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A inflação de novembro medida pelo IGP-10 variou -0,28% após avançar 0,42% em outubro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado nesta quarta-feira ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam deflação de 0,07% a 0,40%, e a queda é maior que a mediana projetada, de -0,20%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de novembro, o IPA-10 teve queda de 0,57% este mês, após subir 0,40% em outubro. Por sua vez, o IPC-10 apresentou avanço de 0,36% em novembro, em comparação com a alta de 0,57% no mês passado. Já o INCC-10 teve taxa positiva de 0,22% em novembro, em comparação com o aumento de 0,24% em outubro.

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Até novembro, o indicador acumula alta de 6,75% no ano; e de 6,95% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 deste mês foi do dia 11 de outubro a 10 de novembro.

A inflação agropecuária continua perdendo força no atacado. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas apresentaram deflação de 1,10% em novembro, desaceleração em comparação com a alta de 0,53% apurada em outubro, no âmbito do IGP-10. Segundo a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado também desaceleraram e tiveram queda de 0,35% este mês, após elevação de 0,34% em outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,70% em novembro, em comparação com a alta de 0,60% em outubro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 0,09% este mês, após avançar 0,67% em outubro. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram taxa negativa de 1,24% em novembro, após caírem 0,16% em outubro.

A inflação agropecuária perdeu força no atacado. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas avançaram 0,53% em outubro, o que representa uma desaceleração em comparação com a alta de 3,83% apurada em setembro, no âmbito do IGP-10. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado também desaceleraram, com alta de 0,34% neste mês, inferior à elevação de 0,46% em setembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,60% em outubro, em comparação com a alta de 0,86% em setembro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 0,67% este mês, após avançar 0,75% em setembro. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa negativa de 0,16% em outubro, após subirem 2,82% em setembro.

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A inflação de outubro medida pelo IGP-10 subiu 0,42% após avançar 1,05% em setembro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado ficou no piso do intervalo previsto pelos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,42% e 0,83%, com mediana de 0,63%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de outubro, o IPA-10 teve alta de 0,40% neste mês, após subir 1,40% em setembro. Por sua vez, o IPC-10 apresentou avanço de 0,57% em outubro, em comparação com a alta de 0,42% no mês passado. Já o INCC-10 teve taxa positiva de 0,24%, ante aumento de 0,17%, no mesmo período.

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Até outubro, o indicador acumula altas de 7,05% no ano e de 7,71% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de setembro a 10 de outubro.

A inflação acumulada em 12 meses pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) atingiu em setembro 7,95%, o maior nível desde os 8,31% de agosto de 2011. O índice manteve a trajetória de elevação iniciada em abril por efeitos como câmbio e choque de ofertas nos produtos agrícolas em função da seca nos Estados Unidos.

O IPA-10 acompanhou o índice geral atingindo alta de 8,91% nesta comparação, também a maior desde agosto do ano passado. O IPC-10 acumula alta de 5,47% nos últimos 12 meses, enquanto o INCC-10 acumula 7,33%. Nesse indicador, a inflação foi a mais alta desde abril (7,96%).

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Apesar da alta na inflação acumulada, o coordenador do Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, destaca que a aceleração de agosto para setembro foi de menos de 0,5 ponto porcentual. "Isso significa que a taxa em 12 meses já está atingindo um nível mais estacionário e não deve subir mais com a mesma intensidade", disse.

A desaceleração do IGP-10 em setembro confirma que os efeitos da quebra de safra de produtos agrícolas como soja e milho sobre os preços começam a se dissipar. Nos próximos meses, porém, o foco de pressões inflacionárias deve se deslocar para o varejo, que só agora começa a repassar ao consumidor as fortes altas registradas pelo atacado nos meses anteriores. De acordo com o coordenador dos IGPs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, os IGPs atingiram o pico em agosto e a tendência é de desaceleração.

Em setembro, as matérias-primas responderam por 90% da desaceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que saiu de 2,21% em agosto para 1,40% neste mês. "O efeito da seca americana sobre a soja e o milho se suavizou. O choque está arrefecendo, mas deixando herdeiros", disse Quadros. Em setembro, a soja em grão subiu 5,46%, após um aumento de 15,62% em agosto. No caso do milho, a alta saiu de 22,17% para 5,68%.

