stop, realizado com a entrada do safety car na pista, o que foi fundamental para assegurar a segunda posição. O espanhol destacou esses momentos e revelou que sofreu com o desgaste dos pneus nas voltas finais, mas mesmo assim conseguiu manter a vice-liderança.

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"Os pontos-chave da corrida foram o início e a estratégia e, em ambos os casos, as decisões tomadas provaram ser as mais acertadas, mesmo se fossem opções agressivas. No início, eu consegui passar quatro carros, ajudados por ter assistido as largadas de corridas anteriores aqui, mas eu não poderia conseguir passar Rosberg. A decisão de ir aos boxes quando o safety car saiu valeu a pena, mesmo que não tenha sido fácil chegar até o fim com os pneus no limite. Felizmente, graças à vantagem que tinha sobre(Kimi) Raikkonen e (Mark) Webber, fui capaz de administrar a situação ao longo dos últimas voltas", explicou.

O resultado do GP de Cingapura, porém, foi ruim para Alonso e a Ferrari na luta pelos títulos mundiais. O espanhol está na segunda colocação no Mundial de Pilotos, 60 pontos atrás do líder Sebastian Vettel, que venceu a prova deste domingo. Já a Ferrari é a vice-líder do Mundial de Construtores, com 103 pontos a menos do que a Red Bull.

Alonso evitou falar em desistir da luta pelo título, mas reconheceu que só será campeão se tiver muita sorte. "Agora, a diferença para os líderes do campeonato aumentou e além de cumprimentá-los, porque eles merecem estar onde estão, temos de ser realistas, porque para ganhar o título agora, seria preciso muita sorte. Claro, não podemos pensar em desistir agora, porque se a sorte aparecer, então, nós estaremos lá para aproveitá-la", afirmou.

O final do GP de Cingapura de Fórmula 1, realizado neste domingo (22), rendeu uma imagem curiosa quando após a prova Fernando Alonso deu "carona" em sua Ferrari para Mark Webber, da Red Bull, que havia abandonado na última volta. O gesto, no entanto, não foi bem visto pela organização do campeonato, que repreendeu os dois pilotos. O fato rendeu uma punição para Webber.

Como esta foi a terceira vez na temporada que foi advertido, o australiano foi punido com a perda de dez posições no grid de largada do GP da Coreia do Sul, próxima etapa do Mundial, que será realizada no dia 6 de outubro. Para Alonso, acabou sendo apenas uma advertência mesmo.

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Webber violou o artigo 30.9 (b) do regulamento da Fórmula 1, que proíbe "a entrada de pilotos na pista sem a autorização de fiscais entre a volta de apresentação e o momento que o último carro ainda estiver no parque fechado". Ele já havia sido advertido nesta temporada por bater em Nico Rosberg no Bahrein e por ignorar bandeiras amarelas no Canadá.

A cena lembrou um momento clássico da Fórmula 1, ocorrido em 1991, no GP da Inglaterra. Na ocasião, Nigel Mansell, que havia acabado de vencer a prova, também deu uma carona para o brasileiro Ayrton Senna, que havia ficado sem combustível na última volta, após receber a bandeirada.

O alemão Sebastian Vettel ironizou e garantiu se divertir com as repetidas vaias que está sendo alvo nas suas seguidas vitórias da Fórmula 1 e declarou que elas são de ciumentos e emotivos torcedores da Ferrari. A afirmação foi feita neste domingo, após o triunfo no GP de Cingapura, a 13ª etapa da temporada 2013.

O domínio contínuo do piloto da Red Bull, combinado com o seu comportamento considerado antidesportivo com seu companheiro Mark Webber no início desta temporada, parecem ter feito o alemão se tornar um alvo para os fãs frustrados. Neste domingo, ele foi recebido com vaias no pódio do GP de Cingapura.

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A entrevista no pódio teve que ser interrompida, com o entrevistador, o ex-piloto Martin Brundle, criticando a atitude dos torcedores. "Pessoas, não façam isso, isso não é coreto", disse.

Vettel teve uma recepção hostil semelhante na corrida anterior, o GP da Itália, mas isso não é incomum para os vencedores que não são da Ferrari em Monza. No entanto, as vaias seguiram en Cingapura e levaram o alemão a ironizá-las. "Eles estão em uma turnê, eles viajam para as corridas em um ônibus", disse.

"Se algum deles me vaia, eu encaro isso como um elogio. Eles são ciumentos, porque estamos ganhando na frente de quem eles estão apoiando. Eles são muito emotivos quando não estão ganhando. Em dias como estes, eu realmente não me importo", completou.

