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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciaram nesta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro, o credenciamento do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) como instituição de educação superior e a autorização para o início das atividades do IMPA Tech, o primeiro curso de graduação do instituto.

Gratuito, o IMPA Tech tem como objetivo capacitar os estudantes para entrar de forma efetiva no mercado de tecnologia e inovação. Localizado no Porto Maravalley - hub de tecnologia desenvolvido pela Prefeitura do Rio na zona portuária da cidade, a graduação vai dividir um galpão de 10 mil m² com startups e empresas de tecnologia.

O bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação do Impa Tech, que começa em 2024, vai atender até 100 alunos no primeiro ano, com investimentos de R$ 16,7 milhões, e 400 estudantes, ao final de quatro anos, ao custo anual de R$ 55,9 milhões. Os recursos do governo federal serão transferidos ao Impa pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Os alunos terão ainda moradia, oferecida pela prefeitura do RIo, e apoio financeiro.

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“O Brasil sempre tratou o investimento em educação como gasto. E quando você coloca a educação como gasto, e você vai fazer um orçamento, sempre tem alguém que fala que está gastando demais. E quando você fala está gastando demais, você começa a cortar. Cortar na educação significa baixar a qualidade, paga menos salários, contrata menos professores e o ensino é de pior qualidade”, disse Lula.

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou que a matemática é transversal e perpassa todas as áreas de conhecimento. “A matemática vai ser aplicada, ela vai se realizar em inovação. Esse é o grande desafio de todos que no dia de hoje fazem o desenvolvimento da pesquisa e da inovação no nosso país”.

“O Impa Tech é uma parceria do Impa com o governo federal e a Prefeitura do Rio de Janeiro. Vamos criar uma graduação que abra mais caminhos para esses jovens ao final do ensino médio. Uma graduação gratuita que vai selecionar estudantes entre os ganhadores das olimpíadas de modo a trazer os jovens mais talentosos de todo o país e que vai chegar a estudantes desfavorecidos”, disse Marcelo Viana, diretor-geral do Impa.

Processo Seletivo

Para 2024, o concurso usará o desempenho dos estudantes em olimpíadas do conhecimento e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão ofertadas até 80 vagas para alunos medalhistas do nível 3 (premiação nacional) da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), promovida pelo Impa; do nível 3 da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM); das modalidades A ou B da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ); dos níveis 2 ou 3 da Olimpíada Brasileira de Física (OBF); e da modalidade programação nos níveis 1 ou 2 (Ensino Médio) da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). De acordo com o edital, cada medalha garantirá uma pontuação diferente no processo de seleção do IMPA Tech.

Outras 20 vagas serão disponibilizadas para candidatos com melhor desempenho em Matemática no Enem.

As inscrições para a graduação devem ser feitas no site impatech.impa.br até 28 de dezembro.

Sobre o Impa

O instituto é um centro de pesquisa e pós-graduação em matemática de renome internacional, com cursos de doutorado, mestrado e mestrado profissional. Também é o organizador da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), a maior olimpíada científica do mundo em número de participantes. Com a graduação, o Impa se consolida como instituição de ensino superior de excelência, disseminando a matemática e formando profissionais de elevado nível acadêmico.

 

O matemático Maurício Matos Peixoto, um dos fundadores do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), morreu neste domingo, 28, aos 98 anos, no Rio de Janeiro. Pesquisador de renome internacional, Peixoto foi presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, órgão federal), da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A causa da morte não foi divulgada. Ele será velado na segunda-feira, 29, das 14h às 18h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju (zona norte do Rio). Em seguida deve ser cremado, em cerimônia sobre a qual não havia informações até as 16h45 deste domingo.

Peixoto publicou mais de 40 trabalhos e recebeu vários prêmios, como o Moinho Santista, em 1969, então considerado um dos mais tradicionais estímulos à produção intelectual brasileira. Também recebeu o Prêmio de Matemática da Academia Mundial de Ciências (TWAS), em 1987. Recebeu ainda a Grã-Cruz e a Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico, entre outras homenagens.

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"A vida e trajetória de Maurício se confundem com a história da matemática brasileira, que ele ajudou a criar e inspirou muito. Fico feliz que ele tenha podido testemunhar a promoção do Brasil ao grupo de elite da matemática mundial e o Congresso Internacional de Matemáticos realizado no Brasil", afirmou Marcelo Viana, diretor-geral do IMPA.