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Quadros lembra, porém, que o choque de oferta agrícola ainda gera pressões derivadas graças ao aumento de custos para o produtor de carnes, por exemplo. O preço do suíno vivo saltou 21,49% em setembro, contra 11,44% em agosto. Paralelamente, estão em curso algumas altas que não estão ligadas à seca americana e até agora encobertas pelos estragos da soja.

É o caso do arroz, cujo preço ao produtor saltou 12,42% por causa da entressafra e estoques baixos. Já o trigo sofreu elevação de 11,8% em setembro por reflexo de uma quebra de safra na Rússia. Segundo Quadros, isso deve justificar elevações que já começam a aparecer no varejo e tendem a se intensificar.

O economista destacou ainda no IPA o recuo dos preços de Bens Intermediários - de 1,11% em agosto para 0,75% em setembro. A desaceleração foi concentrada na queda de preços de combustíveis e lubrificantes para a produção - saindo de 5,01% para 0,85% - em resposta ao fim da pressão vinda dos dois aumentos do óleo diesel no ano.

A disseminação da inflação pelo varejo ficou patente com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) de setembro, que dobrou a 0,42%, maior alta desde maio. A principal explicação para a disparada veio de Transportes, influenciado pela elevação dos preços dos automóveis novos (0,52%) e menor ritmo de queda dos preços dos usados (-0,40% após queda de -2,48% em agosto). O grupo respondeu por 65% do aumento do IPC.

Para Quadros, a evolução desse item daqui para frente é uma incógnita. "Pode ter havido uma alta diante do temor de que a isenção do IPI não fosse prorrogada. Mas a alta pode estar associada à grande demanda. A pergunta é se foi um movimento pontual ou não", diz ele. "É preciso avaliar bem para calibrar a medida (de isenção do IPI, recém-prorrogada até outubro). Se você está tendo alta de preços significa que ela começa também a ter custos para o País."

Se uma nova alta dos preços de automóveis é incerta, a pressão sobre os preços dos alimentos no varejo é dada como gradual, mas inevitável. Dentro do IPC, a alta do item alimentação se manteve praticamente estável (saindo de 1,11% para 1,09%) mas em um patamar considerado alto pela FGV. Para Quadros, haverá novos aumentos dos preços de carne suína, aves e até bovina por tabela.

Quadros prevê que a taxa acumulada de inflação no item Alimentação, que já chega a 8,48% em 12 meses, subirá a 10% em decorrência dos repasses das altas passadas no atacado. Parte disso já apareceu em setembro, com a intensificação de aumentos na carne de porco (3,40%), aves e ovos (2,71%) e óleo de soja (1,93%).

O arroz subiu 4,34% e pães e biscoitos, 1,46%. O que contrabalançou esse quadro foi o preço do tomate, que após extrapolar para 59,56% em agosto desacelerou e subiu apenas 5,67% em setembro. "O tomate pesa 0,40% no IPC e equilibrou as demais altas. Mas esse "efeito tomate" dificilmente vai se repetir", explica Quadros.

A desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de 0,49% em agosto para 0,17% em setembro, é justificada pela redução de preços dos subgrupos Materiais, Equipamentos e Serviços e Mão de obra, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. Os preços de Materiais, Equipamentos e Serviços registraram variação de 0,35% neste mês, ante 0,47% no mês passado. Já o indicador que representa o custo da mão de obra saiu da alta de 0,52% em agosto para estabilidade (0%) na leitura divulgada nesta segunda-feira, dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10).

No ano, o subgrupo Materiais, Equipamentos e Serviços acumula alta de 3,63% e, em 12 meses, avanço de 4,47%. Mão de obra, por sua vez, acumula aumentos de 8,71% em 2012 e de 10,18% em 12 meses. O INCC acumula avanço de 6,18% no ano e de 7,33% em 12 meses.

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O aumento menor dos preços de combustíveis e lubrificantes para a produção foi o responsável pela desaceleração da inflação dos bens intermediários dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas. De acordo com a FGV, combustíveis e lubrificantes para a produção desaceleraram de 5,01% em agosto para 0,85% em setembro. Com isso, a variação dos bens intermediários ficou em 0,75% neste mês, ante 1,11% no mês passado.