As vaias em parte se dão pela frustração com o domínio de Vettel, que está próximo de conquistar o seu quarto título mundial consecutivo, venceu as últimas três corridas e tem uma vantagem de 60 pontos na liderança do campeonato. Além disso, seu comportamento no GP da Malásia neste ano provocou críticas. Ele ignorou uma ordem da equipe, ultrapassou Webber e venceu a corrida. Depois, disse que faria tudo de novo.

Segundo colocado no Mundial de Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso ficou apenas na sétima posição no treino classificatório para o GP de Cingapura, realizado neste sábado. Apesar do resultado ruim, o piloto da Ferrari garantiu que a colocação no grid não o surpreendeu e prometeu brigar na frente na prova deste domingo.

"O resultado de hoje (sábado) não é surpreendente, porque desde o início da temporada, na média, nós sempre começamos entre o sexto e o oitavo lugar e então ganhamos espaço na corrida, o que eu acho que vai acontecer novamente amanhã. Os ajustes feitos para esta corrida fizeram a gente ganhar um décimo de segundo sobre nossos concorrentes, resultado que nos trás expectativa", declarou.

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Alonso ficou atrás inclusive de seu companheiro Felipe Massa, sexto colocado no treino, que não permanecerá na Ferrari no ano que vem. Em relação ao líder do Mundial, Sebastian Vettel, que largará em primeiro neste domingo, a diferença de tempo neste sábado foi de mais de um segundo: 1min42s841 do piloto da Red Bull contra 1min43s938 do espanhol.

"Mesmo que a diferença para o líder ainda seja significativa e a evolução talvez não seja tão evidente, não podemos dizer que nossos engenheiros não se esforçaram, porque todo mundo fez um grande trabalho. As expectativas para amanhã ainda são altas, mesmo se neste meio tempo nossos rivais, como Mercedes e Lotus, estejam um passo à frente", avaliou.

Atual tricampeão mundial, o alemão Sebastian Vettel domina completamente, até agora, mais um fim de semana na Fórmula 1. Neste sábado (21), o piloto da Reds Bull foi soberano e conquistou a pole position do GP de Cingapura, a 13ª etapa da temporada 2013, realizado no circuito de Marina Bay, com a marca de 1min42s841 na sua melhor volta na terceira fase do treino de classificação. Já o brasileiro Felipe Massa vai largar do sexto lugar após ser mais rápido do que o espanhol Fernando Alonso, seu companheiro de equipe na Ferrari, na atividade.

Líder do Mundial de Pilotos com uma confortável vantagem de 53 pontos, Vettel ganhou as últimas duas corridas da Fórmula 1 e parece cada vez mais próximo de conquistar o tetracampeonato mundial. E neste sábado, ele faturou a 41ª pole position da sua carreira, sendo a segunda consecutiva e a quinta nesta temporada.

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Após ser o piloto mais rápido nos treinos livres de sexta-feira, Vettel manteve o domínio na atividade que antecedeu a sessão de classificação. O piloto da Red Bull foi soberano no treino que definiu o grid de largada, tanto que nem voltou para a pista nos minutos finais da terceira fase do treino de classificação.

Com Vettel praticamente inalcançável, restou aos outros pilotos lutarem pelas posições seguintes no grid de largada. E quem se saiu melhor foi o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, que garantiu o segundo lugar com o tempo de 1min42s932 - ele, aliás, foi o último piloto a registrar uma volta em menos de 1min43.

O francês Romain Grosjean, da Lotus, garantiu o terceiro lugar no grid de largada do GP de Cingapura ao marcar o tempo de 1min43s058, logo à frente do australiano Mark Webber, da Red Bull, com 1min43s152. E o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, foi o quinto colocado, com 1min43s254.

Na sua primeira prova após o anúncio de que não permanecerá na Ferrari para a próxima temporada, Massa foi o sexto mais rápido no treino de classificação, com 1min43s890. Assim, o brasileiro vai largar logo à frente de Alonso, que ficou apenas em sétimo lugar.

O inglês Jenson Button, da McLaren, vai começar o GP de Cingapura da oitava colocação. Ele será seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, e pelo mexicano Esteban Gutierrez, da Sauber, que completam as dez primeiras posições do grid de largada.