O pesquisador nasceu em 15 de abril de 1921 no município cearense de Iguatu. Era filho de José Carlos de Matos Peixoto, que governou o Ceará de 1928 até 1930, quando foi deposto pelo governo provisório do presidente Getúlio Vargas. Em seguida a família se mudou para o Rio de Janeiro.

Seu interesse pela matemática surgiu aos 11 anos, quando esteve prestes a ser reprovado nessa disciplina durante os estudos no Colégio Pedro II, no Rio. Peixoto recebeu então aulas particulares do também cearense Nelson Chaves, amigo da família e aluno da Escola de Engenharia, que o ajudou a passar no exame de segunda época.

"Começamos da estaca zero e fiquei deslumbrado com as aulas de Nelson. Já nessa época decidi que iria estudar alguma coisa que envolvesse matemática", contou Peixoto em entrevista ao livro IMPA 50 Anos.

Como na época a carreira de matemático não existia, Peixoto foi cursar Engenharia na Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro). Lá, fez amizade com os colegas Leopoldo Nachbin, "companheiro inseparável" e também fundador do IMPA, e Marília de Magalhães Chaves, com quem se casaria em 1946. Os dois foram influências importantes para que Peixoto se tornasse matemático.

Em 1943, Peixoto concluiu o curso de engenharia civil, profissão que nunca exerceu. Gostava mesmo era de estudar e ensinar matemática. Na mesma universidade foi aprovado no concurso de livre-docência de Mecânica Racional, em 1947, e no da cátedra da mesma disciplina, em 1952.

IMPA

Foi também em 1952 que, ao lado de Lélio Gama e de Leopoldo Nachbin, Peixoto fundou o IMPA, primeira unidade científica do CNPq, criada com o objetivo de estimular a pesquisa científica em matemática, formar pesquisadores, difundir e aprimorar a cultura matemática no Brasil. De início o instituto não tinha sede própria: foi alojado temporariamente em uma sala da sede do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CNPF), criado três anos antes na Urca (zona sul do Rio).

Em 1964 Peixoto se mudou para os Estados Unidos para dar aulas na Brown University, onde ficaria até 1970. O convite veio de Solomon Lefschetz, matemático que conhecera em 1957, quando passara um ano na Universidade Princeton, trabalhando em Estabilidade Estrutural de Equações Diferenciais. De volta ao Brasil, deu aulas no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade de São Paulo (USP), de 1973 a 1978.

Peixoto desenvolveu importantes estudos no IMPA. O Teorema de Peixoto, que caracteriza os campos de vetores estruturalmente estáveis em variedades compactas de dimensão, foi um marco matemático no Brasil e no mundo, relacionado a Sistemas Dinâmicos.

Em 1962 Peixoto orientou os estudantes estrangeiros Ivan Kupka e Jorge Sotomayor, que fizeram destacados trabalhos de Sistemas Dinâmicos, com repercussão internacional imediata. As duas teses foram passos iniciais para alçar o IMPA a instituição de pesquisa de nível internacional.

Peixoto trabalhou ainda com o matemático norte-americano Stephen Smale, ganhador da Medalha Fields em 1966 e que visitou o IMPA em diversas ocasiões.

O matemático foi o segundo brasileiro a falar como palestrante convidado em um Congresso Internacional de Matemáticos (ICM), na edição de 1974, em Vancouver (Canadá). O primeiro havia sido seu parceiro Leopoldo Nachbin, em Estocolmo (Suécia), em 1962.

Peixoto presidiu o CNPq em 1979 e 1980. No ano seguinte assumiu a presidência da Academia Brasileira de Ciências, na qual ingressara em 1949. Exerceu o cargo por dez anos, até 1991, quando se tornou pesquisador emérito do IMPA. Cinco anos depois foi nomeado membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.

O matemático casou-se três vezes (com Marília, Maria Lucia Alvarenga Peixoto e Alciléa Augusto) e teve quatro filhos: Martha, Ricardo, Marcos e Elisa.

A segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) deverá contar com cerca de um milhão de alunos. A prova está marcada para o dia 15 de setembro, tendo início às 14h30.

A competição, que conta com escolas públicas e privadas, é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), tendo como participantes alunos do sexto ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio. Na edição deste ano, dezoito milhões de estudantes realizaram a primeira fase da olimpíada, em que 952.839 educandos foram aprovados para a segunda fase.

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A OBMEP classifica os 5% mais bem colocados de cinquenta mil escolas de todo país. Os estudantes classificados podem imprimir os cartões de confirmação e verificar os locais de prova no site da Olimpíada

A prova da segunda fase será discursiva, diferenciada por níveis e composta por seis questões valendo até 20 pontos cada. Os vencedores serão anunciados em 21 de novembro de 2018. Professores, escolas e secretarias de Educação também concorrem a prêmios, mediante o desempenho dos alunos na segunda fase.

