Tópicos | Índice de Preços ao Consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a oscilação de preços da cesta básica para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, ficou em 0,6% em maio de 2018. A taxa fechou o mês acima do 0,31% registrado em abril. Os dados foram divulgados hoje (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com os dados da instituição, o IPC-C1 registrou taxa superior a do Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação sem distinção de renda e que ficou em 0,41% em maio.

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Cinco das oito classes de despesas do índice apresentaram crescimento em suas taxas de oscilação de abril para maio: habitação (de 0,23% para 1,02%); transportes (de -0,16% para 0,64%); alimentação (de 0,25% para 0,50%); vestuário (de 0,32% para 0,35%); e comunicação (de -0,18% para -0,06%). 

No mesmo período, as outras três classes de despesas apresentaram quedas nas taxas: saúde e cuidados pessoais (de 1,32% para 0,66%); educação, leitura e recreação (de 0,15% para -0,37%); e demais despesas (de 0,29% para 0,11%).

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Alimentação. De outubro para novembro, o IPC acelerou de 0,64% para 0,90%. No mesmo período, Alimentação saiu de 0,45% para 1,37%, puxado pelo comportamento do item hortaliças e legumes (de -10,71% para 11,42%).

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras quatro classes de despesas. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que acelerou de 0,54% para 0,64%, foi influenciado por artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,39% para 0,77%), Educação, Leitura e Recreação, passou de alta de 0,10% para 0,31%, com destaque para salas de espetáculo (de -0,59% para 0,28%), Comunicação, saiu de alta de 0,17% em outubro para 0,28% em novembro, com contribuição de tarifa de telefone móvel (de 0,05% para 0,40%), e Vestuário acelerou ligeiramente no período, de 0,70% para 0,72%, com influência do item calçados (de 0,29% para 0,56%).

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Por outro lado, três classes de despesas apresentaram decréscimo nas taxas de variação. O grupo Despesas Diversas, que desacelerou de 0,09% para 0,02%; Habitação recuou de 0,67% para 0,65%, com destaque para gás de bujão (de 10,94% para 1,46%), ao passo que Transportes teve ligeira desaceleração, ao passar de 1,43% para 1,42%, com contribuição de tarifa de ônibus urbano (de 2,47% para 0,63%).

Entre as maiores influências de alta para o IPC na passagem de outubro para novembro estão gasolina (de 2,77% para 3,49%), tomate (de -6,34% para 37,12%), etanol (de 5,90% para 8,02%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,76% para 1,68%) e batata-inglesa (de -8,04% para 19,99%).

A lista de maiores pressões de baixa, por sua vez, é composta por cebola (apesar do abrandamento da deflação, de -37,30% para -7,19%), manga (de -4,58% para -10,02%), leite tipo longa vida (mesmo reduzindo o ritmo de alta, de -0,86% para -0,66%), leite em pó (de 0,52% para -2,17%) e alimentos para animais domésticos (de 0,54% para -1,67%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,40% em novembro, mostrando aceleração ante a alta de 0,27% registrada em outubro, divulgou nesta quarta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O INCC-M acumula altas de 7,09% no ano e de 7,36% nos 12 meses até novembro.

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