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A Rede Estadual de Ensino de Pernambuco abrirá as inscrições para a segunda rodada do cadastro escolar para estudantes novatos dos ensinos fundamental e médio. Os interessados devem realizar sua inscrição do dia 18 até o dia 22 de janeiro, pelo site da Matrícula Rápida

A segunda chamada são de vagas que foram reservadas na primeira rodada da Rede mas não foram confirmadas durante o período de efetivação, então voltaram para o sistema e estão disponíveis. Para efetivar a matrícula nesta chamada, é necessário comparecer com documentos exigidos à escola durante os dias 24 a 26 de janeiro.

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Os responsáveis devem apresentar número da inscrição do Cadastro 2022, cópia da Certidão de Nascimento, original do histórico escolar ou declaração original da última escola em que estudou, comprovante de residência com CEP, cópia da carteira de vacinação, comprovante de tipo sanguíneo e fator RH e foto 3x4 recente.

O ano de 2024 contou com 175.201 vagas abertas para estudantes novatos que foram disponibilizadas na primeira rodada. Na segunda chamada são 65.922 vagas ofertadas, sendo 8.475 para Recife, 15.626 nos outros municípios da Região Metropolitana e 41.821 somando a Zona da Mata, Agreste e Sertão.

Na próxima quarta-feira (22), a Prefeitura de Guarulhos disponibilizará inscrições para turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas escolas da rede municipal, com início no primeiro semestre de 2024. As vagas são destinadas a moradores da cidade que desejam concluir o Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano.

Para participar, os interessados devem se inscrever até o dia 5 de dezembro, no Portal da Educação ou comparecer a uma das escolas-polo EJA. Na ocasião, é necessário apresentar Certidão de Nascimento ou RG, comprovante de residência e para menores de 18 anos, RG do responsável.

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O público-alvo inclui adultos e jovens a partir dos 15 anos completos até 31 de dezembro de 2023. As aulas serão ministradas durante o período noturno. Assim, ampliando as oportunidades no mercado de trabalho para os estudantes.

Cerca de 27 instituições de ensino municipais oferecem a modalidade. A lista completa com endereço e outras informações estão no Diário Oficial, página 14.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou, nesta segunda-feira (25), uma nova resolução para os critérios de ingresso no Colégio de Aplicação (CAp). Ficou estabelecido em definitivo que o método de entrada será o sorteio público. A mudança passa a valer a partir de 2 de outubro. 

O novo modelo será adotado tanto para os anos iniciais do Ensino Fundamental I, quanto para o 6º ano do Ensino Fundamental II e para as vagas ociosas e remanescentes. 

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Até 2019, a forma de ingressar na escola era por meio de prova, mas no período da pandemia a instituição viu a necessidade de mudar para o sistema de sorteio. É o que aponta o Diretor da CAp, Erinaldo Ferreira do Carmo. “Até 2019, a entrada de novos alunos se dava por meio de provas. A partir de 2020, em virtude da pandemia, tivemos que realizar sorteio como forma de ingresso”.

O prazo para se inscrever no Exame Supletivo Anual de 2023 termina na próxima quinta-feira (31). Os interessados em finalizar o ensino fundamental ou o ensino médio devem se inscrever virtualmente na página do órgão.

Para participar é preciso que o candidato tenha 15 anos completos para o nível fundamental, e 18 anos completos para o nível médio. O exame será aplicado para pessoas privadas de liberdade nas cadeias públicas e unidades para adolescentes infratores.

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Os inscritos deverão responder provas de língua portuguesa, matemática, história, geografia, arte e língua estrangeira (inglês ou espanhol). O nível fundamental também terá ciências e o nível médio terá biologia, física, química, filosofia e sociologia. Para ser aprovado, o jovem deverá atingir a média mínima 6,0 em cada disciplina.

As provas serão aplicadas no dia 26 de novembro para o público geral e no dia 27 para os candidatos privados de liberdade nas unidades prisionais ou cadeias públicas. Estudantes com deficiência poderão solicitar aplicação de prova com acessibilidade. O resultado final será divulgado no site da Secretaria de Educação do Estado.

