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As comunidades que dependem dos cursos de água da floresta amazônica estão isoladas sem abastecimento de combustível, alimentos ou água filtrada. Dezenas de botos morreram e foram levados até as margens.E milhares de peixes sem vida flutuam na superfície da água.

Essas são apenas as primeiras imagens sombrias da seca extrema que assola a Amazônia brasileira. Os níveis historicamente baixos da água afetaram centenas de milhares de pessoas e animais, e, com a previsão dos especialistas de que a seca pode durar até o começo de 2024, os problemas tendem a se intensificar.

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Raimundo Silva do Carmo, de 67 anos, ganha a vida como pescador, mas atualmente vem tendo dificuldades de simplesmente encontrar água. Como a maioria dos moradores rurais da Amazônia brasileira, Carmo normalmente retira água não tratada dos abundantes cursos de água do bioma. Na manhã de quinta-feira, ele já estava fazendo sua quarta viagem do dia para encher um balde de plástico em uma cacimba no leito rachado do lago Puraquequara, a leste da capital do Amazonas, Manaus.

"É um trabalho medonho, ainda mais quando está assim, sol quente", disse Carmo à Associated Press. "A gente bebe, toma banho, e faz a comida (com a água). Sem água, não tem vida."

Joaquim Mendes da Silva, um carpinteiro naval de 73 anos que vive às margens do mesmo lago há 43 anos, diz que esta é a pior seca de que se recorda. As crianças da região pararam de ir à escola um mês atrás, porque ficou impossível chegar lá pelo rio.

Oito estados brasileiros registraram os menores índices pluviométricos dos últimos 40 anos no período entre julho e setembro, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, CEMADEN. A seca afetou a maioria dos principais rios do Amazonas, a maior bacia hidrográfica do mundo, que representa 20% da água doce do planeta.

Até sexta-feira, 42 dos 62 municípios do Amazonas haviam declarado estado de emergência. Cerca de 250 mil pessoas foram afetadas pela seca até agora, e esse número pode dobrar até o fim do ano, segundo a Defesa Civil do estado.

Na Reserva Extrativista Auatí-Paraná, cerca de 700km a oeste do lago Puraquequara, mais de 300 famílias ribeirinhas enfrentam dificuldades para conseguir comida e outros suprimentos. Apenas canoas pequenas com carga reduzida conseguem fazer o trajeto até a cidade mais próxima, e encontrar uma rota pelas águas rasas aumentou o tempo de viagem, de 9 para 14 horas. Além disso, os canais até os lagos onde elas pescam pirarucu, o maior peixe da Amazônia e sua principal fonte de renda, secaram, e carregar peixes de até 200kg por trilhas seria extremamente custoso.

"Se a gente correr o risco de pegar o peixe no lago e trazer, ele vai chegar estragado. Não tem como a gente pescar", diz Edvaldo de Lira, presidente da associação local.

Os períodos de seca fazem parte do padrão climático cíclico da Amazônia, com chuvas mais leves de maio a outubro na maior parte da floresta. A pluviosidade já menor está sendo ainda mais reduzida por dois fenômenos climáticos este ano: o El Niño, o aquecimento natural das águas superficiais na região do Pacífico Equatorial, e o aquecimento das águas tropicais do norte do Oceano Atlântico, explica Ana Paula Cunha, pesquisadora do CEMADEN.

O aquecimento global, impulsionado pela queima de combustíveis fósseis, é o pano de fundo da intensificação desses fenômenos. A elevação das temperaturas aumenta a possibilidade de condições meteorológicas extremas, embora a atribuição de eventos específicos às mudanças climáticas seja complexa e exija um estudo aprofundado. Ainda assim, à medida que as temperaturas continuam a subir e os efeitos das mudanças climáticas se tornam mais graves, a seca e suas consequências devastadoras podem ser um vislumbre de um futuro desolador, segundo os especialistas.

As temperaturas médias globais atingiram um recorde em setembro. Ondas de calor sufocantes atingiram grandes áreas do Brasil nos últimos meses, embora fosse inverno. No Rio Grande do Sul, enchentes catastróficas mataram dezenas de pessoas.

As secas se tornaram mais frequentes no rio Madeira, na região amazônica, cuja bacia se estende por cerca de 3.315km da Bolívia ao Brasil, e quatro dos cinco níveis mais baixos já registrados no rio aconteceram nos últimos quatro anos, diz Marcus Suassuna Santos, pesquisador do Serviço Geológico do Brasil.

O nível do rio Madeira em Porto Velho atualmente é o mais baixo desde que as medições começaram em 1967. Perto dali, a quarta maior hidrelétrica do Brasil, a usina de Santo Antônio, interrompeu as operações esta semana em razão da falta de água. É a primeira vez que isso acontece desde sua inauguração, em 2012.

Mais ao norte, na bacia do rio Negro, surgiu um outro padrão. O principal afluente do rio Amazonas sofreu sete das suas maiores inundações nos últimos 11 anos, sendo a pior em 2021. Mas, este ano, o rio Negro também está no rumo dos mais baixos níveis históricos de água.

"Já vivemos um cenário de clima alterado que oscila entre eventos extremos, seja de seca ou de fortes chuvas. Isso tem consequências muito graves, não só para o meio ambiente, mas também para as pessoas e a economia", diz Ane Alencar, diretora científica do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, ou IPAM, uma organização sem fins lucrativos.

"Acho que há uma chance muito grande de que o que estamos vivendo agora, a oscilação, seja o novo normal", acrescenta ela.

O governo brasileiro criou uma força-tarefa para coordenar uma resposta. Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitaram Manaus na terça-feira. O vice-presidente Geraldo Alckmin prometeu alimentos, água potável e combustível para as comunidades isoladas, e disse que os pagamentos do programa Bolsa Família seriam antecipados. A dragagem de trechos de dois rios - Solimões e Madeira - está em andamento para melhorar a navegabilidade.

Suspeita-se que o calor, juntamente com a redução dos rios, seja responsável pela morte de mais de 140 botos no lago Tefé, cerca de 520km a leste de Manaus, que chegou às manchetes do Brasil e do exterior, com imagens de urubus bicando as carcaças encalhadas. O calor excessivo pode ter causado falência de órgãos, segundo Ayan Fleischmann, hidrólogo do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.

Outra hipótese são as bactérias, e as águas excepcionalmente quentes podem servir de fator adicional de estresse.

"É uma tragédia sem precedentes. Aqui na região, ninguém tinha visto nada parecido", diz Fleischmann. "Foi um choque para todo mundo."

A previsão é que a precipitação fique abaixo da média até o fim do ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe. O impacto da seca já está se propagando para além dos cursos de água da Amazônia e atingindo a floresta.

As áreas de floresta ao longo das margens dos rios acumulam uma espessa camada de serrapilheira, o que as torna especialmente suscetíveis a incêndios florestais, segundo Flávia Costa, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Inpa.

No Estado do Amazonas, quase 7 mil incêndios foram registrados só em setembro, o segundo maior índice para o mês desde que o monitoramento por satélite começou, em 1998.

