Tópicos | Jemima Sumgong

Campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, a queniana Jemima Sumgong foi suspensa por quatro anos nesta terça-feira por conta de doping. A atleta de 32 anos foi flagrada com EPO, típico caso de doping sanguíneo, recorrente em infrações do tipo no ciclismo.

Sumgong foi flagrada em teste realizado fora de competições, no fim de fevereiro deste ano. O exame detectou doping por EPO, ou eritropoietina, hormônio que regula a produção de células vermelhas, responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.

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Por conta do exame positivo, a queniana foi punida com suspensão de quatro anos no início de abril, sem poder defender o título da Maratona de Londres, que seria disputada duas semanas depois. Ela apresentou recurso, que foi analisado e julgado nesta terça. Sem sucesso, teve mantida o gancho de quatro anos.

Em sua defesa, a corredora alegou que o hormônio foi resultado de uma internação num hospital de Quênia dias antes da realização do teste. Ela teria procurado o local por conta de uma complicação em sua gravidez.

No entanto, o tribunal elaborado pela Agência Antidoping do Quênia não encontrou registros nem de sua entrada no hospital e nem do tratamento supostamente realizado no local - cujo nome não foi revelado. De acordo com o tribunal, a justificativa da maratonista é "inconsistente ao máximo"

Sumgong fez história no Rio de Janeiro ao se tornar a primeira queniana a faturar a medalha de ouro na maratona olímpica. O resultado positivo no doping não vai tirar sua conquista. Mas vai impedir a atleta de participar do Mundial de 2019 e dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

A organização da Corrida de São Silvestre confirmou nesta quinta-feira mais um reforço de peso para a prova que será disputada no dia 31 de dezembro nas ruas de São Paulo. Trata-se da queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto deste ano.

Confirmada na prova, Sumgong passa a dividir a condição de favorita à vitória com a etíope Ymer Ayalew, dona de três títulos da São Silvestre. A corredora do Quênia tem no currículo vitórias nas Maratonas de Castellon (Espanha) e de Roterdã (Holanda), e o segundo lugar em Boston, em 2012, Chicago, no ano seguinte, e Nova York, em 2014.

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Neste ano, a atleta de 32 anos faturou a Maratona de Londres, no mês de abril, quando assegurou a classificação olímpica. No Rio-2016, ela manteve o ritmo e venceu a prova com a terceira melhor marca de uma campeã olímpica: 2h24min04s.

A corrida de São Silvestre será disputada no dia 31 de dezembro. A largada da elite feminina está marcada para as 8h40. A ala masculina deve largar pouco depois das 9 horas. A organização prevê a participação de 30 mil pessoas na corrida que tem percurso de 15 quilômetros.

Em domingo de sol no Rio de Janeiro, a queniana Jemima Sumgong superou o forte calor e venceu a maratona feminina dos Jogos Olímpicos Rio-2016, completando os 42 km de prova em 2 horas, 24 minutos e 4 segundos. Largando no famoso sambódromo da Marquês de Sapucaí, as atletas tiveram a oportunidade de percorrer um cenário espetacular na 'Cidade Maravilhosa', passando pelo Aterro do Flamengo, o centro da cidade e a renovada zona portuária, antes de voltar para cruzar a linha de chegada no palco do carnaval do Rio.

Sumgong, 31 anos, fez parte do pelotão de líderes por boa parte da prova, acelerou o ritmo nos últimos 3 km e se distanciou das rivais para terminar a maratona dos Jogos Rio-2016 na primeira colocação, superando o calor de quase 30 graus e conquistando o primeiro ouro olímpico para o Quênia na maratona.

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A segunda atleta a completar a prova foi Eunice Kirwa (2:24:13), de origem queniana, mas que compete pelo Bahrein, enquanto a etíope Mare Dibaba, campeã mundial da maratona em Pequim-2015, ficou com o bronze (2:24:30).

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