Formação dos professores, saúde mental de alunos e docentes e falta de envolvimento das famílias são os principais desafios enfrentados nas escolas públicas nos anos finais do ensino fundamental, etapa que vai do 6º ao 9º anos. As informações são de pesquisa inédita, divulgada nesta quarta-feira (9), que contou com a participação de mais de 3,3 mil dirigentes de educação de municípios de todo o país.

A pesquisa Percepções e Desafios dos Anos Finais do Ensino Fundamental nas redes municipais de ensino foi feita em parceria entre o Itaú Social e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para identificar os principais gargalos na oferta e na gestão nesta etapa escolar.

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Os resultados mostram que a maioria dos gestores, 75,2%, considera desafio a saúde mental dos estudantes e professores. Aproximadamente a mesma porcentagem, 74,1%, aponta como desafios a falta de envolvimento das famílias e 69,9%, a formação de professores a respeito de aspectos específicos da etapa. Além disso, 64,6% consideram desafiadora a transição do 5º para o 6º ano e 57,2% apontam a questão da infraestrutura das escolas para atendimento da demanda.

Para o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, os dados do estudo mostram a necessidade de mais atenção para esta etapa do ensino. "Chama a atenção para a educação na sua integralidade. A gente precisa atender às questões socioemocionais, precisa compreender e ajudar as crianças, os jovens e os adolescentes a se situarem. Definitivamente, não dá para fazer uma educação compartimentada, com visão conteudista."

De acordo com a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sônia Dias, os anos finais do ensino fundamental são uma etapa de muitas mudanças na vida do estudante. Os alunos deixam de ter aula apenas com um professor e passam a ter aulas com professores de áreas específicas. Além disso, é a transição da infância para a juventude, etapa geralmente cursada entre os 11 e 14 anos de idade. Segundo Sônia, todas essas mudanças e transições impactam no processo de ensino e aprendizagem.  

"É muito comum que a gente veja nessa faixa etária crianças que não estão prestando atenção, ou que têm muito sono, mas porque o cérebro está em desenvolvimento e muitas vezes ela precisa dessa energia para ela mesma. Muitas vezes, o adolescente que está nessa faixa etária tem momentos de grande questionamento, muitas vezes, de solidão, de medo em relação a mudanças físicas – a voz muda, o corpo muda, é uma fase de grandes inseguranças", diz Sônia Dias.

Diante desse cenário, são necessárias ações específicas. A pesquisa mostra que 54,1% das redes de ensino que participaram do levantamento declaram que não têm uma equipe dedicada à adaptação dos estudantes, na transição do 5º para o 6º ano, e que 27,8% não oferecem espaços e grupos de acolhimento aos alunos. Sobre o envolvimento das famílias, a pesquisa revela que 21% das redes de ensino não implementam, ou implementam com muita dificuldade, estratégias de engajamento dos familiares; 57% implementam com alguma dificuldade e 22% implementam sem dificuldade.

Formação profissional

A pesquisa mostrou a necessidade de formação continuada mais alinhada aos desafios desse período escolar. A formação continuada é aquela que o profissional faz ao longo da carreira para desenvolver determinados saberes e se manter atualizado.

Conforme a pesquisa, quase metade das redes, 49,2%, oferta aos professores formações uma vez a cada dois meses para docentes; 26,1%, uma vez a cada seis meses; e 6,8%, uma vez ao ano. As proporções são semelhantes na oferta de formação para outros profissionais, como diretores escolares e coordenadores pedagógicos e pessoal das secretarias.

As temáticas mais ofertadas são formas lúdicas, críticas e participativas de aprendizagem (30,4%), usos de metodologias que promovam a aprendizagem autônoma e participativa (26,9%) e conteúdos específicos das áreas e componentes curriculares (28,4%). Já aquelas menos ofertadas são conteúdos sobre as mudanças e o desenvolvimento da adolescência nos estudantes (19,4%); a implementação de conteúdos de ensino de história e cultura africana e afro-brasileira (19,8%) e abordagens específicas para correção da distorção idade-série e da trajetória escolar (14,4%).