A fumaça resultante está sufocando os mais de 2 milhões de habitantes de Manaus, que também enfrentam o calor escaldante. No domingo passado, a cidade registrou a temperatura mais alta desde que as medições regulares começaram, em 1910.

O aumento da frequência dos eventos climáticos extremos acentua a necessidade de coordenação entre os níveis federal, estadual e municipal de governo, para preparar e criar um sistema de alertas que mitigue os impactos.

"De agora em diante", diz Alencar, "as coisas vão piorar".

(Contribuíram para esta matéria Fabiano Maisonnave, de Brasília, e Eléonore Hughes e Diane Jeantet, do Rio de Janeiro, repórteres da AP.)

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, disse nessa segunda-feira (14) à noite em Vitória (ES) que a descentralização do fomento do setor cultural é uma das prioridades da pasta.

“A função [para a qual] estamos com mais determinação no momento é essa descentralização, essa melhor distribuição do fomento, porque há um histórico muito grande de concentração. Não vamos deixar de apostar onde já existe, mas queremos também abrir oportunidades para todos os estados, para todas as regiões do Brasil, para que todos tenham acesso”, disse ela.

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Margareth Menezes participou, na noite dessa segunda-feira (14), na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), do lançamento do calendário da Conferência Estadual de Cultura do estado.

Mais cedo, no Encontro Nacional de Gestores da Cultura, evento que também está sendo realizado na Ufes, a ministra afirmou que novos equipamentos culturais deverão ser construídos em comunidades carentes de todo o país. Isso deve ser feito por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

“Não adianta só fazer o fomento. É preciso prover as cidades de equipamentos de cultura. Queremos chegar nas favelas e pequenas cidades. Teremos os CEUS (centros de Artes e de Esportes Unificados) da Cultura e os CEUS ambulantes, como carros e barcos levando cultura para todos os lugares do Brasil”.

Segundo Margareth Menezes, a ideia é diminuir as desigualdades no país. “A arte deve contribuir para pautas centrais que façam o Brasil avançar. Parte desses avanços é a superação de um histórico perverso de desigualdade que persiste há tantos séculos. Os eventos de cultura não podem perpetuar essa desigualdade”, afirmou.

O Primeiro Encontro Nacional de Gestores de Cultura reúne em Vitória centenas de gestores municipais e estaduais de cultura, de todos os estados brasileiros, para discutir políticas públicas para o setor. No primeiro dia de evento, um dos temas principais em discussão foi a descentralização e a democratização do acesso à cultura.

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O jornalista e professor Thiago Almeida Barros lançou em Belém, na última terça-feira (7), o livro “Coração da Amazônia, território em disputa: movimento indígena e representação política em campanha contra hidrelétricas”, um estudo sobre os conflitos pela ocupação territorial na região amazônica paraense. O lançamento ocorreu na abertura semestral do PPCLC (Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura) da UNAMA - Universidade da Amazônia.

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Fruto de quatro anos de pesquisas, o livro faz uma abordagem sobre as relações entre povos nativos da Amazônia e as organizações voltadas para o cuidado da floresta. “Analiso a dinâmica da representação política não eleitoral a partir da aproximação entre uma organização ambientalista de atuação transnacional, o Greenpeace Brasil, e uma das etnias indígenas que abrigam território constantemente pressionado pela fronteira desenvolvimentista, os Munduruku de Sawré Muybu. A partir das experiências de campanha contra a construção de hidrelétrica no rio Tapajós, no Pará, identifico se persistem em seus processos a tutela e o assistencialismo e caracterizo como atores e instituições indígenas e não indígenas se relacionam”, explicou Thiago.

O professor também ressaltou a importância de se abrir o debate sobre o tema abordado no livro. “Falar de representação política é importante porque nos leva à discussão sobre a importância da autonomia de sujeitos e grupos em processos sociais, especialmente comunidades indígenas, que sofrem inúmeras pressões, desde o período colonial, e lutam para que suas demandas e existências não sejam invisibilizadas”, falou Thiago.

Thiago também falou sobre a leitura de livros em uma sociedade altamente digitalizada. “A leitura é fundamental, seja em meio impresso ou em telas. É o primeiro passo para que outros tipos de linguagens sejam compreendidos, a exemplo de produções audiovisuais, que são tão centrais hoje e carregam uma carga simbólica muito forte”, ressaltou Thiago.

O professor concluiu falando sobre o tipo de retorno que espera do público leitor do seu livro. “Estou feliz pelo interesse de pessoas que não são do ambiente acadêmico. Espero que o livro alcance um público ainda maior, de escolas, jornalistas, pessoas que atuam em outras áreas. O livro fala de problemas que competem a todos nós como cidadãos”, finalizou Thiago.

Doutor em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC/UNAMA, 2021), mestre em Planejamento do Desenvolvimento do Trópico Úmido - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA, 2011), Thiago Barros se divide entre a redação do jornal O Liberal, em Belém, onde atua como editor, e a academia. Professor da UNAMA, o integra o Grupo de Pesquisa Comunicação e Política na Amazônia (Compoa - UFPA/CNPq) e recebeu a medalha Margarida Kuncsh pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), em 2007.

Thiago faz parte do corpo docente do PPGCLC e já integrou o grupo de professores orientadores do projeto LeiaJá na Universidade da Amazônia. Tem experiência interdisciplinar em comunicação, política, políticas públicas e desenvolvimento sustentável e trabalha na linha de pesquisa sobre representação política, desenvolvimento sustentável e processos midiáticos.

Por Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O aplicativo de mensagens WhatsApp atualizou para o Brasil as novas funcionalidades que já eram conhecidas em parte do mundo. A plataforma adiou o início do lançamento para  a quinta-feira (26), por conta do disparo de mensagens no período eleitoral. 

A partir de agora, a rede social conta com o recurso “comunidades”, que reúnem todos os grupos com interesse em comum ou simplesmente sejam escolhidos pelo usuário, numa espécie de grupo maior que agrega os outros grupos menores. 

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Essa modalidade funciona da seguinte forma: se um estudante tem vários grupos de acordo com as matérias da escola, como “grupo de estudos”, “grupo de português”, “grupo de história”, “grupo de matemática”, ele poderá agrupar todos os grupos em uma única comunidade. 

Todas elas têm um canal sinalizado por um megafone que permite que o administrador mande avisos para todas as pessoas de uma única vez, o que facilita o disparo de mensagens. 

O administrator de uma comunidade tem as mesmas funcionalidades que um administrador de grupo, mas adaptado para as comunidades, como, por exemplo, a criação de novos grupos dentro da comunidade; inserir grupos que ele não faz parte (isso não permite o acesso ao grupo); inserir e remover membros e grupos; apagar mensagens ou arquivos de mídia considerados abusivos. 

Agora, os usuários do WhatsApp também poderão decidir quem pode adicioná-los em uma comunidade, denunciar abusos, bloquear contatos e sair da comunidade. A pessoa que não restringir quem pode adicioná-las a grupos nas configurações de privacidade, serão adicionadas automaticamente ao grupo de avisos ao entrar na comunidade. 