Já entre as matérias-primas brutas, cuja alta foi de 2,82% em setembro, bem abaixo dos 5,39% registrados em agosto, os itens soja em grão (de 15,62% para 5,46%), milho em grão (de 22,17% para 5,68%) e café em grão (de 9,25% para -4,72%) mais que compensaram as acelerações de preços verificadas em aves (de 4,57% para 11,92%), bovinos (de -1,33% para 1,22%) e algodão em caroço (de -0,24% para 6,33%), ainda de acordo com a FGV.

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Aumentos menores na mão de obra da construção civil em julho puxaram a desaceleração da alta do Índice Nacional de Custo da Construção - 10 (INCC-10) neste mês, para 0,84%, de +1,67% em junho. O INCC-10 é um dos itens que compõem o IGP-10.

Dentro do indicador, o índice que representa o custo da mão de obra subiu 1,17% em julho, após ter registrado aumento de 3,03% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já o índice relativo a material, equipamentos e serviços acelerou o ritmo de alta, com um avanço de 0,50%, após uma taxa de 0,27%, na mesma base de comparação.

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Ficaram mais caros, no período, os itens ajudante especializado (1,13%), servente (1,24%), vergalhões e arames de aço ao carbono (3,01%), carpinteiro de esquadria e telhado (1,15%) e pedreiro (1,04%). Por outro lado, houve deflação nos produtos de fibrocimento (-0,97%), argamassa (-0,24%), condutores elétricos (-0,43%), pedra britada (-0,50%) e cimento portland comum (-0,03%).

Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10), quatro das oito classes de despesas registraram redução em suas taxas de variação de preços na passagem de junho para julho. O principal destaque foi o freio no grupo Despesas Diversas, que passou de uma taxa de 3,03% em junho para 0,11% em julho, com o item cigarros revertendo a alta de 7,37% no mês anterior para uma queda de 0,79% neste mês. O IPC-10 registrou variação positiva de 0,19%, ante 0,33%, no período.

As demais reduções foram vistas nos grupos Habitação (de 0,34% em junho para 0,13% em julho), Vestuário (de +0,56% para -0,18%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,34%), com as maiores influências vindas dos itens tarifa de eletricidade residencial (de +0,33% para -0,68%), roupas (de +0,55% para -0,44%) e medicamentos em geral (de 0,64% para 0,13%).

Na direção oposta, houve aceleração no ritmo de aumento de preços de Alimentação (de 0,73% para 0,85%), Comunicação (de -0,15% para +0,06%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,02% para +0,17%). Já o grupo Transportes reduziu ligeiramente a deflação, passando de -0,52% para -0,51%, na passagem de junho para julho.

As maiores contribuições nesses grupos partiram dos itens frutas (de -3,46% para +1,25%), tarifa de telefone residencial (de -0,43% para +0,21%), excursão e tour (de -1,95% para +0,13%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,48% para 1,62%).

Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 1,94%, ante alta de 0,33% apurada em junho, no âmbito do IGP-10. A FGV informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado também aceleraram a alta, com avanço de 0,99% neste mês, em comparação com a elevação de 0,87% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,84% em julho, em comparação com a alta de 0,11% em junho. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 1,36% neste mês, após avançarem 1,23% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa positiva de 1,55%, após subirem 0,78%, na mesma base de comparação.

Os aumentos de preços dos combustíveis anunciados pela Petrobras em 22 de junho já pesaram na inflação de julho medida pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10), que compõe o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Tanto a gasolina automotiva quanto o óleo diesel figuraram entre os principais impactos de alta no IPA-10 de julho: enquanto a gasolina subiu 5,21%, o diesel aumentou 2,64% no mês.

O movimento foi o destaque na alta de 1,36% no grupo Bens Intermediários, que tinha subido 1,23% no mês anterior. O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção passou de 0,40% em junho para 1,73% em julho.

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No entanto, a gasolina ainda ficou mais barata para o consumidor no mês. Dentro do Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10), o combustível acentuou o ritmo de queda, saindo de uma taxa de -0,38% em junho para -0,51% em julho. O etanol também pesou menos no bolso das famílias, saindo de um recuo de 0,15% em junho para uma queda de 1,47% em julho.

No dia 22 de junho, a Petrobras anunciou um aumento de 3,94% no preço do diesel e de 7,83% no da gasolina. Os reajustes entraram em vigor no dia 25, mas, com a redução da Cide a zero estabelecida pelo governo federal na ocasião do aumento, os novos valores não chegaram às bombas dos postos de combustíveis.