"A formação inicial deixa muitas lacunas e, por isso, a importância maior ainda que a formação continuada exista. É claro que todo profissional precisa se manter atualizado, mas cada vez mais a gente tem visto esse papel indutor e fundamental da formação continuada para os professores", diz a gerente do Itaú Social. Para ela, a formação que existe na maioria das redes pode ser considerada frágil, dada a baixa frequência com que ocorre.  

Segundo os dados coletados, as redes apontam como dificuldade a falta de materiais pedagógicos para aplicar os conteúdos das formações em sala de aula (47,7%); a frequência de profissionais nas formações continuadas (51,7%) e mesmo a adesão dos profissionais às formações continuadas (55,1%).

Para Luiz Miguel Garcia, da Undime, a formação inicial dos professores, nas graduações, também precisa ser revista, para se aproximar mais da realidade das escolas e fazer com que os novos profissionais cheguem mais preparados. "A gente vive uma grande crise porque a formação inicial dos professores não traz instrumentos de caráter pedagógico de formação adequada, que aproximem os futuros professores da realidade que vão encontrar no dia a dia", diz Garcia,

Ele afirma que a formação inicial dos professores no Brasil precisa ser repensada para que se consiga sair do modelo conteudista e chegar a processos mais reflexivos. Garcia destaca ainda que a maior parte dos alunos de licenciaturas opta pela modalidade a distância o que, se não houver uma experiência nas escolas prevista no currículo, os distancia ainda mais da realidade das salas de aula.

Educação integral

A oferta de educação integral também está entre os desafios das redes municipais. Em geral, no Brasil, 57,5% das redes respondentes declaram ter ações para expansão ou implantação da educação integral nos anos finais.

Entre as estratégias de ampliação da educação integral, a mais avançada é a oferta de disciplinas eletivas ou atividades extras. Conforme o estudo, 42,8% das redes já implantaram, mas outras 18,5% ainda não têm planos para implementação. Outra iniciativa apontada é o aumento do quadro de professores, concretizado por 39,9%.

O estudo mostra, no entanto, que seis em cada dez redes que implementam alguma estratégia de educação integral têm muita dificuldade com questões financeiras e de infraestrutura.

A educação em tempo integral tornou-se, recentemente, política pública nacional com a sanção da Lei 14.640/2023, que institui o Programa Escola em Tempo Integral. O governo federal vai investir R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.

Soluções

Identificar as fragilidades nas redes, segundo Dias, é importante para a busca de soluções. "Apesar de a gente ter essas lacunas e fragilidades, entende que tem muita oportunidade. Os estudantes passam por essas escolas só uma vez. Então, a gente tem a oportunidade de tornar essa experiência educacional para eles a melhor possível, uma experiência que apoie o seu desenvolvimento", diz.

De acordo com Garcia, são necessárias políticas públicas voltadas especificamente para os anos finais do ensino fundamental e que sejam conjuntas. "Os anos finais do ensino fundamental ficaram esquecidos. Isso que estamos fazendo, estamos pautando ações que discutam essa problemática, e discutir o que podemos fazer juntos, essa construção precisa ser conjunta da União, de estados e municípios."

A pesquisa foi feita entre 18 de maio e 26 de junho deste ano. Ao todo, 3.329 dirigentes municipais de ensino de todo o país responderam a um questionário virtual. Juntas as redes de ensino respondentes concentram 3,4 milhões de estudantes dos anos finais do ensino fundamental, o que equivale a 64% do total de 5,3 milhões de alunos dessa etapa na rede pública em todo o país.

O Governo Federal iniciou nessa quarta-feira (2), a adesão ao Programa Escola em Tempo Integral, por meio do Simec. A iniciativa faz parte do Ministério da Educação e o acesso é voluntário aos municípios, estados e Distrito Federal, abrangendo toda a rede de ensino básico, da creche ao ensino médio. 