O número total de pessoas da comunidade e poder silenciar as notificações do grupo de avisos também poderão ser feitas pelos usuários.

Como criar uma comunidade

Para que você possa criar uma comunidade no WhatsApp, basta tocar no ícone do megafone, digitar um nome, fazer a descrição e começar a adicionar grupos. Ao todo, é possível incluir até 50 grupos em uma única comunidade, que suporta até cinco mil membros. 

Envio de mensagens para você

Com a nova atualização, você pode deixar de lado o grupo “eu”, criado para salvar lembretes e anotações para você, e pode criar uma nova conversa apenas com você para substituir o grupo. Para começar, toque em Nova conversa > Mensagem para mim. A atualização chegou apenas para os usuários iOS, pois os Androids já haviam recebido em novembro. 

Pesquisa por data

A pesquisa por data também faz parte das novidades do WhatsApp. Basta abrir os dados de um contato ou grupo, toque em “pesquisar”, selecione o ícone de calendário e escolha uma data. 

Status

O ícone da câmera para publicar status agora aparece no canto superior direito da tela. É só clicar, registrar e publicar. 

Nesta quinta-feira (3), o WhatsApp anunciou o lançamento global do recurso Comunidades. Para organizar melhor as conversas, a novidade possibilita que os administradores e usuários reúnam vários grupos em apenas um espaço no mensageiro. 

O anúncio do recurso foi feito através do perfil oficial do WhatsApp no Twitter. A plataforma também anunciou um novo pacote de funcionalidades que chegará no aplicativo na nova atualização. Por exemplo, suporte a chamadas de vídeo com até 32 pessoas e a criação de grupos com até 1.024 membros. Conforme o exemplo divulgado pela Meta, a aba Comunidades aparecerá na parte superior das conversas no Android ou na parte inferior do iOS. Nessa área, os administradores podem adicionar grupos existentes a uma comunidade.  

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Com a novidade, os usuários terão maior facilidade para navegar entre os grupos. Bem como, os administradores podem enviar mensagens importantes para todos os grupos de uma comunidade simultânea. “Com as Comunidades, nosso objetivo é melhorar a maneira como as organizações se comunicam com um nível de privacidade e segurança jamais visto”, revelou o comunicado publicado no blog oficial do WhatsApp. Além de chamadas de vídeo com 32 pessoas e grupos com até 1.024 integrantes, a recente atualização traz mais funcionalidades.  

Os administradores terão liberdade para excluir mensagens e enviar arquivos de até 2 GB, enquanto todos os usuários poderão criar enquetes dentro das conversas. Segundo a Meta, os novos recursos para os grupos estarão disponíveis a partir de hoje (3). Entretanto, as Comunidades serão liberadas ao longo dos próximos meses em diferentes regiões.

O Ministério Público Federal em São Paulo expediu recomendação para que o Whatsapp só implemente a funcionalidade 'Comunidades' - que vai permitir que uma mensagem chegue a milhares de usuários - no Brasil no início de 2023. Além disso, o MPF pede que a plataforma se abstenha, até o mesmo prazo, de adotar 'qualquer outra medida que represente retrocesso' para a sua atual política de enfrentamento à desinformação.

A Procuradoria deu 20 dias para que o Whatsapp se manifeste sobre recomendação. Em caso de negativa, o órgão pode acionar a Justiça para fazer valer as providências.

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A plataforma já havia se comprometido publicamente, em abril, a adiar o lançamento das 'comunidades' até o segundo turno das eleições 2022. No entanto, o MPF alerta que tal compromisso não impede que a funcionalidade seja lançada logo após o pleito, sendo 'importante reconhecer que fluxos organizados de desinformação sobre as instituições e os processos democráticos brasileiros podem ter efeitos especialmente graves para a integridade cívica do país'.

Assim, a avaliação da Procuradoria, o anúncio 'não é suficiente para mitigar os riscos especialmente graves que um aumento de desinformação pode gerar para as instituições e para a população do país nos últimos dois meses do ano'.

Ao contextualizar a recomendação, o órgão ressalta que, nos Estados Unidos, 'fluxos de desinformação' após as eleições, com 'dados falsos sobre a lisura daquele processo', tiveram papel relevante em manifestações violentas, entre elas a invasão do Congresso daquele País, o Capitólio, resultando na morte de cinco pessoas.

O MPF pondera que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral Edson Fachin já 'externou preocupação com a possibilidade de um risco análogo - ou até mais grave - se concretizar este ano no Brasil'.

Assim, a Procuradoria argumenta que é 'essencial conter, tanto quanto possível, fluxos desinformativos sobre as instituições e os processos democráticos que se desenvolverão neste segundo semestre, inclusive nos meses que sucedem os dois turnos das eleições, a fim de preservar a confiabilidade das instituições e segurança do processo democrático do país, independentemente de quais forem os resultados que, ao cabo, advirão das urnas'.

COM A PALAVRA, O WHATSAPP

"Recebemos a recomendação do Ministério Público Federal sobre a data de lançamento de Comunidades no Brasil e valorizamos o contínuo diálogo e cooperação com as autoridades brasileiras. O WhatsApp seguirá avaliando de maneira cuidadosa e criteriosa o melhor momento para o lançamento dessa funcionalidade e apresentará sua resposta dentro do prazo estabelecido pela autoridade."

Um ano depois de levar o comércio online de bens para dentro de sete favelas brasileiras, a gigante Americanas quer repetir a dose para alimentos e demais itens de supermercados. Neste mês, a companhia vai ofertar para a comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, a possibilidade de fazer a compra de supermercado sem sair de casa, por meio do aplicativo ou site.

O desenho do projeto é o mesmo do iniciado em abril do ano passado, também em Paraisópolis. Na época, a companhia fechou parceria com a empresa de logística Favela Brasil Xpress, responsável pelas entregas na comunidade, e a organização G10 Favelas para colocar as comunidades na rota do varejo online. Até então, muitas entregas do e-commerce não chegavam às favelas por questões de segurança e paravam nas agências dos Correios mais próximas.

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O projeto, no entanto, rompeu essa barreira. "Os resultados superaram bastante as expectativas", afirma Marco Zolet, diretor executivo das categorias de mercado e conveniência da Americanas.

NOVA FASE

A Americanas ingressou na venda de produtos de supermercado com a compra do Supermercado Now. Hoje, 70 redes de supermercados estão no marketplace da companhia. O novo projeto abre agora oportunidades para lojistas das comunidades.

O primeiro supermercado de Paraisópolis na plataforma é o Brasileiríssimo. Nascido na comunidade, o sócio Daniel Cristóvão diz que fatura cerca de R$ 200 mil por mês e quer dobrar o valor com o delivery.

A imunização itinerante contra a Covid-19 vai visitar sete comunidades do Recife nesta semana. Agentes da Secretaria de Saúde (Sesau) vão fazer a busca ativa de moradores a partir dos 12 anos que ainda não tenham tomado a primeira dose ou que estejam com doses atrasadas.