E no último dia 12, a Petrobras anunciou novo reajuste, dessa vez apenas no preço de venda do diesel nas refinarias, de 6%. O aumento passou a vigorar nesta segunda-feira e não foi compensado por novo corte tributário.

A valorização do dólar frente ao real impediu que a alta nos preços dos produtos industriais desacelerassem com mais força no Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10) de junho, que compõe o IGP-10, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No entanto, a queda na cotação de algumas commodities no mercado externo tem contribuído para segurar a transmissão dos efeitos do câmbio.

Os produtos agropecuários reduziram o aumento de preços de 0,90% no IPA-10 de maio para 0,33% no IPA-10 de junho. Já os produtos industriais passaram de uma alta de 1,32% para 0,87% no período. "O lado mais lento da desaceleração é onde o câmbio atua mais fortemente. Por isso, a desaceleração em agropecuários é nítida e em produtos industriais, mais gradativa", explicou André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). "A inflação na indústria extrativa subiu, mas na indústria de transformação os segmentos estão ladeira abaixo".

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O minério de ferro acelerou o ritmo de alta, passando de 2,35% em maio para 3,45% em abril. O item tem um peso de 4,83% no IPA, menor apenas do que o da soja, que pesa 4,93%. "(A alta) Tem a ver com câmbio, porque o minério de ferro é cotado em dólar. Mas se a taxa de câmbio ficar estável a possibilidade de continuar a pressionar o índice é pouca", disse Braz.

A FGV calcula que a alta média no câmbio em junho foi de 6,05%, contra 4,34% de maio. "Mas o índice já incorporou esse câmbio, que não deve se alterar muito mais", avaliou o economista da FGV.

A inflação atacadista apurada pelo IPA-10 subiu 4,69% em 2011, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado foi menos da metade da alta de 13,73% em 2010; e o mais baixo desempenho desde 2009 (-4,36%).

O cenário de preços este ano no atacado foi bem diferente do registrado no ano passado. Os preços dos produtos agrícolas no atacado subiram 4,14% este ano, após subirem 24,22% em 2010. Já os preços dos produtos industriais no atacado finalizaram o ano com alta de 4,90%, em comparação com a alta de 10,36% em 2010.

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No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais no atacado tiveram alta de 3,36% em 2011, após subirem 7,55% em 2010. Já os preços dos bens intermediários acumularam avanço de 3,67% este ano, em comparação com a alta de 7,65% em 2010. Por fim, os preços das matérias-primas brutas subiram 7,63% em 2011, após mostrarem alta de 32,53% em 2010.

Entre os produtos pesquisados, as altas mais expressivas de preço em dezembro no atacado foram registradas em bovinos (4,53%); carne bovina (7,58%); e gasolina automotiva (9,91%). Já as mais expressivas quedas de preço no atacado foram verificadas em minério de ferro (-4,62%); soja em grão (-3,66%); e milho em grão (-4,66%).

Varejo

A inflação no varejo medida pelo IPC-10 encerrou o ano com avanço de 6,17%, após subir 5,83% em 2010 - a mais forte desde 2003 (9,86%). A aceleração na taxa do IPC-10, de novembro para dezembro deste ano (de 0,31% para 0,65%) foi causada por acréscimos nas variações de preços em cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice.

Mais uma vez, o destaque foi a aceleração de preços em Alimentação (de 0,20% para 1,02%). Neste grupo, houve taxas de inflação mais intensas em carnes bovinas (de 1,04% para 4,48%) e em frutas (de 0,18% para 4,30%).

Os outros grupos que tiveram acréscimos em suas taxas de variação de preços foram Transportes (de -0,11% para 0,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,53%), Despesas Diversas (de 0,11% para 0,43%) e Vestuário (de 0,89% para 1,08%).

Já os grupos Habitação e Educação, Leitura e Recreação repetiram as taxas de variação de preços no período, de 0,47% e de 0,46%, respectivamente.

Entre os produtos pesquisados, as altas mais expressivas no varejo no IGP-10 de dezembro foram registradas nos preços de mamão da Amazônia - papaya (33,94%); tarifa de eletricidade residencial (1,55%); e passagem aérea (16,08%). Já as mais significativas quedas de preço foram apuradas em batata-inglesa (-9,41%); leite tipo longa vida (-2,65%); e alho (-9,81%).