A Portaria nº 1495/2023, onde está detalhado a adesão ao programa e como vão funcionar as metas, foi publicada no Diário da União. Critérios como capacidade de financiamento, serão levados em consideração. 

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O programa tem o intuito de ainda esse ano aumentar em um milhão o número de matrículas de tempo integral. Para isso o Governo vai investir R$ 4 bilhões que vai permitir que municípios, estados e distrito federal consigam atingir a meta. E para 2026 se espera que cerca de 3,2 milhões de novas matrículas sejam feitas. 

O projeto ainda inclui estratégias para que seja assegurado um ambiente escolar de qualidade para os estudantes, por meio de diversificação e ampliação de oportunidades educativas, socioemocionais, culturais, artísticas, científicas, tecnológicas e esportivas.  

A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco abriu, nesta terça-feira (1º), as inscrições para o Exame Supletivo Anual de 2023. Os candidatos que desejam completar o ensino fundamental e o ensino médio devem se inscrever até o dia 31 de agosto pelo site da própria SEE-PE.

Podem se inscrever para o nível de ensino fundamental pessoas a partir de 15 anos completos e para o nível médio, pessoas a partir de 18 anos completos no dia da aplicação do exame. Os inscritos podem verificar seu local de prova pelo seu cartão de inscrição a partir do dia 26 de outubro.

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A prova será aplicada para pessoas privadas de liberdade nas cadeias públicas e unidades para adolescentes infratores. Pessoas com deficiência (PcDs) poderão solicitar exame especial no momento da inscrição.

A aplicação das provas acontecerá no dia 26 de novembro para todos os candidatos, e no dia 27 para os participantes privados de liberdade. Para ser aprovado, o participante deve atingir média mínima de 6 em cada uma das disciplinas. O resultado do Exame Supletivo de 2023 sairá no site da SEE, ainda sem data definida.

A menos de um mês da prova, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2023 está marcado para ser realizado no dia 27 de agosto. Ao todo, 1.104.146 pessoas se inscreveram nesta edição do exame para realizar as provas de ensino fundamental e médio.

Entre os inscritos deste ano, a faixa etária com maior participação é de 31 a 59 anos, sendo 40,32% do total. Já com idade acima de 60, são 8.824 candidatos. O Encceja de 2023 também possui maioria feminina, com 55,53% entre os participantes.

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Os jovens e adultos que fizeram seu cadastro irão em busca da sua certificação de conhecimentos, habilidades e competências para o ensino fundamental e ensino médio. Dos 1,1 milhão de inscritos, 910,5 mil estão na espera pela certificação do ensino médio, contra 193,5 mil inscritos para certificação do ensino fundamental.

Todos os participantes devem estar atentos ao horário e ao seu local de prova no dia da aplicação, dia 27 de agosto. Para realizar a prova, é necessário apresentar uma documentação válida de identificação.

Após um mês do lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada pelo governo federal, todos os estados e 83% dos municípios aderiram ao programa.

Todas as capitais, exceto Boa Vista, já participam do programa. Nos municípios dos estados do Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Piauí e no Distrito Federal, a adesão é total. Em seguida estão Pernambuco, com 99%; Paraná, com 98%; e Mato Grosso, com 97% de adesão.

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De acordo com Decreto 11.556/2023, a alfabetização na idade certa ocorre no fim do segundo ano do ensino fundamental.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada prevê políticas integradas divididas nos eixos estruturantes governança da política de alfabetização; formação de profissionais da educação; aprimoramento das práticas pedagógicas e de gestão escolar; melhoria e qualificação da infraestrutura física e insumos pedagógicos; sistemas de avaliação; e reconhecimento e compartilhamento de boas práticas.

O Ministério da Educação vai investir R$ 3 bilhões na nova política de alfabetização na idade certa, sendo que, este ano, o investimento será de R$ 1 bilhão e mais R$ 2 bilhões durante os próximos três anos. O objetivo é custear ações concretas dos estados e municípios para a promoção da alfabetização de todas as crianças do país.

A vinculação ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada por municípios e estados é voluntária.