Com agenda de segunda (11) à quarta-feira (13), a vacina será aplicada sem agendamento prévio, mediante apresentação de documento de identificação com foto e comprovante de residência, que pode ser substituído pelo certificado de domicílio eleitoral ou uma autodeclaração de moradia.



Histórico da vacinação itinerante

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A campanha itinerante municipal começou em agosto de ano passado e distribuiu 112 mil doses ao público a partir dos 12 anos, em 230 localidades, informou a Sesau.

Confira a programação da semana

 

Segunda-feira (11)

Academia da Cidade - Polo San Martin Avenida General San Martin, Praça de San Martin (das 8h às 15h);

Upinha Rio da Prata - Rua Rio Pajeú, S/N - Ibura (das 13h às 16h).



Terça-feira (12)

Capela Nossa Senhora Santana - Rua Olegarinha da Cunha, S/N- Santana (das 8h30 às 13h30);

Centro Educacional Esportivo e Cultural do Jiquiá - Av. Central, 4579, Jiquiá (das 8h às 12h).

 

Quarta-feira (13)

Escola Municipal Solano Magalhães - Rua Jemil Asfora, S/N, Pina (das 8h às 12h);

Associação de Moradores do Parque Residencial - Av. Dr. Benigno Jordão de Vasconcelos, S/N - Lagoa Encantada - Cohab (das 8h às 12h);

Sesc De Santo Amaro (Vacinação infantil) - Praça do Campo Santo,101, Santo Amaro (das 8h às 16h).

A Prefeitura do Recife vai levar a vacinação itinerante contra a Covid-19 para 15 comunidades da capital pernambucana nesta semana. Entre os dias 21 e 25 de março, nos turnos da manhã e tarde, os trabalhadores da Secretaria de Saúde do município vão realizar busca ativa das pessoas a partir de 12 anos que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina ou aqueles que estão no prazo para a segunda dose, os que estão com doses atrasadas ou que já podem tomar a de reforço. 

A ação da Prefeitura do Recife teve início em agosto do ano passado e já visitou 223 localidades, aplicando quase 81,2 mil doses até agora. Nesta semana, entre os bairros das comunidades contempladas com a vacinação itinerante estão: Várzea; Iputinga; Jiquiá; Guabiraba, Dois Unidos e outros.

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Durante as atividades, as equipes da secretaria fazem o cadastro das pessoas no Conecta Recife e realizam a aplicação da dose na mesma hora, sem necessidade de agendamento. Para receber a vacina, os moradores precisam ter um documento de identificação com foto e um comprovante de residência. Caso não possua este último, ou o certificado de domicílio eleitoral, é possível utilizar uma autodeclaração de moradia, elaborada especificamente para esta ação.

Confira a programação:

SEGUNDA-FEIRA (21):

- Assentamento Chico Lessa, Iputinga (das 8h às 12h)

- Upinha Jardim São Paulo - Praça do Jardim São Paulo - Jardim São Paulo (das 8h às 15h)

TERÇA-FEIRA (22):

- Rio Morno - Av. Rio Morno, 64 - Dois Unidos (das 8h às 12h)

- Comunidade de Cosme Damião, Várzea  (das 8h às 12h)

- USF Jiquiá - R. Padre Roque, 33 - Jiquiá (das 8h às 15h)

- Comunidade Córrego do Jenipapo - Rua Adolfo Caminha, 31 - No Conselho de Moradores (das 8h às 12h)

QUARTA-FEIRA (23):

- Arena GO - Bidu Krause - Av. Onze de Agosto , s/n, Totó (das 9h às 14h)

- Liga de Dominó (Palhoça) - Rua Boa Ventura Rodrigues, 358 - Pina, Comunidade do Bode (das 8h às 12h)

- Centro Comunitário da UR-12 - Rua Francisco Miranda, s/n - UR12 - Após o posto de saúde (das 8h às 12h)

QUINTA-FEIRA (24):

- Vila Arco Íris - Av. Canal, 318 B, Peixinhos (das 8h às 12h)

- Upinha Governador Eduardo Campos - R. Itabira, S/N - Bomba do Hemetério (das 14h às 17h)

- Roda de Fogo - Av Bicentenário, s/n, Torrões – Próximo ao terminal de ônibus (das 8h às 12h)

- USF San Martin - Rua Franco Ferreira, 876, San Martin (das 8h às 15h)

SEXTA-FEIRA (25):

- Upinha Alto do Pascoal – Rua Aníbal Benévolo, S/N, Alto Santa Terezinha (das 8h às 17h)

- Comunidade da Guabiraba - Rua Casseterita, S/N - Guabiraba - Próximo a Igreja Católica (das 8h às 12h)

Da assessoria

A Prefeitura do Recife vai levar a vacinação itinerante contra a Covid-19 para 15 comunidades da capital pernambucana nesta semana. Entre a segunda-feira (14) e o sábado (19), das 8h às 12h, os trabalhadores da Secretaria de Saúde do município vão realizar busca ativa das pessoas a partir de 12 anos que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina, aqueles que estão no prazo para a segunda dose, os que estão com doses atrasadas ou que já podem tomar a de reforço. 

A ação da Prefeitura do Recife começou em agosto do ano passado e já visitou mais de 210 localidades, aplicando quase 75 mil doses até agora. Nesta semana, entre as comunidades contempladas com a vacinação itinerante estão: Rosa Selvagem, na Várzea; Caranguejo, na Ilha do Retiro; e Alto do Mandu.

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Durante as atividades, as equipes da secretaria fazem o cadastro das pessoas no Conecta Recife e realizam a aplicação da dose na mesma hora, sem necessidade de agendamento. Para receber a vacina, os moradores precisam ter um documento de identificação com foto e um comprovante de residência. Caso não possua este último, ou o certificado de domicílio eleitoral, é possível utilizar uma autodeclaração de moradia, elaborada especificamente para esta ação.

Confira a programação:

Segunda-feira (14)

Núcleo de Base Amigos da Comunidade: Rua São Braz, 164, Água Fria 

Polo da Academia da Cidade de Jardim São Paulo: Praça de Jardim São Paulo (8h às 15h)

Terça-feira (15)

Associação dos Moradores Córrego João Carvoeiro: Rua Córrego João Carvoeiro, 192, Água Fria

Assentamento do Engenho e Vila Redenção: Rua Antônio Curado, 227, Engenho do Meio (ponto de referência: quadra da Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Praça do Engenho do Meio) (13h às 16h30)

Polo da Academia da Cidade da Mustardinha: Avenida Manoel Gonçalves da Luz, s/n, Mustardinha (8h às 15h)

Quarta-feira (16)

Água Fria: Rua Alto do Deodato, 637, Água Fria

Comunidade Alto do Mandu: Rua Massaranduba, 124, Alto do Mandu

Comunidade do Caranguejo: Rua Zeferino, 125, Ilha do Retiro

Igreja Presbiteriana Nossa Casa: Rua Rio Azul, 166, Boa Viagem

Sociedade Assistencial Princesa Isabel: Rua Rio Espera, 215, Ibura

Quinta-feira (17)

Escola Municipal Josefina Marinho: Avenida Córrego José Grande, 1316, Bomba do Hemetério

Comunidade Rosa Selvagem: Rua José Antônio da costa filho,13 A, Várzea (ponto de referência: ONG Mais)

Sexta-feira (18)

Associação dos Moradores da Campina do Barreto: Rua Elias Gomes, 85, Campina do Barreto

Comunidade Josué Pinto: Avenida Otacílio de Azevedo, 730, Brejo de Beberibe  (ponto de referência: associação de moradores)

Sábado (19)

Feira de Artesanato e Gastronomia: Praça do Hipódromo (8h às 17h)

Da assessoria

  A Prefeitura do Recife irá beneficiar 11 comunidades com a vacinação itinerante contra Covid-19, entre esta terça (1) e sábado (5). O horário do atendimento, ocorre das 8h às 12h. Serão vacinadas s pessoas a partir de 12 anos que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina ou aqueles que estão no prazo para a segunda dose, os que estão com doses atrasadas ou que já podem tomar a de reforço. 