Construção

Na construção civil, a inflação fechou o ano com alta de 7,74%, acima do apurado em 2010 (7,34%) e a mais intensa desde 2008 (12,28%). No desempenho mensal, a aceleração na taxa do INCC-10, de novembro para dezembro (de 0,39% para 0,53%) foi influenciada por aumentos mais intensos nos preços de mão de obra (de 0,50% para 0,81%).

Entre os produtos pesquisados na construção, as altas de preço mais expressivas apuradas pelo IGP-10 de dezembro foram registradas em ajudante especializado (0,90%); servente (0,98%); e pedreiro (0,77%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em placas e cerâmicas para revestimento (-0,60%); vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,09%); e aluguel de máquinas e equipamentos (-0,10%).

A inflação medida pelo IGP-10 terminou 2011 com avanço de 5,33%, abaixo da taxa em 2010 (11,16%) e o menor resultado desde 2009 (-1,68%). A informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou hoje o seu primeiro indicador fechado de inflação do ano.

Em dezembro, o IGP-10 subiu 0,19% ante alta de 0,44% em novembro. A taxa mensal ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE-Projeções (de 0,08% a 0,50%), e abaixo da mediana das expectativas (0,33%).

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Nos três indicadores que compõem ao IGP-10 de dezembro, o IPA-10 teve queda de 0,03% em dezembro, após subir 0,48% em novembro. Por sua vez, o IPC-10 apresentou elevação de 0,65% em dezembro, ante avanço de 0,31% em novembro. Já o INCC-10 subiu 0,53% em dezembro, ante aumento de 0,39% em novembro.

Agropecuários

A deflação voltou aos preços dos produtos agropecuários atacadistas, com queda de 0,12% em dezembro, após subir 0,18% em novembro, no âmbito do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais no atacado desaceleraram de 0,59% para 0,01%, de novembro para dezembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,79% em dezembro, ante aumento de 0,46% em novembro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram queda de 0,09% em dezembro, ante elevação de 0,46% em novembro. Já os preços das matérias primas brutas caíram 0,86% em dezembro, ante aumento de 0,55% em novembro.

A coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de novembro a 10 de dezembro. Às 11h a FGV concede coletiva de imprensa sobre o indicador.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) desacelerou de outubro para novembro. Neste mês, o indicador subiu 0,44% ante 0,64% em outubro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (de 0,30% para 0,52%), mas acima da mediana das expectativas (0,42%).

No caso dos três indicadores componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10) subiu 0,48% após avançar 0,81% em outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) apresentou alta de 0,31% em novembro, em comparação com o aumento de 0,37% no mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - 10 (INCC-10) avançou 0,39% em novembro, contra aumento de 0,16% em outubro.

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Até novembro, o índice acumula altas de 5,14% no ano e de 6,48% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de outubro a 10 de novembro.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) acelerou levemente de setembro para outubro. Neste mês, o indicador subiu 0,64%, contra 0,63% em setembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até outubro, o índice acumula altas de 4,68% no ano e de 7,25% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de setembro a 10 de outubro.

A taxa de 0,64% em outubro ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (de 0,50% para 0,75%) e abaixo da mediana das expectativas (0,65%).

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No caso dos três indicadores componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10) subiu 0,81% neste mês após avançar 0,73% em setembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) apresentou alta de 0,37% em outubro, em comparação com o aumento de 0,58% no mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - 10 (INCC-10) avançou 0,16% em outubro, contra aumento de 0,10% em setembro.

Agropecuária e indústria

A inflação agropecuária perdeu força no setor atacadista. Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 0,76% neste mês, quase a metade do aumento de 1,48% apurado em setembro, segundo a FGV. Mas, segundo a entidade, a inflação do setor industrial atacadista assumiu trajetória oposta e acelerou, de 0,46% para 0,82% de setembro para outubro.

Ao detalhar a movimentação de preços por estágios da produção, a FGV informou que os preços dos bens finais tiveram queda de 0,23% este mês, em comparação com a alta de 0,95% em setembro. Já os preços dos bens intermediários no atacado subiram 0,91% em outubro, após deflação de 0,20% em setembro. Por fim, os preços das matérias-primas brutas no atacado mostraram alta de 1,86% em outubro, após subir 1,67% em setembro.

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