A adesão eletrônica deve ser realizada pelo titular da Secretaria de Educação do ente federativo ou de seu representante, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) com login (CPF) e senha ou acesso à conta do portal Gov.BR.

Responsabilidades

Após a adesão ao programa, cada estado, em colaboração com os municípios, deverá elaborar a política territorial capaz de atender as especificidades locais. À União, caberá apoiar técnica e financeiramente os entes federados, na medida das suas necessidades.

E é responsabilidade de cada ente federado promover a melhoria da qualidade do processo e dos resultados da alfabetização. Municípios e estados devem reduzir, em suas localidades, as desigualdades de aprendizagem entre estudantes.

O apoio da União será direcionado a partir da proporção de crianças não alfabetizadas; das características socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero; e da presença de crianças que compõem o público-alvo da educação.

Dados da avaliação global Pirls (sigla em inglês de Progress in International Reading Literacy Study) divulgados nesta terça-feira, 16, mostram o Brasil à frente somente de Irã, Jordânia, Egito e África do Sul em um ranking que avaliou em 57 países a capacidade de alunos do 4º ano do ensino fundamental de leitura e compreensão de textos. Também participaram do exame oito nações/cidades chamadas de "benchmarking" pelos organizadores.

As provas foram feitas em 2021 e mostram o efeito da pandemia na educação. O resultado foi considerado ruim por especialistas porque coloca o Brasil muito atrás dos países desenvolvidos. O exame é realizado por amostragem em larga escala em escolas públicas e privadas, abrangendo todo o território nacional.

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Foi a primeira vez que o Brasil participou da avaliação. O Pirls é um exame focado especificamente em leitura e realizado a cada cinco anos, desde 2001. A prova é organizada pela IEA (International Association for the Evaluation of Educational Achievement), uma cooperativa internacional de instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas.

Dados compilados pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional) mostram que o Brasil está, na média, atrás de Azerbaijão, Uzbequistão, Omã e Kosovo. O País obteve média de 419 pontos, pouco acima da pontuação mais baixa da escala.

De acordo com a avaliação do Pirls, os estudantes na faixa dos 400 pontos, como os brasileiros, conseguem, ao ler textos literários predominantemente fáceis, localizar, recuperar e reproduzir informações, ações ou ideias explicitamente declaradas. Também são capazes de fazer inferências simples e diretas sobre as ações dos personagens.

Já com relação a textos informativos, podem localizar, recuperar e reproduzir informações explícitas, além de fazer inferências simples e diretas para fornecer uma razão para um resultado. 75% dos estudantes brasileiros estão atrás da média de Israel, por exemplo.

O Pirls é reconhecido como um exame de referência internacional para avaliar a leitura no 4º ano do ensino fundamental, considerado um importante ponto de transição no desenvolvimento acadêmico dos alunos como leitores. Entre os países que participaram do exame estão Albânia, Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Marrocos, Nova Zelândia, Noruega, Sérvia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Turquia.

O município de Paulista anunciou a instalação da unidade de ensino Sesi Pernambuco, o primeiro Sesi de referência do estado. Com inauguração prevista para janeiro de 2023, a instituição terá capacidade para atender 1.400 alunos do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio no próximo ano letivo.  

O Sesi visa oferecer uma infraestrutura moderna e tecnologia de ponta, voltada para a Educação Digital. Para isso, a escola contará com uma infraestrutura moderna e tecnológica e com um currículo próprio, alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que oferece uma proposta pedagógica baseada na metodologia STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics), que em português significa ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. 

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O processo educativo inclui as metodologias investigativas das disciplinas Steam, bem como de artes & design; e o uso de tecnologias diferenciadas (robótica, programação, laboratórios portáteis de ciências, plataformas adaptativas de aprendizagem). 

Além disso, o modelo tradicional será substituído por salas laboratórios que permitirão a vivência de aulas em espaços específicos de cada área de conhecimento, facilitando o acesso a recursos de ensino para o professor e de aprendizagem significativa para os estudantes, proporcionando novas experiências e contribuindo para o desenvolvimento pleno.