Para o atendimento, as equipes da secretaria fazem o cadastro das pessoas no Conecta Recife e realizam a aplicação da dose na mesma hora, sem necessidade de agendamento. A exigência na hora de se vacinar é apresentar documento de identificação com foto e um comprovante de residência. Caso não possua este último, ou o certificado de domicílio eleitoral, é possível utilizar uma autodeclaração de moradia, elaborada especificamente para esta ação. 

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Programação 

Quarta (2)-  Córrego do Deodato - Igreja Batista Nacional: Córrego do Deodato, 99, Água Fria (manhã) Comunidade Instituto Musashi: Rua Argemiro Galvão, 129, Areias (manhã) Escola Municipal Luiz de Camões (quadra poliesportiva): Rua Jacundá, 593, Ipsep (manhã)  Quinta (3)- Bomba do Hemetério: Rua Córrego Antônio Rodrigues, 238, Bomba do Hemetério (manhã), Comunidade da Ceasa: Rodovia BR-101, s/n, Curado (manhã) ,Comunidade Alto do Refúgio: Rua Alto do Refúgio, 468, Nova Descoberta (ponto de referência: Associação de Mães) (manhã)  Sexta (4)- Arruda: Avenida Beberibe, 1285, Arruda (manhã),  Comunidade Alto do Resplendor: Rua Rio Novo, s/n, Nova Descoberta (ponto de referência: Espaço Confiança Esporte Clube) (manhã),  Lagoa Encantada: Primeira Travessa da Avenida Dr. Benigno Jordão de Vasconcelos, 41, Cohab (ponto de referência: Associação Asa Branca) (manhã).  Sábado (5)-  Feira de artesanato e gastronomia: Praça do Hipódromo (manhã), Comunidade Associação da Terceira Idade: Travessa Bezerra da Palma, 200, Afogados (manhã).  

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O livro “Como lidar com uma Amazônia sensível: identidades, direitos e qualidade de vida em comunidades urbanas, rurais, ribeirinhas e quilombolas no Pará”, organizado pelos pesquisadores João Cláudio Arroyo, Hilton Silva e Poliana Bentes, foi lançado na noite de terça-feira (15), na UNAMA – Universidade da Amazônia, campus da Alcindo Cacela, em Belém.

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O professor e mestre em Economia João Claudio Arroyo diz que a obra propõe a reflexão sobre o papel dos amazônidas no processo de desenvolvimento. Para isso, ele entende que é necessário refletir também sobre o que significa esse desenvolvimento. “É só crescer a produção ou é a qualidade de vida, saúde, educação das pessoas?”, questiona.

O professor explica que, se focarmos no nível e na qualidade de vida das pessoas, é possível perceber que esse processo é fundamental no cotidiano delas. “É impossível pensar o desenvolvimento da Amazônia sem a inclusão das comunidades rurais e urbanas”, afirma.

Arroyo ressalta que o desenvolvimento econômico pressupõe a inclusão das comunidades e aprendizados com os valores e com a cultura delas, para que haja a compreensão de que a qualidade de vida desses povos não pode ser elevada sem a interação. “Essa é a principal mensagem no nosso livro”, destaca.

Apesar de ter sido organizada por três pessoas, a obra foi escrita por 15 autores – pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da UNAMA, do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) – e conta com o apoio do UNICEF, reunindo aprendizados com quilombolas, indígenas, ribeirinhos e comunidades urbanas. “Esse livro expressa esse ponto de maturidade como cientistas deste grupo de autores”, diz o professor.

Arroyo diz ainda que, para o Programa de Pós-Graduação em Gestão de Conhecimentos (PPGC) da UNAMA, o livro também é muito importante por apontar o caminho de prestação de serviço para a sociedade e de diálogo com os tomadores de decisão. “Não podemos mais insistir em coisas que não deram certo. Então, é o compromisso da UNAMA e do PPGC, em particular, levar soluções para a sociedade”, afirma.

A pesquisadora Poliana Bentes, mestre em Gestão de Conhecimento para o Desenvolvimento Socioambiental, conta que foi uma honra poder organizar essa obra que apresenta tantas experiências e vivências, principalmente de grupos que são muito vulneráveis. “Poder ter esse olhar e levar esse conhecimento para a sociedade é muito gratificante”, relata.

A respeito da contribuição do lançamento do livro para o desenvolvimento do PPGC, Poliana afirma que acadêmicos devem produzir e levar cada vez mais informações para que elas não fiquem somente na universidade. “Que elas possam chegar a ter acesso e que as pessoas possam também conhecer essa realidade”, diz.

A assessora de comunicação do UNICEF na Amazônia, Ida Oliveira, esteve no evento e explica que o lançamento do livro foi uma oportunidade muito importante de dar visibilidade a uma comunidade que era e continua sendo invisível. “Os quilombolas no Pará, como na Amazônia de uma maneira geral, são invisíveis. Há uma impressão de que Amazônia é indígena, mas Amazônia é negra e certamente até mais que indígena”, afirma.

Ida ressalta que há uma mistura de etnias, cores e de culturas na região amazônica que poucas pessoas conhecem. “O registro disso, o conhecer isso, possibilita que a gente possa de fato contribuir para outra Amazônia. Uma Amazônia em que os direitos dessas populações, de crianças e adolescentes possam ser respeitados e de fato realizados”, reforça.

Além disso, Ida acrescenta que a obra também contribui para que essas comunidades tenham capacidade e competência para escrever a própria história. “Não teria sentido a gente apoiar o fortalecimento comunitário, a construção dessa identidade, dessa visibilidade, se a própria comunidade não fosse ela mesma protagonista da sua história, então eu fico muito feliz de o UNICEF ser parte disso”, enfatiza.

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, também esteve presente no lançamento e parabenizou a UNAMA pela vitória do saber científico. Para ele, o livro não se resume a um manual. “É um conjunto de artigos que tentam captar a alma daquela comunidade, o seu modo de relacionar com a natureza, os modos de viver naquele lugar, os modos de relação entre as pessoas, e que se expressam na cultura, no trabalho, nos sonhos”, afirmou.