Com dores nas costas, o finlandês Kimi Raikkonen, que vai trocar a Lotus pela Ferrari na próxima temporada da Fórmula 1, em substituição a Massa, vai largar apenas da 13ª colocação, logo à frente do mexicano Sergio Pérez, da McLaren, após ambos serem eliminados na segunda fase do treino de classificação, assim como Nico Hulkenberg, Jean-Éric Vergne, Adrian Sutil e Valtteri Bottas. Nesta parte do treino, Vettel foi o mais rápido.

Paul di Resta, Pastor Maldonado, Charles Pic, Giedo van der Garde, Jules Bianchi e Max Chilton foram os pilotos eliminados na primeira fase do treino de classificação, que foi liderada por Hamilton.

O GP de Cingapura será disputado neste domingo, com início previsto para as 9 horas (de Brasília) deste domingo. Confira como ficou o grid de largada:

1.º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min42s841

2.º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min42s932

3.º Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min43s058

4º. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min43s152

5.º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min43s254

6.º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min43s890

7.º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min43s938

8.º Jenson Button (ING/McLaren) - 1min44s282

9.º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min44s439

10.º Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - sem tempo no Q3

11.º Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - 1min44s555

12.º Jean-Eric Vergne(FRA/Toro Rosso) - 1min44s588

13.º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min44s658

14.º Sergio Perez (MEX/McLaren) - 1min44s752

15.º Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min45s185

16.º Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min45s388

17º. Paul Di Resta (ESC/Force India) - 1min46s121

18º. Pastor Maldonado (VEN/William) - 1min46s619

19º. Charles Pic (FRA/Caterham) - 1min48s111

20º. Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - 1min48s320

21º. Jules Bianchi (FRA/Marussia) - 1min48s830

22º. Max Chilton (ING/Marussia) - 1min48s930

O espanhol Fernando Alonso se declarou lisonjeado pelo interesse da McLaren em contratá-lo, mas disse nesta sexta-feira que está comprometido com a Ferrari e pretende encerrar a sua carreira na Fórmula 1 pela escuderia italiana. A recusa do espanhol foi uma resposta ao interesse público revelado pelo chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, no retorno do espanhol, que correu pela equipe britânica em 2007.

Porém, de imediato, Alonso encerrou qualquer especulação sobre a possibilidade de voltar a pilotar pela McLaren ao responder pergunta sobre o assunto depois dos treinos livres de sexta para o GP de Cingapura. "É bom escutar esses comentários, mas não tenho intenção", afirmou. "Tenho outros três anos com a Ferrari, e espero que muito mais se pudermos renovar o contrato, e esse é o meu desejo".

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O contrato de Alonso com a Ferrari se encerrará após a temporada 2016 da Fórmula 1. "Sigo repetindo todos os finais de semana, e não sei porque tenho que seguir repetindo, que gosto da Ferrari e ficarei na Ferrari até o final".

Os comentários de Whitmarsh indicaram que não existem mais problemas entre McLaren e Alonso, depois dos conflitos de 2007 entre o espanhol e Ron Dennis, então chefe da equipe, e também o inglês Lewis Hamilton, então no início da sua carreira na Fórmula 1.

"Houve tantos rumores de que tivemos muitos problemas naquele ano, mas sempre disse que não tenho problemas com ninguém", afirmou Alonso. "Só era a filosofia da equipe, ou de uma pessoa na equipe que já não está ali".

Whitmarsh tinha a intenção de atrair Alonso para a McLaren, tentando se aproveitar da contratação de Kimi Raikkonen pela Ferrari, com o potencial de conflito que a chegada do finlandês pode causar, mas o espanhol mostrou que não pretende deixar a escuderia italiana tão cedo.

O inglês Lewis Hamilton foi o piloto mais rápido na primeira sessão de treinos livres para o GP de Cingapura, a 13ª etapa da temporada 2013 da Fórmula 1. Nesta sexta-feira, o piloto da Mercedes liderou a atividade inicial no circuito de rua de Marina Bay ao marcar o tempo de 1min47s055.

O tempo registrado por Hamilton foi mais de 3s5 mais rápido do que a melhor volta do primeiro treino livre de 2012 no mesmo circuito(1min50s566, de Sebastian Vettel), comprovando que a mudança na pista com a troca da chicane da curva 10 por uma tangente de média velocidade a deixou mais rápida.

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A atividade inicial foi dominada pelos pilotos de Mercedes e Red Bull, que ocuparam as quatro primeiras colocações, sendo Hamilton quem se deu melhor. O inglês foi seguido pelo australiano Mark Webber, da Red Bull, que registrou o segundo melhor tempo, com 1min47s420.

