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Uma pesquisa realizada pelo Outdoor Social Inteligência, Instituto de Pesquisas especializado na classe C, constatou que os moradores das favelas do Brasil podem gerar R$ 75 milhões para instituições de ensino, estudando em cursos superiores, e R$ 84 milhões, com os cursos regulares, popularmente conhecidos como cursos técnicos.  Além disso, o levantamento mostra que o potencial de consumo anual geral das 14 maiores comunidades do País chega aos R$ 9,9 bilhões. Os dados foram divulgados pelo G10, bloco das favelas com maior potencial econômico do Brasil. 

A pesquisa revelou que maioria dos entrevistados (60%) está matriculado nos cursos técnicos. Além disso, 47% tem bolsa ou estudam em instituição pública, e os outros 13% pagam pela formação.

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Os que cursam faculdade são 40%, sendo 17% bolsistas ou matriculados em universidades públicas e 23% estão pagando pelo ensino. Outros destaques da pesquisa são as áreas cursadas. Quase metade (48%) está em um curso de Humanas, 31% na área de Exatas, 20% em Saúde e biológicas e 1% na área agrária.

“A maior procura por cursos técnicos tem como motivação uma capacitação de curto prazo, já voltado para o mercado de trabalho. Contudo, 40% é um ótimo índice em relação às faculdades que seguem uma crescente. Temos notado que, cada vez mais, as pessoas desses territórios têm buscado uma vida acadêmica”, conta Emília Rabello, fundadora do Outdoor Social Inteligência.

A Pesquisa foi realizada de forma presencial no mês de maio de 2021. Foram ouvidas 435 pessoas residentes em 15 comunidades do Brasil. O perfil dos ouvidos na pesquisa é composto 58% por mulheres e 42% por homens.

A satisfação dos recifenses com os serviços públicos atingiu o nível mais baixo da série estudada - uma nota média de 1,36, o que indica um patamar muito baixo em relação à escala que vai de 1 (muito insatisfeito) a 5 (muito satisfeito). O Índice de Felicidade do Recife, pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa da Faculdade Maurício de Nassau, apresentou uma queda de 2,2 pontos em relação ao mês de março. 

“Pode-se perceber que não é o local de residência que torna as pessoas menos satisfeitas e sim a qualidade percebida nos serviços públicos”, afirma o coordenador da pesquisa e economista do Instituto de Pesquisa da Faculdade Maurício de Nassau, Djalma Guimarães.

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Seis das sete variáveis estudadas na pesquisa apresentaram retração em relação ao mês anterior. As maiores quedas ocorreram na satisfação com o trabalho e com a vida financeira (-5%). A satisfação com o convívio com o próximo permaneceu no mesmo patamar de março, atingindo 3,26 pontos. O Índice de Felicidade do Recife apontou ainda que os homens estão mais satisfeitos que as mulheres em todas as categorias estudadas. “A mulher pelo que parece é mais exigente e conseqüentemente está menos satisfeita com as condições atuais. Em relação à classe social, os indivíduos da classe A são os mais satisfeitos em todas as categorias. A exceção da satisfação com os serviços públicos, onde os extremos da sociedade, a classe A e a classe D são os mais insatisfeitos”, esclarece Djalma Guimarães.

Pesquisa – A pesquisa foi realizada no dia 27 de abril com 625 moradores do Recife. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória, com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 4,0 pontos percentuais.

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