Edmilson Rodrigues destacou que a grande contribuição do livro é incentivar a sensibilidade e permitir que as pessoas aprendam sobre a essência da Amazônia, que é a sua natureza e o seu povo na sua diversidade.

“São muitos povos na Amazônia, são muitas línguas, muitas culturas. E estudar com foco na antropologia, na economia solidária, em uma comunidade quilombola é realmente a possibilidade de estabelecer uma revolução para aquela comunidade e para todas as demais que possam se apropriar desse conhecimento”, conclui.

Por Isabella Cordeiro.

O livro “Como lidar com uma Amazônia sensível: identidades, direitos e qualidade de vida em comunidades urbanas, rurais, ribeirinhas e quilombolas no Pará”, de autoria dos pesquisadores João Claudio Arroyo, Hilton Silva e Poliana Bentes, terá lançamento na próxima terça-feira (15), em Belém. O evento será realizado às 18 horas, no auditório David Mufarrej, na UNAMA - Universidade da Amazônia, campus da Alcindo Cacela.

O livro apresenta a síntese de um aprendizado da relação da cultura ocidental, colonizadora, com a Amazônia daqueles que resistiram à violência da ocupação. O foco do trabalho são as diferentes comunidades que se formaram na região, explica o professor João Claudio Arroyo.

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“Essas comunidades se tornaram referências de uma cultura inovadora, porque tiveram que se reinventar para poder viver na floresta e fazer da floresta um lugar de realização de uma nova cultura”, observa Arroyo.

Segundo o professor, a obra reflete sobre a pluralidade de contribuições da Amazônia às organizações sociais da região, ainda que existam populações tradicionais, de índios e quilombolas, que estão à margem do seu próprio processo de desenvolvimento.

“Esse livro pretende contribuir com formadores de opinião, formadores de políticas públicas, de pensadores, lideranças sociais, para que entendam que nessa relação com as comunidades da Amazônia é preciso ter um respeito às culturas, um respeito ao tempo de cada comunidade, para fazer com que os projetos realmente promovam o desenvolvimento humano da região”, afirma Arroyo.

O professor também fala sobre a importância de abordar essa temática. “É preciso que a gente aprenda, e esse livro está recheado de aprendizados, para que a gente possa converter os investimentos em real desenvolvimento”, ressalta.

Docente da UNAMA, João Claudio Arroyo é mestre em Economia e pesquisador em Economia Solidária. Doutor em Antropologia e Bioantropologia, Hilton Silva coordena o Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (LEBIOS/CNPq) e é docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutoranda em Administração pela UNAMA, Poliana Bentes tem mestrado em Gestão de Conhecimento para o Desenvolvimento Socioambiental. 

Por Isabella Cordeiro.

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Moradores de áreas vulneráveis do Recife serão vacinados em oito comunidades espalhadas pela cidade a partir desta terça (8) até sexta-feira (11). A ação itinerante já visitou 210 locais e aplicou 63,6 mil doses, de acordo com a Prefeitura.

Profissionais da Secretaria de Saúde farão a busca ativa por moradores no perfil para receber os imunizantes sem agendamento. Para receber a vacina, a pessoa precisa apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência.

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Caso não tenha o comprovante, pode apresentar o certificado de domicílio eleitoral ou uma autodeclaração de moradia.

A ação percorrerá os bairros de Nova Descoberta, Mangueira, Apipucos, Bomba do Hemetério, Mangueira, Lagoa Encantada, entre outros.

Confira a agenda da vacinação itinerante:

TERÇA-FEIRA (8)

Manhã

- Comunidade Mussum - Rua do Mussum, 209 - Apipucos;

- Comunidade Alto da Brasileira - Rua Alto da Brasileira, 875, Nova Descoberta, na igreja evangélica;



Tarde

- Centro Educacional Comunitário Redenção - Rua João Praxedes Oliveira Filho, 25, Chão de Estrelas;



QUARTA-FEIRA (9)

Manhã

- Praça Tauá - Rua Tauá - Santa Amaro - Próximo a Rua das Oficinas após o Centro da Juventude;



Tarde

- Assistência Comunitária "O Plebeu" - Rua da Constância, 288 - Campina do Barreto;



QUINTA-FEIRA (10)

Tarde

- Escola de Samba Gigantes do Samba - Rua das Crianças, 63 - Bomba do Hemetério;



SEXTA-FEIRA (11)

Manhã

- Comunidade da Mangueira - Rua da Mangueira, 484 - Espaço Bar dos Homens Fortes ( em frente a igreja Batista da Mangabeira);



- Associação Asa Branca - 1ª Travessa da Av. Doutor Benigno Jordão de Vasconcelos, 41 - Lagoa Encantada.

Moradores de doze comunidades do Recife serão beneficiados com a vacinação itinerante contra a Covid-19 nesta semana. Na ação, promovida pela Prefeitura da capital, os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde realizarão, entre segunda (22) e sexta-feira (26), das 8h às 12h, busca ativa dos moradores que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina ou ainda aqueles que estão no prazo para segunda dose, em atraso ou que já podem receber a dose de reforço. Desde agosto, quando teve início a estratégia, a Secretaria já vacinou mais de 21,7 mil pessoas em 113 comunidades. 

Nesta semana, entre as comunidades contempladas com a ação estão: Comunidade do Chiclete, Pirulito e Cajá, na Iputinga; Comunidade da Palafitas dos Coelhos; Comunidade Irmã Dorothy, na Imbiribeira; e Comunidade Chagas Ferreira, em Dois Unidos. A iniciativa visa ampliar a cobertura vacinal contra Covid-19 em toda a cidade. As localidades vêm sendo escolhidas a partir de critérios de ocupação, vulnerabilidade e dificuldade de acesso. Durante as atividades, as equipes da Sesau fazem o cadastro das pessoas no Conecta Recife e realizam a aplicação da dose na mesma hora, sem necessidade de agendamento.  

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Para receber a vacina, os moradores devem apresentar documento de identidade com foto, comprovante de residência e as documentações específicas para cada um dos grupos prioritários. Aqueles que não tiverem comprovante de residência ou de domicílio eleitoral, poderão utilizar uma autodeclaração de residência, que foi elaborada especificamente para esta ação.

