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A aceleração da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) na passagem de novembro para dezembro e a piora das expectativas para índices de preços no boletim Focus, do Banco Central, favorecem um avanço das taxas futuras de juros nesta segunda-feira. Porém, a revisão para baixo nas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 exerce pressão no sentido contrário. Além disso, o mercado de juros também monitora o exterior, onde há acomodação após a euforia da semana passada.

Às 9h45 (horário de Brasília), a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 estava em 7,13%, nivelada ao ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 marcava 7,73%, ante 7,74% no ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva a termo, o contrato para janeiro de 2017 estava em 8,49%, estável, enquanto o DI para janeiro de 2021 marcava 9,16%, também estável.

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O IGP-DI subiu 0,66% em dezembro, após avanço de 0,25% em novembro, informou nesta manhã a Fundação Getulio Vargas. O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado ouvidos pela Agência Estado. Eles esperavam taxa de 0,57% a 0,80% no mês passado (mediana de 0,65%). No acumulado de 2012, a inflação medida pelo índice ficou em 8,10%, em linha com a mediana das estimativas, que iam de 8,00% a 8,20%.

O boletim Focus, do Banco Central, por sua vez, trouxe revisões para cima das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,71% para 5,73% em 2012 e de 5,47% para 5,49% em 2013. O IGP-DI para 2013 subiu de 5,34% para 5,37%.

Para o economista-chefe da Planner Corretora, Eduardo Velho, "a piora das expectativas de inflação favorece uma recomposição de prêmios na curva a termo". "O viés é mais de alta do que de baixa, em função da persistência da inflação alta", diz, lembrando que o mercado estará atento a outros indicadores a serem revelados ao longo da semana, entre eles o IPCA de dezembro.

Já o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco espera que "o mercado doméstico de juros futuros deve observar fechamento ao longo dos vencimentos, em reação à continuidade das revisões baixistas para o PIB, segundo dados coletados pelo boletim Focus". Na pesquisa, a projeção de expansão do PIB em 2012 seguiu em 0,98% e em 2013 caiu de 3,30% para 3,26%. A projeção para a Selic no fim de 2013, por sua vez, seguiu em 7,25% ao ano. No exterior, os principais mercados financeiros realizam lucros, após a euforia nos primeiros dias de 2013 em reação ao desfecho que evitou o abismo fiscal nos EUA.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou para 0,66% em dezembro, após ficar em 0,25% em novembro, divulgou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado superou levemente a mediana projetada pelos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,65%, encontrada com base no intervalo de 0,57% a 0,80%.

No ano, o IGP-DI acumulou alta de 8,10% que, em dezembro, coincide com a taxa de 12 meses. A taxa veio em linha com a mediana das projeções. Para o acumulado de 2012, as expectativas iam de 8% a 8,20%, com mediana de 8,10%.

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A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, subiu 0,74% no mês passado, após registrar alta de 0,16% em novembro. Por sua vez, o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,66% em dezembro, em comparação com a alta de 0,45% em novembro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou elevação de 0,16%, ante 0,33% no mês anterior.

O período de coleta de preços para o IGP-DI de dezembro foi do dia 1º ao dia 31 do mês passado. O núcleo do IGP-DI de dezembro subiu 0,47% e registrou taxa superior à registrada no núcleo anterior, referente a novembro, quando subiu 0,46%.

Ainda de acordo com a fundação, o núcleo, usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preço no varejo, acumula alta de 4,81% em 2012, taxa coincidente com a de 12 meses.

A FGV informou ainda que o índice de dispersão, que mede a proporção de itens com variação porcentual positiva no núcleo, passou de 65,09% em novembro para 70,71% em dezembro.

Inflação agropecuária

A inflação agropecuária avançou no atacado em dezembro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 1,27% no mês passado, após alta de 0,48% em novembro. A FGV informou ainda que a inflação industrial atacadista também foi positiva. Os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,53% no mês anterior, em comparação com a alta de 0,04% em novembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,88% em dezembro, após queda de 0,05% em novembro.

Por sua vez, os preços dos bens intermediários cresceram 0,59% no mês passado, em comparação com a taxa positiva de 0,21% em novembro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 0,78% em dezembro, em comparação com a alta de 0,34% em novembro.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em novembro. Foi o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,44% no mês passado, após registrar alta de 0,59% em outubro. Com o resultado, o índice acumula altas de 6,10% no ano e de 7,16% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em novembro ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,45% em novembro. A taxa de inflação acumulada neste ano do IPC-C1 foi maior, porém, do que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 5,05% no período. O mesmo ocorreu com a taxa acumulada em 12 meses do IPC-C1, que se posicionou acima da apurada pelo IPC-BR para o mesmo período (5,89%).

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Quatro das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (de 1,07% para 0,47%), Transportes (de 0,24% para 0,01%), Comunicação (de 0,67% para 0,25%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,36%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (de -5,24% para -9,39%), gasolina (de 1,60% para 0,00%), tarifa de telefone móvel (de 1,86% para 0,81%) e hotel (de 0,61% para -2,92%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo os grupos de Habitação (de 0,33% para 0,53%), Vestuário (de 0,75% para 1,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,43%) e Despesas Diversas (de 0,38% para 0,39%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -0,41% para 1,27%), roupas (de 0,64% para 1,01%), salão de beleza (de 0,50% para 1,06%) e cigarros (de 0,00% para 0,49%), respectivamente.