O alemão Sebastian Vettel, que venceu as duas últimas edições do GP de Cingapura e lidera o Mundial de Pilotos, ficou na terceira colocação no primeiro treino livre, com a marca de 1min47s885. Ele foi seguido pelo compatriota Nico Rosberg, da Mercedes, que marcou 1min48s239.

O finlandês Kimi Raikkonen, que trocará a Lotus pela Ferrari na próxima temporada, ficou em quinto lugar, à frente do francês Romain Grosjean, seu companheiro de equipe. O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, foi o sétimo colocado e o mexicano Sergio Pérez, da McLaren, terminou a atividade na oitava posição.

O francês Jean-Éric Vergne, da Toro Rosso, e o mexicano Esteban Gutiérrez, da Sauber, completaram as 10 primeiras colocações da atividade inicial do GP de Cingapura. De saída da Ferrari e com o futuro indefinido, o brasileiro Felipe Massa ficou apenas na 12ª colocação, com o tempo de 1min49s493, duas posições à frente do inglês Jenson Button, da McLaren.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam a acelerar no circuito de Marina Bay a partir das 10h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira, quando será realizado o segundo treino livre para o GP de Cingapura. O treino de classificação está previsto para o sábado, às 10 horas, enquanto a corrida vai ser disputada no domingo, com largada às 9 horas.

Confira os tempos do primeiro treino livre para o GP de Cingapura de Fórmula 1:

1º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min47s055

2º. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min47s420

3º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min47s885

4º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min48s239

5º. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min48s354

6º. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min48s355

7º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min48s362

8º. Sergio Pérez (MEX/McLaren) - 1min49s267

9º. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min49s348

10º. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - 1min49s355

11º. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min49s481

12º. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min49s493

13º. Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min49s510

14º. Jenson Button (ING/McLaren) - 1min49s608

15º. Paul Di Resta (ESC/Force India) - 1min49s887

16º. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min50s092

17º. Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - 1min50s222

18º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min50s757

19º. Jules Bianchi (FRA/Marussia) - 1min52s359

20º. Max Chilton (ING/Marussia) - 1min52s673

21º. Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - 1min52s920

22º. Charles Pic (FRA/Caterham) - 1min53s647

O finlandês Kimi Raikkonen e o espanhol Fernando Alonso garantiram nesta quinta-feira que vão cooperar como companheiros de equipe da Ferrari na próxima temporada, apesar de muitos estarem prevendo atritos entre dois campeões mundiais que estão acostumados com a condição de piloto número 1 das suas escuderias.

Os dois pilotos concederam nesta quinta-feira, em Cingapura, a primeira entrevista coletiva desde que a Ferrari anunciou ter assinado com Raikkonen para as duas próximas temporadas da Fórmula 1, em substituição ao brasileiro Felipe Massa. O finlandês disse que ele e Alonso estão maduros o suficiente para conseguir resolver os problemas que possam surgir.

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"Eu não vejo a razão pela qual não iria funcionar", disse Raikkonen. "Estamos todos com idade suficiente para saber o que estamos fazendo. Se houver alguma coisa, estou certo de que podemos resolver completamente. Não somos caras de 20 anos. Eu posso estar errado, mas o tempo dirá. Com certeza haverá luta dura nas pista, e às vezes as coisas dão errado, mas eu tenho certeza que vão ficar bem".

Alonso disse que foi informado da contratação de Raikkonen pela Ferrari, e deu sua bênção, por isso não consegue entender as muitas previsões de problemas entre os dois. "Vocês continuam a escrever essas coisas, que são exatamente as mesmas de quando eu cheguei aqui, com as pessoas dizendo que seria um desastre com Felipe, e depois de quatro anos, ele é um dos melhores amigos que tenho aqui", disse Alonso.

Chefe da Ferrari, Stefano Domenicali afirmou que as previsões de atrito entre os dois são motivadas por ciúmes das outras equipes. "Talvez eles tenham medo, porque somos fortes", disse Domenicali, acrescentando que isto é "parte do jogo, parte da guerra psicológica desse ambiente". Domenicali também elogiou Massa por aceitar sua saída "com uma serenidade que mostrou que não é comum neste mundo".

Raikkonen disse que problemas financeiros da equipe Lotus são parte da razão dele ter optado pela Ferrari. "As razões que deixei a equipe são financeiras", disse o finlandês. "Eu não tenho o meu salário, é uma coisa lamentável".