Confira a programação:

Segunda-feira (22/11)

- Comunidade do Chiclete, Pirulito e Cajá

Endereço: Estrada do Barbalho, s/n, Iputinga (ponto de referência: Associação dos moradores do bairro)

Terça-feira (23/11)

- Comunidade da Palafitas dos Coelhos 

Endereço: Campinho dos Coelhos, s/n, Coelhos 

- Comunidade Padre Vilemain 

Endereço: Rua Padre Vilemain, 380, Hipódromo

- Comunidade Irmã Dorothy 

Endereço: Rua Manoel Didier, 275, Imbiribeira (ponto de referência: Associação Boa Esperança, próximo ao Mercadinho Vida Nova)

- Comunidade Bibocão/ Alto da Bela Vista

Endereço: Rua Nova América, Alto da Bela Vista, Ibura (ponto de referência: Associação de Moradores)

Quarta-feira (24/11)

- Comunidade do Alto do Céu 

Endereço: Rua Aníbal Benévolo, 209, Porto da Madeira (ponto de referência: Associação Atlética do Alto do Céu)

- Conjunto Habitacional Padre José Edwaldo Gomes

Endereço: Rua Lemos Torres, 49 , Casa Forte

- Comunidade Bola na Rede 

Endereço: Estrada da Mumbeca, s/n, Guabiraba (ponto de referência: Escola Municipal Bola na Rede)

- Comunidade Paz e Amor 

Endereço: Rua Jornalista Edson Régis, Ibura (ponto de referência: capela em frente a sede do bloco “Seu Kuka É Eu”)

Quinta-feira (25/11)

- Comunidade Chagas Ferreira 

Endereço: Av. Chagas Ferreira, 23, Dois Unidos (ponto de referência: União de Moradores Chagas Ferreira)

- Comunidade da Areinha 

Endereço: Praça da Rua São Pedro, s/n, Iputinga (ponto de referência: pracinha da comunidade)

Sexta-feira (26/11)

- Comunidade Chico Mendes

Endereço: Rua Sindicato dos Vigilantes, 725, Chico Mendes

CARRO DA VACINA - Começou a circular neste fim de semana o carro da vacina, mais uma estratégia da Prefeitura do Recife para aumentar o esquema vacinal na cidade. A ação irá durar dez dias e visa fisgar os atrasados numa pegada irreverente, sem perder de foco a importância de assegurar o esquema vacinal completo. O público-alvo são munícipes que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina ou ainda aqueles que estão no prazo para segunda dose, em atraso ou que já podem receber a dose de reforço. Além de levar os profissionais de saúde responsáveis pela imunização, o carro também conta com um locutor que fará a performance da ‘convocação’ in loco no megafone, além de arte-educador para fazer o corpo a corpo com os transeuntes.

Da assessoria

No dia 28 de novembro, o Clube de Cabos e Soldados da Polícia Militar, localizado do bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife, receberá a 1ª Pelada Solidária, um mini-torneio de futebol organizado com o objetivo de combater o aumento da fome na capital pernambucana. Organizado pelo Movimento Resistência Revolucionária, o evento arrecada doações para aquisição de cestas básicas para famílias carentes.

O torneio contará com seis times, cada um deles com sete jogadores. Para cada jogador, é obrigatória a doação de 1kg de alimento. “Já temos quatro times formados, faltam dois. Qualquer pessoa pode participar”, explica o músico Rama Om, que integra o coletivo.

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A equipe vencedora da competição escolherá para qual comunidade as cestas básicas arrecadadas serão doadas. Interessados já podem colaborar com o evento, através de dinheiro, pelo PIX (81) 92001-3594, ou de alimentos (procurar a organização através do Instagram @resistir_revolucionar.

Sobre o Resistência Revolucionária Recife

O Resistência Revolucionária Recife foi criado em 2021, por um grupo de amigos e simpatizantes das causas de esquerda. Atualmente, o coletivo é formado por por 10 líderes e mais de 50 participantes ativos. Desde junho, o Resistência Revolucionária promove ações como doações de alimentos para moradores de rua. Sem vínculos institucionais, o grupo deve se regularizar em breve, transformando-se em uma Associação ou Organização da Sociedade Civil (OSC).

Em busca de moradores que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19, ou ainda aqueles que estão no prazo para a segunda dose, em atraso ou que já podem receber a dose de reforço, a Secretaria de Saúde do Recife irá reforçar a imunização em nove comunidades da cidade com a vacinação itinerante.

Segundo a Prefeitura do Recife, as localidades vêm sendo escolhidas a partir de critérios de ocupação, vulnerabilidade e dificuldade de acesso. Durante as atividades, as equipes da Sesau fazem o cadastro das pessoas no Conecta Recife e realizam a aplicação da dose na mesma hora, sem necessidade de agendamento.  

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Para receber a vacina, os moradores devem apresentar documento de identidade com foto, comprovante de residência e as documentações específicas para cada um dos grupos prioritários. 

Aqueles que não tiverem comprovante de residência ou de domicílio eleitoral, poderão utilizar uma autodeclaração de residência, que foi elaborada especificamente para esta ação.

Confira a programação e as comunidades escolhidas:

Quarta-feira (03/11)

Habitacional Capilé e Miguel Uchoa 

Endereço: Rua Marquês de Baipendi, 23, Campo Grande

Comunidade Sítio Grande 

Endereço: Rua Bacuri, 273, Alto do Mandu (ponto de referência: próximo à Escola Vila Sezamo)

Comunidade Vila do Ipsep 

Endereço: Rua Jacundá, 593, Ipsep (ponto de referência: quadra da Escola Municipal Luiz de Camões)

Quinta-feira (04/11)

Comunidade Alto do Capitão 

Endereço: Rua Tupiraçaba, 170, Alto do Capitão (ponto de referência: Associação dos Moradores do Alto do Capitão)

Comunidade Planeta dos Macacos 

Endereço: Rua Quatro de Setembro, 19, Jardim São Paulo (ponto de referência: Escola Comunitária Dom Hélder)

Comunidade Vila dos Milagres 

Endereço: BR 101 Sul, 98 , Vila dos Milagres (ponto de referência: ao lado da Guararapes Turbinas)

Sexta-feira (05/11)

Comunidade do Aterro 

Endereço: Primeira Travessa Espinhara, s/n, Santo Amaro (ponto de referência: Liga do Dominó - próximo ao mercadinho de Galvão)

Comunidade Vila Monarca 

Endereço: Rua do Campo, s/n, Alto Santa Terezinha (ponto de referência: Mercearia Jesus está voltando)

Comunidade Alto das Queimadas 

Endereço: Rua Alto das Queimadas, Nova Descoberta (ponto de referência: próximo ao antigo armazém de Biu gordo, na sede da Igreja)

A Prefeitura do Recife anunciou que vai levar a vacinação itinerante contra a Covid-19 para 14 novas comunidades da cidade nesta semana. Nos dias 25, 26, 27 e 29 de outubro, das 8h às 12h, profissionais da Secretaria de Saúde (Sesau) do município estarão realizando busca ativa dos moradores que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina ou ainda aqueles que estão no prazo para segunda dose, em atraso ou que já podem receber a dose de reforço. Desde o início desta iniciativa, em agosto, já foram aplicadas mais de 14,5 mil doses dos imunizantes em 92 localidades.

Entre as comunidades contempladas com a ação, estão: Planeta das Flores Rocinha, no Curado; Santa Terezinha, em Santo Amaro; Lourdes Dutra, em Água Fria; entre outras. A iniciativa visa ampliar a cobertura vacinal contra Covid-19 em toda a cidade. As localidades vêm sendo escolhidas a partir de critérios de ocupação, vulnerabilidade e dificuldade de acesso. Durante as atividades, as equipes da Sesau fazem o cadastro das pessoas no Conecta Recife e realizam a aplicação da dose na mesma hora, sem necessidade de agendamento.  