A inflação agropecuária avançou no atacado em novembro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 0,48% no mês passado, após queda de 1,34% em outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou nesta quinta-feira o IGP-DI de novembro. A instituição informou ainda que a inflação industrial registrou alta de 0,04% no mês anterior, em comparação à queda de 0,42% em outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,05% em novembro, após queda de 0,44% em outubro. Os preços dos bens intermediários cresceram 0,21% no mês passado, em comparação com a taxa positiva de 0,07% em outubro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 0,34% em novembro, em comparação à queda de 1,86% em outubro.

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O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) mostrou deflação de 0,31% em outubro ante inflação de 0,88% no mês passado. O resultado foi anunciado na manhã desta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que iam de queda de 0,40% a alta de 0,20%. A queda foi maior do que a mediana projetada pelo mercado, de -0,15%.

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Com o resultado do mês passado, O IGP-DI acumula altas de 7,12% no ano e de 7,41% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, caiu 0,68% no mês passado, após registrar alta de 1,11% em setembro.

Por sua vez, o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve aumento de 0,48% em outubro, em comparação com a alta de 0,54% em setembro.

Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou elevação de 0,21% no mês passado, em comparação com a taxa positiva de 0,22% em setembro.

O período de coleta de preços para o IGP-DI de outubro foi do dia 1º a 31 do mês passado.

O grupo vestuário foi o de maior influência sobre a inflação ao consumidor final em setembro, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), integrante do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). Os preços dos vestuários avançaram 0,60% no mês passado, após terem caído 0,57% em agosto. A variação do grupo foi de 1,17% de agosto para setembro e a contribuição para a inflação do varejo foi de 60%. O IPC passou de 0,44% em agosto para 0,54% no mês passado.

No entanto, apesar da alta de preços dos vestuários, o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Salomão Quadros destacou o grupo alimentação no resultado do indicador de setembro. "O resultado dos vestuários tem motivação sazonal, por conta da chegada de uma nova estação, após um período de promoções. Foi forte neste mês, mas tende a desaparecer. Já a alta da alimentação está no meio de um processo iniciado no atacado e, por isso, tende a permanecer", argumentou Quadros.

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O preço do arroz, por exemplo, subiu 6,77% em setembro, e tende a continuar avançando. "Houve uma produção baixa de arroz no início do ano e, agora, na entressafra, o preço acaba reagindo", afirmou o economista da FGV.

No atacado, o arroz acumula alta de 35,95% no ano, enquanto no varejo, o avanço foi de 16,56%, no mesmo período, o que demonstra que há espaço para novos repasses de preços para o consumidor final. O mesmo vale para as carnes, cujos preços subiram 8,98% no atacado, em setembro, e que, nos próximos meses, devem ficar mais caros também no varejo, segundo Quadros.

A inflação das matérias-primas agropecuárias no atacado, que já respondiam pela alta dos indicadores de preços em meses anteriores, agora representam um risco ainda maior de contaminação dos preços no varejo, segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Salomão Quadros. Em agosto, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta expressiva de preços de produtos agrícolas muito presentes na alimentação do brasileiro, como o arroz sem casca, cuja variação passou de 3,76% em julho para 10,42% em agosto, e o trigo, que passou de 2,88% para 9,77%.

Até o mês passado, o aumento dos produtos agrícolas esteve concentrado na soja e no milho, que, embora ainda em alta, não têm tanto peso no orçamento das famílias. Em agosto, a inflação da soja foi de 7,45%, ante 16,19% em julho. E a do milho foi de 13,29%, ante 15,66% do mês anterior. "Estão entrando na lista de principais influências na alta de preços os produtos agrícolas com mais impacto no varejo", disse Quadros.

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Em contrapartida, os produtos industriais contribuíram para conter o IGP-DI, que passou de 1,52% em julho para 1,29% em agosto. Entre os produtos industriais que desaceleraram, foram destaque as matérias-primas brutas minerais (de 0,10% para -3,40%), sobretudo o minério de ferro (de 0,15% para -3,85%). A economia desaquecida influenciou também a inflação dos materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,30% para 0,76%.

Aproveitando o movimento de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, as montadoras reduziram os preços no atacado a fim de dar um "empurrão" extra para impulsionar as vendas. A constatação foi feita pelo coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. No âmbito do IGP-DI, divulgado hoje pela instituição, o item automóveis para passageiro registrou queda de preços de 1,36% em maio, ante alta de 0,10% em abril.

"As montadoras estão querendo desovar seus estoques. Já que vai haver uma redução por causa do IPI, elas dão uma ajudinha", disse o pesquisador, ressaltando que esse mesmo efeito ocorreu na época da crise de 2008. A queda no atacado deve se somar à esperada no varejo, no qual incide a redução do IPI. "O efeito no varejo vai ser mais intenso, mas pode ser que demore um pouco a se tornar visível", disse Quadros.

