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Um homem-bomba matou 20 pessoas e feriu dezenas neste sábado (6) em um comício na cidade iraquiana de Baquba. Os explosivos foram detonados no momento em que Muthana al-Jourani, candidato sunita ao conselho provincial, oferecia um almoço aos apoiadores que participavam do evento, em uma tenda armada do lado da sua casa, afirmou o membro do conselho Sadiq al-Huseini.

Um policial, que não quis se identificar por não estar autorizado a falar com a imprensa, afirmou que o candidato, ferido no ataque, não havia solicitado qualquer segurança extra para o evento. Ahmad al-Hadlouj, de 34 anos, que também ficou ferido na explosão, disse que centenas de pessoas haviam se reunido na rua para o comício. O seu pai, membro do bloco político do candidato, também se feriu. "Este é o nosso sangue (derrubado) pela população", disse al-Hadlouj. "Ainda participaremos das eleições."

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Não houve reivindicação imediata de responsabilidade, mas, segundo o policial, o ataque tem a marca dos militantes da Al-Qaeda, que usam homens-bomba, carros-bomba e ataques coordenados no Iraque, com o objetivo de minar a confiança no governo liderado por xiitas.

As informações são da Associated Press.

O homem-bomba que atacou, na última sexta-feira, a Embaixada dos Estados Unidos, em Ancara, capital da Turquia, cumpriu vários anos de prisão por acusações de terrorismo, mas recebeu liberdade condicional após ser diagnosticado com problemas mentais causados por uma greve de fome, informaram autoridades turcas neste sábado (2).

O suicida, identificado como o militante esquerdista, Ecevit Sanli, de 40 anos, explodiu a si mesmo diante da Embaixada, causando a morte de um guarda e ferindo uma jornalista gravemente, num ato classificado pelos EUA de ataque terrorista. Sanli carregava explosivos suficientes para destruir um prédio de dois andares e chegou também a detonar uma granada, segundo o governo turco.

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O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, informou ontem que a polícia trabalha com a hipótese de Sanli ser ligado a um grupo militante esquerdista proscrito, conhecido como Partido Revolucionário de Libertação Nacional-Frente, ou DHKP-C.

Em comunicado postado hoje num site ligado ao DHKP-C, o grupo reivindicou a autoria do atentado e afirmou que Sanli cometeu "o ato de sacrifício" em seu nome.

As informações são da Associated Press.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que o atentado de sexta-feira (01) à embaixada do país em Ancara, na Turquia, mostra que as medidas de segurança necessárias foram tomadas. A porta-voz Victoria Nuland avaliou que o fato de o homem-bomba ter detonado os explosivos no posto de controle, antes de entrar na embaixada, indica que a estrutura tem proteção suficiente.

Apesar disso, o Departamento de Estado disse que o incidente ilustra a necessidade de aprovação de financiamento para melhorias na segurança diplomática pelo Congresso. Nuland acrescentou que as condições do posto Ancara têm sido revisadas constantemente, mas que o prédio é da década de 1950 e precisa de reformas.

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Desde a morte do embaixador Christopher Stevens, na Líbia, legisladores norte-americanos têm criticado falhas de procedimentos de segurança do Departamento de Estado. Funcionários do Departamento, por sua vez, relatam cortes no orçamento pelo Congresso.

O suicida foi identificado como Ecevit Sanli, membro da organização terrorista de extrema esquerda Partido da Frente Revolucionária de Libertação do Povo (DHKP-C, na sigla em turco). O guarda morto foi identificado como Mustafa Akarsu, de 47 anos. A jornalista turca Didem Tuncay, de 39 anos, foi internada em um hospital após ser ferida gravemente. As informações são da Dow Jones.

Um ataque suicida perpetrado por um homem-bomba durante os funerais de um ancião tribal no remoto leste do Afeganistão deixou pelo menos 25 mortos e dezenas de feridos nesta terça-feira, informaram autoridades locais.

Jamil Shamal, subcomandante da polícia da província de Nangarhar, disse que o atentado ocorreu hoje no povoado de Shagai, no distrito de Durbaba.

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As primeiras informações disponíveis davam conta da morte de dez pessoas, mas muitas vítimas socorridas em estado grave não resistiram aos ferimentos e morreram depois de receberam os primeiros socorros, disseram autoridades locais.

Nenhum grupo reivindicou a autoria da ação, mas a milícia fundamentalista islâmica Taleban e outros grupos insurgentes que atuam na montanhosa região de fronteira com o Paquistão eventualmente promovem ataques em funerais e casamentos.

Latifullah, secretário da polícia local que atende por apenas um nome, disse que o alvo aparente do ataque era o prefeito de Durbaba, Hamisha Gul, que participava do funeral e sobreviveu ao atentado. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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