##RECOMENDA##

Para receber a vacina, os moradores devem apresentar documento de identidade com foto, comprovante de residência e as documentações específicas para cada um dos grupos prioritários. Aqueles que não tiverem comprovante de residência ou de domicílio eleitoral, poderão utilizar uma autodeclaração de residência, que foi elaborada especificamente para esta ação. 

Confira a programação: 

Segunda-feira (25):

- Habitacional Miguel Arraes - R. Pereira Barreto, F9 – Dois Unidos

Terça-feira (26):

- Comunidade de Santa Terezinha - Av. Agamenon Magalhães, 192 - Santo Amaro | Em frente à Associação dos Moradores de Santa Terezinha (*Das 8h30 às 12h)

- Comunidade Lourdes Dutra - R. Grenal, 112 – Água Fria | Próximo ao Campo do Pereirinha

- Comunidade do Berardo - R. Antônio de Sá, 61 – Prado R. do Cana, S/N | No Conselho de Moradores do Sítio do Berardo, Prado, Madalena e Zumbi

- Comunidade Alto Nossa Senhora de Fátima - R. José Rebouças, 22 - Vasco da Gama | Associação dos Moradores

- Comunidade Terra Prometida/Paz e Amor - R. José Brasileiro Vila Nova, S/N | Galpão IFC

Quarta-feira (27):

- Habitacional Hélio Seixas - R. João Cavalcante Petribu - Dois Unidos | Próximo à USF Clube dos Delegados

- Comunidade Alto Santa Isabel - R. Alto Santa Isabel, 487 | Associação de Moradores

- Comunidade Planeta das Flores Rocinha - R. Itaúna, 70 - Curado

- Comunidade da Areinha - R. José Rodrigues, 160 - Pina | Convento São Félix Cantalice

- Comunidade Três Carneiros Alto - Av. Tiradentes, S/N | Clube de Mães

Sexta-feira (29):

- Comunidade do Chiclete, Pirulito e Cajá - Estrada do Barbalho, S/N - Iputinga - Associação dos Moradores

- Comunidade de Areias - R. Argemiro Galvão, 129 | Instituto Musashi

- Comunidade Alto do Eucalipto - R. Alto do Eucalipto, 860 | Próximo à Unidade de Saúde

*Da assessoria de imprensa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  inaugurou neste sábado (21) 34 pontos de conexão via satélite para comunidades de Mato Grosso do Sul. O lançamento ocorreu no Assentamento Taquara, área rural do município de Rio Brilhante, e contou com a participação da ministra Tereza Cristina.

A meta, segundo a ministra, é colocar pelo menos um ponto de conexão hub - equipamento de rede responsável por conectar vários computadores em uma mesma rede local - na zona rural de cada município do estado, em parceria com o Ministério das Comunicações e o governo local. "É emocionante a gente ver esses pontos que estão recebendo o sinal 4G. Essa harmonia entre governos estaduais com governo federal facilita a vida”, disse a ministra na cerimônia.

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A iniciativa hub Comunidades Rurais Conectadas em Mato Grosso do Sul integra as ações de conectividade no campo, anunciadas em maio pelo ministério, em parceria com o Ministério das Comunicações. De acordo com a pasta, as frentes de atuação para conectar comunidades do agro à internet ainda incluem projetos-pilotos de antena 5G e um estudo de projeção de impacto no Valor Bruto da Produção (VBP) a partir de dois cenários de conectividade.

A conectividade dos pontos será provida por meio do modelo de satélites geoestacionários. Serão conectados em uma primeira fase 166 comunidades rurais, que incluem assentamentos, escolas, áreas rurais remotas, privilegiando regiões com demandas de desenvolvimento regional para o agro. Os pontos estão distribuídos em 134 municípios de dez estados, prioritariamente das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

“A tecnologia satelital permite a comunicação de dados em banda larga a partir de faixa dedicada a essa transmissão com alta velocidade e qualidade para locais remotos e de difícil acesso. É o caso da região amazônica, onde cabo de fibra óptica e antenas não chegam ou sua viabilidade é remota”, explicou o ministério.

Até o momento, 51 pontos de conectividade foram instalados em assentamentos dos estados de Alagoas, do Maranhão, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, do Pará, da Paraíba e de Sergipe, levando em consideração aspectos de densidade populacional e índice de desenvolvimento humano (IDH).

Parcerias

A iniciativa Comunidades Rurais Conectadas, em Mato Grosso Sul, se soma a outros projetos de ampliação do acesso à internet às áreas com carência de conectividade e de transferência de tecnologia e inovação. No estado, o governo local coordena o projeto aprovado junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que culminou na criação da Rede de Centros de Inclusão Digital nos Territórios da Cidadania, atualmente, com 11 centros de inclusão digital.

Com a associação da iniciativa Comunidades Rurais Conectadas do ministério à iniciativa da rede de inclusão, a pasta aumenta em quatro vezes a cobertura de conectividade via satélite em assentamentos e localidades remotas com vocação para o agro.

“O acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação é, também, um meio de promover inclusão social e estimulo ao associativismo e cooperativismo. Desta forma, amplia-se as possibilidades de assistência técnica e extensão rural remota, bem como de acesso às informações para benefício das comunidades rurais”, destacou a pasta.

No evento, também foi assinado o termo de cessão para a doação de cinco computadores para a Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Taquara.

Uma pesquisa realizada pelo Outdoor Social Inteligência, Instituto de Pesquisas especializado na classe C, constatou que os moradores das favelas do Brasil podem gerar R$ 75 milhões para instituições de ensino, estudando em cursos superiores, e R$ 84 milhões, com os cursos regulares, popularmente conhecidos como cursos técnicos.  Além disso, o levantamento mostra que o potencial de consumo anual geral das 14 maiores comunidades do País chega aos R$ 9,9 bilhões. Os dados foram divulgados pelo G10, bloco das favelas com maior potencial econômico do Brasil. 

A pesquisa revelou que maioria dos entrevistados (60%) está matriculado nos cursos técnicos. Além disso, 47% tem bolsa ou estudam em instituição pública, e os outros 13% pagam pela formação.

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Os que cursam faculdade são 40%, sendo 17% bolsistas ou matriculados em universidades públicas e 23% estão pagando pelo ensino. Outros destaques da pesquisa são as áreas cursadas. Quase metade (48%) está em um curso de Humanas, 31% na área de Exatas, 20% em Saúde e biológicas e 1% na área agrária.

“A maior procura por cursos técnicos tem como motivação uma capacitação de curto prazo, já voltado para o mercado de trabalho. Contudo, 40% é um ótimo índice em relação às faculdades que seguem uma crescente. Temos notado que, cada vez mais, as pessoas desses territórios têm buscado uma vida acadêmica”, conta Emília Rabello, fundadora do Outdoor Social Inteligência.

A Pesquisa foi realizada de forma presencial no mês de maio de 2021. Foram ouvidas 435 pessoas residentes em 15 comunidades do Brasil. O perfil dos ouvidos na pesquisa é composto 58% por mulheres e 42% por homens.

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