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No varejo, o item automóvel novo registrou queda de preços de 0,90% em maio, ante alta de 0,17% em abril. O pesquisador afirmou que até agora o repasse da redução do IPI no varejo se deu apenas em parte, porque as concessionárias ainda têm em seus estoques automóveis que foram faturados antes da redução do imposto.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou no mês de maio ao registrar taxa de 0,91%, após subir 1,02% em abril, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma alta entre 0,79% e 1,14%, e abaixo da mediana de 0,95%.

Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é utilizada como indexador das dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado nesta quarta-feira o indicador acumula altas de 2,89% no ano e de 4,80% em 12 meses.

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A FGV também informou o resultado dos três indicadores que compõem o IGP-DI: O IPA-DI, que representa o atacado, também subiu 0,91% no mês passado, após registrar alta de 1,25% em abril; o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve aumento de 0,52% em maio, mesma variação verificada no mês anterior; e o INCC-DI, que mede o impacto de preços na construção, que apresentou elevação de 1,88% no mês passado, em comparação com a taxa de 0,75% de abril. O período de coleta de preços para o IGP-DI de fevereiro foi de 1º a 31 de maio.

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação positiva de 0,43% em novembro, ante taxa de 0,40% em outubro, segundo informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice acumula altas de 5,17% no ano e de 5,56% nos últimos 12 meses.

No mês passado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,34%, anta alta de 0,48% em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, avançou 0,53% em novembro, acima da taxa apurada no mês anterior, de 0,26%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa positiva de 0,72%, acima do resultado de 0,23%, na mesma base de comparação. O IGP-DI de novembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1 e 30 do mês de referência.

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O mercado financeiro voltou a elevar as previsões para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). De acordo com a pesquisa Focus divulgada há pouco pelo Banco Central (BC), a mediana das estimativas para o indicador no próximo ano avançou de 5,20% para 5,24%. Para 2011, a expectativa para o dado subiu de 5,73% para 5,75%. Há um mês, analistas esperavam altas de 5,22% e de 5,86%, respectivamente.

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a expectativa para o próximo ano seguiu em 5,29%. Há um mês, o mercado esperava 5,39%. Já para 2011, a expectativa para o índice recuou de 5,75% para 5,73%, abaixo dos 5,80% previstos um mês atrás. O IGP-M é usado como referência para o reajuste em muitos contratos de aluguel e em algumas tarifas públicas.

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A pesquisa também mostrou que a estimativa para o IPC-Fipe em 2012 foi elevada de 5,14% para 5,17%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,14% para o índice. Para 2011, a previsão para a inflação ao consumidor em São Paulo manteve-se em 5,59%, ante 5,65% observados quatro semanas atrás.

Economistas mantiveram, ainda, a estimativa para o aumento em 2012 do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 4,50%. Para 2011, a expectativa de alta seguiu em 6%. Há um mês, o mercado previa elevação desse conjunto de preços em 4,55% em 2012 e em 5,90% em 2011.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) tornou-se mais fraca e foi de 0,40% em outubro, após avançar 0,75% em setembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado divulgado hoje, o indicador acumula altas de 4,72% no ano e de 6,78% em 12 meses. Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União.

A taxa mensal, de 0,40%, veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (de 0,32% a 0,55%), e abaixo da mediana das expectativas (0,42%). O período de coleta de preços para o IGP-DI de outubro foi do dia 1º a 31 do mês passado.

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No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA-DI) subiu 0,48%, após avançar 0,94% em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) teve avanço de 0,26% contra taxa positiva de 0,50% em setembro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-DI) mostrou alta de 0,23% em comparação com o aumento de 0,14% em setembro.

Agropecuária e indústria

Os preços agropecuários no setor atacadista voltaram a cair em outubro. Houve deflação de 0,62% nos preços dos produtos agrícolas no atacado, em comparação com o avanço de 1,85% em setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Já o setor industrial atacadista mostrou trajetória contrária, com taxa de inflação saltando de 0,62% para 0,87% de setembro para outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,18% em outubro contra queda de 0,05% em setembro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários subiram 0,77% no mês passado em comparação com o avanço de 0,65% em setembro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram alta de 0,44% em outubro, contra aumento de 2,44% em setembro.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) tornou-se mais intensa e foi de 0,75% em setembro, após avançar 0,61% em agosto, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula altas de 4,30% no ano e de 7,45% em 12 meses.

A taxa mensal, de 0,75%, veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (de 0,57% a 0,83%), mas acima da mediana das expectativas (0,65%). O período de coleta de preços para o IGP-DI de setembro foi do dia 1º a 30 do mês passado.

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Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA-DI) subiu 0,94% em setembro, após avançar 0,77% em agosto. O Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) teve avanço de 0,50% no mês passado contra taxa positiva de 0,40% em agosto. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Disponibilidade Interna (INCC-DI) mostrou alta de 0,14% em comparação com o aumento de 0,13% em agosto.

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