Mais de 18,2 milhões de alunos brasileiros farão nesta terça-feira (6) a prova da 1ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Com o recorde de 53.230 escolas inscritas, a 13ª edição da Obmep alcança 99,6% dos municípios do país e terá pela primeira vez a participação de colégios particulares, que somam 4.472 inscritos.

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Informações e Comunicações, cada escola inscrita na Obmep 2017 vai aplicar e corrigir as provas, seguindo as instruções e os gabaritos elaborados pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que realiza o evento. 

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“As provas são diferenciadas em três níveis, de acordo com o grau de escolaridade: 6º ou 7º ano do ensino fundamental; 8º ou 9º ano do ensino fundamental; e ensino médio. Cada uma tem 20 questões de múltipla escolha, e os alunos classificados nessa etapa farão a segunda fase, discursiva, marcada para 16 de setembro”, diz em nota o ministério.

De acordo com o coordenador-geral da olimpíada, Cláudio Landim, “a prova da Obmep não mede conhecimento, mas habilidade e raciocínio". De acordo com ele, o exame tem o objetivo de aumentar a qualidade do ensino da matemática no país por meio da formação de professores e alunos.

Criada em 2005, a Olimpíada de Matemática é uma realização do Impa com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e promovida com recursos dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e da Educação.

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O Ministério da Educação (MEC) liberou 5 milhões de reais para o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) na última sexta-feira (25). Segundo o ministério, o objetivo da liberação desses recursos financeiros é apoiar o progresso científico da matemática e suas áreas afins no Brasil. 

O dinheiro repassado pelo MEC também apoiará a 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada pelo Impa para aumentar o interesse de jovens estudantes pela matemática.

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Aos 20 anos, o rapaz não havia terminado o ensino médio. Tinha pouca paciência com os professores, não fazia as provas, abandonou a escola. Mas era brilhante em matemática. O pai o levou ao Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), na zona sul do Rio. Os pesquisadores o acolheram, com a condição de que se tornasse disciplinado. Leonardo Macarini concluiu o doutorado sem ter pisado numa faculdade, aos 23 anos. Foi preciso autorização especial do Conselho Nacional de Educação para que o diploma fosse validado. Hoje, ele é professor do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Histórias como essas são possíveis por causa do perfil do Impa, instituição de pesquisa de ponta, uma das mais respeitadas do mundo. "Fazemos qualquer coisa para nos ajustar ao mérito", resume o diretor-geral, Marcelo Viana. Quarenta e sete pesquisadores e 195 alunos atuam num prédio de 12 mil metros quadrados, em meio a um trecho de Mata Atlântica, no Horto. Dali saíram pesquisas que mereceram reconhecimento internacional, como a medalha Fields, considerado o Nobel da Matemática, recebida por Artur Avila, em 2014. Nesta quarta-feira, Viana se tornará o primeiro matemático do mundo a receber o Grande Prêmio Científico Louis D., principal comenda da França em Ciências.

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Fundado em 1952 como instituto federal, com dois pesquisadores e um diretor, desde 2001 o Impa se transformou em Organização Social. "É mais cômodo ser funcionário público, por outro lado há mais amarras. Então fizemos a opção consciente, difícil, de que encararíamos o risco de ser uma OS", afirma Viana. Recentemente, enfrentou o sufoco da incerteza sobre a renovação do convênio com o governo federal, depois da extinção do Ministério da Ciência e Tecnologia (fundido com o das Comunicações). Se o contrato não fosse assinado, o Impa fecharia. "Em seis meses de mandato, tratei com quatro ministros da Ciência e Tecnologia diferentes. Todos bem intencionados, mas você começa o diálogo com um ministro diferente e é difícil avançar."

O matemático Jacob Palis era o diretor do Impa nessa transição para OS. "O ministro (Ronaldo) Sardenberg corria de mim nos corredores do MCT. Eu sentia uma frustração muito grande por não poder contratar professores, tinha de esperar o Ministério do Planejamento abrir uma vaga. E depois do concurso não tinha previsão de quando haveria a posse. Era um grilhão", afirma Palis, de 76 anos, que está no instituto desde 1968. "Só dois pesquisadores não aprovaram. Fui acusado de privatizar o Impa."

