Tópicos | janeiro 2012

O Brasil encerrou o mês de janeiro com 245,179 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. No primeiro mês de 2012 foram realizadas 2,947 milhões de novas habilitações. Trata-se do maior número de ingressos no sistema registrado em um mês de janeiro nos últimos 13 anos, conforme dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com esses últimos resultados, o Brasil registra uma "teledensidade" de 125,29 linhas móveis para cada cem habitantes, ou seja, há mais de um celular para cada brasileiro. A mais elevada "teledensidade" ao final de janeiro foi registrada no Distrito Federal, com 214,82 acessos para cada cem habitantes (dentro de um total de 5,727 milhões de celulares). Em São Paulo, com 60,158 milhões de celulares, havia 143,93 acessos móveis para cada cem habitantes ao final de janeiro.

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A mais baixa "teledensidade" em janeiro foi registrada no Maranhão, com 80,88 acessos para cada cem habitantes (dentro de um total de 5,350 milhões de celulares). O Maranhão, inclusive, foi o único Estado com menos de cem celulares para cada cem habitantes ao final de janeiro. Em todas as demais 26 Unidades da Federação já há mais de um celular por habitante.

Em dezembro de 2011, O Brasil tinha 242,231 milhões de linhas móveis, conforme dados da Anatel. A "teledensidade", ao final do ano passado, era de 123,87 acessos para cada cem habitantes. Ao final de janeiro deste ano, do total de acessos móveis em operação no Brasil, 200,7 milhões eram pré-pagos (81,86%) e 44,5 milhões, pós-pagos (18,14%). Em dezembro de 2011, havia 198,2 milhões de acessos pré-pagos (81,81%) e 44 milhões pós-pagos (18,19%).

Os terminais 3G (que permitem acessar a banda larga móvel) somaram mais de 50,8 milhões de acessos em janeiro, alta de 23,45% em relação aos 41,1 milhões de dezembro de 2011. A Anatel informa que a diferença é resultado da adequação na forma de identificação dos terminais com capacidade 3G habilitados nas redes das operadoras.

Na divisão de mercado, a liderança ao final de janeiro foi da Vivo, com 72,885 milhões de linhas (29,73% do total). Em segundo lugar ficou a Tim, com 65,126 milhões de celulares (26,56%). A terceira posição foi ocupada pela Claro, com 60,761 milhões de linhas (24,78%). A Oi ficou em quarto lugar, com 45,655 milhões de acessos móveis (18,62%). CTBC e Sercomtel também figuram na lista da Anatel mas, juntas, representam 0,3% do mercado, com cerca de 750 mil linhas.

Os preços nos supermercados paulistas subiram, em média, 0,43% em janeiro em relação a dezembro, segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em dezembro ante o mês anterior, a elevação foi de 1,34%. No período de 12 meses, até janeiro, o IPS teve alta de 5,5%, abaixo do registrado no mesmo período em janeiro de 2011 (7,62%).

O grupo que apresentou maior alta nos preços em janeiro foi o de produtos in natura, com inflação de 3,31%. De acordo com a APAS, os preços dos hortifrutigranjeiros vêm sofrendo o impacto de fatores climáticos, como a estiagem no Sul do País e as chuvas na Região Sudeste. No período, também tiveram aumento os semielaborados - carnes, cereais e leite - (0,26%), alimentos industrializados (0,06%), bebidas alcoólicas (1,67%) e produtos de limpeza (0,5%).

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Entre os itens cujos preços mais subiram em janeiro ante dezembro estão legumes (10,65%), tomate (12,55%) e feijão (12,93%). Mesmo com o avanço nos preços em janeiro, a APAS destaca que o IPS ficou abaixo dos demais índices de inflação do período.

Ainda de acordo com a entidade, a previsão para 2012 é de desaceleração, principalmente em relação a bebidas. "E esta tendência ainda não pode ser captada neste primeiro mês do ano, e desta maneira, os resultados dos próximos meses, principalmente, de fevereiro, março e abril poderão dar maior previsibilidade para a expectativa de preços para 2012", afirma a APAS, em nota.

Os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 2,838 milhões em janeiro, segundo dados do Banco Central divulgados hoje. Esse é o primeiro resultado negativo na captação desse investimento desde maio do ano passado, quando o saldo mostrou uma perda de R$ 1,3 bilhão. Para meses de janeiro, é a primeira captação negativa desde 2009, quando houve perda de R$ 486 milhões.

Os saques somaram R$ 99.258.405 mil em janeiro, e os depósitos, R$ 99.255.567 mil, os menores volumes em nove meses. O saldo total de recursos depositados na caderneta, que encerrou 2011 em R$ 420 bilhões, chegou a R$ 422,4 bilhões. Apesar da captação negativa, o saldo cresceu por conta dos rendimentos creditados ao longo do mês.

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