Nesta semana, a Prefeitura de Guarulhos abriu as inscrições do EJA - Educação de Jovens e Adultos para o primeiro semestre de 2023 nas escolas da rede municipal, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. 

O cadastro pode ser feito até o dia 29 de novembro online ou presencialmente. 

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Para se inscrever, é necessário apresentar o RG ou certidão de nascimento, comprovante de residência e menores de 18 anos, o RG do responsável legal no site do Portal da Secretaria de Educação de Guarulhos ou então, comparecer em uma das 27 escolas-polo EJA do município

As aulas serão realizadas durante o período da noite. O EJA é destinado para jovens e adultos a partir dos 15 anos, ou que completem a idade até o dia 31 de dezembro de 2022.

Serviço - EJA 2023 Guarulhos 

Inscrições até 29 de novembro

Endereço das escolas: https://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/siseduc/portal/site/listar/categoria/52/

Cadastro online: https://guarulhosportal.gier.com.br/index.html

A partir da próxima segunda-feira (5), o uso de máscara para alunos e professores dos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º, deixa de ser obrigatório em Pernambuco, que no início de agosto liberou o item para o ensino médio. A medida não é válida para a educação infantil e para séries iniciais do fundamental, ou seja, do 1º ao 5º ano.

O decreto regulamentando a nova etapa de flexiblização nas escolas píblicas e privadas do Estado será publicado no Diario Oficial do Estado deste sábado (3).

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“Estamos dando mais um passo importante na liberação do uso de máscaras nas unidades de ensino. Seguiremos acompanhando os casos em Pernambuco para avançarmos ainda mais nas outras séries”, afirma o secretário de Educação, Marcelo Barros.

De acordo com o Censo da Educação Básica 2020, existem aproximadamente 179 mil escolas de Educação Básica no Brasil, das quais 25 mil são particulares. A maioria dessas escolas ainda carece de propostas de ensino diferenciadas, como a gamificação.

Um mercado de destaque que é explorado pela Kiduca, empresa que desenvolveu uma plataforma educacional que estimula alunos do Ensino Fundamental a aprenderem por meio de desafios lúdicos e divertidos.

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A companhia recebeu recentemente o empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, como novo sócio, para impulsionar seus projetos e traçar novos planos de futuro. A Kiduca desenvolveu um jogo para smartphones, tablets e computadores, que se passa em um mundo próprio, no qual cada região corresponde a uma área de estudo.

“Todo o nosso conteúdo foi desenvolvido por um grupo de especialistas em educação com grande experiência em aprendizagem infantil personalizada com novas abordagens educacionais, tendo como base a Base Nacional Comum Curricular do Ministério da Educação”, explica o CEO da empresa, Jorge Proença.

“Há um storytelling envolvendo todas as matérias do game. Desde o primeiro contato com o Kiduca, o aluno vai vivendo uma história, onde ele é o protagonista para ajudar os personagens na narrativa”, completa.

O game é voltado para alunos do Ensino Fundamental I (5 a 11 anos). O estudante mergulha em uma história envolvente, acompanhando a trajetória de uma menina robô que, após perder todos os seus conhecimentos, precisa de ajuda para encontrá-los. Em poucos movimentos, o aluno entende sua importância na narrativa e se sente imbuído em ajudar a personagem ao longo da história.

“Nesse ‘mundo’, além de serem criadas situações para estimular a curiosidade do aluno e trabalhar conceitos de cidadania e valores morais, ainda é possível interagir com os outros coleguinhas de sala, por meio de um chat monitorado no próprio jogo”, acrescenta Proença.

Além dos conteúdos já existentes, a plataforma é aberta para que os professores acrescentem, por exemplo, suas aulas em formato de vídeo, quizzes, minigames etc.

Crescimento

Atualmente, a Kiduca atende a mais de 700 escolas particulares no território nacional, com mais de 230 mil estudantes utilizando diariamente a plataforma educativa.