A mudança facilitou a adoção de um dos lemas do instituto. Ali, não se olha passaporte - nem de professor nem de alunos. Pelos longos corredores do Impa circulam russos, alemães, franceses, iranianos, peruanos, argentinos. No último concurso internacional para professores, os brasileiros eram minoria entre os cem candidatos. Havia três vagas, mas só dois foram contratados. "O crescimento sempre foi ponderado e rigoroso. Em 60 anos, o Impa cometeu poucos erros."

O acesso dos alunos é feito por meio de dossiês, em que os candidatos apresentam cartas de recomendação, histórico escolar e respondem a perguntas como quais os livros já leram. As cartas de recomendação precisam informar ainda como os estudantes lidam com a competição e como é a estabilidade emocional dos jovens, que vão enfrentar grande pressão. Em 2012, uma tragédia abalou o instituto: o estudante de mestrado José Leandro Pinheiro, de 21 anos, foi morto a facadas por um colega numa república estudantil. Hoje, o Impa arca com metade dos custos do tratamento psicológico para os alunos que requisitarem esse tipo de atendimento.

Olimpíada

A face mais popular do Impa é a de organizador da Olimpíada Brasileira de Matemática da Escola Pública (Obmep), que teve 18 milhões de candidatos em 2015. Do orçamento anual de R$ 89 milhões, R$ 53 milhões são destinados à competição. As provas da primeira etapa da 12ª edição ocorrem amanhã. "A gente descobre talentos, mas a missão é melhorar o ensino da matemática no País", afirma o diretor adjunto, Claudio Landim. A instituição produz material didático, disponível na internet no Portal da Matemática, e que vem sendo adotado por escolas particulares.

"A olimpíada dá uma visibilidade que o Impa não tinha. Mas a instituição, do ponto de vista científico, tem reconhecimento internacional em razão da qualidade da pesquisa", diz Landin. Poucos sabem, mas dos laboratórios do Impa saem aplicativos de tablet e smartphones, como o Blues Machine, instrumento musical que pode ser "tocado" pela tela do tablet, por exemplo; ou o Lua, linguagem usada para programar jogos; ou ainda o Botanic, aplicativo que permite fazer uma passeio pelo Jardim Botânico, mediado por Tom Jobim e o fotógrafo Zeka Araujo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os matemáticos têm o desafio de incentivar o gosto por essa ciência entre os brasileiros. Eles preparam uma ofensiva com o objetivo de despertar o interesse de estudantes para o Congresso Internacional de Matemáticos, evento que ocorre no Brasil em 2018. Será a primeira vez que a América do Sul recebe o encontro, o maior da categoria em todo o mundo.

“Temos no Brasil uma situação particular: um país jovem, que terá a maior olimpíada de matemática do mundo e que a população tem pouco acesso ao conhecimento científico”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), Marcelo Viana. Para ele, é preciso incentivar o gosto pela matemática e divulgar a relevância do congresso para o país.

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Com antecedência, a SBM e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) preparam uma série de atividades e práticas educativas divertidas para incentivar os jovens. A primeira delas será o lançamento de uma campanha para crianças, na sede do Impa no Rio na terça-feira (18).

A ideia é apresentar um programa de aulas com experimentos práticos, que será enviado para escolas de todo o país e anunciar o concurso de logomarca do congresso para estudantes. “Por que o fundo das latinhas de refrigerante é curva? Por que a bola de sabão assume aquela forma? Tudo tem uma matemática, que permite economizar nos custos de produção sem perder no volume”, disse o professor do Impa, Emanuel Carneiro, que participa com a palestra Quinze Motivos para Aprender Matemática! Todo material será disponibilizado na internet.

O edital do concurso também será apresentado nos próximos dias. A expectativa é que, entre os prêmios, o estudante vencedor ganhe passagem e hospedagem para participar do congresso de matemáticos em 2018. O evento ocorre a cada quatro anos e reúne cerca de 10 mil pessoas para entrega de prêmios e palestras. A  próxima edição será em agosto na Coreia do Sul.

O Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) criou cinco vagas para o programa Professor Visitante Residente no País. Os candidatos devem ser professores de uma instituição de ensino superior brasileira.

Os projetos de pesquisa devem ser enviados para o e-mail visita@impa.br até 31 de janeiro. Também será necessário atualizar o currículo na Plataforma Lattes.

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A seleção será feita até o dia 31 de março. Caso os selecionados não residam no Rio de Janeiro, eles receberão uma remuneração mensal de até R$ 7,5 mil. As atividades serão iniciadas entre abril de 2014 e 1º de agosto de 2015.

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