No momento da sua saída da Ferrari em 2009, abrindo caminho para a chegada de Alonso, houve relatos de que a Ferrari estava insatisfeita com a pouca atenção dada por Raikkonen ao desenvolvimento do carro e com a falta de entusiasmo com ações de marketing, mas Raikkonen refutou isso. "Há um monte de histórias do meu passado em outras equipes, mas é tudo de vocês (imprensa)", disse Raikkonen. "Na verdade, eu nunca tive problemas com eles".

O alemão Sebastian Vettel venceu as duas últimas edições do GP de Cingapura, mas nem por isso considera que se trate de uma corrida fácil. O piloto da Red Bull avaliou que a prova no circuito de Marina Bay, marcada para o próximo domingo, é muito cansativa, principalmente pelas características da pista, com muitas ondulações, o que pode provocar acidentes em caso de erros mínimos.

"Minhas vitórias em 2011 e 2012 foram perfeitas, porque eu acho que é uma das corridas mais difíceis do ano, para ser honesto, por isso, a vitória é um momento incrível, e você acha que merece o champanhe. É uma corrida muito longa, as duas horas da corrida parecem durar para sempre. O circuito em si é um assassino, porque há muitas ondulações, não há espaço para erros", disse.

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Além das dificuldades provocadas por uma prova realizada em um circuito de rua, o fato da corrida ser disputada no período noturno é outro problema para os pilotos. Vettel explicou que tenta manter a rotina do horário europeu para o GP de Cingapura.

"Parece estranho, porque a corrida começa às 20 horas, temos de tentar permanecer no horário europeu tanto quanto possível, para ter certeza que estaremos alerta mais tarde. Levanto-me perto do almoço e tomo café da manhã por volta das 2 horas da tarde, porque que é 8 horas na Suíça. É um pouco estranho almoçar à noite e ir para a cama nas primeiras horas da manhã. Mas fizemos isso por alguns anos, então isso parece mais normal do que quando fiz pela primeira vez", disse.

Apesar de todas essas dificuldades, Vettel pode ficar ainda mais perto do seu quarto título mundial no próximo domingo se repetir as vitórias de 2011 e 2012 em Cingapura. O piloto alemão lidera o Mundial de Pilotos com 222 pontos, 53 de vantagem para o espanhol Fernando Alonso, que está na segunda colocação.

Felipe Massa não escondeu a insatisfação com a manobra polêmica de Bruno Senna que quase o tirou do GP de Cingapura, neste domingo (23). Para o piloto da Ferrari, seu compatriota foi imprudente ao não dar espaço para a ultrapassagem, quando os dois brigavam pela 9ª colocação.

"Acho que não foi legal porque eu já estava ao lado dele. E, pela regra, ele deveria ter dado espaço para minha passagem. Mas, ao contrário, jogou o carro contra mim e me apertou contra o muro", reclamou o piloto da Ferrari, que chegou em 8º neste domingo.

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A manobra acabou não prejudicando Massa, que retomou rapidamente o controle da sua Ferrari e pôde efetuar a ultrapassagem. Os comissários chegaram a investigar a manobra, mas decidiram não punir os envolvidos no incidente.

Apesar do episódio, Massa ficou satisfeito com seu desempenho. "Parecia que eu estava guiando um carro diferente. Mesmo no final, eu continuei forçando em busca de mais posições e somente nas últimas duas voltas decidi segurar um pouco para garantir a colocação", avaliou o brasileiro, que fez boas ultrapassagens na segunda parte da corrida.

Fernando Alonso também aprovou o resultado obtido neste domingo. Ele contou com o abandono de então líder da prova Lewis Hamilton para conquistar um espaço no pódio. "É um resultado fantástico, em termos de pontuação. Foi um fim de semana positivo, muito bom. Entre quatro ou cinco rivais, perdemos pontos apenas para um piloto", avaliou o espanhol.

Ao ficar em terceiro lugar neste domingo, Alonso só cedeu pontos a Sebastian Vettel, que venceu a corrida e reassumiu a vice-liderança do campeonato - Jenson Button, segundo colocado, ainda está longe da briga pelo título.

O espanhol, porém, admitiu que a Ferrari não chegará ao título se continuar a apresentar o ritmo deste fim de semana. "No final deu tudo certo hoje. Mas, com certeza, não podemos seguir assim. Não será sempre que meus rivais abandonarão a corrida. Precisamos melhorar, principalmente nos treinos classificatórios", declarou.

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