Tópicos | Jessica Yaniv

A brasileira Márcia da Silva é acusada de discriminação em um tribunal de direitos humanos no Canadá. O motivo: ela se recusou a depilar Jessica Yaniv, uma mulher transexual que cobra indenização de cerca de R$ 60 mil pelo ocorrido. As informações são da Folha.

Uma audiência já foi realizada no Tribunal de Direitos Humanos da Colúmbia Britânica, no Canadá, em julho. Na ocasião, Yaniv comparou a brasileira com neonazistas e apontou que seria aberto um precedente perigoso se a Corte não decidisse em seu favor.

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Márcia da Silva precisou fechar o seu estabelecimento devido à repercussão negativa. Ela é uma das 16 mulheres processadas por Yaniv.

A transexual foi acusada de se aproveitar da sensibilidade do tema para prejudicar imigrantes e ganhar dinheiro. A maioria das acusadas por Yaniv tem ascendência do sudeste asiático, região com algumas das mais populosas nações islâmicas.

O argumento das mulheres denunciadas é que a recusa se deu por questões religiosas e culturais. Já a brasileira alega não ter técnica para depilar virilha masculina e que não quis prestar o serviço por segurança, visto que Yaniv teria feito ameaças através de mensagens.

A canadense seria a primeira cliente de caráter profissional de Márcia da Silva. Até então, a brasileira só fazia o serviço para amigos e familiares. As alegações finais do caso serão apresentadas até 27 de agosto.

Jessica Yaniv se apresenta como ativista dos direitos LGBTQ e defensora dos direitos humanos. "Esses são serviços básicos que eu estou solicitando como uma pessoa transgênera. Não há desculpa ou razão para eu ter o serviço negado. Elas não são vítimas. Elas se recusaram a fazer um serviço para mim, o que é ilegal segundo o código de Direitos Humanos da Colúmbia Britânica", a mulher trans defendeu ao portal PinkNews.

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