Com a entrada de Janguiê Diniz no quadro societário, o plano é potencializar as ações. “Essa é uma divisão clara de momento de negócio. Com o apoio do Janguiê, a Kiduca tem a possibilidade de se posicionar como autoridade em gamificação para educação, receber mentoria de um empreendedor de sucesso na área educacional e, principalmente, vislumbrar e planejar a expansão exponencial do negócio”, pontua Jorge Proença.

“É muito bom fazer parte de um time empenhado em oferecer cada vez melhores soluções para o sistema educacional brasileiro. Eu sou um ferrenho defensor da educação como ferramenta de transformação social e acredito que a Kiduca tem grande potencial de gerar impacto relevante no processo de ensino-aprendizagem”, declara o empreendedor Janguiê Diniz.

Da Assessoria

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou esta semana edital para a inscrição de obras no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2024. Nessa edição, o programa prevê a aquisição de obras didáticas, literárias e recursos educacionais digitais para estudantes e professores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Os livros selecionados serão usados entre 2024 e 2027 nas escolas públicas do país. 

A novidade é que o edital prevê, além das tradicionais obras impressas, a aquisição de livros digitais-interativos. Os editores interessados em participar devem ficar atentos ao cronograma, que começa em julho deste ano. O edital pode ser consultado na internet. 

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As obras serão selecionadas em três grupos. O Objeto 1 é voltado para a escolha de livros didáticos por componente curricular e em versão impressa e digital-interativa, com a abordagem de todas as competências gerais, específicas e as habilidades estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

O grupo Objeto 2, por sua vez, trata das coleções de Recursos Educacionais Digitais (REDs), que devem ser inscritas por componente curricular e apenas em versão digital-interativa. Já o Objeto 3 abarca obras literárias em língua portuguesa e inglesa. Elas devem ser inscritas em versão impressa e digital-interativa e em duas categorias específicas: Categoria 1, para o 6º e 7º ano do ensino fundamental, e Categoria 2, para o 8º e 9º ano.

O PNLD compreende um conjunto de ações voltadas para a distribuição de obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, destinadas a estudantes e professores das escolas públicas de educação básica do país. A cada edição, o programa é voltado para uma etapa de ensino.

Veja os períodos de inscrição de cada objeto:

- Obras Didáticas (Objeto 1) - das 9h do dia 25 de julho às 18h do dia 5 de agosto de 2022

- REDs (Objeto 2) - das 9h do dia 10 de outubro às 18h do dia 21 de outubro de 2022

- Obras Literárias (Objeto 3) - das 9h do dia 12 de setembro às 18h do dia 23 de setembro de 2022.

Nesta quarta (13) e quinta-feira (14), adolescentes e jovens internados ou em semiliberdade na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Pernambuco vão fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Ao todo, 437 socioeducandos se inscreveram para as provas.

Em Pernambuco, o Exame será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), nas unidades da Funase espalhadas por nove cidades. 

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“É muito representativo que essas provas aconteçam dentro do ambiente socioeducativo, no espaço onde eles cumprem a internação ou semiliberdade”, comentou a coordenadora do Eixo Educação da Funase, Sônia Melo.

A participação no Encceja PPL é voluntária, gratuita, e permite que os socioeducandos consigam o certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou Médio. A redução de adolescentes em atendimento pela instituição foi refletida na diminuição de inscritos em comparação à edição anterior.

No ano passado as provas não foram aplicadas. Em 2019, 507 socioeducandos participaram. Já em 2018, foram 427. 

Para a certificação do Ensino Fundamental, os adolescentes a partir de 15 anos completos na data de realização do Exame realizarão provas de Ciências Naturais, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Redação, História e Geografia.

Já para o Ensino Médio, os jovens a partir de 18 anos farão uma redação e respondem questões de Ciências da Natureza, Matemática, Ciências Humanas e Linguagens.

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp/UFRJ) está com inscrições abertas para novos alunos do ensino fundamental, para o ano letivo de 2022. São 95 vagas disponíveis para sorteio, distribuídas nas turmas da educação infantil, ensinos fundamental e médio, tendo como critério de validação a data de nascimento do aluno.

