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Representantes da oposição no Estado, o deputado Daniel Coelho (PSDB) e a vereadora do Recife Priscila Krause (DEM), concordam com a maioria dos manifestantes que estão céticos com os políticos. Para eles, a população não aceita mais as práticas corruptas que ocorre cotidianamente no País.

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“As pessoas estão certas. Claro que a população percebe essas práticas (de corrupção). Nós estamos em uma posição de contestação. Me sinto muito confortável em perceber inclusive que a população está percebendo isso. Está se fazendo muita política e existe pouco resultado”, avaliou o tucano, em resposta ao levantamento feito pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN) divulgado nesta quinta-feira (4), na qual 94,9 % dos participantes das manifestações disseram que as classes políticas merecem ser criticadas.

“Existe um distanciamento muito grande (entre os políticos e a sociedade). A democracia representativa deve se reinventar. Criar novos canais de comunicação. Como as redes sociais. E realmente ter práticas republicanas”, explicou Priscila Krause.

Para a democrata, a classe política deve estar atenta e entender o recado das ruas e não mudar o foco.  “É preciso estar mais próximo da população. As redes sociais são importantes. (...) Essa proposta do plebiscito foi uma forma de desviar a atenção. A presidente (Dilma Rousseff – PT) deveria ter outras atitudes. Cabe o Governo desburocratizar. Fazer serviços de verdade. E cabe a oposição fiscalizar isso”, afirmou. 

Presidente da Câmara de Vereadores do Recife, Vicente André Gomes (PSB) afirmou que dentro dos protestos ocorridos no País existem segmentos que cometem as mesmas práticas corruptas de alguns políticos. Para o socialista, o método existe cotidianamente, em várias situações, em diferentes grupos sociais. “São as pessoas que declaram imposto de renda. São as pessoas que pedem atestado médico por viajar por três dias. Existe isso (em segmentos das manifestações) que são invisíveis, mas que acontecem”, disse o parlamentar.

“Teve um estudante que foi ao meu consultório e pediu um atestado porque estava na manifestação e perdeu a prova na faculdade. Eu disse a ele que achava que aquilo era corrupção. Que ele fazia parte de um processo que ninguém via. Ele não gostou. Saiu com raiva”, relatou o vereador, que também exerce o ofício de médico.

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O vereador avaliou o resultado do levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) – na qual 94,9% dos participantes das manifestações disseram que as classes políticas merecem ser criticadas. Segundo o socialista, a população precisa estar atenta aos representantes que elas próprias ajudaram a ingressar no mundo político.  “Eu acho que a primeira coisa que é preciso fazer é a sociedade saber quem foi o político que elegeu. Fiscalizar. Dar Cesar o que é de Cesar. Se não vai cozinhar e colocar tudo na mesma panela”, concluiu. 

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