Tópicos | Intervenção viária

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) afirmou, nesta sexta-feira (27), que o projeto do Arco Metropolitano não vai sair do papel este ano por “falta de vontade política” do Governo Federal. De acordo com o tucano, adiar a obra para 2016 é fazer com que o estado passe por problemas viários no escoamento da produção do complexo industrial da Fiat, em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco. 

Para Betinho Gomes, na realidade deixar a obra para 2016 não é por impasses ambientais, mas por falta de dinheiro. "Essa é mais uma desculpa inventada pelo governo para adiar novamente uma obra de grande importância estratégica para o desenvolvimento de Pernambuco. Novamente, vamos pagar essa conta", criticou o tucano.

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Segundo o tucano, está claro que usar o impasse ambiental no Lote 1 para adiar a obra para 2016 é “mais um subterfúgio para não cumprir o que foi prometido ao povo pernambucano”. "A presidente Dilma foi incompetente na gestão dos recursos”, disparou o deputado. “Estamos na iminência de viver uma situação caótica no nosso sistema viário. O Arco Metropolitano é uma obra estratégica e Pernambuco será penalizado com esse adiamento", acrescentou. 

Para justificar suas palavras, o tucano relembra que o próprio DNIT anunciou a construção da obra em duas etapas, justamente, por conta da demora em se resolver a questão ambiental no Lote 1. O congressista registrou, também, que o próprio DNIT anunciou para este mês de março o início do processo licitatório do primeiro trecho da obra - o chamado Lote 2, que liga a BR-408, em Paudalho, até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, dando acesso ao Porto de Suape. 

Os impactos econômicos, urbanos e ambientais da implantação do Arco Viário Metropolitano em Pernambuco será tema de discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na próxima quinta-feira (26). A audIência pública, solicitada pelo deputado estadual Aluisio Lessa (PSB), será no Auditório da Alepe, às 14h.

O Arco Metropolitano está sob análise do Governo Federal e aguardando o início da licitação das obras. A intervenção viária pretende desafogar o trânsito na BR-101 e ampliar a circulação das indústrias instaladas no estado. Dividido em lotes, a primeira licitação do Arco Metropolitano diz respeito ao lote 2, que viabilizará a construção da rodovia no trecho saindo da BR-408, em Paudalho, até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, fazendo conexão com a BR-232 na altura de Moreno.

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O entrave da intervenção viária é o lote 1, que corta uma Área de Proteção Ambiental (APA) na mata de Aldeia, onde há mananciais e nascentes de rios. Por isso, o projeto original teve que ser refeito por exigências ambientais e o traçado original acabou ampliado em mais de 20 quilômetros.

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