Os responsáveis devem inscrever os alunos até o dia 15 de outubro. A instituição oferece 16 posições para o intanfil 2, para os nascidos de 1º de abril de 2019 até 31 de março de 2020. Para o primeiro ano do ensino fundamental são 32 vagas, sendo metade para ampla concorrência e metade para candidatos que se encaixam em grupos de cotas étnico-raciais, sociais ou de deficiência, especificados no edital. Os alunos devem ser de 1º de abril de 2015 até 31 de março de 2016.

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Já para o terceiro ano do ensino fundamental, são quatro vagas disponíveis para os nascidos a partir de 1º de março de 2013 e que tenham concluído o segundo ano do fundamental em 2020.

A turma do sexto ano possui 13 vagas para quem nasceu a partir de 1º de março de 2010 e com a devida aprovação e finalização do quinto ano em 2020. Ainda para o primeiro ano do ensino médio são 30 vagas abertas, e os candidatos devem ter nascido a partir de 1º de março de 2006 e ter concluído, com aprovação, o nono ano do ensino fundamental em 2020.

A normativa destaca que para essas três turmas as vagas serão divididas para ampla concorrência e para candidatos que tenham cursado todos os anos anteriores do ensino fundamental em escolas municipais, estaduais ou federais. Caso o candidato tenha estudado em escola privada, mesmo que por meio de bolsa, ele deverá se inscrever pela ampla concorrência.

Os sorteios ocorrerão de forma virtual, no dia 17 de novembro, pelo canal do CAp-UFRJ no YouTube. O período de matrículas será de 13 a 17 de dezembro. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail para admissaodealunos@cap.ufrj.br.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai divulgar, nesta quarta-feira (1º), os gabaritos referentes as provas objetivas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020. Os cadernos com as questões também serão disponibilizados no portal do Inep.

Nesta edição, o exame contou com quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. Os participantes que fizeram a prova do ensino fundamental foram avaliados em ciências naturais; matemática; língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação; história e geografia. Já os inscritos na modalidade para o ensino médio foram verificados os conhecimentos em ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; e ciências humanas e suas tecnologias. 

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Segundo o Inep, para ser aprovado os participantes devem atingir o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento. Para atingir a proficiência em língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física, no ensino fundamental; e em linguagens, códigos e suas tecnologias, no ensino médio, o participante deverá obter, ainda, pontuação igual ou superior a 5 pontos na redação.

O Encceja 2020 foi aplicado neste domingo (29) em 622 municípios. A aplicação regular terminou às 20h30 (horário de Brasília).

 

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), divulgou a abertura das inscrições para a terceira edição da Olimpíada Brasileira de Educação Financeira (OBEF). O evento é voltado para alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio deste formulário on-line para as escolas, até o dia 15 de agosto. Já os estudantes podem se candidatar por aqui entre 16 a 29 do mesmo mês.

Devido à pandemia da Covid-19, a 3ª OBEF será realizada de forma remota entre os dias 22 e 26 de novembro, em uma única fase, com aplicação de prova com questões objetivas. Segundo o edital do concurso, os alunos participarão da competição divididos em cinco níveis, agrupados do 2º ano do ensino fundamental I até o 3º ano do ensino médio. O resultado final será divulgado no dia 16 de dezembro, e os certificados serão emitidos a partir do dia 21.

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Dúvidas podem ser encaminhadas para os e-mails obef.ufrn@gmail.com e obefrn@ufersa.edu.br.

Confira o cronograma com as datas de cada avaliação

Nível 1 – 22/11: estudantes do 2º ano ao 3º ano do ensino fundamental I

Nível 2 – 23/11: estudantes do 4º ano ao 5º ano do ensino fundamental I

Nível 3 – 24/11: estudantes do 6º ano ao 7º ano do ensino fundamental II

Nível 4 – 25/11: estudantes do 8º ano ao 9º ano do ensino fundamental II 

Nível 5 – 26/11: estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio

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